sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Meu nome é Murdock...Matt Murdock

E o passeio do demônio pela Europa continua. Depois de Mônaco, agora é a vez de Portugal e França receberem a ilustre visita de Matt Murdock.


Demolidor

Matt continua abalado pela lembrança que Lily Lucca provoca nele. Ele repete o tempo todo que o perfume dela lembra o de Karen Page. Chega ao ponto de sonhar com Lily, mas em seu sonho Foggy o lembra de Milla, funcionando como sua consciência e o despertando. Mesmo acordado, Matt se atormenta pela forma como Lily invadiu sua cabeça, e como lembra Karen, tanto pelo perfume como pelo fato de precisar dele.

Mas esses questionamentos não param sua busca. E esta o leva até Sintra, um bonito vilarejo próximo de Lisboa. Na verdade, ele só conseguiu chegar até ali graças ao trabalho investigativo de Dakota North, que descobriu uma mansão em nome do falecido Tybold Lucca no local, e a utilização do cartão de crédito nas proximidades. A competência de Dakota faz Matt querer mantê-la por perto se algum dia voltar para Nova York.


A transformação

Murdock se dirige até a mansão de Lucca. Com cuidado, verifica que não há guardas e nem pessoas nas ruas, podendo assim vestir seu uniforme. Afinal, não adiantaria nada Danny Rand continuar como Demolidor em Nova York se ele fosse fotografado. De qualquer forma, recuperar sua antiga vida parece uma idéia cada vez mais distante. O melhor mesmo é se concentrar nos responsáveis pelo que ocorreu com Foggy.


Beco sem saída?

Só que desvendar esse caso torna-se muito mais complicado. Matt encontra Alton Lennox na mansão, morto há cerca de uma hora. Sem nenhuma pista para descobrir para quem ele trabalhava, o caso se transforma em um beco sem saída. Em meio a isso, duas coisas chamam a atenção de Murdock: o perfume de Lily e o som de um carro.


Homem sem medo

Matt não entende como pode não ter percebido o carro antes e pensa ter sido despistado pela chuva. Ele se coloca na frente do carro, obrigando o motorista, mesmo com reflexos rápidos, a desviar e parar o carro. Lily se encontra dentro do veículo, mas para salvá-la, Murdock precisará passar pelo motorista, ninguém menos que o Lápide.


Lápide

A luta entre os dois é como a maioria que envolve o Lápide. Matt quase quebrando a mão e sofrendo com as peculiares habilidades do ex-capanga do Cabeça-de-Martelo. Quando derruba o herói, o Lápide até cita o Homem-Aranha, que sempre diz que é como apanhar de uma parede. Lily acerta o vilão por trás, mas é inútil e acaba sendo nocauteada, só não morrendo por a quererem viva.

Matt desperta depois de algum tempo. Só que dessa vez é mais fácil saber para onde foram, uma vez que um albino de dois metros é bem chamativo. Murdock acha o carro na estação ferroviária e descobre que compraram uma cabine privada no expresso para Paris.

Chegando na "cidade luz", acabam-se as opções. Dessa forma, só resta ao Demolidor pressionar o submundo à moda da Cozinha do Inferno. Depois de espancar vários criminosos, inclusive com a clássica cena da vidraça quebrando, Matt consegue a informação que um comerciante que negocia armas andou falando com o Lápide.


Alegria dos vidraceiros

O comerciante é encontrado e, quando devidamente pressionado, conta tudo. Ele diz que Lápide chegou até ele por contatos, telefonou querendo uma glock para um trabalho e que o encontraria no dia seguinte. Matt sente que alguma parte da história é mentira e, quebrando um dedo do homem, consegue a verdade. Tudo era exatamente como o homem disse, mas quem ligou não foi o Lápide e sim uma mulher em nome dele. A mulher para quem ele trabalha.

A cara de surpresa de Matt é, provavelmente, a mesma dos leitores. Lápide trabalha para Lily Lucca. O seqüestro, e até o golpe que ela recebeu, foram encenações, embora a moça tenha reclamado do excesso de Lápide nessa parte da interpretação. Além dessa conexão surpreendente, Lily é amante do homem que matou seu pai. Mas as surpresas ainda não param, pois o toureiro diz que o perfume de Lily o lembra de sua mãe.


Qual o mistério de Lily?

Quais os segredos dessa mulher? Teria mesmo algum misterioso poder? Ou será que o perfume de Karen é popular demais? Que as respostas que tanto Matt como nós esperamos venham logo.

Eddie

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