*Atenção! Artigo com informações inéditas no Brasil!
Diretamente saídos das páginas da série Fugitivos, os (quase) ex-heróis que formaram o grupo Excelsiors – que tinha como meta original reabilitar não mais tão jovens que perderam sua vida por terem se dedicado inconseqüentemente aos atos de heroísmo no passado – estão de volta. Agora, chama-se Loners e sua principal missão é manter o plano original – ou seja, bem longe de aventuras e supermissões. E essa talvez seja uma tarefa quase impossível.
A idéia original é de Brian K. Vaughan e é brilhantemente continuada por C. B. Cebulski – Idealizador daquela velha série de Valentine “I (heart) Marvel.” – e desenhada por Karl Moline. Cebulski resgatou quase todos da formação original. Mickey e Phil Urich continuam como líder do grupo que se encontram no interior de uma igreja para confessar e trocar idéias sobre seus “traumas” como heróis e a dificuldade de largar a “mascara”.
Recentemente, quem teve mais uma recaída foi a ex-quarteto futuro Julie Power – Arco-Íris – que lançou-se de um alto prédio e acionou seu poder depois de longa abstinência. Mas ela é não é a única com problemas. Mattie Franklin – que herdou o terceiro manto como a mulher-aranha – se junta ao grupo para relatar a dificuldade de esconder seus poderes e o trauma que sofreu pouco antes ao ser atacada e ferida por traficantes de MGH atrás de seus poderes. Para ela, seus poderes só trouxeram horror e parte da reunião aos prantos.
Nos fundos da igreja, Mattie é atendida por um dos rapazes do grupo – o mais instável e certamente o mais poderoso – Chris Powell, o Falcão de aço. Sozinhos, Mattie acaba confessando a Chris que na verdade não foi até ali atrás de um meio para se afastar da vida heróica, mas sim de ajuda para desmantelar a quadrilha de MGH que a atacou.
Os argumentos de Mattie são fortes e ela lembra Chris que ele mesmo acabou tendo seu bom nome em ruínas devido a traficantes de MGH. Os dois, portanto, tem os mais profundos motivos para ir de encontro a quadrilha. Assim, sem pestanejar, Chris toma nas mãos seu amuleto e se transforma mais uma vez no Falcão de Aço – criatura tão poderosa que facilmente pode perder o controle e ser corrompida.
Os argumentos de Mattie são fortes e ela lembra Chris que ele mesmo acabou tendo seu bom nome em ruínas devido a traficantes de MGH. Os dois, portanto, tem os mais profundos motivos para ir de encontro a quadrilha. Assim, sem pestanejar, Chris toma nas mãos seu amuleto e se transforma mais uma vez no Falcão de Aço – criatura tão poderosa que facilmente pode perder o controle e ser corrompida.
A ação continua num velho galpão usado pelos traficantes. Mattie e Chris acabando descobrindo que estavam sendo seguidos por outro do bando de recuperação – o mutante Johnny, vulgo Ricochete – e juntos lutam contra os bandidos e uma mutante chamada Nekra que voluntariamente doava seu sangue para produção do hormônio.
Com uma ação conjunta, Mattie, Chris e Johnny derrotam a mutante e uma nova idéia começa a semear na mente daqueles três – os poderes detonaram suas vidas enquanto jovens, mas agora – com o MGH – outros tantos jovens podem ganhar poderes indiscriminadamente. Não seria o mais correto lutar para impedir isso ao invés de ficar parado assistindo a reuniões? E o mais importante... o que Phil, Mickey e Julie vão achar disso tudo quando descobrirem?
Assim começa Loners, a nova mini-série marvel que finalmente cumpre a promessa de trazer os conhecidos heróis que estavam esquecidos até aparecerem nas páginas do volume 2 de Fugitivos. Uma minissérie que ao meu ver já começa com potencial de se tornar uma boa mensal.
Coveiro.
