sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Nova: Os Clones do Papai



Retomando a série um tanto atrasado aqui e passado o problema subterrâneo com o Toupeira, vamos voltar a falar da conclusão do emaranho arco de histórias envolvendo o mistério do pai de Sam Alexander, o novo Nova, que acontece algumas edições antes do tie-in com a Guerra Civil. Desde o primeiro número, somos surpreendidos com o fato que aquele homem que apareceu na casa da família Alexander no começo deste volume não é quem diz ser. E após desaparecer por um tempo, o falso Jesse Alexander retorna com ainda mais problemas.

Ele surge na escola com seu antigo uniforme de zelador, escondendo um rosto transfigurado. Sam reage abruptamente, mas o falso Jesse diz que fez tudo pelo bem do garoto. Revela que ele na verdade é um clone mal feito produzido por Chitauris, e a intenção é que de posse do capacete dos Novas, ele tivesse acesso a informações preciosas dos Xandarianos. Mas a clonagem não era tão fiel como se pensava e por isso o capacete vivia dando pau. Com o tempo, o clone do Jesse foi se afeiçoando a família e desistiu de sua missão original. Agora, estava sendo caçado pelos Chitauris.

Dois mercenários Chitauri aparecendo arrebentando o muro da escola e obrigado Sam e o falso Jesse a colocarem o capacete e lutar. No meio da balbúrdia e com tantas crianças inocentes em perigo, filho e "pai" acabaram tendo mais trabalho do que pensavam com os vilões. E em dado momento, eis que um novo clone do Jesse surge e sendo fiel aos Chitauri, rouba o capacete de nova do pai e começa a usá-lo. Isso coloca Sam numa situação ainda mais confusa, tendo que brigar pesado com aquele clone que era ainda a cara de seu pai.



O clone deformado acorda minutos depois, se desvia dos policiais que foram ao seu socorro e corre com uma arma do Chituari que foi usada contra ele para ajudar o "filho". A briga acaba indo para além da escola, destruindo mais da cidade. O Jesse deformado chega a tempo para estimular Sam a não se prender, dizendo que o capacete dos Novas Negros é muito mais forte que o outro e ele só precisa não se segurar. E é o que o garoto faz, detonando pra valer o novo clone de seu pai. O Jesse deformado toma seu capacete amarelo de volta e diz que seguirá em missão até a nave de clonagem onde foi criado para ver se encontrava o verdadeiro pai de Sam por lá. E outra grande consequência daquele dia é que os amigos mais próximos de Sam começam a juntar os pontos e desconfiar de que ele seja o Nova.

A última edição deste arco acontece algum tempo depois deste evento na escola. O falso Jesse manda uma mensagem de ajuda pra Sam avisando que está na nave de clonagem chitauri e a perigo. O capacete de Alexander é capaz de rastrear o sinal e segue imediatamente para lá. No interior da nave, o Nova lida com uma pequena milícia de Chitauri em armaduras e topa com vários tubos em que clones de seu pai estão sendo construídos. No meio da confusão, aquela sala de clonagem explode e finalmente Sam encontra o capacete amarelo e o falso Jesse ferido em um canto. O clone deformado avisa que o verdadeiro pai de Sam não está ali.

No meio daquilo tudo, o capacete amarelo some depois que parte da nave explode e o falso Jesse não irá sobreviver fora da nave sem ele. Assim, o clone prefere se sacrificar detonando uma bomba de dentro da nave e garante uma fuga perfeita para Sam. Ainda pego pela explosão, Sam acaba desacordado no espaço e ouve uma mensagem de seu pai. Mas seria real ou um sonho? Sam acha finalmente o capacete amarelo e o guarda. De volta a terra, resta apenas dar a triste notícia pra sua mãe. Em tão pouco tempo, eles já perderam dois Jesse. Mas são está determinado a encontrá-lo de qualquer jeito.



Estamos chegando ao final desse novo volume, que continua com o roteiro leve, mas divertido de Sam Ryan, mas conta com o traço bem dinâmico do brasileiro RB Silva e de Cory Smith. Depois de um tempo fora de Universo Marvel, veremos mais capítulos do Nova pelos próximos meses e sua participação na minissérie da Guerra Civil II.

Coveiro

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