Os Fugitivos podem fugir quanto quiserem e tentar se esconder, mas sempre acabam esbarrando com alguém. E dessa vez foi com os X-Men!
Num pequeno crossover de Brian K. Vaughan e os desenhos menos tradicionais e mais “cartunescos” de SkottieYoung, o grupo adolescente estava procurando sua “dinossaura” preferida, quando foi abordado em Los Angeles pelo grupo mutante mais que famoso: os X-Men. A intenção era levar Molly, a fugitiva mutante, com eles para ser treinada no Instituto. Claro que os Fugitivos não gostaram nem um pouco da idéia e não deixariam levar a menina, custe o que custasse.
Começam, então, embates individuais entre os grupos, mostrando a compatibilidade de alguns membros e uma certa imaturidade (e descaracterização pelo roteirista) do grupo adulto. A luta só termina quando a menos “descaracterizada”, Emma, encontra Alfazema e chama as “crianças” (e isso valia para os dois lados, embora ache que valha mais aos X-Men) à luz da razão. Ela diz que, apesar de sua telepatia, foi o dinossauro que a encontrou como deveria acontecer quando procuramos por qualquer “alma perdida”: deixá-la vir a encontro de quem busca.
Um pequeno “sermão” da telepata quanto a como Scott tinha deixado de seguir seus princípios naquela luta infantil e os X-Men se despedem do grupo adolescente na rápida estória. Chase ainda pega escondido os óculos de McCoy e não perde a piada ao dizer: “Saca só! Sou um CDF de pelúcia!”. Afinal não poderiam correr o risco de terminarem sendo os “mais adultos” do encontro.
Cammy
