Como vimos na última edição, Franklin e Val estavam se divertindo com os seus mais novos presentes de Natal, casacos voadores. E no primeiro teste de vôo, os dois garotos fantásticos acabaram voando para dentro da floresta marginal. Mas só um retornou.
Nesta sequencia, lançada em março, que saiu em Universo Marvel 57, Frank está de volta contado para os pais e os policiais tudo que aconteceu. Sem muito resultado, coube a Jonnhy Storm alçar vôo e fazer uma busca do alto. Em instantes, ele logo descobre que o que quer que tenha levado sua sobrinha, mergulhou para dentro d'água. O coisa e sua noiva ficam para trás se perguntando como Johnnie chegou a tal conclusão, sem se dar conta de que estavam em meio a gigantescas pegadas da criatura.

O Tocha continua sua busca subaquática até chegar aos escombros de ruínas submergidas. E lá estava a pequena Val, ainda viva, mas tremedamente apavorada. O motivo do pânico da guria logo se justifica. A criatura, nomeada localmente de Korgo, aparece aos olhos dos leitores pela primeira vez. Um ataque de suas chamas é ineficaz. E uma vez que Korgo se monstra à prova de fogo, resta ao Tocha fugir de lá o quanto antes.
Susan e Reed continua sua busca pela cidade. Sue pede para ser levada para a casa da tal Rhona, a mesma mulher que tentou alertá-la do perigo da cidade alguns dias antes. Ao atender a porta,Rhona aparece com um olho inchado, deixando a Mulher Invisível perplexa.
Contudo, não há sequer tempo para conversa. O Coisa aparece chamando por ele e, um pouco depois, Johnny surge na superfície perfurando o sistema de esgoto da cidade. Logo atrás está Korgo, um monstro imenso que mais parece uma quimera de lula, peixe e largato. E por mais esforço que a família fantástica faça, seu avanço por Iarmailt é inexorável e destruidor.
Cabe ao pequeno Franklin ter uma idéia. Usando seu casaco voador, ele toma a Val em seus braços e a usa como isca. Rapidamente ele instrui seus pais de que esta indo para o Fantastic-Trailer (onde as dimensões são maiores do que inicialmente imaginamos) e pretende prender o monstrengo lá.
Reed e Sue apoiam o moleque no plano, porém ainda assim a estrutura do veículo é incapaz de conter o monstro. Assim, a Mulher Invisível lança uma última e violenta cartada arremessando toda uma velha construção sobre Korgo. E isso é mais que suficiente para deixar a criatura desacordada.
É o fim da ameaça, mas não das explicações. O povo de Iarmailt começa a contar sua história. Korgo servia como uma espécie de guardião da cidade, deixando-a livre de crimes por mais de dois mil anos. Em recompensa, pedia o sacrifício de uma criança a cada nova geração. Era um sacrifício na manhã de Natal.
Logo a armação se revela. Hamish, primo de Reed, planejou a vinda dos seus parentes. Sabendo que Korgo pretendia tomar a vida de seu filho desta vez, ele resolveu ofertar uma troca. Assim, ofereceu Valéria no lugar e convidou o primo para essas férias. A reação de Reed não poderia ser outra. Ele golpeia o primo e deixa a cidade para trás.

Este seria o fim da nossa história, mas um epílogo no final dela revela algumas coisas interessantes. Trata-se de uma carta enviada a Sue por Rhona. Nela, a moça conta como mudou de vida. Arrumou um novo marido e está grávida mais uma vez. Contudo, no final, Rhona comenta que lamenta o que aconteceu com a família fantástica. Fala de algo sobre Destino e seus Mestre. Por fim, também lamenta algo que aconteceu com o Coisa e sua Noiva. E assim, com esse breve presságio do futuro próximo, terminamos essa revista à espera do que nos aguarda nos próximos capítulos da história do Quarteto.
Coveiro