domingo, 15 de março de 2009

Thunderbolts: HAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!


Thunderbolts

A Montanha dos Thunderbolts está em colapso. Tomada pelo lado de dentro, por quatro poderosos telepatas. Aproveitando-se das tendências homicidas e psicopatas da maioria dos membros da equipe, liderada pelo não menos perturbado Norman Osborn, enquanto o doutor Leonard Samson tenta avançar no tratamento de Suplício, outrora o herói Speedball, os anjos enjaulados libertam a maior ameaça em potencial que têm em mãos: o Duende Verde, que retorna de forma magistral.

Vimos em Universo Marvel 43, como o Espadachim, amargurado pela promessa não cumprida por Osborn e retomando sua origem familiar, resolve tomar a base Thunderbolt, auto-declarando-se o novo Barão Strucker, e devastando o descontrolado Venom no processo. Isso faz com que, na edição 44, Norman Osborn, mesmo completamente fora de si, decida resolver tudo sozinho. Aliás, só mesmo fora de si para tomar as rédeas da situação como ele tomou.

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Norman caminha freneticamente, delirante, reclamando de como precisa sempre resolver as coisas sozinho, assim como sempre imaginou, enquanto dá ordens sem sentido, deixando a todos perplexos. Ele se prende à idéia de que terá de ser o herói da história, balbuciando algumas afirmações megalomaníacas, ao mesmo tempo em que o roteirista Warren Ellis aproveita e alfineta as revelações feitas sobre a relação entre Osborn, Homem-Aranha e Gwen Stacy. E continua, inflando o próprio ego em detrimento da incompetência dos outros, dizendo-se o “verdadeiro herói americano”, futuro presidente dos EUA, e mesmo fazendo uma bizarra comparação com Adolf Hitler, pois, para ele, é aquilo que se procura em um líder. Até que chega em uma sala. E lá que, o corpo de Osborn não agüenta mais tanta megalomania, e é necessário “trocar de corpo”.

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E seu outro corpo está com o cheiro da morte, como ele gosta. Diante da roupa do Duende Verde, sabemos que Osborn não está mais lá. Então ele fala em voz alta como reescreveria a lei de registro super-humano, e repara como pensa melhor nu, enquanto coloca sua segunda pele.

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E ele caminha, calmamente, imaginando como seria interessante espancar um desconhecido qualquer sem motivo algum. Volta, então seus pensamentos para o Espadachim. Que, em sua mente doentia, deveria ser assassinado, pois é isso que esperam de um herói.

Em uma cena antológica, de apenas duas páginas, o Duende simplesmente faz com que dois dos seguranças da torre fiquem completamente aterrorizados. Depois de obter algumas informações, faz com que um deles observe a necessidade de terapia pelo resto de sua vida, enquanto deixa o local em seu planador. Até aqui temos 5 páginas da edição, que já teria valido à pena por isso.

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Enquanto isso, Soprano se comunica com a equipe que encontrou o corpo tombado de Venom, que não morreu, mas está gravemente ferido. Enquanto Rocha Lunar ignora o comportamento estranho de Mac Gargan, fruto dos quatro telepatas que agem na surdina, o Homem Radioativo e Soprano ligam os pontos e resolvem ir até seu encontro.

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No quarto de Robbie Baldwin, Samson conversa sobre a aparente volta dos velhos poderes do rapaz, que está tão surpreso quanto ele. O doutor força o assunto, pois crê que ele pode ser completamente recuperado dos traumas recentes. Porém, Robbie parece ainda querer pagar pelo ocorrido em Stamford. Samson, então, observa que não precisa fazer isso vivendo entre os Thunderbolts.

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De volta aos túneis, o confronto inevitável se aproxima. Strucker grita o nome de Osborn, com sua espada banhada em sangue púrpura, buscando vingança pela promessa não cumprida. De repente, uma fumaça verde adentra o local. E enquanto o Espadachim exige saber quem está ali, a imagem macabra do Duende Verde toma conta de tudo a sua volta, causando uma reação infantil no nazista.

E em meio a explosões e ofensas pesadas e, ironicamente, engraçadas, o Duende Verde se autoproclama Deus quando sua vítima evoca sua nobreza, e arrasa o Espadachim. Com ele no chão, deixa claro que nunca acreditou em seu potencial, mas sim em sua inferioridade, deixando Andreas Strucker completamente atônito e apavorado. E isso não é o pior.

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Quando Soprano e o Homem Radioativo se aproximam das celas, para incapacitar os prisioneiros, esses usam o medo de um dos seguranças e as tendências homicidas de Chen para gerar um atraso no avanço dos dois. Ameaçando de dar câncer a todos na base usando seus poderes, o chinês acaba espancado pelo soldado. Soprano se vê sozinha, e agora sabe que precisa lidar com nada menos do que o Duende Verde.

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O Duende, que circula livremente pela base, cantarolando e aterrorizando a todos, logo tem sua marca percebida. Soprano e alguns dos soldados encontram Strucker. À beira da morte, cravado na parede em uma posição de cruz, com lâminas atravessando suas mãos e pés, em uma cena horrenda e irônica, pois lembra a crucificação mais famosa da cultura ocidental.

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Os quatro telepatas parecem ver os acontecimentos como o cumprimento de seus planos, e pretendem passar à próxima fase. Fazer soldados e vilões matarem a si mesmos é uma coisa, mas agora a carnificina se dirigirá aos funcionários civis da base. Dessa forma nada livraria os Thunderbolts de seu fim. Contudo, Capricho observa que precisam assassinar Samson e Baldwin primeiro, e eles usam a raiva que Rocha Lunar tem pelo doutor para que essa etapa se realize.

Em outro local, o resto dos planos parece começar a se concretizar, quando o Duende Verde, após assassinar alguns soldados com suas bombas, fala em como agora precisa matar todos no local.

Thunderbolts

O que sobrará dos Thunderbolts quando o arco se concluir na próxima edição? Excelente pergunta.


João

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