X-Men Origens: Wolverine apresentou o Wade Wilson de Ryan Reynolds em 2009, apenas para estragar o personagem ao transformar o Mercenário Tagarela numa versão estranha do “Arma XI”. Depois, a 20th Century Fox pode ter provocado o retorno de Deadpool em uma cena pós-crédito mal recebida, mas as chances de eles fazerem um filme solo com o anti-herói eram mínimas... até que imagens de um teste em CG vazaram propositalmente em 2014 durante a San Diego Comic Con. Logo depois, o estúdio não podia mais ignorar a demanda dos fãs e, em 2016, conseguimos o Deadpool +18 do jeito que merecíamos. No entanto, fazer o filme apresentou muitos desafios para Ryan Reynolds e seus companheiros de equipe.
“Nenhuma parte de mim estava pensando quando ‘Deadpool’ finalmente recebeu sinal verde que isso seria um sucesso”, disse o ator ao The New York Times. “Eu até deixei de ser pago para fazer o filme só para colocá-lo de volta na tela: eles não permitiram que meus co-roteiristas Rhett Reese e Paul Wernick entrassem no set, então peguei o pouco salário que me restava e paguei para eles estarem no set comigo para que pudéssemos formar uma sala de roteiristas de fato."
"Foi uma lição em alguns sentidos. Acho que um dos grandes inimigos da criatividade é muito tempo e dinheiro, e aquele filme não tinha tempo nem dinheiro. Ele realmente promoveu o foco no personagem em vez do espetáculo, o que é um pouco mais difícil para fazer em um filme de quadrinhos. Eu estava tão investido em cada micro-detalhe disso e não me sentia assim há muito, muito tempo. Lembrei-me de querer sentir mais isso - não apenas em 'Deadpool', mas em qualquer coisa."
“A necessidade é a mãe da invenção. Quanto mais restrições você impõe a um processo criativo, mais você pensa fora da caixa”, compartilhou Reynolds. “Então, pessoalmente, eu não queria mais dinheiro do que precisávamos. Queríamos apenas dinheiro suficiente para fazer o que pretendíamos fazer, mas também encontrar maneiras de dinamizar criativamente.”
É claro que não é a primeira vez que ouvimos isso, já que foi em 2016 que Reese e Wernick revelaram o sacrifício que Reynolds fez para garantir que pudessem continuar trabalhando no roteiro de Deadpool:
“Era realmente uma equipe criativa composta por nós, Ryan, e o diretor Tim Miller. A Fox, curiosamente, não pagaria para que estivéssemos no set”, disseram. "Ryan Reynolds pagou com seu próprio dinheiro, do seu próprio bolso."
Eles foram os únicos escritores creditados em Deadpool, embora Reynolds tenha recebido uma indicação de co-roteirista em Deadpool 2 dois anos depois. Desde então, o sucesso fez a noção de Deadpool como máquina de dinheir mudar e os roteiristas se reuniram em Deadpool & Wolverine, se juntando ao escritor de quadrinhos Zeb Wells e ao diretor Shawn Levy.
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