Rachel Grey não é do presente. Ela veio de um futuro alternativo em que foi transformada em uma caçadora de mutantes. Uma farejadora em um mundo em que a grande maioria dos mutantes estava morta, inclusive seus pais: Scott Summers e Jean Grey. Voltando ao passado para evitar esse futuro terrível, encontrou um mundo no qual ela ainda não consegue se adaptar direito, onde sua única e melhor amiga é Kitty Pryde. Herdando a telepatia e as habilidades telecinéticas de sua mãe, ela já foi hospedeira da Força Fênix e membro fundadora do Excalibur, atualmente usa o nome Garota Marvel em homenagem a Jean. Mesmo com sua ausência, Rachel foi recebida pela família de sua falecida mãe. Finalmente ela tinha algo para chamar de família. Por enquanto.
Em X-Men 63, no primeiro arco dos Fabulosos X-Men após o dia-M, temos uma narração em off de Rachel sobre todo o impacto do dia-M sobre os mutantes – vendo a forma como diversos dos moradores lidam com isso – e como a presença dos Sentinelas na Mansão X ainda a incomoda (já que traz a memória do mundo do qual ela veio, em que os Sentinelas caçavam mutantes até a morte). Simultaneamente, nós a vemos se relacionando com seus "avós" maternos (John e Elaine Grey). Ela não consegue esconder o nervosismo em finalmente conhecer todos os membros da família Grey, mas se sente bem na presença de John, apesar de Elaine ainda lamentar a morte da filha, colocando a culpa em Xavier e se lembrando disso cada vez que olha para Rachel.
Porém, não há tempo para as feridas cicatrizarem. Durante a festa em que Rachel é recebida na família, todos são atacados por um grupo de mercenários contratados pelo Império Shi'ar: o Esquadrão da Morte Sh'iar. Em uma edição de estrutura incomum, presenciamos a total aniquilação de todos os membros da família Grey (com exceção de Rachel e Elaine) em 24 segundos. Mesmo com a ajuda de Noturno, Kitty Pryde e Psylocke, que vêm ajudar assim que John é assassinado. Porém, não há tempo para mais nada. Foram todos eliminados. Mas por quê? Enquanto marcam as costas de Rachel com uma tatuagem que lembra a Fênix, os alienígenas explicam que é exatamente o fato da entidade (que permeia os pesadelos da cultura religiosa Shi'ar, conhecida como o fim de tudo que existe) ter tido ela e em sua mãe como hospedeiras o motivo de tudo isso. Eles estavam ali para eliminar toda a linhagem dos Grey para, dessa forma, diminuir a possibilidade da entidade cósmica encontrar um hospedeiro no qual se sentisse confortável. Obviamente temos uma teoria de relação entre a herança genética e a predisposição a hospedar a Fênix. Mas como são HQs, isso passa. Hehehe
A matança só não continua porque, finalmente, os reforços chegam e derrotam os alienígenas. Mas não antes de Elaine Grey descarregar toda raiva e rancor que tem de Xavier e os X-Men pela morte de sua filha, potencializada, é claro, com o assassinato de todos os seus parentes, e ser morta diante de todos pelo líder do Esquadrão: Manto Negro. A retraída Rachel tem mais um trauma para sua "coleção".

Diferente da dupla Milligan & Larroca em X-Men, Chris Claremont e Chris Bachalo fazem uma boa dobradinha em Fabulosos X-Men desde o desfecho das edições de Dinastia M. A nota negativa da edição brasileira fica, mais uma vez, para a escolha da capa. Podemos ver internamente que as outras duas capas das três partes desse mês de março têm como destaque a Garota Marvel. Temo que o motivo de usarem a capa em que Psylocke aparece em destaque e na qual até o Wolverine (!!) está presente, apesar dele nem participar da história, possa ter a ver mesmo com a teoria lançada pelo Coveiro em nosso Em Foco da Dizimação. Achei bola fora da Panini.

Enfim, mesmo com os alienígenas presos pela UNI (arrggh!), Rachel não parece muito satisfeita. Vinda de uma outra época em que sua vida foi marcada só por morte e sofrimento, ela acreditava que, mesmo com alguns problemas, tinha encontrado uma forma de se sentir amada. De se sentir em casa. Porém, tudo isso acabou em menos de meio minuto. A Garota Marvel não vai deixar isso passar isso em branco. O confronto com o Esquadrão da Morte Shi'ar ainda não se encerrou.
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Porém, não há tempo para as feridas cicatrizarem. Durante a festa em que Rachel é recebida na família, todos são atacados por um grupo de mercenários contratados pelo Império Shi'ar: o Esquadrão da Morte Sh'iar. Em uma edição de estrutura incomum, presenciamos a total aniquilação de todos os membros da família Grey (com exceção de Rachel e Elaine) em 24 segundos. Mesmo com a ajuda de Noturno, Kitty Pryde e Psylocke, que vêm ajudar assim que John é assassinado. Porém, não há tempo para mais nada. Foram todos eliminados. Mas por quê? Enquanto marcam as costas de Rachel com uma tatuagem que lembra a Fênix, os alienígenas explicam que é exatamente o fato da entidade (que permeia os pesadelos da cultura religiosa Shi'ar, conhecida como o fim de tudo que existe) ter tido ela e em sua mãe como hospedeiras o motivo de tudo isso. Eles estavam ali para eliminar toda a linhagem dos Grey para, dessa forma, diminuir a possibilidade da entidade cósmica encontrar um hospedeiro no qual se sentisse confortável. Obviamente temos uma teoria de relação entre a herança genética e a predisposição a hospedar a Fênix. Mas como são HQs, isso passa. Hehehe
A matança só não continua porque, finalmente, os reforços chegam e derrotam os alienígenas. Mas não antes de Elaine Grey descarregar toda raiva e rancor que tem de Xavier e os X-Men pela morte de sua filha, potencializada, é claro, com o assassinato de todos os seus parentes, e ser morta diante de todos pelo líder do Esquadrão: Manto Negro. A retraída Rachel tem mais um trauma para sua "coleção".
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