Em Julho de 2024, a editora Titan publicará uma celebração dos heróis mais poderosos da Terra com Vingadores da Marvel: os primeiros 60 anos. O livro de luxo explora a história dos quadrinhos da principal equipe de super-heróis da Marvel, analisando em profundidade suas maiores batalhas, seus inimigos mais mortais e seus aliados mais improváveis. Ricamente ilustrado com arte deslumbrante, este tributo à tão amada história em quadrinhos também inclui perfis dos talentosos criadores por trás das aventuras contínuas da equipe.
O volume também traça seis décadas de dados românticos e aventureiros, com histórias pessoais e relacionamentos carregados de conflitos que intrigaram os fãs da Marvel desde o início.
O site ComicbookMovie mostrou um trecho exclusivo do livro que foca na estreia da Celestial Madonna da Marvel Comics e colocamos abaixo. Este foi um grande momento para a equipe e girou em torno de ícones do MCU como Homem de Ferro, Capitão América, Feiticeira Escarlate e Mantis. O preview também revela novos insights sobre o confronto do Espadachim com Os Vingadores e a estreia da Felina, personagem mais conhecido como Hellcat no original.
Veja o trecho do texto livremente traduzido abaixo:
“Eu queria que alguém agitasse os Vingadores, então criei uma femme fatale (Mantis), mas logo depois disso, também criei o Confronto Vingadores-Defensores, e precisava usar minha femme como uma jogadora sólida desta equipe, não um disruptor." –Steve Engelart
Entra o Espadachim, o ex-vilão arrependido que explodiu a bomba fora da base dos Vingadores na edição #19, e sua esposa, a misteriosa mulher vietnamita chamada Mantis. Após sua batalha épica com os Defensores em Os Vingadores #119 (janeiro de 1974), os Vingadores partiram para descobrir as origens de Mantis, uma mulher vietnamita, filha de um soldado alemão que se tornou o misterioso Libra, membro da organização Zodíaco. Após o retorno do Sudeste Asiático, a tensão cresceu na base: a óbvia atração de Mantis pelo Visão estava deixando o Espadachim e Wanda com ciúmes.
A situação piorou. O Capitão América, mergulhado em crise pessoal devido à traição do Presidente, abandonou temporariamente sua identidade, tornando-se Nômade. Ele deixou o grupo, assim como o Pantera Negra, e as coisas não melhoraram no casamento de Mercúrio e Cristal na edição #128, porque Ultron reapareceu. O retorno de Kang, outro vilão histórico, marcou o início da saga “A Madona Celestial”: o homem do futuro estava na Terra em busca da mulher que faria dele pai de um filho destinado a conquistar o mundo. Ele sabia que ela era um dos Vingadores e, suspeitando de Wanda ou Mantis, sequestrou os heróis e os levou para uma pirâmide egípcia.
Mais duas encarnações de Kang, de outras épocas, entraram em cena. Um deles foi o faraó Rama-Tut, determinado a impedir o seu futuro alter ego. O outro foi Immortus, um guardião do tempo que se ofereceu para ajudar o Conquistador. Sacrificando sua vida pelos Vingadores, o Espadachim morreu nos braços de Mantis, e ela percebeu que era a Madona Celestial. Obcecado por seu sonho maluco, Kang trouxe figuras do passado para destruir os Vingadores. Estes incluíam o Magnum e o Tocha Humana original – o andróide criado pelo Professor Horton, e o primeiro super-herói da Marvel, quando a editora ainda era oportuna (Marvel Comics #1, 1939). Foi um choque: o Visão descobriu que, embora suas ondas cerebrais fossem do Magnum, seu corpo sintético era na verdade o corpo do Tocha, que estava bem na sua frente, em um clássico paradoxo do tempo da Marvel.
O final chocante foi repleto de simbolismo religioso. Libra e um ser fantasmagórico que parecia o Espadachim (na verdade uma figura feita de energia viva e um dos Cotati, outra raça alienígena como os Kree e os Skrulls) revelaram a Mantis que tudo fazia parte de um grande plano, para ver se ela era digna de se tornar a Madona Celestial e criar o ser perfeito. Pela primeira vez houve um final feliz, apesar dos esforços de Kang: Immortus oficializou o casamento de Wanda e o Visão, e de Mantis e o Espadachim Cotati, que agora eram dois seres feitos de pura energia, em Giant Size Avengers #4 (junho de 1975).
Nesta segunda fase de sua época, Steve Englehart virou a escalação dos Vingadores de cabeça para baixo. Ele apresentou o Fera, também conhecido como Hank McCoy, um ex-membro dos X-Men que se tornou uma criatura animalesca e peluda devido a uma mutação genética, em Os Vingadores #137 (julho de 1975). Também fizeram a entrada da fria Serpente da Lua, uma candidata à Madona Celestial se Mantis não estivesse à altura da tarefa, e Jaqueta Amarela, salva da morte pela Visão: o sintezóide usou o poder da intangibilidade e entrou no corpo de seu camarada para injetá-lo com uma cura no nº 140, comovente intitulado “Uma Viagem ao Centro da Formiga”. A saga política "A Coroa da Serpente" (edições #141-144 e #147-149) viu os Vingadores viajarem para o tempo do Velho Oeste, apresentou um novo super-herói, a Felina, e marcou a estreia do artista George Pérez, que logo entraria na história dos Vingadores.
A partir de The Avengers #151 (setembro de 1976), Gerry Conway substituiu Englehart para uma fase de transição durante a qual a formação do grupo foi revisada mais uma vez, em uma reunião dramática onde as personalidades humanas dos heróis emergiram. Agora a Fera, o Homem de Ferro, o Capitão América, a Feiticeira Escarlate, o Visão e a Vespa formavam o grupo, enquanto Thor, Serpente da Lua, Gavião Arqueiro e Jaqueta Amarela eram membros de plantão.
Marvel's Avengers: The First 60 Years estará disponível a partir de 2 de julho
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