Wolverine Origens: Protocolo Hudson

Após finalmente convencer seu filho de que era Romulus o verdadeiro assassino de sua mãe, Wolverine conseguiu por um curto espaço de tempo estar lado a lado de Daken e juntos tentaram achar mais pistas sobre o misteriosos assassino. Essa parceria entre pai e filho, no entanto, durou pouco e agora, como vimos em Reinado Sombrio 1, Daken se aliou a Norman Osborn tornando-se o “Wolverine” de seus Vingadores Sombrios. E isso foi o suficiente para que Nick Fury, após seu sensacional retorno, fosse até Logan saber mais sobre esse moleque.

Num bar, Logan e Fury se encontram. O ex-diretor da SHIELD é quem conta ao Wolverine que seu filho agora é um capacho de Norman Osborn e isso nada mais que arranca uma piadinha fraca da boca de Logan. Mas Nick quer saber mais e promete que se Wolverine falar tudo que sabe sobre Daken, receberá em troca informações cruciais sobre o Arma X e o envolvimento de Romulus.

As informações, claro, vieram de Cyber, que como vimos anteriormente também almeja sua vingança pessoal contra Romulus. Fury conta pra Wolverine que diferente do que se pensava, eles nunca financiaram o Arma X. O governo canadense não sabia de nada até ser acusado de desenvolver bioarmas. E para manter o sigilo de tudo, tanto o lado canadense quanto americano tiveram direito de usar os membros do Arma X enquanto lhes conviesse.

A ligação entre os Hudson com tudo é bastante evidente. O nome aparece várias vezes na vida do Wolverine - A companhia Baía do Hudson foi o lugar onde ele trabalhou assim que perdeu sua esposa indígena; O campo de treinamento militar onde ele e Cyber trabalhavam era comandado por um Hudson; Por fim, os Hudson foram o casal que encontraram Wolverine após os experimentos do Arma X e o colocaram no Departamento H.

Fury em rápidas palavras faz sua explicação da ligação Hudson que Wolverine desconhece. Frederil e Elias Hudson eram respectivamente o comandante do campo de treinamento militar e o dono da companhia Baía do Hudson. Os dois eram os últimos sobreviventes de uma vasta família que morreu em um acidente de navio em XIX. E eles tinham uma irmã – Elizabeth Hudson, mãe de James Howlett, o Wolverine.

As coincidências não param por aí. Elias morreu misteriosamente após a falência de sua empresa. Talvez, tenha se matado. Talvez, não. Frederick foi assassinado no próprio campo de treinamento (vítima de vocês já devem saber quem...) e esse seria o fim de uma linhagem de Hudson se eles fossem fieís a suas esposas.

Frederick na verdade teve uma amante que acabou tendo um filho bastardo com o mesmo nome do pai. E esse menino teve mais três filhos. O primeiro é Truett Hudson, que mais tarde tornou-se o “Professor” responsável pelo projeto Arma X. O segundo nasceu cego e mudo, criado pela mãe Bernice (que se suicidou pouco tempo depois). O terceiro é James Hudson, o Guardião da Tropa Alfa e amigo pessoal de Wolverine.

Fury é bem claro em sua teoria. Ele crê que a família Hudson foi usada como marionete por Romulus ao longo dos últimos anos. E isso inclui o próprio Wolverine, filho de uma Hudson, e seu filho, Daken. E o medo de Fury é que os planos de Romulus para criar a arma perfeita não tenham parado em Wolverine. Ele suspeita que Daken seja o próximo passo.

A arma X nasceu com o intuito de matar heróis. Assim, Daken poderia ser vítima de um plano para se criar uma nova arma, capaz de matar até mesmo a própria arma X. E nada mais lógico do que usar para tal uma arma capaz de facilmente por fim na vida do Wolverine.

A espada Muramasa vem imediatamente na cabeça de Logan. A arma está aos cuidados de Scott Summers, em São Francisco, mas o que impediria ela de ser capturada e usada para revestir os ossos de Daken como foi feito com ele no passado.

Wolverine pondera e vê que Fury está falando uma possibilidade real. E seu terror só aumenta quando faz uma ligação para São Francisco, na atual residência dos X-men e descobre que Scott foi atraído para uma armadilha. Com o intuito de por fim a ameaça do falso Wolverine de Osborn que poderia macular a imagem dos X-men, Summers acabou sendo atraído para uma armadilha.

E assim encerra-se essa edição. Ciclope, Míssil, Colossus, Noturno e Armadura mal sabem que na verdade o ataque surpresa a Daken é mais que esperado e que a arma que utilizariam para eliminá-lo é na verdade o grande alvo deste Wolverine Sombrio.

Esta edição que costa na revista 63 de Wolverine foi escrita por Daniel Way e desenhada por Doug Braithwaite.

Coveiro

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Checklist de Março (com capas!)

Se mês passado tivemos um baita atraso no checklist divulgado no site oficial da Panini, desta vez a coisa madrugou. Ontem tínhamos os resumos das revistas já no ar e só não divulgamos aqui pois nem todas estavam com capas. Entramos, portanto, em março com o Reinado Sombrio se espalhando pelas demais revistas mensais. E paralelo a isso, finalmente, chegou nas bancas o prólogo da Guerra dos Reis! Confira!!

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Conheça a mais nova equipe Marvel

* Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!

O projeto envolto em mistério que anunciamos na terça-feira teve novos detalhes divulgados, revelando a trama por trás da equipe que certamente vai dar muito o que falar entre os leitores. E suas integrantes são bem jeitosas!

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Mais uma cara nova revelada

Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!

E continua a escalação iniciada na segunda-feira, com mais uma peça do perfil de New Avengers pós-Siege sendo revelada no site da Marvel.

A personagem da vez é ninguém menos que Jessica Jones (EU FALEI!), mais uma "queridinha" de Bendis que integra a equipe que anos atrás foi idealizada por ele. Com seu uniforme de Jewel (Safira), identidade que ela aos poucos retomava, como foi visto na mais recente New Avengers Annual, ela fará parte, ao lado do marido Luke Cage, Wolverine, Homem-Aranha e um personagem ainda oculto (Iron Fist? É minha aposta) no que tudo indica ser uma nova direção e propósito dos Novos Vingadores. Veja abaixo a imagem que confirma isso, junto da frase "eu me empenho para me aprimorar".

New Avengers #1 (que, ao que tudo indica, será uma versão mais "pé no chão" dos vingadores) será lançada em junho, com roteiros de Brian Michael Bendis e arte de Stuart Immonen.


João

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Novos Exilados: A gata e suas garras

*artigo escrito pelo colaborador Fernando Saker

A aventura de dois Novos Exilados contada a seguir começa em mais uma realidade alternativa que nos mostra como o Omniverso pode trazer surpresas. Na Terra-616, Dentes-de-Sabre e Psylocke foram inimigos mortais. Já nesta realidade alternativa – quem diria? – os dois são casados e felizes. Pena que no meio do caminho tinha um Mestre Assassino...

O casal até lutou bem, diga-se de passagem; o Victor Creed dessa terra chegou a matar um dos novos recrutas da Madame Hidra, o roqueiro Boy-Bob Banner (qualquer semelhança com o Hulk não é mera coincidência), mas no final, ambos são assassinados por James Howlett, outro membro do grupo de vilões. Quem não fica feliz com isso é o próprio Mestre Assassino, que busca matar pessoalmente todas as versões de Betsy Braddock presentes nas infinitas dimensões.

Outra versão do Dentes-de-Sabre, este sendo o atual líder dos Novos Exilados, chega depois nessa dimensão e presencia os resultados da carnificina. Disposto a caçar os vilões, ele volta para o Palácio de Cristal, onde sua colega Cat busca encontrar uma maneira de deter o fim do Omniverso. Falando consigo mesma (é uma história escrita pelo Claremont, afinal), ela jura que está cansada de ver tanta morte e vai vencer desta vez.

Ao buscar seu chefe de equipe, Cat descobre que ele não só não está no palácio, mas bagunçou seus sistemas pra dificultar sua localização. Com seus conhecimentos de informática, a jovem acaba encontrando o que Creed queria esconder: um arquivo que mostra todas as versões de Psylocke assassinadas pelo Mestre Assassino, e a obsessão deste pela “nossa” Psylocke, a única que escapou dele... até agora.

Temendo que o preparo que tem fornecido para ela não seja o bastante, Creed decidiu partir em busca dos membros da H.I.D.R.A., para lidar com o Mestre Assassino pessoalmente. Ele encontra o vilão na Terra-4321, mas acaba entrando numa luta contra Howlett e os dois caem de um precipício – não antes de ter mesmo seus supersentidos enganados pelo Mestre. Ferido e cercado pelo grupo da Madame Hidra, Dentes-de-Sabre está prestes a morrer...

... quando afunda no chão. A obra, obviamente, é da intangível Cat, que levou seu colega para uma viagem pelo interior do planeta. Mas ela sabe que o salvamento é momentâneo, e logo a Madame Hidra os encontrará. E não ajuda muito saber que o Tallus pifou justo agora, deixando-os presos nessa terra.

Solução: viajar por dentro do solo novamente. Depois, pegar um jato. Depois, deixar os vilões detectarem suas assinaturas vitais dentro do jato e pular dele (sempre usando a intangibilidade pra evitar fraturas, contusões, etc.). E por fim, manter a intangibilidade pro caso de seus perseguidores aparecerem. O problema é que, intangível, Dentes-de-Sabre fica sem seu fator de cura, e esse poder viria a calhar depois da queda do precipício...

Enquanto não podem agir, os dois Exilados decidem colocar a conversa em dia, e Creed decide saber por que Cat sempre parece tão paranoica e tão reservada em relação ao seu passado. Ela não responde, mas nós, leitores, podemos ver suas memórias: em seu mundo, Cat Pryde foi procurada pelo Professor X e pela Rainha Branca, Emma Frost, igual à Kitty da Terra-616 (que a bala gigante a tenha). Só que, no caso de Cat, foi Emma que conseguiu matricular Cat em sua academia, tornando a jovem uma agente da força-tarefa do Clube do Inferno. Aparentemente, ela nunca se acostumou com a vida de uma criminosa e de inimiga dos X-Men – que no mundo de Cat incluem a Sábia, o que explica por que ela não se dá bem com a “Sábia exilada”.

Cat sai de seus devaneios pouco a tempo de se preparar para Howlett, que surge rasgando tudo. Sabendo que seu colega está muito ferido, Cat joga Creed de um precipício pra protegê-lo (e jogar alguém de um precipício é proteger??) e assume a luta. Ela consegue roubar a arma de Howlett, mas não antes dele cortá-la com suas garras. Sua intangibilidade é inútil contra as garras de adamantium de seu adversário. Só lhe resta esquivar-se dos golpes da contraparte maligna do Wolverine.

Não é o bastante: depois de alguns instantes, Howlett atravessa Cat, mesmo ela estando intangível, com suas garras. Mas é aí que a gata revela suas garras – ou melhor, as garras de seu inimigo, que ela decepou dos braços dele ao torná-las intangíveis. Longe dali, Creed apenas escuta os gritos de dor do vilão.

Cat mais uma vez esconde o que aconteceu e os dois voltam para casa, onde a garota lembra de seus últimos instantes em sua terra: apesar de seu lado frio e corajoso, ao descobrir que Emma Frost estava sendo controlada pelo Rei das Sombras, Cat teve medo e fugiu; foi quando acabou atravessando o Omniverso e encontrando Psylocke no Palácio de Cristal (lembram?). Ela considerou isso como uma oportunidade de recomeçar e deixar pra trás sua vida de violência. Uma vida que recomeçou agora, quando ela assassinou Howlett com suas próprias garras.

É quando Cat percebe alguém conhecido entrando na sala de controle do palácio e pede ajuda para salvar o Omniverso. Quem poderia ser? Heather Hudson, talvez? Ou quem sabe ela esteja falando com o próprio leitor, com uma quebra da quarta dimensão? Seria legal, mas duvido...


Fernando

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X-Force e o Mistério de Eli Bard

Enquanto a equipe principal da X-Force tentava impedir que uma amostra japonesa e letal do vírus Legado fosse levada por forças inimigas, James Proudstar, o Apache, teve uma experiência sobrenatural ao confrontar o urso demônio. No final do combate, foi revelado que tudo não passou de uma ação de Eli Bard, que enfeitiçou seus deuses ancestrais e profanou os túmulos de sua tribo. Fora o fato de que Bard foi o tal homem que se associou a Risman logo na primeira missão da equipe. Uma única pergunta restou portanto – Quem diabos é Eli Bard? A resposta está nesta edição 98 de X-men Extra.

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Terceiro novo velho amigo

Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!

Desde que começou a ser anunciado o que esperar dos New Avengers após o fim de SIEGE, tivemos dois teasers lançados. Como se esperava, hoje a Marvel, em seu site oficial, continuou esse processo.

Como fez com os Avengers "oficiais" e (mais ou menos) com os tais "Secret Avengers", a Marvel vai revelando os membros da (até agora nem tanto) nova formação dos New Avengers. O vingador dessa vez é Wolverine, o mutante onipresente que integra a equipe desde sua formação. Veja abaixo a imagem, com a frase "eu faço o que é preciso ser feito", ben "wolverinesca".

Olhando a capa de Avengers #1, divulgada recentemente, fica cada vez mais claro que essas várias equipes manterão contato constante e, provavelmente, terão cada uma sua missão dentro do novo mundo da Era Heróica que se anuncia após Siege.

Por enquanto os objetivos de cada uma ainda não estão revelados. New Avengers #1 (a qual aposto ser uma versão mais "urbana" dos maiores heróis da Terra) sai em junho, com roteiros de Brian Michael Bendis e arte de Stuart Immonen.

Quais serão os próximos membros revelados? Aposto na Jessica Jones e no Iron Fist.


João

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O retorno de Alan Davis à Marvel em 2010

* Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!

Após um tempo afastado de qualquer trabalho na Casa das Idéias, o aclamado e nostálgico desenhista Alan Davis retoma seu trabalho na Marvel logo após os eventos do SIEGE. E será em grande estilo, fazendo a arte de uma revista importante a ser publicada.

Em Avengers Prime: Siege Aftermath, Davis estará, juntamente com Brian Michael Bendis, mostrando o acerto de contas entre Thor, Homem de Ferro e o recém ressuscitados Steve Rogers. Eles são o cerne dos Vingadores, a chamada "Trindade Marvel", mas desde os eventos da Guerra Civil, o relacionamento dos três nunca foi mais o mesmo.

Avengers Prime está aí pra acertar isso, disse em entrevista à Comic Book Resources o editor Tom Brevoort. E essa edição não será apenas uma revista encharcada de diálogos pesados. Foram prometidos também momentos tensos que certamente ajudarão os três a reatar esses fortes laços, deixando de lado qualquer mal entendido passado.

Bem, eu já estou bem ansioso com o que provavelmente está por vir.


Coveiro

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Capa de especial pós-Siege faz mistério

* Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!

Muito mistério ronda o Universo Marvel na sombra de Siege, como não poderia deixar de ser dada a magnitude do projeto. E uma capa sigilosa para a edição que encerra o evento foi divulgada, botando ainda mais lenha na fogueira. Confira!

Fallen é o nome do especial dedicado a morte mais importante do evento, que segundo a descrição divulgada pela Marvel, "encerra a luta e dá à luz a uma nova Era Heróica". Agora você deve estar bem curioso para saber quem é o falecido(a), né? Pois é justamente essa a informação mantida em segredo...


Na capa, desenhada por Leinil Yu, a figura parece ser carregada solenemente pelos heróis, o que sugere que se trata de um companheiro ou alguém que se redimiu em batalha. O que deve estar passando na cabeça de todo mundo é: será que o Sentinela retoma o controle do Vácuo e se sacrifica antes de perder novamente o controle?

Só acompanhando Siege para descobrir. A edição ainda não tem data para sair ou escritor definido, mas sabe-se que é um autor que estava afastado da Marvel. A arte é de Tom Raney.

Brizola

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Desenho do Jovem Homem de Ferro tem nova temporada

O novo desenho do Homem de Ferro, que conta a história de um jovem Tony Stark, chamado originalmente de Iron Man: Armored Adventures, só chegou no Brasil em novembro do ano passado, mas já tem indícios de nova temporada nos Estados Unidos.

Essa notícia foi dada pelas empresas responsáveis pela animação, DQ Entertainment, Marvel Animation e Method Animation, que afirmaram em nota à imprensa que estão sendo produzidos mais 26 novos episódios para esta temporada. Presidentes de todas as três empresas deram depoimentos favoráveis à animação, que acabou sendo um sucesso do canal Nicktoons nos EUA.

Atualmente o desenho passa aqui no Brasil somente na TV a cabo, no canal Disney XD, aos Sábados e Domingos às 16:00.


Coveiro

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Miss Marvel: por trás dos panos

Depois de uma história sem aparente relevância, completamente sem nexo e um tanto quanto chat... diferente da Miss Marvel na última edição da revista “Novos Vingadores”, a publicação deste mês traz uma história aparentemente sem relevância, completamente sem nexo e mais uma vez... diferente. Mas não tome conclusões precipitada, leitor!! Nem por isso ela é igual, ela tem algo novo: o Homem-Aranha!! Pera, ele já não fez parceria com a Carol umas edições atrás??

Sim, fez. Mais especificamente na “Novos Vingadores 68” em uma história mais estranha ainda (sim, é possível) sobre um especialista em robótica, Marco Leta, que transfere partes de sua personalidade para andróides dele mesmo enquanto a maior parte dela navega pela internet (!!!). Quando um dos andróides se “revolta”, manipula robôs gigantes por aí e é nisso que os heróis entraram. Porque esse resumo todo e não um link?? Porque ignoramos (conscientemente ou não) essa história aqui no site. Erro reparado (ou não), vamos a história atual.

Dessa vez, Danvers se encontra a paisana atacando soldados e agentes da CIA atrás de um container misterioso e, quando ela está com uma arma apontada para a cabeça de um agente e soldados apontando armas pra ela, eis que surge o Homem-Aranha. Ele não a reconhece de início sem seu uniforme, mas quando o faz, ela impede que ele diga alto quem ela é, parece que ela não quer mesmo que saibam que é uma Vingadora, nem mesmo usar seus poderes ela faz.

A vigilante parece mesmo determinada a conseguir chegar ao container, tanto que se o herói mascarado não a impedisse ela teria atirado em um agente da CIA para tal. O Homem-Aranha impede a “tragédia”, mas acaba enrolado na história cedendo aos pedidos da loira. Seria porque ela é loira? Nem ele sabe, mas parece que ele está interessado em descobrir e até flerta com a moça (!!). Por mais que ele pergunte, ela não diz o que tem no container, apenas afirma que está “tentando salvar o mundo”. Uma vez que conseguem alcançá-lo, sobra para o cabeça de teia cobrir a retaguarda da moça (sem duplas interpretações) enquanto ela entra no contêiner.

No contêiner a cena mais bizarra: A pessoa que está lá dentro começa a contar diversos dados sobre Carol Danvers, quando ela pergunta “sabe por que estou aqui?” uma menininha diz “Claro, Marco Leta”. Nesse ponto vemos que essa história e a anterior com os dois vingadores (que esquecemos de contar aqui) tem alguma relação, só não sabemos qual. A menina diz que já viu a mente dele passeando pela internet (!!) e Miss Marvel diz outra coisa mais absurda ainda: que a menina não é livre desde que a CIA descobriu o que ela era em 1953 e um tal de Allen Dulles ordenou que a trancafiassem. Diz ainda que a chamam de Essencial e que ela é uma garotinha imortal que se alimenta de informação que capta do ar (!!!!!!). Parte do mistério já nos tinha sido liberada nas primeiras páginas onde Carol e Homem Máquina conversam, e ele retira da cabeça do robô da outra história (trazida por Danvers) a parte que precisa para armazenar informações de Essencial.


Mas aí vamos ao ponto menos absurdo e pede a menina que dê toda informação que ela pode sobre Norman Osborn. A menina transfere os dados para algum dispositivo (tirada da cabeça de Leta andróide) e entrega a heroína, agradecendo ela e pedindo que tome cuidado, Osborn a via como uma ameaça e faria tudo para destruí-la. Enquanto isso, do lado de fora, o Aranha sofre na cobertura sendo atacado pelos agentes da CIA. Mas tudo dá certo e Carol sai do contêiner para pedir mais um favor a ele, que leve o dispositivo (que ele não sabe o que é) dali duas semanas para um armário na estação Grand Central. Ele aceita de novo, mas em troca de um encontro (??). A linda heroína adia a conversa apenas dizendo que confia nele... será que mais histórias sem nexo vem por aí??? Esperemos! Ou não.

Cammy

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Que ou quem são os arautos?

* Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!

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Mais um entre os novos

* Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!!

Quem anda acompanhando nossas notícias US já deve estar ciente de que uma série de elencados têm sidos anunciados para aquela que promete ser a nova grandiosa fase da Marvel após o SIEGE. Depois de duas listas, uma terceira foi anunciada essa semana e novos nomes entram no jogo.

Desta vez é o Homem-Aranha que está sendo anunciado para compor os Novos Vingadores, revista que será zerada e recomeça em junho de 2010 com New Avengers #1 de Bendis e Immonen. Junto com ele encontra-se o já anunciado Luke Cage, que também liderará os Thunderbolts em sua nova fase.

E quem mais será que teremos aqui? Wolverine, Ronin e outros antigos membros dessa nova fase retornarão? Bom, vamos ficar de olho bem aberto essa semana para ver no que isso vai dar...


Coveiro

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X-Men: Divididos Lutaremos – Religando

A série de histórias curtas que mostra o destino de alguns mutantes após o fim dos X-Men, na saga Complexo de Messias, continua em X-Men 98, onde personagens mais clássicos e consagrados ganham foco. Vamos logo a elas, porque a coisa está boa.
Migas
(Escrita por Matt Fraction e desenhada por Jamie McKelvie)

Em algum lugar no deserto norte-americano, num trailer com a inscrição “Seja correto perante Deus” em um de seus lados, um homem vestido como padre aguarda um prato cozinhado pelo dono do estabelecimento. No monólogo que narra a história, um deles conta que aquele é um lugar onde nem um cão iria para morrer; o tipo de lugar que seu pai chamava de “cidade-cigarro”, já que ele nem mesmo terminava um cigarro na distância entre os semáforos que marcam a entrada e a saída da cidade. E deve ter visto muitas dessas, já que morreu com câncer de pulmão.

Já sua mãe, cozinhava “migas” para eles, um sinônimo de migalhas: os restos de comida dos patrões dela, que misturava e adicionava algum tempero secreto. O homem conta que faz quatro semanas desde que os X-Men acabaram, quatro infernais semanas onde tem vivido como fugitivo e temido até a própria sombra. Ele é um criminoso, clone do clone do clone de um assassino frio e calculista, e nada o assusta mais do que pensar que os pupilos de Xavier estão por aí, o caçando. Somando esta afirmação ao visual dos dois homens, fica claro que o cozinheiro é John Greycrow, o Caçador de Escalpos.

Servido por ele, o padre elogia seu dom e pergunta qual é sua arte ali, já que tem comido aquele prato todos os dias, e o gosto de hoje é incrivelmente parecido com os dos dias anteriores. Enquanto Greycrow relembra que, há um tempo atrás, o rasgaria no meio por importunar, o homem continua o raciocínio. Ele fala de Walter Benjamin, crítico literário que escreveu o ensaio “A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica”. Ele se preocupava em como a produção em massa afetaria a “aura” da arte. Ver a foto da Mona Lisa em uma revista é o mesmo que ver a obra original no Louvre? Copiar a arte muda sua essência artística?

John mataria num segundo este que define como “boiola tarado por arte”, mas tudo que faz é dizer duas palavras em espanhol: “No comprendo”. Naquela noite, ele confessa ainda estar irritado com o padre, e toma precauções extras, pois acredita que seus perseguidores estão por toda a parte. Ele não acredita no fim dos X-Men, mas sim que eles estão lá fora, em algum lugar, o procurando.

No dia seguinte, lá estão os dois novamente. Greycrow cozinha migas para o padre, que continua falando do trabalho de Walter Benjamin. Ele lê um trecho que afirma que, quando se faz inúmeras réplicas, essa pluralidade de cópias é substituída por uma única existência. Sobre a questão geral, o padre conclui que não há resposta. Exceto aquela que encontrou naquele balcão, comendo um prato de migas. Ele descobriu como encontrar arte na obra da seguinte forma: é seu costume procurar Deus nas coisas, divindade. Não importa quantas vezes seja feito ou o fato de que o sabor parece nunca mudar ao longo dos dias, sua alma reconhece a divindade. É possível encontrar arte no artifício se a procurarmos por intermédio do Senhor, ele diz. O irritado cozinheiro não muda sua resposta do dia anterior e, quando o cliente revela falar espanhol, ele decide que precisa sair daquele fim de mundo ainda hoje.

À noite, ele faz as malas e conta que está acostumado com a vida de nômade e sua mochila está sempre pronta para sair em cinco minutos, bastando escolher quais armas e camisetas levar. Mas ele é interrompido pelo x-man Noturno, que o ataca violentamente e questiona, em espanhol, se o vilão o compreende agora. Sim, o padre era mesmo Kurt Wagner em seu indutor de imagens, como os leitores devem ter desconfiado desde o princípio. Livrando-se sem problema das investidas do Caçador de Escalpos, Kurt conta que, embora essa fosse a intenção inicial, não está ali para matá-lo, e pergunta se ele é correto perante Deus.

Apesar de toda a morte e destruição já causadas por ele, Noturno imagina que talvez sim, pois ele não tem culpa, já que é uma cópia da cópia da cópia. Não foi criado com arte, mas reprodução mecânica, como um objeto desalmado. A morte como castigo não significa nada para alguém assim, pois logo surgiriam outros com o mesmo vazio no lugar de sua alma, sua arte, seu Deus. Kurt o pede que aprenda algo: pelo resto de seus dias, e dos dias daqueles que os substituírem, o perdoa de todos os pecados. Assim, ele terá a graça divina.

Finalizando, o mutante alemão conta que Walter Benjamin se suicidou enquanto fugia dos nazistas que o perseguiam devido a sua condição de judeu. Ele diz que, um dia, eles não serão mais caçados ou desprezados. Haverá milhões de mutantes no futuro, e talvez milhões de cópias de Greycrow tentando assassiná-los. Ele o perdoará todas as vezes.

Em mais um dia trabalhando em seu trailer, o Caçador de Escalpos, usando um crucifixo num cordão, pensa consigo que Noturno poderia tê-lo matado, e não entende por que não o fez. Nem um cachorro iria ali para morrer, nem o demônio iria ali para matar alguém. Vai ver, ele gostou mesmo de sua comida, ele conclui.

Apagar das Luzes
(Escrita por Mike Carey e desenhada por Scot Eaton)

“Eu já te amei. Por isso, achei melhor vir me despedir”. Pensando nestas palavras, o Dr. Henry McCoy chega, de carona com Wolverine, ao devastado Instituto Xavier para Estudos Avançados. Como o que pretende fazer ali pode demorar, ele dispensa o amigo, que parte pedindo para que o Fera não se afaste, e recebe uma amigável piada sobre cortes de cabelo como resposta. Sozinho, Hank adentra a propriedade, contemplando a devastação daquele lugar que haviam mantido como um abrigo seguro, sobrevivendo a todo tipo de coisa ao longo do tempo.

Ele desce ao subsolo e todo tipo de aparato eletrônico se ativa. O doutor olha para toda a desordem e se pergunta por onde começar, mas logo percebe a resposta e começa pela destruição, que é sempre o mais fácil a fazer. Hank examina a quase uma década de registros de alunos, que chama de “milagres medidos, dissecados e descritos cuidadosamente” (inclusive, o autor está bem inspirado nesta história e manda muito bem em algumas descrições e definições desse tipo ao longo dela). Talvez ainda haja um lugar como aquele um dia, e talvez Henry faça parte dele, mas ninguém tem o direito de ver os segredos dos jovens que perderam suas vidas ali expostos. E estes são os arquivos incinerados, que o Fera espalha ao vento, orando ao Deus de Newton e Einstein pela alma de Charles Xavier.

Depois, ele banca o faxineiro e aprecia o absurdo de se ver ajoelhado em ruínas, catando lixo em um lugar bombardeado. Mas ele o faz porque existem pequenos fragmentos de Sentinelas por toda a escola, sementes de pesadelos futuros que não podem germinar. O próximo passo é escavar até seu quarto, de onde pouco sobrou, mas, como de costume, o trivial é o mais importante. E como sua vida já foi apagada uma vez, o que resta dela é preciosíssimo para ele, mesmo que algumas vezes suas aspirações tenham sido banais ou grotescas. Ou limitadas àqueles providos de polegares opositores, ele conclui enquanto segura os restos do violão que podia tocar antes de assumir sua forma felina atual.

Mais uma vez no laboratório, Hank agora cuida do que deve ser preservado, como o antígeno do Vírus Legado. Depois de seis horas transcrevendo seu genoma, ele o envia para cinco cientistas de ética profissional confiável. Aconteça o que acontecer com ele, a cura não será perdida. Feito isso, só há mais um item na lista de McCoy, que ele cumpre facilmente, resgatando Martha Johansson, a Não-Garota, que ainda se encontrava por ali. Fera a comunica que estão de mudança, provavelmente para algum lugar de clima agradável.

No caminho da saída, ele passa pelo bloco onde ficavam as salas de aula, confessando que é difícil passar por ali sem relembrar o que foi um dia. Há memórias de prazer e dor impregnadas em cada centímetro quadrado. Hank para quando chega à inutilizada Sala de Perigo, que foi uma baixa inicial, não parte da grande devastação. Ele sente falta dali, mas de repente percebe que, de certa forma, a mansão inteira é uma Sala de Perigo agora. Sendo assim, larga Martha e a bagagem por um momento e extravasa com alguns pulos e piruetas aéreas ao longo do lugar.

Está feito, ele se despediu. Fechou a última caixa e a última porta. Luzes desligadas e cadeiras organizadamente empilhadas sobre a mesa. Pendurando novamente no portão a placa de “proibida a entrada”, o Fera finaliza dizendo que amanhã é outro dia, embora saiba de antemão que ele nunca vem.

O Buraco
(Escrita por Andy Schmidt e ilustrada pelo extraordinário Frazer Irving)

O planeta se chama Kr’kn e fica tão longe que ele nem sabe se pertence ao Império Shiar. Ele está ali há semanas, ou meses, mas não sabe ao certo, já que é difícil marcar o tempo no fundo do mar. Pelo que sabe, eles se encontram há quase trinta quilômetro abaixo da superfície, o que é três vezes mais profundo que a Depressão Mariana, ponto mais fundo do planeta Terra, vivendo na escassez de comida e luz, em isolamento total, desde que seu irmão Vulcano derrotou sua equipe e passou a governar um império intergaláctico. Ele só pensava em matá-lo, mas agora mal consegue pensar. Não deveria estar ali, ser comandante de um batalhão ou sequer soldado. Deveria estar nas montanhas do Arizona, onde estudou... mas quem se lembra de tanto tempo atrás?

É fácil para ele identificar Raza e Chod, pois gritam alto. A dor abafada de Lorna que é insuportável. Ela sabe que a intenção do inimigo é fazer ele a ouvir gritar, destruí-lo por dentro. E sempre dá certo. Seu nome é Alex Summers, ele já foi o Destrutor dos X-Men. Mas não mais. Hoje, ele não é nada além de um fracasso. Longe da fonte de seus poderes, não há o que possa fazer para proteger ou ajudar Polaris. Ele a arrastou para o espaço. Ela só queria voltar para o Arizona. Ele continua remoendo a culpa, mas é interrompido por uma transmissão de ninguém menos que seu famigerado irmão, o imperador Vulcano, que anuncia
notícias de casa.

Alex o pede, sem veemência, para que solte seus companheiros, e o irmão se surpreende por ele ainda não ter se dado por vencido, dizendo que assim ele o faz passar vergonha. Mas, como têm o mesmo sangue nas veias, ele decide que Alex tem o direito de saber o que o irmão mais velho dos dois anda fazendo.

Gabriel Summers começa pelo nascimento da primeira mutante após o Dia M, e a reação extrema dos Purificadores a ele. Conta que tudo que os X-Men representam se materializou naquela criança, o futuro da espécie mutante, e que Ciclope arriscou tudo para protegê-la. E que, apesar de tamanha mobilização, os heróis mutantes só conseguiram traição: Cable, sobrinho deles dois, os traiu sequestrando a bebê, enquanto outros enlouqueceram, como Bishop, que tentou assassiná-la. Tudo foi muito rápido, Scott acabou não dando conta do recado e foi o fim dos X-Men. Vulcano faz questão de dizer que seu desejo se realizou. Charles Xavier está morto. A bebê se perdeu, o futuro dos X-Men morreu.

Depois de reagir inicialmente com negação e mandar o irmão calar a boca, Alex se concentra por um instante e acaba dando uma risadinha. Isso irrita Vulcano, que ratifica o fato de que ele venceu, e não sobrou nada para Destrutor, ele e os amigos vão morrer ali. Quando ele pergunta se o irmão o está ouvindo, Alex responde que sim.

Xavier morreu e os X-Men acabaram, mas isso não importa, pois uma nova mutante significa um novo futuro, perspectiva, esperança. Manifestando seus poderes outra vez, Destrutor continua dizendo que, se uma nova mutante nasceu, nascerão outros e, enquanto estiver vivo, ele sabe que um dia vai pegar o irmão. A batalha está longe de terminar: isso só acontecerá quando ele encarar Vulcano nos olhos e arrancar seu coração.

Ideia Fixa
(Escrita por Duane Swierczynski e desenhada por Chris Burnham)

Quando nos recuperamos de um ferimento grave e não temos muita noção da realidade, uma ideia pode se fixar no cérebro, até durante o sono, e só nos resta revirar a cabeça atrás dela, pedaço por pedaço. Se obcecar pela idea. É o que Forge, o protagonista, conta, junto com sua história.

Estar dormindo ou acordado era indiferente, ele só pensava em componentes temporais. Se os X-Men estivessem ativos, ele teria com o que se distrair, outra forma de concentrar sua energia mental. Mas eles não estavam, e tudo que lhe restava era deitar, deixar o tempo passar e pensar em dispositivos cronológicos. Os componentes em que trabalhava eram tecnologia trazida por Cable do futuro. Usando engenharia reversa, ele fez grande avanço, antes do caos. Mas levar tiro e ter a cabeça esmagada deixou alguns brancos em sua memória. Ele precisava sair do hospital e se concentrar nas pesquisas. Se obtivesse êxito com os componentes temporais, poderia ajudar, talvez até apagar erros do passado recente.

Várias horas depois de, aparentemente, dar alta a si mesmo, Forge chegou ao Eagle Plaza, seu lar. Ele ignorou a imensa bagunça, que poderia arrumar depois. Era hora de concluir seu trabalho. Seu erro agora foi não ter verificado o laboratório com mais cuidado, e baixado a guarda outra vez. Brecha que Bishop, novamente infiltrado ali, aproveitou. Revidando seu ataque inicial, Forge aponta uma arma para seu ex-colega a fim de pará-lo. Bishop apenas afirma que não tem escolha e facilmente nocauteia o engenheiro.

De volta à narração, Forge afirma que todos temos escolha. Ele não sabe quanto tempo demorou, mas quando acordou, precisava saber qual era o objetivo do tira mutante do futuro ali, descobrir o que ele queria além da “bebê messias”. O que levou foi um braço robótico bem poderoso e tudo que pode encontrar da pesquisa de Forge sobre os componentes temporais de Cable, incluindo protótipos, peças sobressalentes, arquivos de computador e rascunhos. Quando percebeu que justamente o trabalho que se tornara objeto de sua obsessão estava perdido, Forge pegou a primeira coisa que encontrou – uma barra de ferro – e começou a cravar anotações no chão, a fim de registrar a ideia antes que fugisse para sempre. Ele não podia perdê-la de jeito nenhum...

Mas perdeu. Vários dias depois do último ataque, um Eagle Plaza restaurado e limpo é o cenário presente de onde a história era e é narrada. Forge, aparentando estar mais saudável física e mentalmente, teoriza que o fato de não ter conseguido desenvolver tal ideia pode ter a ver com a natureza das viagens temporais. Talvez as ideias não possam ser concebidas antes de seu tempo. Você pode tentar trapacear, mas o universo, no fim, apaga tudo, pondo as coisas em seu devido lugar. Forge conclui que ele talvez não possa fazer nada pelo passado ou futuro distante, e só lhe reste proteger o presente e garantir que nunca mais sejam invadidos. Ele finaliza dizendo que está cheio de ideias novas, agora. Tantas que seu cérebro nem sequer processa rápido o suficiente. Forge precisa de algum tempo, e não quer ser interrompido.

Isso é tudo, por enquanto. Para fechar a série Divididos Lutaremos, faltam apenas duas destas histórias, uma delas com potencial importância para uma certa especial mutante que devemos ler em breve. Mas é melhor não dizer mais nada, cada coisa a seu tempo. Fora isso, o simples fato de que a qualidade destas historias só aumenta é motivo mais do que suficiente para continuarmos torcendo para a editora finalizar devidamente a série, e não tornar pior a mancada de ter demorado tanto para publicar estes especiais.

Léo

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Pôster misterioso de X-Men

Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!

Ainda nem começou Second Coming, e a Marvel divulgou hoje um pôster com uma frase simples, mas ao mesmo tempo enigmática. O que está sendo anunciado?

A frase "We are the X-Men" diz muito pouco, mas um detalhe no pôster nos dá algumas dicas. Clique abaixo para ampliar.

O sangue que escorre do símbolo dos X-Men com certeza tem a ver com algo que ocorrerá no evento Second Coming, com o retorno da mutante Hope, com teasers que predizem mortes, liderança, e marcas profundas nos ilhados mutantes. Mas, de qualquer forma, quem serão esses X-Men?

O que nos resta é aguardar até julho, como o pôster anuncia.


João

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A volta dos que não foram

Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!

Muitas mudanças foram anunciadas para o que virá depois do encerramento do mega-evento Siege nos EUA. Porém, ao que parece, algumas coisas permanecerão bem parecidas do jeito que estão. Que bom!

Nada menos do que a volta dos Novos Vingadores, pelas mãos de Brian Michael Bendis e Stuart Immonen (atuais roteirista e desenhista da revista) em New Avengers #1, reset da atual publicação, que chega nas bancas americanas em junho de 2010. E já conhecemos um de seus membros, e provável líder, como podemos ver abaixo (clique na imagem para ampliá-la).

Bem que eu desconfiava que o Bendis não largaria mão de um de seus "queridinhos" desde que assumiu as rédeas do Universo Marvel. Ainda bem. Como diz a frase que acompanha sua imagem, Luke Cage "nunca fugiu de uma luta". Isso prova o que Bendis falou recentemente (que a presença de Cage como supervisor dos Thunderbolts não o prendia 100% do tempo ao "emprego"), além de confirmar algumas desconfianças que eu tinha, sobre a necessidade de haver uma equipe mais "urbana" de Vingadores. Aposto que essa seja New Avengers. Combinando-a a Avengers e Secret Avengers, mantém-se, na idéia de Nova Era Heróica da Marvel, os Vingadores como uma "franquia", a grande referência de heroísmo.

Mais membros devem ser revelados ao longo da semana. Confira aqui!


João

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Novos Vingadores: Luz e Trevas

Norman Osborn ganhou carta branca para colocar ordem na casa depois da invasão secreta dos skrulls, e uma de suas primeiras decisões foi montar uma equipe de Vingadores, a SUA equipe de Vingadores. Formada por heróis controversos, ou, pior ainda, vilões psicopatas e à beira do descontrole, a equipe de Vingadores Sombrios é levada ao público em uma transmissão de TV ao vivo. Claro, vendo isso tudo, os Novos Vingadores – a equipe que existe em honra do falecido Capitão América – não poderiam deixar isso impune. Porém, antes de agir, em uma história especial comemorando a 50ª edição americana da revista, eles tentam reconhecer o inimigo em Novos Vingadores 73.

Demora um pouco, mas logo a raiva dá lugar à lógica e rapidamente, com informações do que Luke Cage viu na Torre dos Vingadores, reconhecem que aqueles são alguns dos piores membros da última formação dos Thunderbolts – além de Ares, Sentinela e o novo Capitão Marvel. Enquanto isso o Homem-Aranha se supera nas piadas, principalmente quando Wolverine revela que aquele usando seu antigo uniforme é seu filho Daken, ou falando da identidade do Venom.


Sem aguentarem mais falar em skrulls, até mesmo Tony Stark perde um pouco da aura de vilão que muitos ali lhe davam, quando percebem que nem ele próprio pensou que essa terrível situação pudesse realmente ocorrer.

Bucky Barnes, o novo Capitão América, demora um pouco mais para absorver e analisar a situação, conhecendo quem são aquelas pessoas e o peso que tudo aquilo tem nesse mundo no qual entrou faz muito pouco tempo. Ele tenta raciocinar a partir da proposta de Clint Barton, o Ronin: eles vão lá enfrentar aqueles criminosos que posam como heróis o mais rápido possível... mas depois de derrotá-los, o que fazer? Para Clint, a resposta é expor quem eles são na verdade.

Isso não é fácil, além do fato de que o grupo de Osborn é mais poderoso que eles. Enquanto muitos se perguntam por onde anda o Dr. Estranho, Ms. Marvel tem uma idéia: recuperar um equipamento starktech que anula poderes e usá-lo na luta. Contudo, nesse momento Jessica Jones banca a advogada do diabo e, preocupada com sua filha Danielle, questiona o quanto esse plano poderia novamente ameaçar a vida de todos ali. Mas é a patinha-feia Mulher-Aranha que parece ter uma solução.


E assim, enquanto os Vingadores sombrios começam a dar as primeiras mostras de serem um tanto desastrosos, a Mulher-Aranha surge no alto de sua Torre. Quase comida pelo Venom, ela consegue conversar com Osborn, mesmo com a ausência total de qualquer delicadeza. Fingindo ter sido totalmente rejeitada pelos Novos Vingadores por ter sido símbolo da invasão skrull, diz querer parte no grupo recém-formado.

Jessica Drew precisa ser enfática em convencê-los de que não é uma alienígena, e causa um pandemônio até ser finalmente parada pelo Sentinela. Osborn continua sem se impressionar, e só parece mudar de idéia quando ela lhe oferece a localização dos Novos Vingadores. Ele lembra a Jessica que Luke Cage acabou de enganá-lo assim, mas mesmo assim ela parece tê-lo convencido. Está preparada a armadilha.


Esperando na antiga e abandonada sede do Clube do Inferno (que Wolverine tinha cogitado como o novo esconderijo do grupo caso não tivessem ficado na casa do Capitão), os Novos Vingadores se preparam. Protegendo-se do dispositivo starktech que anularia momentaneamente os poderes dos Vingadores Sombrios, aguardam que a parte da Mulher-Aranha seja cumprida. E ela chega avisando que está tudo armado.

Porém, Wolverine sente que algo está errado, e o dispositivo é destruído por disparos vindos sabe-se lá de onde. Logo o Aranha também sente que há algo errado, um disparo atinge o mutante na cabeça e uma explosão revela o perigo. A gangue do Capuz adentra o Clube do Inferno, com seu líder anunciando a hora da vingança pelo último revés imposto a eles, e que dessa vez, sem o Dr. Estranho, a vitória seria sua.


Ao longe, em sua armadura de Patriota de Ferro, Osborn supervisiona tudo, deixando claro que é muito mais esperto que aparenta, não caindo no mesmo truque duas vezes. Prefere deixar a surra dos heróis para os capangas de seu aliado, evitando qualquer mancha precoce ao seu grupo. Assim, eles partem levando consigo um ressabiado Ares.

Voltando para a luta, temos uma sequência muito bacana, em que uma série de desenhistas convidados (Bryan Hitch, Steve McNiven, David Aja, Leinil Yu, Alex Maleev, Greg Horn, Michael Gaydos, Steve Epting, David López) tomam algumas páginas do desenhista original Billy Tan, em uma clara homenagem a alguns dos personagens e a suas passagens pelo título.

Os heróis ainda não conseguem conectar a presença da gangue do Capuz a Osborn, e só lutam por suas vidas, com os diálogos “engraçadinhos” típicos do roteirista Brian Michael Bendis, o que se tornou marca registrada dos Novos Vingadores.

Cada um dos heróis tem um tempo para refletir sobre seu caminho até ali, suas desconfianças, medos, objetivos e motivações. (Não pude deixar de rir com o Wolverine)


Mesmo com os heróis levando vantagem, mais uma vez o Capuz revela os poderes adquiridos por ele como avatar de Dormammu, quase revertendo a luta. Mas Ms. Marvel tem uma idéia, e sobrecarregando seu corpo com a energia da Mulher-Aranha libera uma descarga fatal para os vilões. É o suficiente para que consigam escapar.


Mas a fúria causada pela contra-armadilha preparada por Osborn é total. O clima pesado acaba dando lugar à percepção lógica de que o Capuz e Osborn estão associados. A situação do Reinado Sombrio de Norman é pior do que eles imaginavam. Clint decide, então, tomar uma decisão inusitada, mas totalmente condizente com toda a revolta que sente e com sua personalidade forte.

Ele simplesmente vai a uma emissora de TV e, ao vivo, desmascarado, vai ao ar no meio do telejornal e despeja tudo que Norman Osborn é e o que está fazendo. Sem papas na língua, sem omitir cada coisa que sabe. Reclama que esqueceram o histórico criminoso daquele homem, e de como ele está jogando o nome dos Vingadores na lama. Afirmando que não teme Osborn, promete que ele e os “verdadeiros Vingadores” vão continuar lutando pelo que é certo, pelo bem das pessoas. E as estimula a fazer o mesmo. A lutar, lutar contra aquilo que, para ele, é claramente errado. Assim ele se levanta e vai embora.


Está publicamente declarada a guerra ao Reinado Sombrio de Norman Osborn.


João

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