O pedido foi feito. Depois de se remoer por edições, crossovers e especiais, o rei de Wakanda, o Pantera Negra, tomou coragem e foi decididamente atrás de Ororo. Ao lado de Reed e Sue, Scott e Jean, é chegada a hora do Universo Marvel ter mais uma união entre heróis? Tempestade dirá "sim"?
A história "A Noiva do Pantera", em Marvel Action nº 5, começa com uma série de recordações da juventude que T’challa conta a Luke Cage. Novamente a temática racial e da luta dos direitos civis (seu pai teria conhecido Malcom X, um dos mais importantes ativistas pelos direitos da comunidade negra), mas novamente fica um clima um pouco forçado. Não que o tema não seja importante. Muito pelo contrário. Essas questões, apesar de, claro, existirem aqui no Brasil também, talvez sejam mais explícitas nos EUA por seu histórico recente. Mas Reginald Hudlin simplesmente erra a mão nos roteiros, e deixa a coisa um pouco artificial demais.
Cage diz que desconfia um pouco de Ororo, o que não parece incomodar muito a T’challa. Depois de deixar o novo vingador em casa, o rei de Wakanda volta a recorda seu passado em comum com Tempestade, que pudemos ver em Marvel Especial nº 2. Mas o ponto mais importante está em duas conversas retratadas nessa edição de que falamos.
Em primeiro lugar a conversa de T’Challa com seu pai quando ainda era jovem. Ao questionar sobre o amor romântico, seu pai diz que é o ideal, mas que ele, assim como seu filho, deviam também pensar em uma esposa capaz de reinar ao seu lado. Diz que teve sorte com a mãe do pequeno Pantera, já que ela se encaixava nas "necessidades" de um rei e ele ainda a amava. Isso frustra o herdeiro, que parece não acreditar que possa ter tal sorte.
Adulto e refletindo sobre isso tudo, o Pantera tem certeza de que Ororo é ao mesmo tempo forte (personalidade marcante e uma líder competente) e a mulher que ama, já que ainda a tem em seus pensamentos depois de tantos anos. Mas como convencê-la disso?
T’challa vai atrás de Ororo no Sudão, onde, com a ajuda de Wolverine, ela libertava um grupo de mulheres escravizadas. Reparem o clima de tensão entre Logan e o Pantera, gerado por ciúmes mútuos, já que o mutante tem uma "queda" pela companheira de time (aliás, vá ter quedas em profusão assim lá longe. Vai ver é uma para cada personalidade e aparição do canadense). Enfim, resignado, deixa os dois a sós.
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Cage diz que desconfia um pouco de Ororo, o que não parece incomodar muito a T’challa. Depois de deixar o novo vingador em casa, o rei de Wakanda volta a recorda seu passado em comum com Tempestade, que pudemos ver em Marvel Especial nº 2. Mas o ponto mais importante está em duas conversas retratadas nessa edição de que falamos.
Em primeiro lugar a conversa de T’Challa com seu pai quando ainda era jovem. Ao questionar sobre o amor romântico, seu pai diz que é o ideal, mas que ele, assim como seu filho, deviam também pensar em uma esposa capaz de reinar ao seu lado. Diz que teve sorte com a mãe do pequeno Pantera, já que ela se encaixava nas "necessidades" de um rei e ele ainda a amava. Isso frustra o herdeiro, que parece não acreditar que possa ter tal sorte.
Adulto e refletindo sobre isso tudo, o Pantera tem certeza de que Ororo é ao mesmo tempo forte (personalidade marcante e uma líder competente) e a mulher que ama, já que ainda a tem em seus pensamentos depois de tantos anos. Mas como convencê-la disso?
T’challa vai atrás de Ororo no Sudão, onde, com a ajuda de Wolverine, ela libertava um grupo de mulheres escravizadas. Reparem o clima de tensão entre Logan e o Pantera, gerado por ciúmes mútuos, já que o mutante tem uma "queda" pela companheira de time (aliás, vá ter quedas em profusão assim lá longe. Vai ver é uma para cada personalidade e aparição do canadense). Enfim, resignado, deixa os dois a sós.
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