Voltamos mais uma vez para falar do principal evento do Universo Marvel dos últimos anos. O quinto Em Foco Especial da Guerra Civil reúne os editores (mas o Coveiro está presente só em alma, já que está de férias na ilha Providência) e nossa editora honorária, Cammy, para falarmos das reviravoltas trazidas após a morte do Golias por um clone do Thor criado por Tony Stark, Reed Richards e Hank Pym.
Mudanças de lado, entrada de novos personagens e o encaminhamento para um final aparentemente de proporções catastróficas. Roubei as perguntas do Coveiro e conduzi esse banzé. Mas vamos começar do começo:
« Jøåø » diz:
A morte do Golias na edição anterior, foi pivô para mudanças de opinião em ambos os lados. No lado anti-registro, Estatura e Falcão Noturno decidiram deixar o capitão. Já Susan Richards, Johnny Storm e Peter Parker decidiram trocar de lado diante de tal catástrofe de que acabaram sendo cúmplices. Reações diferentes para um mesmo evento, como entender isso? Essa divergência de escolhas vem da de escolhas vem da decisão de ouvir a "cabeça" ou o "coração", como bem disse um funcionário do Stark nessa revista?
¤ CX ¤ diz:
Acho que boa parte das decisões que foram tomadas vem, sim, do que o momento apresenta, do que falou mais forte, a cabeça ou o coração. Note que todos os que seguem o Capitão América estão ali por uma ideologia ou simplesmente por seguir um exemplo, ou “o” exemplo. Mas quando algo tão cru acontece, como a morte do Golias, é como se caísse a fantasia, e, daí, o choque da realidade vem até eles. “Pessoas morrem se agirmos descuidadamente”.
Já no caso do Aranha e da Sue, a motivação também é emocional, só que oposta. Movida por raiva, por se sentirem enganados, manipulados, não ouvidos.
Eddie diz:
Acho uma coisa até normal. Diante de uma coisa tão terrível como a morte, acabamos sempre refletindo sobre as nossas decisões. Alguns resolveram seguir Stark, enquanto outros optaram pelo lado anti-registro. Não acho que seja algo como "cabeça e coração", como disse o Happy Hogan. Acredito bem mais que seja uma decisão entre "legal" e "certo". A lei está sempre certa? Acho que essa é uma das principais questões de Guerra Civil. Estatura e Falcão concluíram que o melhor é aderir à lei, enquanto Peter e Sue perceberam que nem sempre o certo e a lei andam juntos.
¤ CX ¤ diz:
Um adendo... aquele era Happy Hogan?
« Jøåø » diz:
Era sim.
¤ CX ¤ diz:
Nem notei... rs
Onde fala que é?
« Jøåø » diz:
Chamam de "Sr. Hogan".
Cammy diz:
Hahahahahahahaha
¤ CX ¤ diz:
Tá... li as pressas na viagem... mas continuem.
« Jøåø » diz:
A Cammy está rindo e nem sabe quem é. hahahaha
Eddie diz:
Verdade! rrsrrsrrs
Cammy diz:
Não, mas estou rindo de ele não ver.
« Jøåø » diz:
Acredito que, como falamos no outro Em Foco, Johnny e, principalmente, Susan mudam de lado porque, apesar de não verem o registro como uma coisa errada, vêem com maus olhos a maneira como aquilo tudo está sendo orquestrado. Em momento algum houve, por parte dos anti-registro, um excesso de força ou qualquer ação que caminhasse nessa direção. O clone do Thor matando o Golias foi um divisor de águas.
Já no caso do Parker, o lance do Golias, do assassinato dele, foi contra o que Parker concordou, assim como a prisão da zona negativa. Ele não quer seus amigos presos. Queria, de alguma forma, convencer a todos a se registrar. Esses dois pontos, como ele mesmo frisa, são fundamentais para sua mudança. Ele se sentiu traído por Tony.
Falcão Noturno nunca foi um grande herói. Hehehehe Foi mais cômodo para ele se registrar. Estatura é bem por aí. Ela era das mais novas da resistência. Talvez fosse a menos idealista ali, resumindo suas pretensões a ser como o pai.
Uma perda de um amigo numa luta que ninguém (ou a maioria) não estava preparada para ter faz pessoas repensarem suas posições, mexe muito, você acaba tendo que pensar se aquilo vale à pena, se está fazendo a coisa certa... estejam elas de que lado for. Algumas devem parar pra repensar e perceber que, sim, estão no lado certo, na escolha certa, etc., outras vão acabar se vendo confusas e podem mudar de idéia...
E acho que sim, vem de ouvir a “cabeça” ou o “coração” (talvez não necessariamente um sendo o Stark e outro o Capitão, embora concorde com o que o coveiro falou sobre os que seguiram o Capitão no começo) e muitos, eu acho, tomaram a primeira decisão baseados em apenas um desses aspectos, ou levando um deles mais em conta (sentimento/racionalidade). Sendo assim, quando um evento desse acontece e eles repensam essa decisão, têm que ver se levaram em conta o “orgão” certo...hehehe
J.R. Dib diz:
Sinceramente, essa divergência no lado pró-registro surgiu após a visita de Peter à 42 e da morte do Golias. A falta de informação do que está havendo com os super-heróis presos, como em vários casos históricos com prisioneiros de guerra, acabam fazendo aqueles que estavam a favor, mudar de idéia. Da mesma forma que do lado dos renegados, há aquele sentimento de que realmente eles estão errados.
« Jøåø » diz:
Bem lembrado... muitas vezes apóiam uma coisa sem ter noção do todo que ela compreende.
Entre todos, certamente o Aranha é aquele quem merece mais destaque diante de sua mudança de lado. O que o fez demorar tanto para perceber que estava no caminho errado e poder dizer que "estava tão decepcionado consigo mesmo"?
A sua burrice? Sério, só pode ser isso. Sobre esse assunto, queria destacar uma coisa. Quem lê Homem-Aranha há muito tempo sabe que o Peter sempre teve uma admiração enorme pelo Capitão América. Não foi em poucas ocasiões em que ele citava o Rogers em alguma história. Aí começa a Guerra Civil e o Aranha, embora com um certo receio, vira as costas para o lado do Steve e apoía o Stark.
Peter nunca foi tão admirador assim do Homem de Ferro, então por que isso? Talvez porque Stark fez um uniforme para ele, deu emprego bom, casa e segurança para sua família? Peter se deixou manipular em troca de uma vida melhor, a verdade é essa. O Stark até joga isso na cara dele, aí quando ele viu a prisão 42, percebeu que estava errado. Lento o rapaz, não?!
Acho que o Peter teria apoiado o Steve desde o começo, mas estava deslumbrado pela nova vida que estava tendo com o Stark como mentor. Como bem disse a Ultramoça (de onde saiu essa mulher?), o Aranha tornou-se "puxa-saco" do Tony.
Cammy diz:
Eu sabia que o Eddie ia carcar o Aranha na resposta...hahahahaahhaha
« Jøåø » diz:
Por isso eu falei para ele ir primeiro. hehehehe
Eddie diz:
Ah, com certeza. Vendido desgraçado.
¤ CX ¤ diz:
Ed, você está exagerando, e está mais decepcionado com o Aranha do que ele mesmo. Para mim, o Aranha nunca foi conhecido por ser aquele que toma as mais brilhantes decisões. Foram devido a escolhas erradas que, por exemplo, seu tio morreu. Assim como muitas pessoas próximas. Ele errou... errou porque era ingênuo demais, sabia que estava indo para o poço, mas deu um voto de confiança seja porque confiava e/ou idolatrava o Tony.
Eddie diz:
Ele confiava/idolatrava muito mais o Capitão.
« Jøåø » diz:
Mas quem o procurou ele o Tony, Ed. Estou com o Coveiro nessa. O Aranha sempre se ferra. E parte disso é por causa desse seu lado que confia demais nos outros.
Eddie diz:
Mas como quem tem grana é o Stark...
¤ CX ¤ diz:
O Tony foi um pai pra ele. Foi um segundo tio Ben por um tempo...
« Jøåø » diz:
Não é a grana. Ele não fala em salário em momento algum. O Tony foi o que se apresentou como alguém que poderia acolhê-lo.
Cammy diz:
Concordo... Ed é muito parcial nessa...hehehehe
Eddie diz:
Claro, claro... humpf!
J.R. Dib diz:
Peter é simplório no pior sentido da palavra. Ele sempre espera que os outros estejam agindo para o bem geral, e daqueles à sua volta, e só se ferra. Stark o manipulou como um bonequinho, e depois que ele viu a realidade, deu um sumiço nos seus familiares e partiu para o outro lado. Peter é culpado por sua inocência.
Cammy diz:
Acho que primeiro tinha a história toda de ele estar trabalhando para o Stark, ter confiado nele e tal... O Tony meio que o recrutou antes da “bagunça” toda acontecer. E o Peter acabou indo nessa meio que sem parar para pensar se era aquilo mesmo que devia fazer...
Claro que, além disso, teve o lado pessoal. Ele achou que realmente era o certo a se fazer, mas os últimos eventos (o Thor falso, a morte de um amigo e tudo mais, como já dissemos), levaram Peter, como todos os outros, a repensar (como eu disse na resposta da pergunta de cima...). E, repensando, ele entendeu que não era aquilo que queria... apesar de já vir vindo numa confusão, chegou uma hora que foi a gota d’água.
E concordo com o coveiro quanto às decisões do Peter e do Ed estar mais decepcionado que o próprio Aranha! hahahahahaha
« Jøåø » diz:
Hauhhauuaha
Eddie diz:
Morte de um conhecido, na verdade....rsrrsrsrs
Cammy diz:
Isso.
« Jøåø » diz:
Acho que ele dizer que está decepcionado consigo mesmo é lapidar. Ele nunca esteve certo do que fazer, de fato. A amizade que construiu com o Tony o fez pender para o lado pró-registro, mas foi quase coagido a ir por aí. Não que ele não acreditasse no registro, pelo contrário. Só que penso que o Parker também sempre foi muito idealista (no bom sentido), levando às últimas conseqüências a máxima que herdou do seu tio.
Por isso, o primeiro grande abalo que sua fé no registro sofreu – falo da criação do clone do Thor, matando o Golias, e da criação da prisão 42 – o levou para o lado que preza mais um “heroísmo romântico”. A decepção também passa pela exposição a que ele foi submetido, principalmente pensando no perigo disso para sua família.
Cammy diz:
Concordo com a parte do heroísmo romântico.
Eddie diz:
Peter Parker sendo espancado foi a 2ª melhor parte da edição.
« Jøåø » diz:
Algum comentário a mais, fora a hidrofobia do Ed?
¤ CX ¤ diz:
Peter também desenvolveu um certo tipo de trauma de que qualquer ação sua pode repercutir, mesmo que indiretamente, numa "irresponsabilidade" que possa prejudicar a ele e os seus no futuro. Demorou até demais para tomar um partido no começo e, por fé, confiou em um lado. Agora, o fantasma de que mais uma vez uma má escolha repercuta no futuro já se mostrou assombrando sua vida.
Daí pra frente, só esperem o pior...
Enquanto não morrer, não fez nada...humpf
« Jøåø » diz:
Isso que o Coveiro falou fica claro quando, ao ser espancado, ele fala da morte da Gwen. Mesmo delirando, está com aquilo na cabeça.
¤ CX ¤ diz:
Só pra acabar.... na falta do Diogo, acho que merece um informativo de que a Ultramoça foi uma Nova Guerreira, me corrijam se estiver errado. Mas não sei se veio ao Brasil qualquer história com ela.
« Jøåø » diz:
Foi sim.
Eddie diz:
Ah, obrigado...pois nunca ouvi falar dessa mulher.
« Jøåø » diz:
A fuga do Aranha faz a agente Hill acionar prematuramente seus "Thunderbolts", e vemos quais, na verdade, são suas motivações quando Halloween e Polichinelo vão atrás dele. Contudo, eles são sempre regulados a agir nesse extremo por soldados da SHIELD, provavelmente fazendo uso de nanotecnologia. São ferramentas, portanto.
O que vemos aqui não é mais uma vez aqueles que seguem a lei quebrando os direitos civis, mesmo que neste caso sejam vilões?
« Jøåø » diz:
Dizendo o que penso a respeito. Esse, na minha opinião, é o grande Calcanhar de Aquiles dos pró-registro. É aquela velha idéia de que a autoridade se coloca acima da mesma lei que diz proteger. É um contra-senso que vislumbramos em diversas ocasiões e esferas políticas e sociais. É o policial que estaciona em local proibido ou avança o sinal sabendo que não vai acontecer nada com ele.
Empregar esses criminosos (e não são quaisquer criminosos, tem gente MUITO perigosa ali. Desequilibrada mesmo.) beira o absurdo. Como se a força dos pró-registro não tivesse capacidade de caçar o Aranha.
Algo que não pode passar desapercebido também é que o principal objetivo desses Thundebolts: um ataque final aos anti-registro. Coisa muito perigosa, que pode colocar não só a vida dos heróis, como da população, em risco.
E vocês, o que acham?
Cammy diz:
Concordo que esse foi o ato mais temerário dos pró-registro... é claro que não deviam ter feito isso, mas já que fizeram, vamos à resposta.
Pode até ser uma quebra de direitos... mas também existe o fato de que esses caras cometeram diversos crimes de conhecimento de todos (principalmente da SHIELD), e estariam como que em uma “condicional”. Fazem esse trabalho em troca de não serem presos, ou coisa do gênero. Claro que não se deve maltratar ninguém, mesmo na condição de prisioneiro, mas acho que esse dispositivo é mais para um controle. Eles sabiam das regras antes de partirem para a “missão”, e se se desviassem é que o controle seria acionado.
Eddie diz:
Não, Cammy....o Reed fala que depois eles voltariam pra cadeia. Eles não vão ganhar nada...
Cammy diz:
Ah é?? não lembro disso, então eles estão lá por pura vontade de espancar heróis...hahahahaha Mas, mesmo assim, pra terminar, também é errado de certa forma estarem sob o controle de pessoas que podem ser subjetivas e acionar algo contra eles por isso. É tudo uma grande bagunça e violação de direitos no fim.
J.R. Dib diz:
Um grupo de bandidos, ganhando status de heróis e caçadores de heróis, não só é temerário como é perigoso. Afinal, quando um herói passa do limite, ele normalmente faz o que é possível para evitar a morte de inocentes. Bandidos registrados vão praticar carnificinas em prol da captura ou morte de heróis. Essa medida que começou com o Zemo vai praticamente fazer a opinião pública cair de pau nos pró-registro.
Com certeza. Além de controlar vilões perigosos ao extremo, ainda transformou todos em escravos. Os caras serão forçados a trabalhar, e não vão ganhar nada com isso. Mais desumano impossível. Detalhe para a fala do agente da SHIELD, que se refere ao uso de "coleiras", como se os caras fossem animais. Uma coisa que chamou a minha atenção foi a comandante Hill dizendo que deveriam manter modo invísivel, pois os Thunderbolts eram ultra-secretos. Não é à toa que a opinião pública apóia o registro. Afinal, todos os podres são mantidos em sigilo. Essa equipe tem tudo para dar errado, pela presença de um único homem: Mercenário. Na minha visão, ele é o mais incontrolável dali, e o que menos consegue trabalhar em equipe. Só consigo enxergá-lo obedecendo Wilson Fisk.
¤ CX ¤ diz:
Acho que o João disse tudo, mas também é algo que certamente deve existir sim em qualquer governo. Aquele tipo de agentes especiais escusos que estão ali só pra agir fora-da-lei e fazer os servicinhos mundanos. Fiquei na dúvida se eles foram apresentados ao público comum, acho que não, certamente que não.
« Jøåø » diz:
Não foram apresentados não. A Hill mesmo fala que tem que ficar em sigilo.
Eddie diz:
Eu falei isso...
¤ CX ¤ diz:
E outra, isso não tem nada a ver com os TBolts de Zemo. Os dele caçavam só outros supervilões. Não eram os piores inimigos dos heróis, que conhecem certamente suas fraquezas.
J.R. Dib diz:
Ahh, caçavam para montar um grupo maior!!
« Jøåø » diz:
O grande problema, acho que todos concordam, é que muitos daqueles caras são pessoas em que não podemos encontrar nenhuma preocupação com aqueles que supostamente estão defendendo, não é?
J.R. Dib diz:
Com certeza, Jão.
Acho que pelo que todos dissemos, sim, esse é o maior problema.
Pra resumir o que eu acho, que minha resposta ficou meio confusa:
Como vocês falaram, ter bandidos agindo no lugar de heróis tem o problema de que eles não estão nem aí se estão passando dos limites. Acho que, por isso, o controle acaba se tornando válido. É a única maneira de barrá-los. Embora a primeira opção correta seria nem tê-los convocado, claro.
« Jøåø » diz:
Pois é. Os entraves morais são trocados por punições corporais.
Cammy diz:
E eu não sei discutir até onde isso é moral..é confuso.
Eddie diz:
Mercenário, Lady Letal e Venom na equipe já torna uma bomba-relógio.
« Jøåø » diz:
Pois é. Esses são psicopatas.
Eddie diz:
Na FestComix o Saladino comentou que se a Guerra Civil fosse na vida real, a maioria seria pró-registro. Afinal, não saberíamos o que rola nos bastidores.
« Jøåø » diz:
Verdade. É o mais provável mesmo.
Cammy diz:
E porque não conheceríamos os heróis da maneira que conhecemos como leitores.
¤ CX ¤ diz:
Talvez a idéia fosse ser essa, oras...uma equipe de assassinos.
« Jøåø » diz:
Sim, claro. Mas até onde uma população tolera que seu governo faça isso?
Eddie diz:
Por isso a população não sabe...
¤ CX ¤ diz:
A idéia é que ela tolere não sabendo...
« Jøåø » diz:
Exato.
Eddie diz:
Tudo por baixo do pano...
« Jøåø » diz:
Uma nova carta surge no jogo, um coringa chamado Frank Castle. Ele salva o Homem Aranha da morte, entrega aos anti-registro e afirma estar ajudando-os secretamente a encobrir suas pistas (uma ajuda necessária para um grupo que perdeu importantes membros). Frank se diz contra o registro e o governo, mas os anti-registro vêem um abismo entre suas diretrizes e as dele. Só que ele se oferece para ajudar a entrar no Edifício Baxter. O capitão, que parece ter missões específicas para o Hulkling e Mulher-Invisível, pede um tempo para pensar, mas estando na posição dele o que vocês pensam? Aceitariam o Castle em suas fileiras?
J.R. Dib diz:
Opa, claro! Castle, apesar de ser uma bomba relógio caso se descontrole, é simplesmente o homem ideal para contra atacar essa medida do governo. Quer caçar bandidos? Chame o Justiceiro!
« Jøåø » diz:
É o cara de máscara que olhava Estatura, Falcão Noturno e Cable saindo da base dos anti-registro na edição passada. O Castle vê problema no registro, como ele mesmo deixa claro, a partir do momento em que se empregam criminosos como agentes do governo. O Justiceiro sempre teve MUITO respeito pelo que considera “homens da lei”.
Ele só estoura a cabeça do Halloween e do Polichinelo porque são criminosos. Se fossem heróis, ele não faria aquilo. O Castle é, de fato, ambíguo por ser um vigilante à margem do que todos os outros fazem. Ele diz ser capaz de invadir o Edifício Baxter, ajudando assim na libertação dos heróis presos na Zona Negativa.
O Capitão não pode dispensar isso, tendo de mantê-lo em rédea curta. Mais detalhes em Diário de Guerra em Marvel Action. Hehehehehe
Eu ficaria do lado que vai ganhar, ou seja, daquele que o Justiceiro escolher... HUAHauhAUH
Cammy diz:
hahahahahha
« Jøåø » diz:
hahahahaha Ficar contra ele é perigoso mesmo.
¤ CX ¤ diz:
Brincadeira. Acho que, do jeito que o Capitão está agindo desde que ficou "underground", não vejo muitas diferenças entre ele e o Castle, Acho que aceitaria sim.
« Jøåø » diz:
Ah, há diferença sim!! O Steve não mataria. Mesmo nessa situação.
¤ CX ¤ diz:
Só faltou isso.
Eddie diz:
Frank Castle, na minha opinião, não se encaixaria plenamente em nenhum dos lados. O lado do Tony apóia a lei, portanto, um executor não seria tolerado. Já o lado do Steve quer um heroísmo à moda antiga, que também rejeita assassinatos de criminosos. Mas uma coisa em comum os Vingadores Secretos têm com Castle: a ilegalidade. E acho que isso, somado à situação extrema em que eles se encontram, com perdas de aliados diariamente, deve fazer Rogers aceitá-lo na equipe. Afinal, por mais psicótico que Castle seja, Rogers pode contar com duas coisas garantidas: ele não mata inocentes em hipótese alguma e, sem dúvida, é habilidoso ao extremo.
« Jøåø » diz:
Castle é um puta soldado.
J.R. Dib diz:
Castle é o Ultimate Soldier!
Cammy diz:
Cara, eu não conheço muito de Justiceiro pra responder isso, mas acho que existe um fator a se pensar: Se os anti-registro não concordam com os métodos de Frank (eu não se esse é exatamente o caso), nem com sua conduta, etc., aceitando-o na equipe estariam fazendo o mesmo que o grupo de tony ao “utilizarem” vilões ou tecnologia obscura (Thor). Talvez em proporção menor, mas.... Seria agir contra seus princípios em favor da vantagem de guerra (e aí “guerra é guerra” e vale tudo, coisa que o lado do registro já fez.
Mas como não conheço a personagem, posso estar falando bosta mesmo...hahahahahaha
Eddie diz:
Tem lógica.
« Jøåø » diz:
Depende de como eles admitiriam o Castle, Cammy. Mas tem lógica mesmo.
Cammy diz:
Mas, vocês que conhecem o cara, ele teria limites?? Ou agiria do jeito que acha melhor? Obedeceria o capitão??
Eddie diz:
Do jeito que acha melhor.
Cammy diz:
Então...
« Jøåø » diz:
O que salva o Justiceiro é o fato de que, realmente, ele não mata inocentes de propósito. Nem policiais, que tentam pegá-lo, ele mata.
Cammy diz:
Tirando o fato de que vocês falaram que não mata inocentes, ele estaria como os vilões...
J.R. Dib diz:
Castle não mata a torto e direito, isso é fato.
« Jøåø » diz:
Mas é um fio desencapado. Sem dúvida.
Eddie diz:
Demolidor e Homem-Aranha já tentaram trabalhar com ele antes....o cara acha que está certo e dane-se o resto.
Cammy diz:
Mas a questão aqui então é uma outra: ele saberia discernir em quem é inocente e quem não é nessa briga??
« Jøåø » diz:
Ele só pegaria os vilões recrutados.
J.R. Dib diz:
Não é isso. Ele simplesmente não segue as morais dos outros, ele sempre se encontra em estado de guerra.
Eu estou perguntando e propondo porque realmente não sei.
¤ CX ¤ diz:
Ele em algum momento já matou a torto e a direito. Já teve seu tempo de pirar na batatinha, sim. A falta de equilíbrio reina ali...
Eddie diz:
Quando isso?
¤ CX ¤ diz:
Naquele tempo que ele "matou" o Nick... E o Microchip.
Eddie diz:
Anos 90, Coveiro...
J.R. Dib diz:
Ahh, mas ele tinha sido programado para matar o Fury, não foi proposital!
Eddie diz:
E ele tinha sofrido lavagem cerebral.
¤ CX ¤ diz:
Mas Matou, oras... depois virou anjo da guarda, mas matou... rs
J.R. Dib diz:
Ele achava que o Fury tinha matado a família dele.
¤ CX ¤ diz:
Ele tava descontrolado, até achar que o chip tava envolvido ele achou. Nao importa... matou quem não era bandido.
Eddie diz:
Coveiro, o camarada com lavagem cerebral não está em seu estado normal. Normal para o Castle, é claro. Muitos na Marvel já passaram por isso.
« Jøåø » diz:
Acho que essa conversa deve ficar para a próxima edição.
Eddie diz:
Essa fala do João ficou engraçada...rsrsrsrs
« Jøåø » diz:
Daqui a pouco tem gente consultando Superaventuras Marvel de 15 anos atrás.
Cammy diz:
Hahahahhahaha O Ed sabe de cor!!
« Jøåø » diz:
Não ria não, porque vão mesmo.
Eddie diz:
Vou guardar as revistas, então.
¤ CX ¤ diz:
Agora, em Providêndia, eu posso consultar.... Aeeee!
J.R. Dib diz:
Eu tenho essas.
« Jøåø » diz:
Só chamando atenção para um detalhe, alguém viu a Tigra ali ligando para alguém? Quem será, heim? hehehehehe
Para a Pizzaria??
Cammy diz:
Hahahahahaha
Vi sim...heheheheh...detalhe pra marca do celular dela...hahahahah “Stark”. Na hora pensei "uia"...rs
Só digo uma coisa: Tigresa apareceu no começo da 2ª edição, e não estava ao lado do Capitão América.
Cammy diz:
Não lembro disso...vou ter que reler...
« Jøåø » diz:
Não poderia faltar um espião, né?
J.R. Dib diz:
Tigresa está na cara que é espiã nesse cafofo.
Cammy diz:
Nossa, como eu leio sem prestar atenção! Hahahahahaha
« Jøåø » diz:
Pô, Cammy, logo no desenho do McNiven?
Cammy diz:
Não vi...eu não presto atenção!!! =(
« Jøåø » diz:
Ela repara que o celular é Stark, mas isso ela não nota.
¤ CX ¤ diz:
Faltou só um balãozinho à la Claremont explicando que ela estava ligando para os pró-registo. HAUHuaHAUh
Cammy diz:
hahahaahahahaha
« Jøåø » diz:
Hahahahaha com o número e tudo.
¤ CX ¤ diz:
Ela tava denunciando o Castle para um das mil famílias italianas que querem a cabeça dele... hauHUAHuhau
« Jøåø » diz:
Acho que ela estava ligando para marcar a tosa.
Eddie diz:
Hahhahhaha
¤ CX ¤ diz:
O foda é ninguém ali perceber que ela era "pró-registro", pois aparece na TV num ataque contra um Destinobô em Guerra Civil 2.
Eddie diz:
Foi essa cena que destaquei, Coveiro.
O maior problema delaé que agora a Cammy vai ficar louca, querendo um celular Stark.
Cammy diz:
hahahahahaahah
« Jøåø » diz:
O final da edição tem duas reflexões pesadas. A primeira é o Reed pela primeira vez hesitando pelas decisões que todos tomaram, enquanto Jennifer Walters vê tudo por outro ângulo. A segunda foi a moeda de prata dada pelo Demolidor/Daniel Rand a Anthony Stark mesmo depois de seu discurso de sempre tentando convencer os demais a mudar de lado. Esses dois pontos merecem algum comentário.
Eddie diz:
Putz, passou da hora do Reed começar a sentir alguma coisa, não?! Gostei muito disso. Mas a melhor, para mim, foi a do Danny Rand/Demolidor. Depois de um grande, e até lógico, discurso do Stark, ele recebe uma moeda e é chamado de traidor pelo Rand. Totalmente excelente e mostra bem como os heróis anti-registro (e alguns leitores) estão vendo o Tony. Achei perfeito!!!
¤ CX ¤ diz:
Engraçado que essa pergunta se encaixa com uma coisa que justamente discuti com um amigo meu recentemente. Em qualquer escolha e ação que nós tomarmos, em que estejamos numa berlinda, temos que ter ciência que nunca agradaremos a todos. Essa é a decisão foda, sempre vai incomodar um lado e temos que estar preparados para essas críticas, essas más interpretações dessas decisões. E como é ruim receber essas críticas que só aumentam quando você fica mais e mais alto.
Eddie diz:
Mais bêbado?
¤ CX ¤ diz:
Não, numa posição maior ou mais visada por outros. Hierarquicamente. Não fiz analogias a Tony Cachaça.
Cammy diz:
hahahahaha
Eddie diz:
Pensei que tinha...rrsrrs
Cammy diz:
Bom, acho que Reed está na mesma situação que todos que falamos no começo, de olhar as conseqüências e repensar se aquilo vale à pena e se está fazendo o que é certo. Pra ele ainda existe o fator da partida de Sue para pesar ainda mais se o que ele está fazendo vale à pena ou não.
Esse diálogo entre Reed e Jennifer é um daqueles momentos que estão sempre presentes nessa série, e que me fazem gostar ainda mais dela: o equilíbrio dos discursos apresentados e das opiniões.
O autor sempre faz isso, argumenta de um lado e de outro, e achei muito sensato Reed questionar (já estava na hora de ele acordar pra cuspir. Estava muito mecânico.) e Jennifer trazer o contra argumento.
Apesar de, particularmente, após os últimos eventos, eu estar de acordo mais com o lado anti-registro, quando leio esses argumentos de ambos os lados, sinceramente não sei com quem concordar, por que são ambos tão bem explorados que, quando leio, penso “é verdade”, daí leio o contra argumento e penso “putz, é verdade também!”...hehehehehe
A cena da moeda foi forte e não sei muito o que comentar dela...acho que fala por si só: mostra que tem quem mude de idéia, mas tem quem se firme no seu ideal até o fim...heheheheh...quase um mártir.
Mas eu fiquei com dó do Stark! Hahahahahaha Não me batam!!!
Eddie diz:
Fangirl....rsrsrs
Cammy diz:
Sabia que você ia dizer isso, Ed.
J.R. Dib diz:
Só uma informação extra. Os 30 medalhões de prata a que Danny se refere ao dar a moeda a Stark são conhecidos como “dinheiro sangrento”, por se referirem às 30 moedas de prata que Judas Iscariótes recebeu para trair Jesus. Isso significa que Tony é visto como um traidor dos heróis.
Cammy diz:
Eu sabia disso...
J.R. Dib diz:
Só quis informar, nada mais.
Cammy diz:
Fez bem.
¤ CX ¤ diz:
Dó do Stark é foda. Eu achei bem empregado, porque mesmo acreditando que a lei é o melhor, ele vendeu sim os companheiros... foi o preço que ele pagou e sabia que estava fazendo.
Cammy diz:
Eu sei... mas deu dó...
« Jøåø » diz:
O caso entre Reed e a Mulher-Hulk é interessante. A Jennifer é uma advogada, e vê as coisas bem do lado da lei. Não é de surpreender. Além do que, pelo que percebi, ela só faz um papel braçal enquanto está com os pró-registro. Já o Reed, como percebemos anteriormente, está atolado até as orelhas em TUDO que os pró-registro fazem.
Ele tem uma imagem mais ampla de tudo que está mudando e de tudo que é necessário para que seus planos dêem certo, além de sofrer um pouco com toda a responsabilidade. Acho que já estava mais do que na hora dele relativizar um pouco as coisas.
Quanto ao Demolidor, a imagem é forte pacas. O Tony ali desesperado, querendo convencer o cara de que ele acredita naquilo que está fazendo. Que contaria com ele como aliado a qualquer hora desde que ele se registrasse. E o Rand, raivosamene, utiliza um dos traidores mais notórios da história da civilização ocidental para condenar moralmente as ações do Stark.
Mostra um pouco, como ao longo de toda edição, que há pessoas sensatas dos dois lados, assim como há radicais também. As ações não são uniformes, é um grande bolo de contradições que sustentam toda a trama e a torna tão atrativa, na minha opinião.
Há de se lembrar também que Danny Rand é um empresário que nem Stark.
« Jøåø » diz:
Mas o Danny é um cara bem menos "corporativo" que ele. Não se envolve tanto com os negócios. A própria origem de seus poderes é algo mais "zen".
¤ CX ¤ diz:
Uma dúvida é se o Tony sabe que aquele é o Rand, porque parece não saber. Talvez nem a identidade do verdadeiro demolidor.
« Jøåø » diz:
Acho que o Tony sabe sim. Meio mundo sabe que é o Matt.
Eddie diz:
E mesmo assim, ele seria desmascarado na prisão.
¤ CX ¤ diz:
Ficou na dúvida, Matt longe dali. Um Demolidor agindo. Pode ter gerado dúvidas.
J.R. Dib diz:
Pois é... e eles devem tê-lo desmascarado quando o prenderam.
¤ CX ¤ diz:
E por que o chamava simplesmente de “Demolidor”?
« Jøåø » diz:
Ali ele tinha acabado de ser preso. Depois, com certeza, viram.
Eddie diz:
Igual aconteceu com o Prodígio.
J.R. Dib diz:
É.
¤ CX ¤ diz:
Enfim, a cena não foi nada surpreendente como os finais dos demais números, mas foi um dos melhores, mais impactantes que achei... até então.
Eddie diz:
Eu achei massa esse final.
Cammy diz:
Concordo...sem revelações bombásticas, mas bem forte o final.
Eddie diz:
Nem sempre o final precisa ser bombástico. (João, 2007)
J.R. Dib diz:
Enjoy!! (JR, 2006)
« Jøåø » diz:
Eu ia falar agora... esse final de edição prenuncia as próximas duas. É um prólogo mesmo. Vem coisa pesada aí.
¤ CX ¤ diz:
Esse comentário do Ed merece link pro Em Foco de Heroes aqui!!! HAUhauHAU
Cammy diz:
Hahahahaha
« Jøåø » diz:
Com trocadilho e tudo.
J.R. Dib diz:
Foi um final foda para quem percebeu a insinuação do Rand ao Stark, chamando ele implicitamente de traidor.
Cammy diz:
Pô, alguém não percebeu isso??
J.R. Dib diz:
Ahh, nem todo mundo sabe dos 30 medalhões de prata de Judas.
Cammy diz:
Mas pode não saber dos medalhões, mas ele fala "Judas". Aí não é possível que não entendam...
« Jøåø » diz:
Bom, vamos encerrar. Considerações finais?
¤ CX ¤ diz:
Já ouvi muita gente dizer que quem já leu Guerra Civil antes, não acompanharia com o mesmo impacto hoje. Bom, eu - talvez devido a minha privilegiada memória - estou relendo tudo como se fosse a primeira vez e, de com um ritmo ininterrupto. Sem atrasos, a história flui muito mais uniforme. Em Guerra Civil 5, chegamos ao auge de tudo e os indecisos até então devem se decidir já!!!
Eu já escolhi meu lado!
Eddie diz:
Quando as pessoas são milenares, a memória falha mesmo.
« Jøåø » diz:
Eu ia comentar isso. Ler mês-a-mês, sem atrasos, é bem diferente!! A coisa é bem corrida, dá mais sensação de thriller. Muito bom. Quanto à história, não há muito o que acrescentar. Quem acompanha a maioria das mensais entra mais ainda no clima, e a relativização que o Millar faz com ambos os lados é bem legal. Bom agora será ler em cima O Guerra Civil Especial 2. Quanto à decisão do lado, acho que nunca consegui ter certeza qual dos dois me parece o mais correto. Mas como me tornei admirador do Capitão América nos últimos tempos (méritos de Brubaker e Bendis), acabo simpatizando mais com os anti-registro.
Cammy diz:
Hahahahahahah...gostei da parte da memória.
J.R. Dib diz:
Bem, mais uma vez Guerra Civil superou as expectativas. Essa edição coloca mais um personagem em foco e provavelmente as coisas irão se complicar agora que o Justiceiro resolveu tomar partido na Guerra. Aguardamos ansiosamente pelas próximas edições! Eu também já escolhi meu lado, faz tempo!
Cammy diz:
Como disse na comunidade, o que mais gosto dessa mini são a qualidade de discursos e os argumentos e contra-argumentos. Para mim foi difícil escolher um lado.
Outra coisa ótima é que, a cada edição, um elemento novo é colocado e só melhora as histórias! Muito foda!
Eddie diz:
Bem, eu estou gostando bastante. Dessa mini e dos Em Foco mensais sobre as edições. Muito bacanas. A única coisa ruim de Guerra Civil são algumas capas das mensais. Pois para vender tem que ter Guerra Civil em tudo, e acabamos ficando sem capas ótimas.
Bom, assim encerramos mais um Em Foco Especial, agradecendo a participação de todos. Aguardamos a repercussão desse quinto mês de guerra em todas a revistas Marvel, especialmente na estréia de Diário de Guerra do Justiceiro em Marvel Action. Em dezembro voltamos, quando a saga chega ao seu climax.
Editores 616
Mudanças de lado, entrada de novos personagens e o encaminhamento para um final aparentemente de proporções catastróficas. Roubei as perguntas do Coveiro e conduzi esse banzé. Mas vamos começar do começo:
« Jøåø » diz:
A morte do Golias na edição anterior, foi pivô para mudanças de opinião em ambos os lados. No lado anti-registro, Estatura e Falcão Noturno decidiram deixar o capitão. Já Susan Richards, Johnny Storm e Peter Parker decidiram trocar de lado diante de tal catástrofe de que acabaram sendo cúmplices. Reações diferentes para um mesmo evento, como entender isso? Essa divergência de escolhas vem da de escolhas vem da decisão de ouvir a "cabeça" ou o "coração", como bem disse um funcionário do Stark nessa revista?
¤ CX ¤ diz:
Acho que boa parte das decisões que foram tomadas vem, sim, do que o momento apresenta, do que falou mais forte, a cabeça ou o coração. Note que todos os que seguem o Capitão América estão ali por uma ideologia ou simplesmente por seguir um exemplo, ou “o” exemplo. Mas quando algo tão cru acontece, como a morte do Golias, é como se caísse a fantasia, e, daí, o choque da realidade vem até eles. “Pessoas morrem se agirmos descuidadamente”.
Já no caso do Aranha e da Sue, a motivação também é emocional, só que oposta. Movida por raiva, por se sentirem enganados, manipulados, não ouvidos.
Eddie diz:
Acho uma coisa até normal. Diante de uma coisa tão terrível como a morte, acabamos sempre refletindo sobre as nossas decisões. Alguns resolveram seguir Stark, enquanto outros optaram pelo lado anti-registro. Não acho que seja algo como "cabeça e coração", como disse o Happy Hogan. Acredito bem mais que seja uma decisão entre "legal" e "certo". A lei está sempre certa? Acho que essa é uma das principais questões de Guerra Civil. Estatura e Falcão concluíram que o melhor é aderir à lei, enquanto Peter e Sue perceberam que nem sempre o certo e a lei andam juntos.
¤ CX ¤ diz:
Um adendo... aquele era Happy Hogan?
« Jøåø » diz:
Era sim.
¤ CX ¤ diz:
Nem notei... rs
Onde fala que é?
« Jøåø » diz:
Chamam de "Sr. Hogan".
Cammy diz:
Hahahahahahahaha
¤ CX ¤ diz:
Tá... li as pressas na viagem... mas continuem.
« Jøåø » diz:
A Cammy está rindo e nem sabe quem é. hahahaha
Eddie diz:
Verdade! rrsrrsrrs
Cammy diz:
Não, mas estou rindo de ele não ver.
« Jøåø » diz:
Acredito que, como falamos no outro Em Foco, Johnny e, principalmente, Susan mudam de lado porque, apesar de não verem o registro como uma coisa errada, vêem com maus olhos a maneira como aquilo tudo está sendo orquestrado. Em momento algum houve, por parte dos anti-registro, um excesso de força ou qualquer ação que caminhasse nessa direção. O clone do Thor matando o Golias foi um divisor de águas.
Já no caso do Parker, o lance do Golias, do assassinato dele, foi contra o que Parker concordou, assim como a prisão da zona negativa. Ele não quer seus amigos presos. Queria, de alguma forma, convencer a todos a se registrar. Esses dois pontos, como ele mesmo frisa, são fundamentais para sua mudança. Ele se sentiu traído por Tony.
Falcão Noturno nunca foi um grande herói. Hehehehe Foi mais cômodo para ele se registrar. Estatura é bem por aí. Ela era das mais novas da resistência. Talvez fosse a menos idealista ali, resumindo suas pretensões a ser como o pai.
Uma perda de um amigo numa luta que ninguém (ou a maioria) não estava preparada para ter faz pessoas repensarem suas posições, mexe muito, você acaba tendo que pensar se aquilo vale à pena, se está fazendo a coisa certa... estejam elas de que lado for. Algumas devem parar pra repensar e perceber que, sim, estão no lado certo, na escolha certa, etc., outras vão acabar se vendo confusas e podem mudar de idéia...
E acho que sim, vem de ouvir a “cabeça” ou o “coração” (talvez não necessariamente um sendo o Stark e outro o Capitão, embora concorde com o que o coveiro falou sobre os que seguiram o Capitão no começo) e muitos, eu acho, tomaram a primeira decisão baseados em apenas um desses aspectos, ou levando um deles mais em conta (sentimento/racionalidade). Sendo assim, quando um evento desse acontece e eles repensam essa decisão, têm que ver se levaram em conta o “orgão” certo...hehehe
J.R. Dib diz:
Sinceramente, essa divergência no lado pró-registro surgiu após a visita de Peter à 42 e da morte do Golias. A falta de informação do que está havendo com os super-heróis presos, como em vários casos históricos com prisioneiros de guerra, acabam fazendo aqueles que estavam a favor, mudar de idéia. Da mesma forma que do lado dos renegados, há aquele sentimento de que realmente eles estão errados.
« Jøåø » diz:
Bem lembrado... muitas vezes apóiam uma coisa sem ter noção do todo que ela compreende.
Entre todos, certamente o Aranha é aquele quem merece mais destaque diante de sua mudança de lado. O que o fez demorar tanto para perceber que estava no caminho errado e poder dizer que "estava tão decepcionado consigo mesmo"?
A sua burrice? Sério, só pode ser isso. Sobre esse assunto, queria destacar uma coisa. Quem lê Homem-Aranha há muito tempo sabe que o Peter sempre teve uma admiração enorme pelo Capitão América. Não foi em poucas ocasiões em que ele citava o Rogers em alguma história. Aí começa a Guerra Civil e o Aranha, embora com um certo receio, vira as costas para o lado do Steve e apoía o Stark.
Peter nunca foi tão admirador assim do Homem de Ferro, então por que isso? Talvez porque Stark fez um uniforme para ele, deu emprego bom, casa e segurança para sua família? Peter se deixou manipular em troca de uma vida melhor, a verdade é essa. O Stark até joga isso na cara dele, aí quando ele viu a prisão 42, percebeu que estava errado. Lento o rapaz, não?!
Acho que o Peter teria apoiado o Steve desde o começo, mas estava deslumbrado pela nova vida que estava tendo com o Stark como mentor. Como bem disse a Ultramoça (de onde saiu essa mulher?), o Aranha tornou-se "puxa-saco" do Tony.
Cammy diz:
Eu sabia que o Eddie ia carcar o Aranha na resposta...hahahahaahhaha
« Jøåø » diz:
Por isso eu falei para ele ir primeiro. hehehehe
Eddie diz:
Ah, com certeza. Vendido desgraçado.
¤ CX ¤ diz:
Ed, você está exagerando, e está mais decepcionado com o Aranha do que ele mesmo. Para mim, o Aranha nunca foi conhecido por ser aquele que toma as mais brilhantes decisões. Foram devido a escolhas erradas que, por exemplo, seu tio morreu. Assim como muitas pessoas próximas. Ele errou... errou porque era ingênuo demais, sabia que estava indo para o poço, mas deu um voto de confiança seja porque confiava e/ou idolatrava o Tony.
Eddie diz:
Ele confiava/idolatrava muito mais o Capitão.
« Jøåø » diz:
Mas quem o procurou ele o Tony, Ed. Estou com o Coveiro nessa. O Aranha sempre se ferra. E parte disso é por causa desse seu lado que confia demais nos outros.
Eddie diz:
Mas como quem tem grana é o Stark...
¤ CX ¤ diz:
O Tony foi um pai pra ele. Foi um segundo tio Ben por um tempo...
« Jøåø » diz:
Não é a grana. Ele não fala em salário em momento algum. O Tony foi o que se apresentou como alguém que poderia acolhê-lo.
Cammy diz:
Concordo... Ed é muito parcial nessa...hehehehe
Eddie diz:
Claro, claro... humpf!
J.R. Dib diz:
Peter é simplório no pior sentido da palavra. Ele sempre espera que os outros estejam agindo para o bem geral, e daqueles à sua volta, e só se ferra. Stark o manipulou como um bonequinho, e depois que ele viu a realidade, deu um sumiço nos seus familiares e partiu para o outro lado. Peter é culpado por sua inocência.
Cammy diz:
Acho que primeiro tinha a história toda de ele estar trabalhando para o Stark, ter confiado nele e tal... O Tony meio que o recrutou antes da “bagunça” toda acontecer. E o Peter acabou indo nessa meio que sem parar para pensar se era aquilo mesmo que devia fazer...
Claro que, além disso, teve o lado pessoal. Ele achou que realmente era o certo a se fazer, mas os últimos eventos (o Thor falso, a morte de um amigo e tudo mais, como já dissemos), levaram Peter, como todos os outros, a repensar (como eu disse na resposta da pergunta de cima...). E, repensando, ele entendeu que não era aquilo que queria... apesar de já vir vindo numa confusão, chegou uma hora que foi a gota d’água.
E concordo com o coveiro quanto às decisões do Peter e do Ed estar mais decepcionado que o próprio Aranha! hahahahahaha
« Jøåø » diz:
Hauhhauuaha
Eddie diz:
Morte de um conhecido, na verdade....rsrrsrsrs
Cammy diz:
Isso.
« Jøåø » diz:
Acho que ele dizer que está decepcionado consigo mesmo é lapidar. Ele nunca esteve certo do que fazer, de fato. A amizade que construiu com o Tony o fez pender para o lado pró-registro, mas foi quase coagido a ir por aí. Não que ele não acreditasse no registro, pelo contrário. Só que penso que o Parker também sempre foi muito idealista (no bom sentido), levando às últimas conseqüências a máxima que herdou do seu tio.
Por isso, o primeiro grande abalo que sua fé no registro sofreu – falo da criação do clone do Thor, matando o Golias, e da criação da prisão 42 – o levou para o lado que preza mais um “heroísmo romântico”. A decepção também passa pela exposição a que ele foi submetido, principalmente pensando no perigo disso para sua família.
Cammy diz:
Concordo com a parte do heroísmo romântico.
Eddie diz:
Peter Parker sendo espancado foi a 2ª melhor parte da edição.
« Jøåø » diz:
Algum comentário a mais, fora a hidrofobia do Ed?
¤ CX ¤ diz:
Peter também desenvolveu um certo tipo de trauma de que qualquer ação sua pode repercutir, mesmo que indiretamente, numa "irresponsabilidade" que possa prejudicar a ele e os seus no futuro. Demorou até demais para tomar um partido no começo e, por fé, confiou em um lado. Agora, o fantasma de que mais uma vez uma má escolha repercuta no futuro já se mostrou assombrando sua vida.
Daí pra frente, só esperem o pior...
Enquanto não morrer, não fez nada...humpf
« Jøåø » diz:
Isso que o Coveiro falou fica claro quando, ao ser espancado, ele fala da morte da Gwen. Mesmo delirando, está com aquilo na cabeça.
¤ CX ¤ diz:
Só pra acabar.... na falta do Diogo, acho que merece um informativo de que a Ultramoça foi uma Nova Guerreira, me corrijam se estiver errado. Mas não sei se veio ao Brasil qualquer história com ela.
« Jøåø » diz:
Foi sim.
Eddie diz:
Ah, obrigado...pois nunca ouvi falar dessa mulher.
« Jøåø » diz:
A fuga do Aranha faz a agente Hill acionar prematuramente seus "Thunderbolts", e vemos quais, na verdade, são suas motivações quando Halloween e Polichinelo vão atrás dele. Contudo, eles são sempre regulados a agir nesse extremo por soldados da SHIELD, provavelmente fazendo uso de nanotecnologia. São ferramentas, portanto.
O que vemos aqui não é mais uma vez aqueles que seguem a lei quebrando os direitos civis, mesmo que neste caso sejam vilões?
« Jøåø » diz:
Dizendo o que penso a respeito. Esse, na minha opinião, é o grande Calcanhar de Aquiles dos pró-registro. É aquela velha idéia de que a autoridade se coloca acima da mesma lei que diz proteger. É um contra-senso que vislumbramos em diversas ocasiões e esferas políticas e sociais. É o policial que estaciona em local proibido ou avança o sinal sabendo que não vai acontecer nada com ele.
Empregar esses criminosos (e não são quaisquer criminosos, tem gente MUITO perigosa ali. Desequilibrada mesmo.) beira o absurdo. Como se a força dos pró-registro não tivesse capacidade de caçar o Aranha.
Algo que não pode passar desapercebido também é que o principal objetivo desses Thundebolts: um ataque final aos anti-registro. Coisa muito perigosa, que pode colocar não só a vida dos heróis, como da população, em risco.
E vocês, o que acham?
Cammy diz:
Concordo que esse foi o ato mais temerário dos pró-registro... é claro que não deviam ter feito isso, mas já que fizeram, vamos à resposta.
Pode até ser uma quebra de direitos... mas também existe o fato de que esses caras cometeram diversos crimes de conhecimento de todos (principalmente da SHIELD), e estariam como que em uma “condicional”. Fazem esse trabalho em troca de não serem presos, ou coisa do gênero. Claro que não se deve maltratar ninguém, mesmo na condição de prisioneiro, mas acho que esse dispositivo é mais para um controle. Eles sabiam das regras antes de partirem para a “missão”, e se se desviassem é que o controle seria acionado.
Eddie diz:
Não, Cammy....o Reed fala que depois eles voltariam pra cadeia. Eles não vão ganhar nada...
Cammy diz:
Ah é?? não lembro disso, então eles estão lá por pura vontade de espancar heróis...hahahahaha Mas, mesmo assim, pra terminar, também é errado de certa forma estarem sob o controle de pessoas que podem ser subjetivas e acionar algo contra eles por isso. É tudo uma grande bagunça e violação de direitos no fim.
J.R. Dib diz:
Um grupo de bandidos, ganhando status de heróis e caçadores de heróis, não só é temerário como é perigoso. Afinal, quando um herói passa do limite, ele normalmente faz o que é possível para evitar a morte de inocentes. Bandidos registrados vão praticar carnificinas em prol da captura ou morte de heróis. Essa medida que começou com o Zemo vai praticamente fazer a opinião pública cair de pau nos pró-registro.
Com certeza. Além de controlar vilões perigosos ao extremo, ainda transformou todos em escravos. Os caras serão forçados a trabalhar, e não vão ganhar nada com isso. Mais desumano impossível. Detalhe para a fala do agente da SHIELD, que se refere ao uso de "coleiras", como se os caras fossem animais. Uma coisa que chamou a minha atenção foi a comandante Hill dizendo que deveriam manter modo invísivel, pois os Thunderbolts eram ultra-secretos. Não é à toa que a opinião pública apóia o registro. Afinal, todos os podres são mantidos em sigilo. Essa equipe tem tudo para dar errado, pela presença de um único homem: Mercenário. Na minha visão, ele é o mais incontrolável dali, e o que menos consegue trabalhar em equipe. Só consigo enxergá-lo obedecendo Wilson Fisk.
¤ CX ¤ diz:
Acho que o João disse tudo, mas também é algo que certamente deve existir sim em qualquer governo. Aquele tipo de agentes especiais escusos que estão ali só pra agir fora-da-lei e fazer os servicinhos mundanos. Fiquei na dúvida se eles foram apresentados ao público comum, acho que não, certamente que não.
« Jøåø » diz:
Não foram apresentados não. A Hill mesmo fala que tem que ficar em sigilo.
Eddie diz:
Eu falei isso...
¤ CX ¤ diz:
E outra, isso não tem nada a ver com os TBolts de Zemo. Os dele caçavam só outros supervilões. Não eram os piores inimigos dos heróis, que conhecem certamente suas fraquezas.
J.R. Dib diz:
Ahh, caçavam para montar um grupo maior!!
« Jøåø » diz:
O grande problema, acho que todos concordam, é que muitos daqueles caras são pessoas em que não podemos encontrar nenhuma preocupação com aqueles que supostamente estão defendendo, não é?
J.R. Dib diz:
Com certeza, Jão.
Acho que pelo que todos dissemos, sim, esse é o maior problema.
Pra resumir o que eu acho, que minha resposta ficou meio confusa:
Como vocês falaram, ter bandidos agindo no lugar de heróis tem o problema de que eles não estão nem aí se estão passando dos limites. Acho que, por isso, o controle acaba se tornando válido. É a única maneira de barrá-los. Embora a primeira opção correta seria nem tê-los convocado, claro.
« Jøåø » diz:
Pois é. Os entraves morais são trocados por punições corporais.
Cammy diz:
E eu não sei discutir até onde isso é moral..é confuso.
Eddie diz:
Mercenário, Lady Letal e Venom na equipe já torna uma bomba-relógio.
« Jøåø » diz:
Pois é. Esses são psicopatas.
Eddie diz:
Na FestComix o Saladino comentou que se a Guerra Civil fosse na vida real, a maioria seria pró-registro. Afinal, não saberíamos o que rola nos bastidores.
« Jøåø » diz:
Verdade. É o mais provável mesmo.
Cammy diz:
E porque não conheceríamos os heróis da maneira que conhecemos como leitores.
¤ CX ¤ diz:
Talvez a idéia fosse ser essa, oras...uma equipe de assassinos.
« Jøåø » diz:
Sim, claro. Mas até onde uma população tolera que seu governo faça isso?
Eddie diz:
Por isso a população não sabe...
¤ CX ¤ diz:
A idéia é que ela tolere não sabendo...
« Jøåø » diz:
Exato.
Eddie diz:
Tudo por baixo do pano...
« Jøåø » diz:
Uma nova carta surge no jogo, um coringa chamado Frank Castle. Ele salva o Homem Aranha da morte, entrega aos anti-registro e afirma estar ajudando-os secretamente a encobrir suas pistas (uma ajuda necessária para um grupo que perdeu importantes membros). Frank se diz contra o registro e o governo, mas os anti-registro vêem um abismo entre suas diretrizes e as dele. Só que ele se oferece para ajudar a entrar no Edifício Baxter. O capitão, que parece ter missões específicas para o Hulkling e Mulher-Invisível, pede um tempo para pensar, mas estando na posição dele o que vocês pensam? Aceitariam o Castle em suas fileiras?
J.R. Dib diz:
Opa, claro! Castle, apesar de ser uma bomba relógio caso se descontrole, é simplesmente o homem ideal para contra atacar essa medida do governo. Quer caçar bandidos? Chame o Justiceiro!
« Jøåø » diz:
É o cara de máscara que olhava Estatura, Falcão Noturno e Cable saindo da base dos anti-registro na edição passada. O Castle vê problema no registro, como ele mesmo deixa claro, a partir do momento em que se empregam criminosos como agentes do governo. O Justiceiro sempre teve MUITO respeito pelo que considera “homens da lei”.
Ele só estoura a cabeça do Halloween e do Polichinelo porque são criminosos. Se fossem heróis, ele não faria aquilo. O Castle é, de fato, ambíguo por ser um vigilante à margem do que todos os outros fazem. Ele diz ser capaz de invadir o Edifício Baxter, ajudando assim na libertação dos heróis presos na Zona Negativa.
O Capitão não pode dispensar isso, tendo de mantê-lo em rédea curta. Mais detalhes em Diário de Guerra em Marvel Action. Hehehehehe
Eu ficaria do lado que vai ganhar, ou seja, daquele que o Justiceiro escolher... HUAHauhAUH
Cammy diz:
hahahahahha
« Jøåø » diz:
hahahahaha Ficar contra ele é perigoso mesmo.
¤ CX ¤ diz:
Brincadeira. Acho que, do jeito que o Capitão está agindo desde que ficou "underground", não vejo muitas diferenças entre ele e o Castle, Acho que aceitaria sim.
« Jøåø » diz:
Ah, há diferença sim!! O Steve não mataria. Mesmo nessa situação.
¤ CX ¤ diz:
Só faltou isso.
Eddie diz:
Frank Castle, na minha opinião, não se encaixaria plenamente em nenhum dos lados. O lado do Tony apóia a lei, portanto, um executor não seria tolerado. Já o lado do Steve quer um heroísmo à moda antiga, que também rejeita assassinatos de criminosos. Mas uma coisa em comum os Vingadores Secretos têm com Castle: a ilegalidade. E acho que isso, somado à situação extrema em que eles se encontram, com perdas de aliados diariamente, deve fazer Rogers aceitá-lo na equipe. Afinal, por mais psicótico que Castle seja, Rogers pode contar com duas coisas garantidas: ele não mata inocentes em hipótese alguma e, sem dúvida, é habilidoso ao extremo.
« Jøåø » diz:
Castle é um puta soldado.
J.R. Dib diz:
Castle é o Ultimate Soldier!
Cammy diz:
Cara, eu não conheço muito de Justiceiro pra responder isso, mas acho que existe um fator a se pensar: Se os anti-registro não concordam com os métodos de Frank (eu não se esse é exatamente o caso), nem com sua conduta, etc., aceitando-o na equipe estariam fazendo o mesmo que o grupo de tony ao “utilizarem” vilões ou tecnologia obscura (Thor). Talvez em proporção menor, mas.... Seria agir contra seus princípios em favor da vantagem de guerra (e aí “guerra é guerra” e vale tudo, coisa que o lado do registro já fez.
Mas como não conheço a personagem, posso estar falando bosta mesmo...hahahahahaha
Eddie diz:
Tem lógica.
« Jøåø » diz:
Depende de como eles admitiriam o Castle, Cammy. Mas tem lógica mesmo.
Cammy diz:
Mas, vocês que conhecem o cara, ele teria limites?? Ou agiria do jeito que acha melhor? Obedeceria o capitão??
Eddie diz:
Do jeito que acha melhor.
Cammy diz:
Então...
« Jøåø » diz:
O que salva o Justiceiro é o fato de que, realmente, ele não mata inocentes de propósito. Nem policiais, que tentam pegá-lo, ele mata.
Cammy diz:
Tirando o fato de que vocês falaram que não mata inocentes, ele estaria como os vilões...
J.R. Dib diz:
Castle não mata a torto e direito, isso é fato.
« Jøåø » diz:
Mas é um fio desencapado. Sem dúvida.
Eddie diz:
Demolidor e Homem-Aranha já tentaram trabalhar com ele antes....o cara acha que está certo e dane-se o resto.
Cammy diz:
Mas a questão aqui então é uma outra: ele saberia discernir em quem é inocente e quem não é nessa briga??
« Jøåø » diz:
Ele só pegaria os vilões recrutados.
J.R. Dib diz:
Não é isso. Ele simplesmente não segue as morais dos outros, ele sempre se encontra em estado de guerra.
Eu estou perguntando e propondo porque realmente não sei.
¤ CX ¤ diz:
Ele em algum momento já matou a torto e a direito. Já teve seu tempo de pirar na batatinha, sim. A falta de equilíbrio reina ali...
Eddie diz:
Quando isso?
¤ CX ¤ diz:
Naquele tempo que ele "matou" o Nick... E o Microchip.
Eddie diz:
Anos 90, Coveiro...
J.R. Dib diz:
Ahh, mas ele tinha sido programado para matar o Fury, não foi proposital!
Eddie diz:
E ele tinha sofrido lavagem cerebral.
¤ CX ¤ diz:
Mas Matou, oras... depois virou anjo da guarda, mas matou... rs
J.R. Dib diz:
Ele achava que o Fury tinha matado a família dele.
¤ CX ¤ diz:
Ele tava descontrolado, até achar que o chip tava envolvido ele achou. Nao importa... matou quem não era bandido.
Eddie diz:
Coveiro, o camarada com lavagem cerebral não está em seu estado normal. Normal para o Castle, é claro. Muitos na Marvel já passaram por isso.
« Jøåø » diz:
Acho que essa conversa deve ficar para a próxima edição.
Eddie diz:
Essa fala do João ficou engraçada...rsrsrsrs
« Jøåø » diz:
Daqui a pouco tem gente consultando Superaventuras Marvel de 15 anos atrás.
Cammy diz:
Hahahahhahaha O Ed sabe de cor!!
« Jøåø » diz:
Não ria não, porque vão mesmo.
Eddie diz:
Vou guardar as revistas, então.
¤ CX ¤ diz:
Agora, em Providêndia, eu posso consultar.... Aeeee!
J.R. Dib diz:
Eu tenho essas.
« Jøåø » diz:
Só chamando atenção para um detalhe, alguém viu a Tigra ali ligando para alguém? Quem será, heim? hehehehehe
Para a Pizzaria??
Cammy diz:
Hahahahahaha
Vi sim...heheheheh...detalhe pra marca do celular dela...hahahahah “Stark”. Na hora pensei "uia"...rs
Só digo uma coisa: Tigresa apareceu no começo da 2ª edição, e não estava ao lado do Capitão América.
Cammy diz:
Não lembro disso...vou ter que reler...
« Jøåø » diz:
Não poderia faltar um espião, né?
J.R. Dib diz:
Tigresa está na cara que é espiã nesse cafofo.
Cammy diz:
Nossa, como eu leio sem prestar atenção! Hahahahahaha
« Jøåø » diz:
Pô, Cammy, logo no desenho do McNiven?
Cammy diz:
Não vi...eu não presto atenção!!! =(
« Jøåø » diz:
Ela repara que o celular é Stark, mas isso ela não nota.
¤ CX ¤ diz:
Faltou só um balãozinho à la Claremont explicando que ela estava ligando para os pró-registo. HAUHuaHAUh
Cammy diz:
hahahaahahahaha
« Jøåø » diz:
Hahahahaha com o número e tudo.
¤ CX ¤ diz:
Ela tava denunciando o Castle para um das mil famílias italianas que querem a cabeça dele... hauHUAHuhau
« Jøåø » diz:
Acho que ela estava ligando para marcar a tosa.
Eddie diz:
Hahhahhaha
¤ CX ¤ diz:
O foda é ninguém ali perceber que ela era "pró-registro", pois aparece na TV num ataque contra um Destinobô em Guerra Civil 2.
Eddie diz:
Foi essa cena que destaquei, Coveiro.
O maior problema delaé que agora a Cammy vai ficar louca, querendo um celular Stark.
Cammy diz:
hahahahahaahah
« Jøåø » diz:
O final da edição tem duas reflexões pesadas. A primeira é o Reed pela primeira vez hesitando pelas decisões que todos tomaram, enquanto Jennifer Walters vê tudo por outro ângulo. A segunda foi a moeda de prata dada pelo Demolidor/Daniel Rand a Anthony Stark mesmo depois de seu discurso de sempre tentando convencer os demais a mudar de lado. Esses dois pontos merecem algum comentário.
Eddie diz:
Putz, passou da hora do Reed começar a sentir alguma coisa, não?! Gostei muito disso. Mas a melhor, para mim, foi a do Danny Rand/Demolidor. Depois de um grande, e até lógico, discurso do Stark, ele recebe uma moeda e é chamado de traidor pelo Rand. Totalmente excelente e mostra bem como os heróis anti-registro (e alguns leitores) estão vendo o Tony. Achei perfeito!!!
¤ CX ¤ diz:
Engraçado que essa pergunta se encaixa com uma coisa que justamente discuti com um amigo meu recentemente. Em qualquer escolha e ação que nós tomarmos, em que estejamos numa berlinda, temos que ter ciência que nunca agradaremos a todos. Essa é a decisão foda, sempre vai incomodar um lado e temos que estar preparados para essas críticas, essas más interpretações dessas decisões. E como é ruim receber essas críticas que só aumentam quando você fica mais e mais alto.
Eddie diz:
Mais bêbado?
¤ CX ¤ diz:
Não, numa posição maior ou mais visada por outros. Hierarquicamente. Não fiz analogias a Tony Cachaça.
Cammy diz:
hahahahaha
Eddie diz:
Pensei que tinha...rrsrrs
Cammy diz:
Bom, acho que Reed está na mesma situação que todos que falamos no começo, de olhar as conseqüências e repensar se aquilo vale à pena e se está fazendo o que é certo. Pra ele ainda existe o fator da partida de Sue para pesar ainda mais se o que ele está fazendo vale à pena ou não.
Esse diálogo entre Reed e Jennifer é um daqueles momentos que estão sempre presentes nessa série, e que me fazem gostar ainda mais dela: o equilíbrio dos discursos apresentados e das opiniões.
O autor sempre faz isso, argumenta de um lado e de outro, e achei muito sensato Reed questionar (já estava na hora de ele acordar pra cuspir. Estava muito mecânico.) e Jennifer trazer o contra argumento.
Apesar de, particularmente, após os últimos eventos, eu estar de acordo mais com o lado anti-registro, quando leio esses argumentos de ambos os lados, sinceramente não sei com quem concordar, por que são ambos tão bem explorados que, quando leio, penso “é verdade”, daí leio o contra argumento e penso “putz, é verdade também!”...hehehehehe
A cena da moeda foi forte e não sei muito o que comentar dela...acho que fala por si só: mostra que tem quem mude de idéia, mas tem quem se firme no seu ideal até o fim...heheheheh...quase um mártir.
Mas eu fiquei com dó do Stark! Hahahahahaha Não me batam!!!
Eddie diz:
Fangirl....rsrsrs
Cammy diz:
Sabia que você ia dizer isso, Ed.
J.R. Dib diz:
Só uma informação extra. Os 30 medalhões de prata a que Danny se refere ao dar a moeda a Stark são conhecidos como “dinheiro sangrento”, por se referirem às 30 moedas de prata que Judas Iscariótes recebeu para trair Jesus. Isso significa que Tony é visto como um traidor dos heróis.
Cammy diz:
Eu sabia disso...
J.R. Dib diz:
Só quis informar, nada mais.
Cammy diz:
Fez bem.
¤ CX ¤ diz:
Dó do Stark é foda. Eu achei bem empregado, porque mesmo acreditando que a lei é o melhor, ele vendeu sim os companheiros... foi o preço que ele pagou e sabia que estava fazendo.
Cammy diz:
Eu sei... mas deu dó...
« Jøåø » diz:
O caso entre Reed e a Mulher-Hulk é interessante. A Jennifer é uma advogada, e vê as coisas bem do lado da lei. Não é de surpreender. Além do que, pelo que percebi, ela só faz um papel braçal enquanto está com os pró-registro. Já o Reed, como percebemos anteriormente, está atolado até as orelhas em TUDO que os pró-registro fazem.
Ele tem uma imagem mais ampla de tudo que está mudando e de tudo que é necessário para que seus planos dêem certo, além de sofrer um pouco com toda a responsabilidade. Acho que já estava mais do que na hora dele relativizar um pouco as coisas.
Quanto ao Demolidor, a imagem é forte pacas. O Tony ali desesperado, querendo convencer o cara de que ele acredita naquilo que está fazendo. Que contaria com ele como aliado a qualquer hora desde que ele se registrasse. E o Rand, raivosamene, utiliza um dos traidores mais notórios da história da civilização ocidental para condenar moralmente as ações do Stark.
Mostra um pouco, como ao longo de toda edição, que há pessoas sensatas dos dois lados, assim como há radicais também. As ações não são uniformes, é um grande bolo de contradições que sustentam toda a trama e a torna tão atrativa, na minha opinião.
Há de se lembrar também que Danny Rand é um empresário que nem Stark.
« Jøåø » diz:
Mas o Danny é um cara bem menos "corporativo" que ele. Não se envolve tanto com os negócios. A própria origem de seus poderes é algo mais "zen".
¤ CX ¤ diz:
Uma dúvida é se o Tony sabe que aquele é o Rand, porque parece não saber. Talvez nem a identidade do verdadeiro demolidor.
« Jøåø » diz:
Acho que o Tony sabe sim. Meio mundo sabe que é o Matt.
Eddie diz:
E mesmo assim, ele seria desmascarado na prisão.
¤ CX ¤ diz:
Ficou na dúvida, Matt longe dali. Um Demolidor agindo. Pode ter gerado dúvidas.
J.R. Dib diz:
Pois é... e eles devem tê-lo desmascarado quando o prenderam.
¤ CX ¤ diz:
E por que o chamava simplesmente de “Demolidor”?
« Jøåø » diz:
Ali ele tinha acabado de ser preso. Depois, com certeza, viram.
Eddie diz:
Igual aconteceu com o Prodígio.
J.R. Dib diz:
É.
¤ CX ¤ diz:
Enfim, a cena não foi nada surpreendente como os finais dos demais números, mas foi um dos melhores, mais impactantes que achei... até então.
Eddie diz:
Eu achei massa esse final.
Cammy diz:
Concordo...sem revelações bombásticas, mas bem forte o final.
Eddie diz:
Nem sempre o final precisa ser bombástico. (João, 2007)
J.R. Dib diz:
Enjoy!! (JR, 2006)
« Jøåø » diz:
Eu ia falar agora... esse final de edição prenuncia as próximas duas. É um prólogo mesmo. Vem coisa pesada aí.
¤ CX ¤ diz:
Esse comentário do Ed merece link pro Em Foco de Heroes aqui!!! HAUhauHAU
Cammy diz:
Hahahahaha
« Jøåø » diz:
Com trocadilho e tudo.
J.R. Dib diz:
Foi um final foda para quem percebeu a insinuação do Rand ao Stark, chamando ele implicitamente de traidor.
Cammy diz:
Pô, alguém não percebeu isso??
J.R. Dib diz:
Ahh, nem todo mundo sabe dos 30 medalhões de prata de Judas.
Cammy diz:
Mas pode não saber dos medalhões, mas ele fala "Judas". Aí não é possível que não entendam...
« Jøåø » diz:
Bom, vamos encerrar. Considerações finais?
¤ CX ¤ diz:
Já ouvi muita gente dizer que quem já leu Guerra Civil antes, não acompanharia com o mesmo impacto hoje. Bom, eu - talvez devido a minha privilegiada memória - estou relendo tudo como se fosse a primeira vez e, de com um ritmo ininterrupto. Sem atrasos, a história flui muito mais uniforme. Em Guerra Civil 5, chegamos ao auge de tudo e os indecisos até então devem se decidir já!!!
Eu já escolhi meu lado!
Eddie diz:
Quando as pessoas são milenares, a memória falha mesmo.
« Jøåø » diz:
Eu ia comentar isso. Ler mês-a-mês, sem atrasos, é bem diferente!! A coisa é bem corrida, dá mais sensação de thriller. Muito bom. Quanto à história, não há muito o que acrescentar. Quem acompanha a maioria das mensais entra mais ainda no clima, e a relativização que o Millar faz com ambos os lados é bem legal. Bom agora será ler em cima O Guerra Civil Especial 2. Quanto à decisão do lado, acho que nunca consegui ter certeza qual dos dois me parece o mais correto. Mas como me tornei admirador do Capitão América nos últimos tempos (méritos de Brubaker e Bendis), acabo simpatizando mais com os anti-registro.
Cammy diz:
Hahahahahahah...gostei da parte da memória.
J.R. Dib diz:
Bem, mais uma vez Guerra Civil superou as expectativas. Essa edição coloca mais um personagem em foco e provavelmente as coisas irão se complicar agora que o Justiceiro resolveu tomar partido na Guerra. Aguardamos ansiosamente pelas próximas edições! Eu também já escolhi meu lado, faz tempo!
Cammy diz:
Como disse na comunidade, o que mais gosto dessa mini são a qualidade de discursos e os argumentos e contra-argumentos. Para mim foi difícil escolher um lado.
Outra coisa ótima é que, a cada edição, um elemento novo é colocado e só melhora as histórias! Muito foda!
Eddie diz:
Bem, eu estou gostando bastante. Dessa mini e dos Em Foco mensais sobre as edições. Muito bacanas. A única coisa ruim de Guerra Civil são algumas capas das mensais. Pois para vender tem que ter Guerra Civil em tudo, e acabamos ficando sem capas ótimas.
Bom, assim encerramos mais um Em Foco Especial, agradecendo a participação de todos. Aguardamos a repercussão desse quinto mês de guerra em todas a revistas Marvel, especialmente na estréia de Diário de Guerra do Justiceiro em Marvel Action. Em dezembro voltamos, quando a saga chega ao seu climax.
Editores 616
