O toque de Midas da Marvel foi minimizado nos últimos anos. Afinal, tudo que ela fazia era imediato sucesso até alguns anos atrás. Depois que riscos iniciais como Homem de Ferro e Capitão América: O Primeiro Vingador valeram a pena, a Marvel Studios se consolidou como um verdadeiro rolo compressor de bilheteria. Fins de semana de abertura de nove dígitos eram a norma. As receitas mundiais de bilhões de dólares tornaram-se a medida. Os lucros líquidos foram altos o suficiente para financiar apenas vários projetos futuros bem ousados. Havia tanta obsessão pelo Universo Cinematográfico Marvel que o público saía em massa e transformava até os personagens mais obscuros das páginas em fenômenos culturais. Isso pareceu sumir no pós-pandemia, ou melhor, quando as atenções foram divididas com as séries da Disney+.
A Marvel Studios expandiu para streaming de programas em 2021. Embora os primeiros lançamentos, como WandaVision e Loki, tenham sido sucessos estrondosos, o grande volume do que o UCM estava lançando tornou-se esmagador para o fã médio. Só 2021 teve quatro filmes nos cinemas, quatro programas de streaming de ação ao vivo e uma animação episódica para começar. No entanto, a qualidade geral dos lançamentos de 2021 chegou perto do padrão ouro da Marvel. O mesmo não pode ser dito de 2022 e 2023, que abandonaram projetos divisivos tanto nos cinemas quando nas séries. E para resolver isso, a proposta é que Marvel Studios diminua sua produção anual.
Menos é mais com o avanço da Marvel Studios. Falando durante a teleconferência de resultados da Disney, o CEO da Disney, Bob Iger, revelou que a Casa do Rato está mudando seu foco na qualidade em vez da quantidade, e que essa estratégia é “particularmente verdadeira com a Marvel”:
“Vamos diminuir lentamente o volume e passar para provavelmente duas séries de TV por ano, em vez do que se tornou quatro, e reduzir nossa produção cinematográfica de talvez quatro por ano para duas, ou no máximo três”, disse Iger. “E estamos trabalhando duro para definir qual é esse caminho.”
No momento em que este artigo foi escrito, a Marvel Studios tinha apenas um lançamento nos cinemas este ano, na forma de Deadpool e Wolverine. É a primeira vez que a Marvel envia um só filme para as bilheterias em um ano desde 2010 (Homem de Ferro 2), pulando o período pandemia. claro!
“[A Marvel tem] alguns bons filmes em 2025 e depois estamos indo para mais Vingadores, com os quais estamos extremamente entusiasmados”, acrescentou Iger. "No geral, me sinto ótimo com o cronograma. É algo, como você sabe, em que me comprometi a dedicar cada vez mais tempo. Tenho muita confiança na equipe e na propriedade intelectual que estamos minerando, incluindo todas as sequências que estamos fazendo são inigualáveis."
Se considerar nenhuma atraso, Bob Iger deve estar se referindo a Capitão América: Admirável Mundo Novo, Thunderbolts* e O Quarteto Fantástico quando comenta sobre rojetos de grande sucesso de 2025. Blade, por enquanto, apesar de manter a mesma data ainda para o próximo ano, deve ser de novo postergado para se manter a ideia do CEO da Disney de no máximo 3 filmes ao ano com os heróis da Marvel. Já as séries, é certo que Magnum e Coração de Ferro seriam as próximas da lista junto com Demolidor: Renascido, mas será que está incluido aí a parte da animação que está sendo tão elogiada pelos críticos no momento?
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