terça-feira, 17 de julho de 2018

Nova ameaça apresentada em Capitão América 1


ATENÇÃO! Esse artigo possui spoilers da edição que foi lançada nos EUA. Leia por sua própria conta e risco!


O novo título do Capitão América, pelas mãos Ta-Nehisi Coates e Lenil Francis Yu, além de nos mostrar um Steve Rogers ainda tendo que se provar que não é mais aquele ser que quase destruiu os Estados Unidos e a Terra, enquanto que pelas sombras, surge uma nova ameaça para o bandeiroso, que parece ser tão pior quanto a própria Hydra.

A edição começa com um comboio da Hydra, na Russia, transportando uma prisioneira, que descobrimos ser Alexa, e de repente o comboio é atacado por uma moça, que se revela como Selene, e liberta a prisioneira.


Nos EUA, Capitão América entra em confronto contra um grupo de clones do Bazuca, que começou uma onda de ataques as pessoas em Washington. E vemos também que temos um retorno de uma boa e nostalgica parceria entre Rogers e Bucky, com o Bucky dando suporte como franco-atirador para o Rogers.


Após o controle da situação, temos a aparição da figura do General Ross, que foi libertado sob condicional por ter liderado uma resistência contra a Hydra, e Sharon Carter, como operativo do governo. É nesse ponto que vemos que a presença do Capitão, pelos olhos governamentais, não é facilmente aceita, quando o ele diz estar disposto a descobrir quem elaborou o ataque dos Bazucas e Ross prontamente diz que o Rogers está fora dessa, até o Governo ter total confiança nele novamente.


Como podem perceber nesse breve resumo, essa edição é um grande questionamento pós-eventos de Império Secreto, verdadeiros valores do patriotismo e a ascenção de uma nova ameaça, que ficará no lugar da Hydra, que já sabemos está sob a face de Selene e a Alexa.


Com relação a arte, Lenil Yu não está em sua melhor forma, mas em alguns momentos ele entrega páginas interessantes, geralmente as que possuem grande impacto, como a cena em que o Capitão está ajudando no resgate de sobreviventes do ataque dos Bazucas. Mas no geral, Lenil Yu não impressiona, mas faz um bom dever de casa.

Acredito que esse seja um título divisor de águas em questão de arte, entretanto, o roteiro de Coates é interessante por mexer em questões de confiança no sistema, valorização do simbolismo norte-americano, pontos que realmente se esperam abordar no título do bandeiroso. Vamos ver como isso irá se desenvolver nos próximos números.

Capitão América 1 já se encontra a vendas nas comic shops norte-americanas e on-line. A edição número dois irá a vendas em primeiro de Agosto desse ano.

Marcus Pedro

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