*ATENÇÃO! Esse artigo contém spoilers da edição que está sendo
publicada nos EUA! Leia por sua própria conta e risco!
Estamos cada vez mais próximos para o começo da nova saga da Marvel Comics
Enter the Phoenix e a edição 39 de Vingadores finalmente nos trouxe a origem
da Fênix, que se torna um dos membros do grupo dos Vingadores Pré-Históricos.
A origem da entidade pode nos apresentar até mesmo uma raça que não se sabia
bem o quão antiga era e como isso pode mudar a visão sobre sua
longevidade.
A história começa com uma bebê ruiva deixada no meio de uma ossada, com
abutres bem selvagens e se preparando para devorar a bebê. Salva por uma
matilha de lobos brancos, a pequena neném é levada pela matilha e criada como
uma deles. Já mais velha, ela acaba retornando ao ninho dos abutres e agora, a
pequena ruiva, é ela quem salva um neném. Só que ela se espanta que a criança
não é como ela. É um bebê ciclope. De repente surge uma figura humana estranha
e que estava flutuando. E o mais estranho é que ela percebe dentro da cabeça
uma voz que pronunciava sons, que foi a primeira vez que ela ouviu sons de
palavras.
Por medo dele, ela procura se esconder em uma caverna, mas logo acaba sendo
encontrada pelo humano flutuante. Ele pede desculpas por não tê-la ajudado
quando era um bebê e quer convidá-la a viver junto com outros como ela, outros
primitivos com poderes extraordinários.
Ela se despede da matilha e vai morar juntos dos outros primitivos. E é nesse
momento que somos apresentados aos primeiros mutantes pré-históricos da
história do Universo Marvel.
Depois de um tempo, o grupo é atacado por um bando de primitivos invasores,
mas com a pequena ruiva despertando seus poderes de última hora e avisando do
perigo, com o uso de telepatia. O ser flutuante, que a pequena ruiva deu o
nome de Highwalker (traduziria como Caminhante Flutuante), então pede para os
seus protegidos para fugirem para o fundo da caverna. Mas a pequena ruiva
tenta convencer ele a vir junto também, contudo, ele explica que precisa ficar
ali e ajudar a garantir a fuga dos amigos e tentar acalmar a fúrias dos
invasores. Com a tentativa sendo em vão, os invasores conseguem matar o
mutante, o que deixa os outros membros da tribo mutante nervosa. A tribo
mutante percebe que seu guia havia sido morto, eles retornam e tentam vingar a
morte dele. Porém, ambas as tribos acabam morrendo, restando apenas a pequena
ruiva.
Tomada pela tristeza, ela retorna ao mesmo ninhos dos abutres e se deita no
meio da ossada, aguardando a hora que as aves começassem a devora-la. Só que
algo inesperado acontece e ela começa a emanar fogo e queimar tudo ao seu
redor. Assim nasceu a Fênix, a entidade que na verdade nasceu como um das
mutantes da era pré-histórica e com o passar dos anos se tornou a entidade
poderosa do Universo que devora planetas, para restabelecer um recomeço na
vida dos habitantes.
Anos se passam e a edição nos mostra Odin tentando domar os poderes do Martelo
Mjolnir e logo depois aparece a bela ruiva, agora denominada Fênix,
acompanhada da sua matilha de lobos. Ela propõe ao Rei de Asgard uma aliança
para salvar o Mundo de pessoas como eles.
Achei a história muito bem interessante e ela reforça essa ligação da entidade
com os mutantes, mostrando que ela na verdade nasceu como uma mutante, ou pelo
menos é o que quer que acreditemos. Os roteiros são de Jason Aaron e a arte do
veterano Dale Keown, muito conhecido por desenhar fases icônicas do
Hulk.
E em Vingadores 40 já será o começo de Enter the Phoenix, que irá reintroduzir
a personagem cósmica Fênix, que não dá as caras desde o Retorno da Jean Grey.
Quem será que se tornará o novo hospedeiro da Fênix?
Marcus Pedro