*ATENÇÃO! Esse artigo contém spoilers da edição que está sendo
publicada nos EUA! Leia por sua própria conta e risco!
Na edição anterior de King in Black (sendo chamado aqui no Brasil como Rei das
Trevas), a Terra foi tomado violentamente pelas forças dos simbiontes de Knull,
o deus dos simbiontes, ocasionando em uma queda livre para o possível destino
final do herói Venom. E essa segunda edição também não está dando tempo também
para você respirar!
Eddie Brock acaba caindo em cima de um carro que estava na rua, mas ainda com
algum sinal de vida. Homem-Aranha chega longo em seguida preocupado com o Brock
e se lamentando por não ter chegado a tempo de salvá-lo da queda. No mesmo
instante, seu sentido de Aranha o alerta de um novo perigo atrás dele, que são
alguns dos heróis tomados pela influência dos simbiontes do Knull.
No momento que o Aranha tenta fugir para se livrar da ameaça, ele vê acima
Johnny Storm, o Tocha Humana, surgindo de dentro de um dragão simbionte e se
colocando entre os heróis com simbiontes e o Aranha. Pedindo para o Aranha
remover o Brock o mais rápido possível, Johnny diz suas últimas palavras ao
amigo aracnídeo antes dele manifestar seu ataque mais poderoso, a Explosão Nova
(desculpem se essa narração ficou parecendo meio anime, mas... foi assim que
rolou mesmo).
Aranha chega no laboratório do Quarteto com o corpo do Eddie e rapidamente é
atendido pela doutora Foster, que está na forma de Valquíria. Porém ela revela
para o Aranha que o estado do Brock não é nada esperançoso, sendo revelado para
nós a imensa esfera com o sinal da morte observando o Eddie, o que mostra que
ele está muito mais próximo da morte do que muitos imaginam.
Aranha vai até o bunker onde está Dylan e fala que o Eddie não está muito bem,
mas que não está morto. Rapidamente os dois vão para o lar do Quarteto
Fantástico onde vários heróis estão reunidos tentando descobrir um meio de
derrotar Knull. Peter então pergunta para todos como está o estado do Brock e o
Reed Richards explica que as coisas não estão bem e que no momento eles estão
tentando achar possibilidades de derrotar o deus dos simbiontes, nem que seja
necessário usar o Nulificador Total. Nessa hora, Namor chega no local a pedido
de Sue Richards, que esqueceu de avisar ao seu marido que não gostou muito da
ideia. Namor então se irrita e diz que está ali para ajudar porque o povo dele
também está sofrendo com o ataque e pergunta se alguém tem uma ideia.
É então Tony Stark que apresenta sua ideia, que ele diz ser insana, mas que deve
funcionar. Mas para isso ele vai precisar de um dragão simbionte e do Eddie
Brock vivo. Lembrando das ações do Carnificina, que estava usando os poderes de
um simbionte dragão, a ideia dele é dar um simbionte similar para o Brock, de
modo que ele tenha poderes suficientes para ajudar a derrotar Knull. E nesse
meio tempo, Tony ainda elaborou mais um plano de contingência. Ele pede ao Namor
para soltar a maior ameaça do povo Atlante para cooperar no ataque, a Maré
Negra, prometendo ao Namor que assim que tudo acabar, ele vai ajudar a
aprisionar esses males novamente onde estão atualmente. Com Blade, ele pede para
convencer a sociedade dos vampiros a cooperar também. Blade consegue convencer
Drácula, do jeito dele. E por fim, ele faz contato com o atual prefeito de Nova
York, Wilson Fisk, pedindo para recrutar todo o tipo de mercenário disponível
para a batalha também.
Nesse meio tempo, Tony Stark foi voar para dentro de um dragão simbionte e usa
da sua tecnologia extremis para criar uma conexão com o monstro e roubá-lo de
Knull, mas sem antes sentir o quão poderoso é a conexão do monstro com toda o
resto dos simbiontes e Knull. Tony chega com um recipiente contendo o simbionte
aprisionado e libera para se fundir ao Brock. Porém a coisa dá errado e Eddie
tem uma grande convulsão. Em meio ao desespero, Dylan não teve tempo de avisar
da possível sensação de perigo do simbionte e ele vê seu pai sofrendo com a
tentativa de dominação desse simbionte. Nesse momento Dylan ativa seus poderes
para vaporizar o simbionte.
Essa ação do Dylan deixou todos ali vislumbrados pois, até o momento, ninguém
sabia que Dylan tinha esse tipo de poder, deixando Reed completamente
esperançoso. Contudo, Sue chama a atenção de Reed para uma coisa. Os sinais
vitais de Eddie Brock somem, para infelicidade do Dylan.
Mais pra frente na revista, temos um tipo de "cenas pós créditos", com páginas
extras da edição 32 de Venom, mostrando o que aconteceu com a alma do Eddie
depois que ele sofreu a queda e bateu no carro. Vemos que o Eddie reflete sobre
vários momentos que sentiu uma forte conexão entre o seu simbionte Venom e o
Dylan. Que essa conexão é muito forte. E em um momento, algo chama pelo nome
dele. Será que é o... Venom?
Como falei essa edição está de tirar o fôlego, literalmente. Toda a narrativa é
movido por uma situação de extrema urgência e Donny Cates está conduzindo isso
de forma magistral. E Ryan Stegman está destruindo na arte, trabalhando bastante
as emoções. E mais elogios também ao trabalho do artista Stormbreaker Iban
Coello, que vem fazendo um trabalho estupendo colocando muita linguagem de
mangás no seu trabalho do título Venom, como estamos vendo nessa página extra.
Para finalizar, na própria edição temos a revelação da capa da edição 3 de King
in Black com Thor enfim chegando para encarar Knull.
Com certeza eu já vou acrescentar essa minissérie na minha lista de aquisições
quando a Panini lançá-lo aqui no Brasil em 2021. E você, caro leitor? Pensa o
mesmo que eu?
Marcus Pedro