quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

King in Black: Corrida contra o tempo para salvar a Terra... e Brock


*ATENÇÃO! Esse artigo contém spoilers da edição que está sendo publicada nos EUA! Leia por sua própria conta e risco!

Na edição anterior de King in Black (sendo chamado aqui no Brasil como Rei das Trevas), a Terra foi tomado violentamente pelas forças dos simbiontes de Knull, o deus dos simbiontes, ocasionando em uma queda livre para o possível destino final do herói Venom. E essa segunda edição também não está dando tempo também para você respirar! 

Eddie Brock acaba caindo em cima de um carro que estava na rua, mas ainda com algum sinal de vida. Homem-Aranha chega longo em seguida preocupado com o Brock e se lamentando por não ter chegado a tempo de salvá-lo da queda. No mesmo instante, seu sentido de Aranha o alerta de um novo perigo atrás dele, que são alguns dos heróis tomados pela influência dos simbiontes do Knull. 


No momento que o Aranha tenta fugir para se livrar da ameaça, ele vê acima Johnny Storm, o Tocha Humana, surgindo de dentro de um dragão simbionte e se colocando entre os heróis com simbiontes e o Aranha. Pedindo para o Aranha remover o Brock o mais rápido possível, Johnny diz suas últimas palavras ao amigo aracnídeo antes dele manifestar seu ataque mais poderoso, a Explosão Nova (desculpem se essa narração ficou parecendo meio anime, mas... foi assim que rolou mesmo). 


Aranha chega no laboratório do Quarteto com o corpo do Eddie e rapidamente é atendido pela doutora Foster, que está na forma de Valquíria. Porém ela revela para o Aranha que o estado do Brock não é nada esperançoso, sendo revelado para nós a imensa esfera com o sinal da morte observando o Eddie, o que mostra que ele está muito mais próximo da morte do que muitos imaginam. 

Aranha vai até o bunker onde está Dylan e fala que o Eddie não está muito bem, mas que não está morto. Rapidamente os dois vão para o lar do Quarteto Fantástico onde vários heróis estão reunidos tentando descobrir um meio de derrotar Knull. Peter então pergunta para todos como está o estado do Brock e o Reed Richards explica que as coisas não estão bem e que no momento eles estão tentando achar possibilidades de derrotar o deus dos simbiontes, nem que seja necessário usar o Nulificador Total. Nessa hora, Namor chega no local a pedido de Sue Richards, que esqueceu de avisar ao seu marido que não gostou muito da ideia. Namor então se irrita e diz que está ali para ajudar porque o povo dele também está sofrendo com o ataque e pergunta se alguém tem uma ideia. 



É então Tony Stark que apresenta sua ideia, que ele diz ser insana, mas que deve funcionar. Mas para isso ele vai precisar de um dragão simbionte e do Eddie Brock vivo. Lembrando das ações do Carnificina, que estava usando os poderes de um simbionte dragão, a ideia dele é dar um simbionte similar para o Brock, de modo que ele tenha poderes suficientes para ajudar a derrotar Knull. E nesse meio tempo, Tony ainda elaborou mais um plano de contingência. Ele pede ao Namor para soltar a maior ameaça do povo Atlante para cooperar no ataque, a Maré Negra, prometendo ao Namor que assim que tudo acabar, ele vai ajudar a aprisionar esses males novamente onde estão atualmente. Com Blade, ele pede para convencer a sociedade dos vampiros a cooperar também. Blade consegue convencer Drácula, do jeito dele. E por fim, ele faz contato com o atual prefeito de Nova York, Wilson Fisk, pedindo para recrutar todo o tipo de mercenário disponível para a batalha também. 

Nesse meio tempo, Tony Stark foi voar para dentro de um dragão simbionte e usa da sua tecnologia extremis para criar uma conexão com o monstro e roubá-lo de Knull, mas sem antes sentir o quão poderoso é a conexão do monstro com toda o resto dos simbiontes e Knull. Tony chega com um recipiente contendo o simbionte aprisionado e libera para se fundir ao Brock. Porém a coisa dá errado e Eddie tem uma grande convulsão. Em meio ao desespero, Dylan não teve tempo de avisar da possível sensação de perigo do simbionte e ele vê seu pai sofrendo com a tentativa de dominação desse simbionte. Nesse momento Dylan ativa seus poderes para vaporizar o simbionte. 

Essa ação do Dylan deixou todos ali vislumbrados pois, até o momento, ninguém sabia que Dylan tinha esse tipo de poder, deixando Reed completamente esperançoso. Contudo, Sue chama a atenção de Reed para uma coisa. Os sinais vitais de Eddie Brock somem, para infelicidade do Dylan. 


Mais pra frente na revista, temos um tipo de "cenas pós créditos", com páginas extras da edição 32 de Venom, mostrando o que aconteceu com a alma do Eddie depois que ele sofreu a queda e bateu no carro. Vemos que o Eddie reflete sobre vários momentos que sentiu uma forte conexão entre o seu simbionte Venom e o Dylan. Que essa conexão é muito forte. E em um momento, algo chama pelo nome dele. Será que é o... Venom? 


Como falei essa edição está de tirar o fôlego, literalmente. Toda a narrativa é movido por uma situação de extrema urgência e Donny Cates está conduzindo isso de forma magistral. E Ryan Stegman está destruindo na arte, trabalhando bastante as emoções. E mais elogios também ao trabalho do artista Stormbreaker Iban Coello, que vem fazendo um trabalho estupendo colocando muita linguagem de mangás no seu trabalho do título Venom, como estamos vendo nessa página extra. 

Para finalizar, na própria edição temos a revelação da capa da edição 3 de King in Black com Thor enfim chegando para encarar Knull. 

Com certeza eu já vou acrescentar essa minissérie na minha lista de aquisições quando a Panini lançá-lo aqui no Brasil em 2021. E você, caro leitor? Pensa o mesmo que eu? 

Marcus Pedro

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