O chefe da Sony Pictures, Tony Vinciquerrara, revelou nesta última semana os planos do estúdio para aumentar o uso de IA em filmes e programas de TV. Ele acredita que isso os ajudará a produzi-los de “formas mais eficientes”, mas, em última análise, é pouco mais do que uma forma de economizar dinheiro. Isso fez logo os fãs se preocuparem com o futuro de animações brilhantes e exemplares como é o caso de Homem-Aranha: Além do Aranhaverso.
Homem-Aranha: Além do Aranhaverso está atualmente sem data devido ao longo tempo que a animação inovadora do lançador de teias leva para ser criada. Agora, o produtor/escritor Christopher Miller prometeu aos fãs que a IA não será usada sob seu comando.
“Não existe IA generativa em Além do Aranhaverso e nunca existirá”, afirmou ele. “Um dos principais objetivos dos filmes é criar novos estilos visuais que nunca foram vistos em um filme de estúdio em CG, e não roubar a média genérica plagiada do trabalho de outros artistas.”
No ano passado, o fundador da DreamWorks, Jeffrey Katzenberg, sugeriu que a IA tem o potencial de reduzir os custos de produção de um filme de animação em até 90%, sendo necessários apenas 50 artistas para criá-los, em vez de 500. Embora essa seja uma perspectiva interessante para os chefes de estúdio, deixou os fãs de cinema preocupados pois isso interefere diretamente na vida de animadores e artistas que trabalham nessa indústria.
A rejeição as I.A.s tem sido forte em Hollywood e tem tido um bom respaldo dos fãs que sabem valorizar o trabalho dos artistas. Com isso, ao menos por um tempo, parece que a introdução dessa tecnologia não será tão fácil assim como os executivos pensavam.
Coveiro