quinta-feira, 13 de março de 2014

Deadpool: sem grandes poderes vêm grandes responsabilidades

Vocês lembram que estávamos contando a história da primeira edição de 148 páginas de Deadpool um tempinho atrás? Claro! É a história com o Wade zumbi do mal feito de pedaços do Deadpool! Como esquecer? Está gravada na minha memória como uma das piores histórias que já li. Então, hoje vamos falar da continuação dessa história do roteirista Daniel Way na edição 2 e 3 de Deadpool. Duas edições??? Que tortura é essa? Calma, vai passar rápido porque são muitas páginas e teremos que resumir bem. Vamos lá? Vamos! Tem como eu sair daqui? Não...

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Como eu estava dizendo, vocês já conheceram a versão zumbi do Wade Wilson que são pedaços do original que se "regeneraram" e se uniram em um ser a parte. Ele não só é feio - mais que o original?? Isso é possível?? - como é também sacana. E bota sacana nisso! Ele arma um sequestro dos filhos de um policial e tenta culpar o Wade original por isso. Ele faz toda uma armadilha e o Capitão América acredita que é o Wade original o culpado. Dá pra entender o porquê, Deadpool já aprontou poucas e boas, causou muitos danos e tudo mais, mas ele anda querendo ser uma pessoa melhor e, no fundo, sempre tem um espírito heroico em si. Espírito de porco... Um herói não tradicional, mas um herói da sua forma. Por isso, ele faz de tudo para frustrar os planos malignos do seu eu zumbi. E consegue! Sim, mas o Deadpool do mal só é vencido finalmente porque um dardo contendo um soro que anulava seus poderes mutantes de regeneração foi atirado não se sabe por quem.

Só que o Wade não fica tão feliz assim, porque ele queria morrer já faz um tempo, perder sua imortalidade, e acha que o seu eu zumbi roubou sua oportunidade. Ele também vai querer esse soro. Exatamente, ele precisa descobrir quem fez e como conseguir outro desse soro. Se é pra ele morrer, eu torço por ele desta vez! Wade arma uma grande tramoia articulando todas as pessoas que poderiam ajudá-lo a descobrir de quem é o soro como um grande jogo de Xadrez. Que ele é burro demais para saber jogar. Ele confessa nunca ter jogado, de fato. Não disse? Ele envolve a X-Force (da época que ele era membro junto com Wolverine, Fantomex, Psylocke e Noturno), o Rei do Crime, Daken - que também quer esse soro pra poder matar o pai dele -, Lápide - que quer o soro pra matar Wade Wilson - e, claro, o Bob.

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Sem cada parte estar ciente, Wade manipula a todos para que, em meio a briga gerada entre todos os participantes, ele descubra quem tem o soro, mesmo que isso seja descoberto em uma tentativa de matá-lo. Inicia-se uma série de brigas que não vamos esmiuçar – não vamos o quê? – detalhar... – ahhhh – se não o artigo ficaria muito longo. Ufa! Mas é a melhor parte!! Toda a luta, todo sangue! Sim, mas é muita coisa, então aconselhamos ao leitor ler a história, é uma boa briga!  Noventa porcento desta história é briga. Por aí... mas é isso que os leitores de Daedpool gostam, não é mesmo? É!!!! Bom, em meio a uma das lutas, Daken consegue atirar em seu pai o soro que conseguiu, porém, é então que descobrimos que o soro não funciona em qualquer um, ele foi fabricado especialmente para o mercenário tagarela. E eu pensei que eu tinha problemas com o Deadpool. Muita gente tem. Inclusive o pobre Bob que sempre se devota ao “senhor” Wilson: ele faz um acordo com Lápide (quem realmente mandou fabricar o soro) e usa o soro em Deadpool. Traidor!!!!!! Meu herói. Mas ele faz isso pensando que, tornando Wade mortal, o faria ver seus limites (antes inexistentes) e ele se tornaria mais legal com os outros e menos perigoso. Que anta. Bob é um sonhador. Ele então revela que fez o pacto com Lápide, mas era para o bem do amigo e Wade revela que era exatamente isso que planejava quando colocou Bob na jogada. Que gênio! Que bagunça.

Antes de continuar preciso fazer um parêntese. Entre o roteiro principal, algumas histórias curtas do mercenário são também publicadas nas edições. A que vale a pena mencionarmos aqui é a que ocorre na edição de número 2 onde Wade conta sua história em forma de musical. Paratudoqueeuquerodescer. Poxa, musicais são legais. Bom, legal ou não, o que vale a pena contarmos é que foi super bacana o trabalho de adaptação do tradutor Mário Luiz C. Barroso e do editor Rogério Saladino de colocar músicas nacionais (afinal, não é todo leitor que conheceria as músicas do original) sem perder o contexto. Saiu inclusive uma matéria na Folha sobre o mercenário cantar a música “Show das Poderosas” da cantora Anita. Paratudoqueeuquerodescerdenovo!!!!! Aí é sacanagem!!!! Uau, vocês estão concordando?

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Voltemos à história principal agora. Precisa? Sim, tem gente lendo. Aposto que ele só está lendo porque achou que esse review seria mais interessante. Não espanta o leitor!!! Ele chegou até aqui!! Deve estar fazendo hora no trabalho pra ler esse texto. Ei, você! Volte ao trabalho! Não!!! Nós queremos que ele termine de ler!!! Ok, então termine de ler e volte ao trabalho! Onde paramos? Na parte que o Bob injetou o soro que anula poderes no Wade e ele se tornou mortal, só que o Bob fez um acordo que faria isso pro Lápide poder matar o Deadpool e se o mercenário morrer como ele quiser o Bob que vai pagar o pato e morrer nas mãos do Lápide. Acho que você deu uma adiantada, mas era isso. Então Wilson percebe que precisa ajudar o Bob a não pagar pelas suas escolhas naquele momento de consciência heroica que bate nele de vez em quando. De vez em sempre. Ou isso.

Tentando mandar o Bob pra longe, eles conseguem se livrar da X-Force que ainda estava no encalço e momentaneamente do próprio Lápide. Mas Wade está diferente agora depois do soro, está “normal” – até onde o Deadpool pode ser normal –, sem a necessidade de se esconder atrás da máscara. Está gato! Menos repulsivo, digamos assim... E, claro, ele está adorando o novo visual, mas ainda sim acha difícil se acostumar a ele. E ele resolve celebrar interrompendo uma reunião de super-vilões (Modok e companhia) para matá-los. E falha. Bom, pelo menos ele tentou, mas os vilões escapam e Ardiloso sai em sua captura. Wade toma uma sova! Não mais com seu poder de regeneração, o mercenário tagarela leva a pior e escapa por pouco, embora os vilões ainda não saibam que ele não tem os poderes. E nem podem saber!

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Tentando não ficar pra trás pela falta de poder, Wade procura outro mercenário, o Treinador e pede que ele o treine/aperfeiçoe. Tá aí alguém mais feio que o Deadpool. O Treinador, que não é bobo nem nada, aceita e logo leva o “aprendiz” em uma missão para treiná-lo em campo. A missão é invadir uma base da S.H.I.E.L.D. no deserto (protegida apenas por robôs) e roubar as partículas Pym que se encontram nela. Tá com cara de armadilha. De fato, Treinador usa seu aluno de distração enquanto ele mesmo entra na base para pegar as partículas. Eu não digo que o Wade é burro? Acontece que Ardiloso percebe que tem algo errado com a demora do seu adversário em reaparecer em cena e suspeita que ele esteja sem poderes, indo atrás dele para completar o serviço. E agora é Wilson que usa seu adversário como distração para os robôs. Há!!! Viu como ele é inteligente? E ele acaba até salvando o próprio Ardiloso. Viu como ele é heroico??

Deadpool vai atrás do Traidor, que dizer, Treinador e o confronta por tê-lo usado. Mas os dois se salvam dos robôs (por ação de Wade) fugindo por uma privada depois de se miniaturizarem com as partículas Pym. Privada abaixo, um bom final para a história... Ele acaba contando que está sem poderes quando o confronta e seu ex-tutor diz que já sabia. *Cara de espanto* Mas esta não é a revelação da noite do Treinador, e sim que vendeu o colega/aluno/adversário para seu outro inimigo: Caixa Preta! *Cara de espanto[2]* Essa história tá parecendo filme da Fox de tanto personagem. É verdade! Bom, por enquanto ela para por aqui – Ufa! – mas continua na próxima edição com mais 148 páginas!

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Cammy, Cammy e Cammy

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