quarta-feira, 4 de julho de 2007

Uma pequena princesa mutante...

* Artigo escrito pela nossa colaboradora Luciana Silva

Molly Hayes

E a revista Avante Vingadores #6 nos presenteia com uma aventura-solo da caçula dos Fugitivos. Estamos falando da Molly, a divertida e meiga garota que descobriu que seus pais eram mutantes e faziam parte de uma organização chamada O Orgulho. Que tinha como objetivo a destruição de todos os seres humanos do planeta. Junto com ela, 5 adolescentes que também tinham pais pertecentes à organização conseguiram impedir o plano maléfico e resolveram se tornar "super-heróis" para impedir outras ameaças contra o mundo.

Bom, mas o que tem de tão especial na pequena Molly? Além de carregar o gene X e ter superforça, a garotinha conseguiu conquistar inúmeros leitores não só pelos seus poderes, mas também pela sua inocência e carisma. Querendo ou não, ela ainda é uma criança que perdeu abruptamente as pessoas que mais amava, e teve que lidar com isso de uma maneira cruel. Fugindo com seus amigos de pessoas que os separariam, tentando sobreviver e, claro, ser uma heroína! Isso é muita coisa para uma criança.

Molly Hayes

Nessa história, com o titulo de "Sons sem Sinos", ela não só está fugindo... como também está sozinha! Na última empreitada dos Fugitivos ela se separou do grupo e, pelo uso de seus poderes, caiu no sono. Então, acorda nos esgotos ao lado de Bob, Gordon e Suzy, três crianças que são mantidas cativas pelo Reitor, um homem misterioso que se diz ser um tipo de professor mas que na verdade as obriga a cometerem crimes. Ele aparentemente acolhe as crianças que fugiram de seus pais prometendo a elas uma vida melhor. Aquelas que se opôem a ele são transformadas em pedra, graças a um colar que são obrigadas a usar. E, adivinhem, Molly foi pega pelo Reitor e terá que obedecê-lo, com risco de virar uma estátua também.

Molly Hayes

A partir daí conhecemos um pouco mais do caráter da nossa heroína, mostrando-se indignada pelo fato de ter que usar seus poderes para o mal e, fazendo isso, acabando igual aos seus pais. Num mirabolante plano pra escapar, e ao mesmo tempo ajudar as crianças prisioneiras, Molly descobre que a destruição da varinha que o Reitor carrega é o meio de se livrar dos colares (e numa ótima cena, seguindo os conselhos de Gert, diz que o certo é sempre fazer o contrário do que o vilão diz). Por fim, eles conseguem derrotá-lo e livrar as outras crianças que estavam transformadas em pedra.

Ela pede que os garotos unam-se aos Fugitivos, o que é prontamente negados por eles, já que eles fugiram de casa e agora sabem o quanto é importante estarem próximos da família. O final mostra Molly dormindo num ponto de ônibus sonhando com seus pais, como se nada daquilo tivesse acontecido. Que tudo não passou de uma sonho, que seus pais não eram maus e que eles sempre estiveram com ela...

Molly Hayes


Uma excelente história com um enredo simples, mas ao mesmo tempo cativante e agradável de se ler onde mostra a Forton..., digo, Princesa Poderosa, tendo que por em prática tudo o que aprendeu como fugitiva, e resolver sozinha, querendo ou não, toda essa encrenca. Mostrando que mesmo dando uma de corajosa e durona, ainda é uma criança frágil, com muitos medos e que só quer levar uma vida normal.


Luciana Silva

* Aproveitando a deixa do artigo, os Editores querem deixar aqui os parabéns a colaboradora pelo seu aniversário.

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