terça-feira, 10 de julho de 2018

Um personagem do passado de Wolverine retornou em Caçada ao Wolverine


ATENÇÃO! Esse artigo contem spoilers da edição recente do título Campeões dos EUA! Leia por sua própria conta e risco!


O arco Caça ao Wolverine (Hunt for Wolverine) tem como premissa não só mostrar que grupos de heróis e personagens ligados ao passado do carcaju, procurando pelo seu corpo sumido da sua cova, mas também aproveita para relembrar detalhes do passado dele, de forma pontual e, dependendo da situação, trazer algo deixado de lado.

Em Caçada ao Wolverine: Arma perdida (Hunt for Wolverine: Weapon Lost), temos que um grupo de personagens formados Demolidor, Misty Knight, o detetive inumano Frank McGee e o mutante Cifra (que encontra-se em estado deplorável) começam com uma série de investigações pra tentarem achar um rastro de quem tenha roubado o corpo de Logan. 

As investigações os levam até uma cabana em Saskatchewan, onde eles veem um monte de mortos. E quando Demolidor, Misty e McGee saem da cabana para saberem quem gritou no meio da mata, Cifra entra na cabana e é surpreendido por alguém que lembra Wolverine.

O grupo de herói consegue chegar a tempo de salvar o tombado mutante, antes dele morrer, e quando levam Cifra pra dentro da nave, Demolidor descobre que o assassino está a espreita deles.

Acima do topo da nave estava mais um item do passado de Wolverine, Albert, o clone cibernético do Wolverine original. Para quem não está familiarizado com o personagem, ele é da época do título do Wolverine, desenhado pelo ilustre Marc Silvestri e roteiros de Larry Hama, considerado por muitos como uma das melhores fases do baixinho mais nervoso da Marvel.


Demolidor, Misty e McGee conseguem derrubar Albert, com o Cifra dando o tiro de misericórdia, que inabilita completamente o clone. Cifra descobre mais uma pista que liga ao sumiço do corpo do Wolverine que se encontra em Chigado, mas acabam caindo em uma armadilha de mais alguém.

Pra ser sincero essa título, Arma Perdida, está com uma pegada sci-fi muito bacana e o artista Matteo Buffagni está mandando muito bem na arte, que exige um grande trabalho de sombra e luz. A dinâmica entre os personagens só dá vontade de querer ver isso em TV, de tão legal. 


Cifra está muito bizarro e esse título não mostra muito como ele parou nesse estado, mas eu realmente fiquei curioso com o personagem e sua fone por conexão, porque eu sinto que isso tem um apelo de mensagem social. A coisa de querermos mais e mais estarmos conectados que esquecemos completamente do que é viver socialmente, mas acho que isso é história para um outro artigo talvez. Marvel sempre faz isso, dar cutucadas na gente para nos fazer refletir em um monte de coisas a nosso redor!

Até mais novidades desse título!

Marcus Pedro

comments powered by Disqus