quinta-feira, 10 de abril de 2008

X-Men: Prognóstico Fatal


X-Men #196

Indefesa, Vampira foi presa e despida de seus poderes, restando-lhe apenas fazer ameaças vazias a Turlow. A assistente do Pandêmico não entende porque ele vê algum valor na mutante, uma vez que já adquiriu sua capacidade de absorver os poderes de outros mutantes. Pan, porém diz ter derrotado os outros X-Men, enxotando Turlow para sua dissecação. Ainda que vejamos Mística espreitando na saída de sua assistente, Pandêmico desencoraja qualquer esperança de ajuda. A sós com Vampira, diz que não copiou a totalidade de suas capacidades, tendo esperado longos anos por aquele momento. O que ele quer da mutante? A resposta está em X-Men 76.

Nesse momento, depois de arremessado do El Conquistador, Dentes de Sabre cai em um laboratório cheio de cientistas que trabalham para Pan. Lá dentro, depois de se recuperar da desorientação e dos ferimentos, acaba abordado pelos cães raivosos, seres humanos geneticamente modificadas, responsáveis pela captura de Vampira. O Confronto é inevitável.

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Quase fora da atmosfera da Terra, Cable e Míssil precisam sair do El Conquistador para não morrerem asfixiados. Nathan se teleporta, enquanto Sam se beneficia de suas habilidades mutantes, e ambos partem de volta a Calcutá para resgatar seus companheiros. Na sala de autópsia, quando Homem de Gelo (totalmente inconsciente), a Sentinela Ômega e Lady Mental estão prestes a serem dissecados, descobrimos que Mística tomou o lugar de Turlow (provavelmente matando-a) e salva Regan, dizendo que, ironicamente, as três têm de salvar os X-Men.

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De volta ao centro da trama, percebemos que Pan é mais um daqueles vilões que levam a teoria da sobrevivência do mais forte ao pé da letra, que se submeteu a vários experimentos para se tornar algo muito além da raça humana. Porém, com um discurso quase niilista, aspira à imortalidade absorvendo lembranças daqueles que tocar – habilidade que ele não conseguira replicar de Vampira em seu primeiro encontro. Para isso, assim como da primeira vez, forja um vírus que lhe dê essa habilidade, às custas da mente de quem tocar. E sua primeira cobaia, obviamente, é Vampira.

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Ao mesmo tempo, Cable e Míssil já se reuniram na instalação, começando uma escalada contra soldados abaixo de seu nível de poder. A diferença só aumenta quando Creed surge, um tanto quanto agitado. Puto da vida por ter sido arremessado do El Conquistador, mas também alterado por ter “comido demais” – sugerindo que devorou os tais cães raivosos. Questionando um dos soldados, Nathan descobre o que Pan os prometeu. Imortalidade.

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As habilidades da Lady Mental, usadas para mascarar sua chegada e de Mística e da Sentinela Ômega, são inúteis contra a telepatia de Pan. Sentindo-se superior ao ser humano, é confrontado por Karima, que vê sua humanidade perdida como uma meta e não algo a se desprezar, como ele faz. A resposta, porém, não está na força bruta.

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Quando Cable descobre, através da já infectada e perigosa Vampira, que os poderes de Pan se originam de um vírus, consegue pensar em um plano fatal. Mais uma vez Creed é “arremessado” e, quando Pan o toca, absorve seu fator de cura. O revés está no fato do vírus que lhe concede as habilidades de absorção de poderes é expelido de seu corpo. Ele é “humano” novamente.

Vampira, cambaleante, quer “testar” sua nova habilidade naquele que a infectou. Mas, hesitando por intervenção de Cable, ela treme e cai. Sua condição parece péssima. Nesse momento, mais uma vez Regan protagoniza cenas que misturam humor e crueldade. Primeiro, finge atirar na testa de Palance, que desmaia de nervoso. Em seguida, o prende em um “labirinto mental”, o qual deve perdurar por algumas semanas.

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As atenções, porém, centram-se em Vampira. Cable diz que o atendimento deve ser mais do que imediato. Ela está agora à beira da morte. Caminha para uma Condição Crítica.


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