Em uma noite chuvosa, em uma pequena sala de espera do que parece ser um consultório médico, duas curiosas figuras aguardam seu atendimento. Uma delas é a heroína adolescente Araña, recentemente apresentada aos leitores brasileiros. A outra é o ex-Herói de Aluguel, Danny Rand, o Punho de Ferro. Os dois batem aquele tradicional papo-furado de consultório, contando os motivos que os levaram até lá. De repente, carregando seu mestre, o doutor Stephen Strange, ou Doutor Estranho, Wong adentra o consultório em desespero. O Mago Supremo foi baleado e corre sério risco de morrer.

Logo sabemos que aquele não é um consultório comum, mas sim o da médica que se propõe a ajudar aqueles heróis que não podem ir a hospitais comuns, usando a alcunha de Enfermeira Noturna. A mesma que atendia Matt Murdock quando este fora preso na última edição da revista Demolidor da Panini. Enquanto ela se assusta com a aparição da forma astral de Strange, nos é revelado um pouco sobre o que aconteceu com ele.

Em outro lugar, um mercenário (chamado Bandoleiro) a mando de um contratante misterioso teria invadido a casa do Dr. Estranho em busca de um vidrinho contendo um líquido verde. Sendo flagrado pelo mago, acabou atirando contra ele, acreditando em sua morte. O que é logo descartado pelo homem que o contratou, que diz que um mero tiro só faria Strange se irritar. O objetivo do homem, contudo, é revelado. Ele pretende estudar o líquido e, se confirmar suas suspeitas, o elixir será destruído. Mas o que é esse líquido? E quem contratou o bandoleiro para roubá-lo e, talvez, destruí-lo?

De volta ao consultório, uma cena "estranha". A Enfermeira Noturna, com a ajuda de Wong e da forma astral de Strange, cuida para que seu corpo resista ao ferimento e sobreviva. Enquanto isso acontece, o mago conta um grande resumo de sua vida, desde quando era um grande cirurgião até perder a firmeza das mãos em um acidente de carro, chegando aos seus estudos místicos no Tibet e sua ascensão como Mago Supremo. A forma como o Dr. Estranho se auto-intitula gera um diálogo interessante, no qual, após ser chamado de "arrogante", ele deduz que o sonho dela é ser quase uma "super médica".
Em seguida, nos é revelada a história que deu origem ao vidrinho com líquido verde, cujo roubo teve como conseqüência o ferimento de Strange. Um mês antes, seu fiel ajudante Wong revelara sofrer de um câncer agressivo e terminal, tendo pouco tempo de vida, que dedicaria a preparar seu substituto. Seu mestre não aceita essa condição e promete encontrar uma solução mística, desdenhando dos especialistas procurados por Wong. A arrogância do Dr. Estranho, misturada nesse caso com a negação de perder seu amigo, não era, afinal, uma invenção da Enfermeira Noturna.

Em uma lojinha de Chinatown, enquanto Wong lida habilmente com quatro assaltantes, Strange encontra um artefato místico, escondido lá como quinquilharia, com o qual pretende abrir um portal. Ele nem percebe a briga ao seu redor. Quando o Mago Supremo se prepara para adentrar o portal, que o levaria a outra dimensão, na qual enfrentaria um deus para conseguir uma cura para Wong, que o interrompe. Seu mestre o lembra que já fez vários juramentos na vida, mas que o primeiro destes foi o de Hipócrates, feito por todos aqueles que se tornam médicos. O grego Hipócrates viveu entre os séculos V e IV antes de Cristo, e é considerado o "pai da medicina" por direcionar a prática médica para longe do misticismo e aproximá-la de uma abordagem científica – o que é curioso, em se tratando de uma história do Dr. Estranho.
Tendo conseguido obter, após feroz luta, o que procurava, Strange tentava se certificar da eficácia do elixir para, então, ministrá-lo a Wong. Ele conta à Enfermeira Noturna que recebera os resultados momentos antes do incidente que o levou ao seu consultório. Ela estranha (com trocadilho, por favor) o fato de alguém quase o matar para roubar um remédio. O Dr. Estranho revela que aquilo não é um medicamento qualquer. Mas a cura do câncer!!

Assim começa Doutor Estranho: O Juramento, mini-série em 5 edições, publicada a partir de Marvel Action 7, com roteiros de Brian K. Vaughan (o mesmo de Fugitivos e O Capuz) e desenhos por Marcos Martin (Aves de Rapina, Robin: Ano Um, Breach). É uma boa oportunidade dos leitores mais novos conhecerem um pouco mais deste membro do grupo secreto recentemente revelado – os Illuminati – e, sem dúvida, uma das figuras mais importantes do Universo Marvel 616.
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Logo sabemos que aquele não é um consultório comum, mas sim o da médica que se propõe a ajudar aqueles heróis que não podem ir a hospitais comuns, usando a alcunha de Enfermeira Noturna. A mesma que atendia Matt Murdock quando este fora preso na última edição da revista Demolidor da Panini. Enquanto ela se assusta com a aparição da forma astral de Strange, nos é revelado um pouco sobre o que aconteceu com ele.
Em seguida, nos é revelada a história que deu origem ao vidrinho com líquido verde, cujo roubo teve como conseqüência o ferimento de Strange. Um mês antes, seu fiel ajudante Wong revelara sofrer de um câncer agressivo e terminal, tendo pouco tempo de vida, que dedicaria a preparar seu substituto. Seu mestre não aceita essa condição e promete encontrar uma solução mística, desdenhando dos especialistas procurados por Wong. A arrogância do Dr. Estranho, misturada nesse caso com a negação de perder seu amigo, não era, afinal, uma invenção da Enfermeira Noturna.
Tendo conseguido obter, após feroz luta, o que procurava, Strange tentava se certificar da eficácia do elixir para, então, ministrá-lo a Wong. Ele conta à Enfermeira Noturna que recebera os resultados momentos antes do incidente que o levou ao seu consultório. Ela estranha (com trocadilho, por favor) o fato de alguém quase o matar para roubar um remédio. O Dr. Estranho revela que aquilo não é um medicamento qualquer. Mas a cura do câncer!!
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