quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Vingadores Mundiais: Crise Global

A S.H.I.E.L.D. está com múltiplos problemas ao redor do mundo. A Ilha da I.M.A. criou uma barreira impenetrável. Morgana Le Fay dominou as mentes da população europeia. Um dragão com Madripoor na cabeça avança sobre a China. E parte do plano da I.M.A. envolve comunicação com futuro dos Vingadores do Amanhã.

Com tantas frentes simultâneas, os Vingadores não estão conseguindo dar conta. Nesse momento, eles passam a ter ajuda de novos grupos heroicos.





Em meio à crise, o líder da I.M.A., Dr. Andrew Forson, decide conceder uma entrevista para uma emissora chapa-branca buscando angariar simpatia das pessoas à sua causa. Para tentar detê-lo em um duelo de carisma, o Homem de Ferro é enviado apenas para descobrir que era uma emboscada. O estúdio é destruído remotamente e a I.M.A. usa isso como um pretexto para atacar diretamente a Casa Branca em "retaliação".

Na China, a L.A.N.Ç.A. tenta deter o dragão e passa a contar com o auxílio da S.H.I.E.L.D., além da equipe de Vingadores que foi resgatada de Madripoor. Eles pedem emprestado a tecnologia das Particulas Pym para transformar o Mestre do Kung Fu em um Gigante capaz de enfrentar o Dragão em igualdade de tamanho.



Na Europa, os Vingadores e a Euroforça continuam enfrentando os monstros conjurados por Morgana. O autor aproveita para contar em paralelo a origem de cada um dos membros do grupo europeu, bem como o recrutamento do Cavaleiro Negro. Enquanto eles lutam, recebem o auxílio de Sebastian Druida que tem um plano para derrotar que consiste, basicamente, em morrer.



Enquanto isso, Mancha Solar e Míssil voltam do futuro trazendo os Vingadores do Amanhã com eles. Após uma completamente desnecessária cena de porradaria entre Vingadores e S.H.I.E.L.D., ele se aliam à Maria Hill e o Dobra em uma missão para entrar novamente na Ilha da I.M.A. Eles conseguem cumprir a sua missão e sabotar a tecnologia da I.M.A.



Na Casa Branca, os peso-pesados dos Vingadores são reunidos para enfrentar o exércitos de cientistas. Após uma rápida batalha, a I.M.A. é sobrepujada. Na China, o Mestre do Kung Fu derrota o dragão e recoloca Madripoor no lugar. Na Europa, a morte de Sebastian era um plano para conjurar uma magia para derrotar Morgana. Na Ilha da I.M.A., Hiperion, Mancha Solar e Míssil invadem o lugar e resgatam a Esmagadora. E os Vingadores do Amanhã decidem ficar no presente. Este parágrafo pareceu corrido e raso? Pois é exatamente assim a última edição do arco.



O roteirista Nick Spencer teve uma queda brutal de qualidade neste arco. A quantidade gigantesca de personagens, plots, origens e situações acabou pesando e ele não conseguiu balancear bem, fazendo personagens surgirem do nada com a solução mágica para o problema, outros desaparecerem quase o arco todo, outros reduzidos a uma única cena, além de muitos personagens sem propósito. Os Vingadores do Amanhã praticamente só apareceram para ficar no presente. As equipes chinesa e europeia precisaram dos Vingadores para resolver os problemas em seus quintais e foram quase inúteis se a solução encontrada for analisada friamente. Um arco que se estendeu por 14 edições e conseguiu ter um final extremamente corrido. Uma lástima em comparação à memória vista na segunda parte do arco. A arte varia bastante. Enquanto os desenhos de Marco Checchetto são bons, a arte de Raffaele Ienco é ruim e cheia de clichês.


Essas cinco histórias foram publicadas originalmente em Avengers World 10 a 14 e, no Brasil, em Vingadores: Os Heróis Mais Poderosos Da Terra 7 a 9.

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