sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Deadpool, Carnificina e outros grandes encontros!



Olha só, o Deadpool estava fazendo um baita sucesso nos cinemas e a gente ainda nem falou da sua edição especial de número 10 lançada no final do ano passado! Bom, nunca é tarde para falar sobre isso, afinal essas edições dos encadernados acabam sendo um tanto independentes da cronologia. Fora que... convenhamos, desta vez você não perdeu muito.

O mote principal deste especial número 10 é justamente a minissérie do Deadpool vs Carnificina originalmente publicada em quatro partes. E se você está tentando imaginar mil e uma loucuras que deve ser unir esses dois sociopatas numa só história, vai se decepcionar um pouco. É, acaba sendo uma decepção para os fãs dos dois lados.

Tudo começa com mais um massacre que ocorre na fronteira do Kansas promovido pelo vilão psicopata Cletus Kasady. Por uma ocasião do destino ou da mente acerebrada de Wade Wilson, Deadpool se mete no meio achando que por algum sinal do acaso ele é o "cara" pra deter a loucura de Kasady. E é assim que os dois começam sua treta na pequena cidade rural.

O maior dilema aqui começa quando Wilson dá entender que apesar de toda insanidade na sua mente, Cletus segue um padrão e foi assim que Deadpool o encontrou. O sociopata, indignado com tal afirmação e bradando aos quatro ventos que como avatar do caos, afirma que não é ninguém previsível assim. Daí, temos uma espécie de jogo de gato e rato entre eles pra cada um provar seu ponto.


Enquanto Cletus e sua outrora namorada Shriek fogem estrada afora dali, Deadpool usa suas estratégias ainda mais insanas para ir atrás dos dois. Desde recorrer a ajuda de fanboys que compraram um de seus antigos depósitos na cidade até uma perseguição de carros (carro e um trator de feno, na verdade), vemos cenas de pura ação e loucura nas páginas deste gibi. E mais uma vez seguindo um padrão sem sentido de pistas e sinais, Deadpool vai até atrás do Carnificina e Shriek.

A próxima parada do Carnificina e Shriek é no quartel general da Equipe Mercúrio - personagens até então inéditos no Brasil e que eram compostos de operativos especiais armados com outros simbiontes meio que controlados pelo governo (no mesmo estilo do começo do Agente Venom) e determinados a caçar o Carnificina. Lá, Cletus se livra do pessoal de uma vez por todas (só sobrando o cachorro do grupo). Deadpool chega minutos logo depois e sobra pra ele (e o cachorro) ser fundido aos quatro simbiontes agora sem hospedeiro - Açoite, Agonia, Fago e Revolta. Sim, estamos falando de um Deadpool (e um cachorro) turbinado com 4 simbiontes de uma vez.

Querendo provar seu padrão aleatório, Cletus vai par o último lugar pra provar seu ponto, o Hospital Psiquiátrico Carrington Cottage, e ter uma opinião final se ele é ou não previsível. Bom, Deadpool (e o cachorro) acabam chegando lá de qualquer jeito para dissabor de Kasady e agora vai ser difícil o Carnificina lidar com um Deadpool (e o cachorro) cheio de upgrades simbiontes.


No processo, o Mercenário tagarela usa todos os seus artifícios para ludibriar o vilão e Shriek acaba sendo acidentalmente ferida por Cletus. Já sem saber o que fazer, o psicopata apenas senta no chão e decide se entregar. Quando as autoridades chegam, Deadpool já está longe dali. Ele prefere se livrar dos quatro simbiontes e deixa o híbrido alien com o seu amigo cachorro antes de partir. Sim, temos um monstrinho esquisito a solta agora pelo interior dos EUA.

Essa mesma edição conta com alguns especiais do Deadpool Team-up. Temos um encontro do Mercenário Tagarela com os dois motoqueiros fantasma em uma cidade governada por alguém possuído, uma história de Wade lutando contra uma gangue de guaxinins assaltante de caminhões feitos com procedimentos experimentais iguais ao do Rocket Racum e um combate pra lá de inusitado entre Deadpool e o Papai Noel.


Como falei no início, histórias bem dispensáveis e feitas por nomes bem pouco conhecidos. Parte delas remete inclusive a fase não lá muito querida do Daniel Way (e suas vozes malucas). Mas é um tempo ruim que já foi.

Coveiro

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