quinta-feira, 27 de maio de 2021

Jogo dos Guardiões da Galáxia continua supostamente sendo produzido pela Square Enix

Após o lançamento do jogo Vingadores da Marvel no ano passado, parece que a Square Enix está atualmente desenvolvendo um jogo baseado nos Guardiões da Galáxia! Em um novo episódio de Game Mess, o apresentador Jeff Grubb foi incisivo ao afirmar que o jogo está sendo produzido pela produtora. Grubb disse que não tem certeza se o jogo será apresentado oficialmente na E3 no mês que vem, mas ele tem esperança de que isso possa fazer parte do showcase da empresa. Os comentários de Grubb sobre o jogo podem ser encontrados no vídeo, começando na marca de 9:28.


"Guardians of the Galaxy será feito pela Square Enix ... sim, isso é real. Isso é real", disse Grubb. Jeff Grubb tende a ser uma fonte muito confiável quando se trata de vazamentos de videogame e também tende a escolher suas palavras com cuidado quando não pode confirmar totalmente a validade de um boato. Os fãs ainda devem levar isso com cautela até que a Square Enix faça um anúncio oficial, mas vale a pena notar que esse boato já existe há alguns anos, então não seria muito surpreendente se for real.

Se os rumores estiverem corretos, será interessante ver como a Square Enix lida com o jogo. Não é difícil imaginar isso sendo feito em um estilo semelhante ao Vingadores da Marvel, e possivelmente existindo no mesmo universo. Infelizmente, Grubb não tinha mais detalhes sobre o projeto, então é tudo conjectura até que algo oficial seja revelado.

Coveiro

Grandes Histórias Marvel do Brasil: O dia em que a Bloch passou a perna na Ebal

A Ebal, através do seu editor e dono, Adolfo Aizen, foi o responsável por ter iniciado a era Marvel no Brasil. Depois de um começo promissor com novos personagens em 1967, o mesmo não pode ser dito quatro anos depois. Em 1972, alguns personagens já não estavam mais com a Ebal, e naquele momento a editora de Adolfo Aizen só publicava o Homem-Aranha e algumas edições de Capitão América em Cores. Um dos maiores empresários da imprensa brasileira daquele período era Adolpho Bloch, fundador do grupo Bloch e da antiga TV Manchete (que entraria no ar em 1983), Adolpho Bloch estava determinado a conquistar o mercado de quadrinhos, e mesmo sendo parente por afinidade de Aizen, e principalmente pela Ebal ter impresso a primeira edição da revista Manchete em sua gráfica, Adolpho Bloch tornou-se a “pedra no sapato” da Ebal.

 Adolpho Bloch nasceu em 1908 em Jitomir, Ucrânia, e chegara ao Brasil no começo dos anos 1920. Em sua terra natal, já trabalhava no ramo de gráfica, fato que ajudou o imigrante em sua vida profissional no Brasil. Nos anos 1940, trabalharia na Rio Gráfica Editora com Roberto Marinho e em 1952 foi o responsável pelos lançamentos no mercado editorial das revistas Manchete e Fatos & Fotos, uma das revistas mais vendidas desse período com sua editora, a Bloch Editores. Com o sucesso das suas revistas, Adolpho Bloch investiria em história em quadrinhos com a Bloch Editores, uma empresa que publicava os mais diversos tipos de revistas. Percebendo o número de edições vendidas pela Ebal com o Universo Marvel, foi aí que a editora, através de uma pesquisa, constatou que os heróis Marvel eram aqueles que os jovens mais gostavam. Sabendo disso, um dos representantes da Editora Bloch, Sérgio Alberto Cunha, ignorou as agências que faziam as transações entre as editoras americanas e as brasileiras, e foi direto ao escritório da Marvel, nos Estados Unidos, para fechar um contrato de exclusividade. A atitude dividiu opiniões. Para alguns, tal atitude de Adolfo Bloch foi falta de ética, pois a Ebal já vinha publicando os personagens desde 1967 e como é sabido, a Ebal não tinha um contrato assinado com a Marvel. Aproveitando esse pequeno detalhe, a Bloch acabou fechando um contrato exclusivo com todos os personagens. E neste contrato, óbvio, também constava o Homem-Aranha.

Perguntado se tal atitude de Adolpho Bloch foi antiética, o editor na Ebal na época, Ota Assunção, o próprio comenta: “Não. Aizen não quis ficar com os personagens (após o cancelamento da revista "A Maior"). Ele só queria o Homem-Aranha. Aizen não tinha exclusividade, visto que outros personagens eram vendidos para outras editoras”. E complementa: “O que a Marvel ia fazer? Ficar com alguém que pagava 500 dólares por mês, ou com outro que ofereceu cinco mil? Não sei os números certos, mas era por aí. A Bloch comprou na condição de ficar com tudo de uma vez. Acredito que Aizen tenha tido a chance de cobrir a proposta. Ele perdeu a Marvel por ‘pão-durismo’ e achou que não ia fazer falta”. As últimas edições que a Ebal mandaria para as bancas foram "O Homem-Aranha" n° 70 (com a aparição do segundo Duende Verde), "O Homem-Aranha em Cores" nº 08 e "Kung Fu" nº 05, ambas de janeiro de 1975. Com o fim do período Marvel pela Ebal, a editora ainda continuaria com as suas publicações. A Ebal tinha exclusividade com os personagens da DC, com os quais publicou diversos títulos. Inclusive, adotou o formatinho com inúmeros personagens da editora do Superman e do Batman.

A Editora Bloch localizava-se na Rua Frei Caneca, nº 511, no Rio de Janeiro. A Bloch, até então, não tinha tradição em publicar histórias em quadrinhos, tendo feito poucas publicações nos anos 1960. Mas como ironia, uma das primeiras revistas em quadrinhos que a editora publicou, em apenas uma edição de fevereiro 1961, foi uma revista chamada "Heróis do Espaço". Essa publicação vinha com histórias publicadas em Spaceman nº06, de 1954, do período Atlas. Foi na visita de Sérgio Cunha aos escritórios da Marvel que Adolpho Bloch ficou sabendo que a Ebal não tinha nenhum contrato com a editora. Assim, a investida de Adolpho Bloch ficaria mais fácil. A Bloch prometera uma revista para cada um dos personagens, e em cores. E foi o que aconteceu. Cada um dos principais heróis Marvel ganharia a sua própria revista. Porém, com algumas alterações na estrutura das publicações. Para baratear os custos das publicações, a Editora Bloch trocou o formato americano, adotado pela Ebal, pelo formatinho (13,5 X 20,5). Formato esse que tinha sido criado pela Editora Abril, com as publicações das revistas Disney. Em fevereiro de 1975, começava no Brasil a fase Bloch com os personagens Marvel.   

A princípio, para promover os novos gibis, a editora pegou pesado na divulgação. As revistas Manchete e Fatos & Fotos, duas das mais importantes revistas veiculadas no Brasil, ditavam as regras no mercado editorial brasileiro. A revista Manchete, que era semanal, vendia facilmente mais de 100 mil exemplares por lançamento. Tanto as revistas citadas entre outras publicadas pela Bloch, vinham com os anúncios dos primeiros gibis da Marvel. Foram as revistas do Capitão América e do Homem-Aranha as primeiras a estrearem. Na sequência, vieram: "Demolidor", "Homem de Ferro", "O Incrível Hulk", "Ka-Zar", "Namor", "O Poderoso Thor", "Mestre do Kung-Fu", "Conan o Bárbaro" e mais quatro títulos inéditos, até então: "Os Defensores", "Punhos de Aço", "Os Vingadores" e "Tocha Humana". Cada um com a sua revista própria. Também foi publicado o gibi "O Planeta dos Macacos", com histórias produzidas pela Marvel, baseadas no filme interpretado pelo ator Charlton Heston.


Além das propagandas nas revistas, outro fato que ajudou - e muito - na divulgação da nova editora com os heróis Marvel foi o advento dos programas infantis. Em São Paulo, os desenhos ganharam destaque no programa Sessão Patota, apresentado pela Tia Giovanna, experiente apresentadora que iniciou sua carreira aos 13 anos na antiga TV Excelsior no programa Ary Leite Show e a partir daí, passaria a comandar seus próprios programas na TV Tupi. Entre eles o Tup Tup Show, o Clube do Mickey, até chegar à Sessão Patota, programa diário e vespertino que ficaria no ar até o final da emissora em 1980. No Rio de Janeiro, o sucesso foi o programa infantil do Capitão Aza. Ambos exibidos pela TV Tupi. Wilson Vasconcelos Vianna interpretava o personagem Capitão Aza, no programa infantil que foi exibido pela antiga TV Tupi do Rio, de 1967 até 1979.

O responsável escolhido para comandar a linha das publicações foi Edmundo Rodrigues, que já carregava muita experiência com as publicações de histórias em quadrinhos no Brasil. Edmundo trabalhou por diversas editoras em sua carreira, entre elas a RGE, de Roberto Marinho, onde publicou, na década de 1950, o herói Jerônimo. Tratava-se de um personagem radiofônico, criado por Moysés Weltman, que fez muito sucesso com os desenhos de Edmundo.  Ele publicou nos anos 1960 pela GEP o personagem brasileiro Fantar, em quatro edições, entre outras diversas publicações. Com a editora criando a sua divisão dos quadrinhos Marvel, foi o próprio Moysés Weltman quem convidou Edmundo Rodrigues para participar da equipe editorial da Bloch. Weltman, que trabalhava na revista Manchete, fez o convite ao antigo amigo, que aceitou prontamente. Edmundo Rodrigues foi o editor da linha de frente na nova empreitada da Bloch com o Universo Marvel. 

O símbolo adotado pela editora para as publicações dos quadrinhos era a cabeça de um cachorro. E dentro do selo vinha e inscrição: “Bloch Infanto Juvenil”. Esse cachorro era uma homenagem à cadela de estimação de Adolpho Bloch, chamada Manchetinha. Tudo a ver com a revista Manchete, que era o carro-chefe da editora.          


Algumas das histórias que foram republicadas pela editora Bloch não agradaram a maioria dos leitores. Com a mudança de editora, esperava-se que a Bloch continuasse de onde a Ebal parou, com todos os personagens. E não somente com alguns deles. E muitas das histórias eram repetições da época da Ebal.  A explicação para as republicações era pelo fato de que pela primeira vez todas essas histórias seriam publicadas em cores. Na ocasião do especial “Marvel 40 Anos”, publicado pela Editora Panini em 2007, em entrevista, Edmundo Rodrigues disse o seguinte: “Quem não gostaria de ler uma revista em cores?” Em se tratando das artes feitas pelos desenhistas da época, como Jack Kirby, Steve Ditko, John Romita, John Buscema, Gene Colan, George Tuska, Wally Woody, entre outros, os desenhos em branco e preto valorizavam, em muito, a arte de todos esses artistas. Histórias em quadrinhos em cores nem sempre são sinônimos de sucesso garantido, ainda mais em se tratando dos quadrinhos editados pela Bloch. O que mais incomodou os leitores de fato foi o serviço editorial, como um todo.

Existe a história de que Adolpho Bloch fez o que fez, em relação a mandar um representante aos escritórios da Marvel para fazer um contrato exclusivo com as publicações, por pura “birra” em relação a Aizen. Adolpho Bloch teria dito que iria ensinar e mostrar para Aizen “como se editavam quadrinhos no Brasil”. O relacionamento entre as famílias Aizen e Bloch estaria entrelaçado para sempre, desde a chegada de ambas ao Brasil. Por ironia do destino, ambas as famílias chegaram ao Brasil no mesmo trem. Leon Bloch era tio de Adolpho Bloch, e na viagem de chegada ao Brasil conheceria a sua futura esposa, Tânia, irmã mais velha de Adolfo Aizen. As famílias eram unidas pelo casamento e tinham um bom relacionamento. A família Aizen não sabia e não entendia os verdadeiros motivos da atitude de Adolpho Bloch. O que se sabia era relativo às ambições em expandir suas atividades, e fazer da Editora Bloch a maior do país. 

Se a questão das publicações com as histórias em quadrinhos fosse o mais importante para a Editora Bloch naquele momento, no sentido de fazer um trabalho melhor que Ebal (o que de fato não aconteceu), a linha de super-heróis não teria dado tão errada, do jeito que acabou acontecendo. Parece que a única meta de Adolpho Bloch era somente tirar os personagens Marvel da Ebal, não se importando muito com a qualidade de suas edições. Se a Bloch deu um show com o marketing, com a divulgação das revistas Marvel, e com o contato com os leitores, com a qualidade ocorreu o oposto. Para começar, o maior problema, de fato, eram as cores fortes, com certo exagero nas publicações. Outro fato que marcava as revistas era o uso em excesso das gírias cariocas, que para muitos, soava um tanto quanto inoportuno.  

Denílson Borges, da Confraria do Gibi, do Rio De Janeiro, um dos nossos maiores colecionadores, pesquisadores e conhecedores dos quadrinhos Marvel pela Editora Bloch, viveu de perto aquele período da editora, e analisa as publicações desta forma: “A Bloch era mambembe. Cores, gírias cariocas... Pessimamente editada. Porém, muito bem divulgada. A editora está ligada com o final da minha infância e o início da adolescência. Minha ligação com a Bloch diz de sentimento, não de qualidade nas publicações. Olhar um gibi da Bloch hoje é revisitar esse tempo bom. A minha cidade, o meu quarto, a minha família e a minha escola. Eu gosto até das que não gosto”, completa Denílson. 

Perguntado sobre as cores berrantes que a Bloch fazia nos gibis Marvel, Denílson dá a seguinte explicação: “No início, os gibis da Marvel eram feitos no mesmo tipo de papel e na mesma impressora da revista Manchete. As publicações Marvel da Bloch serviam para limpar as impressoras antes de imprimir a revista Manchete”, revela Denílson. Como a revista Manchete era publicada todas as semanas, as tintas sobravam nas máquinas. Por esse fato, os gibis da Marvel acabavam limpando os cilindros e automaticamente o resultado era visto nos gibis. Como Denílson salientou, o período Marvel, com a Bloch no Brasil, é apenas nostálgico.                         


A Editora Bloch, no modo geral, em relação aos leitores e colecionadores, foi a empresa que pior editou esses personagens no Brasil. Os trabalhos feitos pela Bloch refletiram tanto negativamente, que os leitores escreviam para a Ebal pedindo para a editora retomar as publicações. Mas infelizmente, Adolfo Aizen não poderia fazer nada a respeito disso. Analisando as revistas Marvel, dá para citar que algumas delas até tinham certa qualidade. Os Defensores, por exemplo, não era um gibi ruim, de todo modo.  

A revista do Thor foi uma das que mais sofreram com as cores. O traço de Jack Kirby ficou muito desvalorizado com o excesso de cores. Loki, o meio irmão de Thor, é o personagem mais “carnavalesco” da Bloch. Com o capacete amarelo e branco, calças amarelas, sunga verde, camisa vermelha e parte dos ombros pintada em azul, esse era o Loki com as cores da Bloch. Quem também sofreu com as cores foi o Dr. Estranho: seu uniforme azul virou um verde limão bem chamativo. E como não citar a capa cor de rosa e a armadura amarela do Dr. Destino? As histórias do Quarteto Fantástico, publicadas na revista do Tocha Humana, também não foram favoráveis com os desenhos de Kirby. Em alguns casos, deixando a arte com um borrão, misturando o desenho principal com o fundo do quadro. A editora também não seguia um padrão com o tipo de papel nas revistas. 

Ora publicando em Pisa Brite, ora, por vezes, em offset. A revista do Ka-Zar em Pisa Brite é uma tristeza. Essa revista talvez seja a pior publicação entre os personagens Marvel pela Bloch. Punhos de Aço teve algumas páginas redesenhadas, só para citar alguns exemplos. Se as cores criavam um grande impacto visual, com as gírias não seria diferente. Na revista do Tocha Humana, lá estava a frase “O herói mais quente da paróquia”. Na vida real, ele é Johnny Tempestade, um rapaz até franzino, mas quando se transforma no Tocha... É fogo! “Vamos enxotar o Tony Stark da ilha”, grita um personagem na capa de Homem de Ferro nº 13. Na edição nº 06 do Homem de Ferro, Tony Stark reflete: “Será que posso ‘transar’ com alguém e continuar como o Homem de Ferro?” E mais: “Eles são uma turma quente” era o que estava escrito nos anúncios dos Vingadores. Também tínhamos pérolas como “Uma pá de herói”; “É um barato”; “Formato Joia”; “E cada pau”, entre outras frases de efeito e diversas gírias ditas pelos personagens.


Todas essas gírias foram criadas pelo próprio Edmundo, que, para adaptar os textos em inglês, preferiu usar uma linguagem mais informal. Mesmo com as justificativas, não era legal ler uma história do Thor onde o personagem fala com uma gíria, em vez de seu tom mais nórdico.  

As publicações Marvel pela Bloch não tiveram um tempo tão longínquo. As revistas Marvel foram lançadas entre os anos de 1975 e 1977. No ano de 1978, a Bloch só publicava O Homem Aranha e o Mestre do Kung Fu, e mesmo assim, as revistas não tinham mais o seu lançamento mensal, chegando ao último ano sendo lançadas de forma trimestral. Era clara a evidência de que a passagem dos heróis Marvel pela Editora Bloch não foi um trabalho bem feito. Adolpho Bloch não conseguiu mostrar a Aizen como se editava quadrinhos no Brasil. Ao contrário: mostrou como não se editar. Mesmo com a qualidade sofrível com os heróis, a editora faria ainda uma nova aposta: investiria nas histórias de terror. Como Frankstein, A Múmia, A Tumba de Drácula, entre outros. Além de todos os problemas que a editora tinha criado em relação às cores, as gírias e com todo o resto, a empresa foi cancelando revista por revista. 

Algumas duraram um pouco mais, outras um pouco menos. A editora ainda publicaria mais duas revistas Marvel: "O Motoqueiro Fantasma", primeira e única vez com uma revista própria no Brasil, apresentando a sua primeira história; e "Bloquinho Xerloque", com a história de Doc Savage, personagem dos Pulps, com os desenhos de John Buscema. As duas contando somente com uma edição cada. De acordo com o site Guia dos Quadrinhos, a editora estava programando uma segunda edição de Xerloque, com o personagem Justiceiro. E também, surpreendentemente, um novo gibi, estrelado por Os Campeões, grupo de heróis que tiveram algumas histórias lançadas pela Editora Abril. Porém, isso ficou só na vontade.  

Com todos os problemas em suas publicações, aconteceria o inevitável. A Marvel cancelou o contrato que tinha com a Bloch. É por esse fato que os títulos de terror começaram com as histórias da Marvel e terminaram com material nacional. Para continuar com as revistas, já que as mesmas vendiam bem, foram criadas essas histórias pelos artistas brasileiros. As revistas, de modo geral, não vendiam mal. Mas a editora tinha um número limite de vendas que considerava satisfatório. O Homem-Aranha vendia cerca de 60 mil exemplares por mês. Os demais personagens vendiam menos que isso. Para a editora, se não fosse acima de 60 mil, não era bom manter uma publicação dessa nas bancas. Por isso, com os cancelamentos de algumas revistas, e também pelo fato da editora ter deixando alguns personagens de lado, não sobrou alternativa para a Marvel a não ser cancelar o contrato de exclusividade. A Editora Bloch terminou de forma melancólica a sua passagem com os personagens Marvel. A última edição que chegou às bancas foi o nº 33 do Homem-Aranha, no primeiro mês de 1979.  

Em 1995, Adolpho Bloch viria a falecer, após lutar contra uma embolia pulmonar. Como o empresário não tinha nenhum herdeiro, sua editora seria assumida pelo seu sobrinho, Pedro Jack Kapeller. Em 2000, a editora teve a sua falência decretada. E em novembro de 2012 a Prefeitura do Rio de Janeiro implodiu o antigo prédio da editora. Desde a sua falência, o prédio servia de moradia para mais de 132 famílias, que moravam em condições insalubres.                                                               

Para muitos que viveram aquela época, como os colecionadores e os profissionais do meio, o período Marvel com a Bloch foi o pior período de uma editora brasileira com o Universo Marvel, hoje lembrado somente pelos mais saudosistas e apaixonados, como um afeto ou lembrança da época de infância. Memórias do tempo em que você ganhava um gibi na escola ou assistia ao programa do Capitão Aza e o programa da Tia Giovanna, para vibrar com os desenhos animados dos personagens Marvel. Além dos diversos prêmios sorteados pela editora. A época com as publicações das histórias da Marvel foi boa. A qualidade das revistas, nem tanto... nem tanto.


Alexandre Morgado

Alexandre Morgado é cartorário do 15° Tabelionato de São Paulo. É também autor do livro "Marvel Comics - A Trajetória da casa das ideias no Brasil", livro que narra a história da Marvel em nosso país, que está ganhando uma nova edição para esse ano. O autor possui um acervo gigante de HQs, principalmente com material da Marvel Comics.

Artista David Nakayma revela artes das capas alternativas e exclusivas para comic shop nos EUA


Em suas redes sociais, o artista David Nakayama revelou algumas artes de capas variantes que foram encomendadas exclusivamente para a comic shop Unknown Comics. Essas capas foram produzidas simulando capas de revistas de modas colocando alguns personagens da festa de Gala do Clube do Inferno em destaque.













As capas variantes do artista David Nakayama tem previsão de lançamento nos EUA em Junho desse ano.

Marcus Pedro

Tom Hiddleston comenta sobre a possibilidade de uma segunda temporada de Loki


Estamos agora a menos de duas semanas da chegada de Loki na Disney+ e a expectativa é grande para essa história que tem tudo pra ser uma das maiores séries da Marvel feitas até hoje. A confiança é tão grande que há hoje já rumores de que uma segunda temporada já estaria sendo planejada e prestes a ganhar sinal verde.

A revista Total Film perguntou a Tom Hiddleston sobre as chances de termos uma segunda temporada de Loki, e ele escolheu suas palavras com muito cuidado. "Neste ponto, aprendi que ter qualquer expectativa é fútil e uma missão tola. Depois de me despedir do personagem uma, duas, três vezes, não sei o que o futuro me reserva. Mas estou animado para descobrir. Acho que nunca poderíamos ter previsto 10 anos à frente. "

"No entanto, isso seria subestimar a inteligência de Kevin Feige!" Hiddleston continuou: "Talvez ele tenha visto o futuro e previu tudo isso e, na verdade, ele trabalha para a TVA, e a realidade está se desenrolando como deveria, e estamos todos prontos para o passeio ... "

Loki traz de novo Tom Hiddleston ao papel de Loki, acompanhado por Owen Wilson, Gugu Mbatha-Raw, Sophia Di Martino, Wunmi Mosaku e Richard E. Grant. Kate Herron dirige a série, e Michael Waldron é o escritor principal. O primeiro episódio foi adiantado e vai estrear no Disney + em 9 de junho de 2021. 

Coveiro

Jac Schaeffer contratada com exclusividade pela Marvel Studios e 20th CenturyTelevision

O sucesso indiscutível de Wandavision já vem gerando os frutos para sua equipe criativa. Ontem a Variety revelou que a escritora-chefe de WandaVision, Jac Schaeffer, assinou um contrato de exclusividade por três anos com a Marvel Studios e a 20th Century Television.

Schaeffer desenvolverá projetos para ambas as divisões, com os projetos da Marvel Studios indo direto para a Disney+ e os projetos da 20th Television indo para o desenvolvimento para várias plataformas. Jac Schaeffer já tem uma grande história com a Marvel Studios depois de co-escrever Capitã Marvel de 2019. Ela também trabalhou no roteiro da Viúva Negra, antes de seu extenso trabalho em WandaVision. Por conta da pandemia, obviamente só veremos esse filme em Julho agora.

A nota de imprensa não confirma nenhum novo projeto específico, mas está claro que seu trabalho tem impressionado os chefes nos últimos anos. Com Schaeffer pronta para trabalhar com a Marvel Studios e a 20th Television, será interessante ver exatamente quais histórias ela supervisionará no futuro, especialmente ver que outras propriedades intelectuais da Marvel ela se envolverá e que propriedades da 20th Century ganharão vida. 

Coveiro

Produtor de 'What If' descreve o Vigia do UCM que veremos na animação da Disney+


Na edição especial do verão de 2021 da revista da Disney D23 Magazine, o elenco e a equipe do filme da Marvel Studios 'What If ...? falaram sobre os desafios de dar vida ao alien Vigia, que terá a voz de Jeffrey Wright na Disney +. Na matéria, o produtor da nova animação Brad Winderbaum descreveu o Vigia como algo cosmicamente divino. Winderbaum também disse que parte do que torna o ser cómico atraente é a figura ser "misteriosa" e "meio perigosa", deixando os fãs com a necessidade de saber mais por meio dos dez episódios da série:

"Ele é uma figura divina onipotente que é maior do que a vida. O desafio de um personagem como esse é: Como você o torna humano? Como você o torna identificável? Ele é misterioso, mas também é meio perigoso. Você quer saber mais, e você estará atento a cada palavra dele enquanto ele o convida para todas essas histórias. "

Já o próprio Jeffrey Wright descreveu seu personagem como algo como a visão da Marvel teria sobre Rod Serling de The Twilight Zone, olhando para trás para o Vigia nos quadrinhos como "um observador". Só que apesar de começar como um observador nos primeiros episódios, Jeffrey Wright revelou que o Vigia "gradualmente se torna mais compelido pelo que ele assiste" na frente dele:

“Nos quadrinhos, ele é um observador - e mais um pouco. Aqui, na primeira temporada, ele começa como um observador, mas aos poucos se torna mais compelido pelo que assiste" falou. "Existem infinitas possibilidades com esta série dentro do UCM. Estou aberto a tudo isso. Uma coisa que acho que estamos percebendo com a liderança da Marvel e de Kevin Feige é que essas telas são grandes e amplas em que estão pintando. Eu nem mesmo tento antecipar, então estou aberto a tudo isso - como o Vigia estaria. "

Das vozes confirmadas já, teremos Killmonger (Michael B. Jordan), Bucky Barnes (Sebastian Stan), Thanos (Josh Brolin), Hulk (Mark Ruffalo), Loki (Tom Hiddleston), Nick Fury (Samuel L. Jackson), Thor (Chris Hemsworth), Peggy Carter (Hayley Atwell), T'Challa (Chadwick Boseman), Nebulosa (Karen Gillan), Clint Barton (Jeremy Renner), Scott Lang (Paul Rudd) Hank Pym (Michael Douglas), Dum Dum Duggan (Neal McDonough), Howard Stark (Dominic Cooper), Kraglin (Sean Gunn), Jane Foster (Natalie Portman), Kurt (David Dastmalchian), Dr. Abraham Erskine (Stanley Tucci), Korg (Taika Waititi), Arnim Zola (Toby Jones), Korath (Djimon Hounsou), Grão-Mestre (Jeff Goldblum), Yondu (Michael Rooker), e Taserface (Chris Sullivan). A série entrará no Disney+ a partir de Agosto.


Coveiro

Christopher McDonald foi escalado para um papel misterioso em Invasão Secreta

Novidades na escalação da série Invasão Secreta. Ontem o site Deadline informou que Christopher McDonald foi escalado  para um papel na série. O ator que ficou conhecido como Shoot McGavin na comédia de 1996 Happy Gilmore assim como no clássico Thelma & Louise. 

Segundo a fonte do Deadline, "é um personagem recém-criado que poderia passar para o MCU maior, incluindo a aparição em filmes e outras séries Disney +". Não é possível dizer se esse "novo" significa que é um personagem inédito nos cinemas ou se é um personagem criado inteiramente pros cinemas, sem equivalente nos quadrinhos. O mais interessante, no entanto, é saber que ele terá repercussão suficiente para estar em outras produções.

Aqui teremos a volta de Samuel L. Jackson no principal papel de Nick Fury, Ben Mendelsohn como Talos, além de Olivia Colman, Emilia Clarke e Kingsley Ben-Adir. Kyle Bradstreet de Mr. Robot serve como produtor principal e dois diretores já foram escalados para a série, Thomas Bezucha,e Ali Selim.

Coveiro

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Loki ganha 3 novas imagens inéditas antecipando o lançamento da Total Film deste mês

 Como já revelamos aqui anteriormente, Loki está na capa da próxima edição da revista Total Film. Além disso, teremos matérias novas no interior da revista sobre sessa séries e algumas fotos inéditas. Três dessas imagens foram trazidas para vocês antecipadamente e vocês podem conferir a seguir.

Além do Loki de Tom Hiddleston com Mobius de Owen Wilson, é possível ver nas imagens a Hunter B-15 (Wunmi Mosaku) e a juíza Renslayer da TVA (Gugu Mbatha-Raw). Na última imagem, Hiddleston e Wilson aparecem por trás do cenas com a diretora Kate Herron.

No pouco texto que o site GamesRadar passou junto com as imagens, foi informado que a TVA é um pesadelo burocrático, existindo fora do tempo e do espaço como uma espécie de supervisor onipotente das linhas do tempo. É aí que começa sua rixa com Loki. Hunter B-15 é o músculo que traz Loki até eles, Renslayer é uma dos juízes poderosos da TVA e Mobius é uma espécie de um burocrata especialista em Lokis, e ele está animado para finalmente ficar cara a cara com a figura pela qual ele é fascinado por muito tempo.

Loki será lançado na Disney + a partir de 9 de junho, com seis episódios semanais no total, um a cada nova quarta-feira. Para saber mais sobre o seriado e entrevistas exclusivas com Hiddleston e o elenco, o presidente da Marvel Studios Kevin Feige, a diretora Kate Herron e o redator principal Michael Waldron, fique de olho porque em breve falaremos do conteúdo da última edição da revista Total Film, que chega às prateleiras na sexta-feira, 28 de maio.

Em Loki, Tom Hiddleston retorna como personagem-título, acompanhado por Owen Wilson, Gugu Mbatha-Raw, Sophia Di Martino, Wunmi Mosaku e Richard E. Grant. Kate Herron dirige a série, e Michael Waldron é o escritor principal. O primeiro episódio foi adiantado e vai estrear no Disney + em 9 de junho de 2021. Coveiro

Coveiro

Sony anuncia ator que viverá Kraven, o caçador em seu filme solo


Parece que teremos um anuncio completamente inesperado para trazermos para vocês. A Sony Pictures anunciou que o ator inglês Aaron Taylor-Johnson (Vingadores: Era de Ultron; Tenet; Godzilla) foi escalado como o anti-herói titular no spinoff do Homem-Aranha Kraven, o caçador , que eles também revelaram que está provisoriamente agendado para chegar aos cinemas em 13 de janeiro de 2023.

JC Chandor (Tríplice Fronteira; Um Ano Mais Violento; Tudo Está Perdido) foi escalado para dirigir a longa história de origem do personagem, com um roteiro de Art Marcum & Matt Holloway e Richard Wenk (The Equalizer; The Magnificent Seven; Jack Reacher: Never Go Back).

O que será que a Sony e a Marvel está preparando para gente? Será que Kraven poderá ser um personagem completamente conectado ao MCU? Ou estamos diante de um projeto completamente fora do universo MCU?

Vamos aguardar por mais novidades!

Marcus Pedro e Coveiro

Panini: Novidades para o mês de Agosto com destaque para X-Men e Venom


Em live recente, o pessoal da Panini Brasil revelou algumas novidades que poderão chegar em Agosto para as nossas bancas, com destaque para duas sagas que merecem uma grande atenção de nossa parte.

Começando com o anúncio de Marvel Vintage com Capitão América: O novo Capitão América, que vai abordar a fase do roteirista Mark Gruenwald, Bob Layton e David Michelinie nos roteiros. Essa fase pega a chegada do personagem John Walker assumindo o manto do Capitão, aproveitando que a série do Falcão e o Soldado Invernal está no Disney+. Terá um formato de capa dura, com 264 páginas e terá o preço sugerido de R$94,90.



Com Marvel Essenciais teremos a chegada da maior família Marvel, o Quarteto Fantástico, com os roteiros do grandioso Jonathan Hickman. As artes estão a cargo dos artistas Dale Eaglesham e Neil Edwards. Esse encadernado terá capa dura, com 136 páginas e preço sugerido de R$52,90.



Em Grandes Sagas teremos diversas histórias da série What if...? (O que aconteceria se...?) com histórias revisitando Guerra Civil, Planeta Hulk, Guerra Mundial Hulk, O Cerco e Reinado Sombrio. Esse encadernado terá capa cartão, com 216 páginas, ao preço sugerido de R$47,90.

Miracleman está chegando em seu terceiro volume e aqui fecha o arco clássico de suas história e começa as novas histórias escritas na Marvel. Esse encadernado terá capa dura, com 160 páginas, ao preço sugerido de R$62,90.

A edição de Marvel Teens de Agosto traz Kamala Khan Miss Marvel no seu arco Metamorfose, que terão roteiros de G. Willow Wilson e Dan Slott, com artes de Kris Anka e Giuseppe Camuncoli. É um encadernado de formato menor em capa cartão, 224 páginas, ao preço sugerido de R$34,90.

Aproveitando também a proximidade da estreia do filme do Shang-Chi, a Panini irá lançar dois materiais focados no herói. O primeiro volume de Shang-Chi, contendo as 5 edições da minisséri dos EUA lançado em 2020, que tem o roteiro de Gene Yang, com artes de Dike Ruan e Phillip Tan. Terá capa cartão, com 120 páginas, com preço sugerido de R$22,90.



Apresentando um material completamente novo pela Panini aqui no Brasil, estreia Marvel-verse, que trará um compilado de algumas histórias mais antigas do Mestre do Kung-Fu, com um formato no estilo de Marvel Teen. Esse encadernado terá capa cartão, com 120 páginas e preço sugerido de R$22,90.



Agora, para o público mutante foram faladas duas coisas importantes. Primeiro que foi anunciado a Edição Definitiva de X-Men, pegando a fase Stan Lee e Roy Thomas nos roteiros, com artes de Jack Kirby, Werner Roth e Steve Ditko. O encadernado terá capa dura, com 528 páginas, ao preço sugerido de R$189,90.



O segundo anúncio é a confirmação da chegada da saga X de Espadas no título X-Men, que terão 5 edições, começando na edição 22 do título. Como é de se esperar, toda a saga se resumirá apenas aos títulos que estão no encadernado de X-Men. Lembrando que esse encadernado é em capa cartão, com 168 páginas, com preço sugerido de R$24,90.

Para fechar, temos o anúncio de Rei das Trevas, com a série principal em 4 partes, abordando o título principal e mais alguns títulos ligados a série, como Imortal Hulk e Homem de Ferro e Doutor Destino. Será um encadernado com capa cartão, com 152 páginas, ao preço sugerido de R$31,90.

Completando a saga do Rei das Trevas teremos Venom, que voltará a ser mensal para acompanhar os eventos de Rei das Trevas até o final e que culminará na publicação do número 200 do título americano do personagem. Essa última edição brasileira de Venom marcará não só o fim do título, mas também o fim da fase do escritor Donny Cates frente ao personagem. Um detalhe interessante comentado pelo pessoal da Panini é que essa saga Rei das Trevas, assim como foi feito com Impéryo, também terá assinatura para receber todo mês um título de Rei das Trevas e um título do Venom e ainda terá um brinde que ainda está para ser aprovado pela Panini central. Venom terá capa cartão, com 100 páginas, ao preço sugerido de R$20,90.

E é isso de anúncios importantes da Panini Brasil para o mês de Agosto. Minha carteira e cartão de crédito está aqui já me esbofeteando por antecipação, pois estou tentado a pegar tanto X-Men, por conta de X de Espadas, quanto Rei das Trevas e Venom. Já vai equivaler a primeira parte do meu presente de Natal antecipado.

E vocês? Algum desses anúncios lhe deixaram animados?

Marcus Pedro

Jonathan Hickman prepara algo infernal para a nação mutante

A Marvel Comics liberou uma imagem teaser que tem umas imagens de mutantes como Mística, Emma, Charles, Magneto e Moira com um nome gigante escrito INFERNO.


Quem acompanha X-Men a longas datas, sabe que esse nome é uma maldição na vida dos mutantes, pois representa uma das fases mais perturbadoras nas vidas deles. E parece que Jonathan Hickman está prestes a ressuscitar essa fase com algo que possivelmente virar de cabeça pra baixo tudo o que ele construiu até o momento.

A editora informou também que essa nova série estreará em Setembro desse ano nos EUA e para ficarmos de olho por mais detalhes.

Marcus Pedro

Série do Loki ganha 4 novos pôsteres destacando os personagens

 


Faltando exatamente 2 semanas pra estreia, a série do Loki ganha quatro posteres novos com aqueles que devem ser os personagens principais. São eles o Loki de Tom Hiddleston em pessoa, Mobius de Owen Wilson, a Juíza Renslayer vivida por Gugu Mbatha-Raw e a caçadora B-15 de Wunmi Mosaku. Espia só:




Além dos posteres, temos um novo video de divulgação curtinho, pedindo para os fãs marcarem a postagem e assim ter uma contagem regressiva até a estreia do episódio 1 da séire:



Em Loki, Tom Hiddleston retorna como personagem-título, acompanhado por Owen Wilson, Gugu Mbatha-Raw, Sophia Di Martino, Wunmi Mosaku e Richard E. Grant. Kate Herron dirige a série, e Michael Waldron é o escritor principal. O primeiro episódio foi adiantado e vai estrear no Disney + em 9 de junho de 2021.

Coveiro

Loki vai invadir também o jogo Fortnite



A parceria entre a Marvel e o jogo Fortnite foi grande no ano passado. A quarta temporada do segundo capítulo do jogo foi inteira baseada na Marvel e culminou em um enorme evento no jogo onde os jogadores enfrentaram o próprio Galactus. Ela gerou uma série de 'skins' exclusivas pro game e rendeu até mesmo um gibi do lado da editora. Mesmo que essa temporada foi concluída há muito tempo, parece que Fortnite ainda planeja injetar o espírito da Marvel em seu jogo ainda mais numa proxima atualização:



Graças às notas de patch de uma próxima atualização, v16.50, os fãs logo perceberam uma pista que indica que Loki de Tom Hiddleston virá para o jogo em algum momento no futuro próximo. A silhueta é inconfundivel! Dou outro lado, há também um vulto que muitos apostam que seja outro personagem da Marvel. Seria o Thor de Chris Hemsworth?


Bom, vamos saber de mais detalhes sobre isso nas próximas semanas! Fiquem de olho!

Coveiro

Produtor Brad Winderbaum fala sobre o processo de What If e confirma episódio com Homem-Aranha

 Antes da sequência de Doutor Estranho, os fãs da Marvel Studios poderão explorar mais do Multiverso na forma da primeira animação produzida pela Marvel Studios. Em What If ...? veremos uma verdadeira antologia animada da Disney+ revendo novas abordagens dos filmes e heróis apresentados no UCM, inclusive trazendo algumas das maiores estrelas do universo cinematográfico de volta para dar voz aos seus heróis e vilões em uma série de dez episódios de versões alternativas da Saga  do Infinito.


Numa matéria da D23 Magazine produzida pelo grupo Disney, o produtor da Marvel Studios, Brad Winderbaum, revelou seu envolvimento com esse novo projeto pela Marvel Studios. "Fui principalmente um produtor de filmes 'live-action', mas cerca de três anos atrás, quando Disney + era um brilho nos olhos do estúdio, Kevin nos disse que poderíamos ter a oportunidade de fazer seriados para o serviço. E isso, obviamente , foi muito empolgante para todos os produtores da Marvel. Realmente fez nossa criatividade fluir. "

“Eu pensei, 'Podemos revisitar algumas das cenas mais icônicas que fizemos nos filmes, reimaginá-las e ver como os eventos poderiam se desenrolar de forma diferente se você derrubasse um dominó diferente.' Assim que estacionei na garagem, comecei a enviar mensagens de texto para Kevin sobre como deveria ser uma série animada e por que era tão emocionante" contou o produtor. "Sua resposta foi: 'Tudo bem. Vamos conversar sobre isso amanhã.' E o resto é história. Kevin entendeu imediatamente a ideia e viu como poderia ser legal. Jogamos algumas ideias contra a parede e criamos um 'animatic', que quase se tornou um rolo de propaganda para a série. E então Kevin e eu mostramos isso para o pessoal da Disney +, onde foi recebido de forma muito positiva."

Brad Winderbaum disse como ele e a sua equipe trabalharam sobre as possibilidades de certos momentos nos filmes serem diferentes nesses episódios. Especificamente, ele se perguntava "E se" Peggy Carter tomasse o lugar de Steve Rogers no experimento do soro do supersoldado, levando adiante uma discussão sobre esse episódio. “Como você pode imaginar, há tantos momentos ótimos nos filmes para escolher. Muito rapidamente, você começa a ficar 'geek'. E você se pergunta: ‘E se Peggy Carter entrou naquele pod ao invés de Steve Rogers e se tornou uma Super Soldado? O que teria acontecido na Segunda Guerra Mundial? 'Então você começa a pensar sobre o que mais estava acontecendo naquele filme. O Caveira Vermelha ainda estaria lá fora, é claro, e o Tesseract ainda seria um problema”.

Winderbaum também revelou outros detalhes sobre o traje do Homem de Ferro que apareceu no trailer desse primeiro episódio, confirmando que foi construído por Howard Stark. “Você começa a juntar as peças e isso leva a outra descoberta: ‘Se Steve Rogers continuasse magro, ele ainda faria parte da história. Ele e Peggy ainda se apaixonariam, provavelmente. E se Howard Stark construísse para eles um traje do Homem de Ferro e o Tesseract fosse o que o impulsionava?” Quando olhamos para essas ideias iniciais, escolhemos aquelas que assumiram vida própria, onde era mais do que 'Não seria legal ter isso...?'Seria. " 

Os trailers lançados até agora revelaram algumas realidades que What If ...? irá explorar, como Peggy Carter tomando o soro do Super Soldado no lugar de Steve Rogers, T'Challa se tornando o Senhor das Estrelas e uma verdadeira horda de zumbis da Marvel chegando a uma realidade do UCM. No entanto, ainda não está claro exatamente quais dos 23 filmes da Saga do Infinito serão adaptados na próxima primeira temporada. Contudo, um dos filmes já confirmados como parte desses episódios é o Homem-Aranha: Longe de Casa segundo a revista da Disney  D23 Magazine.

Anteriormente, surgiram rumores sobre a participação de Tom Holland dando voz a seu personagem na animação. Em uma dessas conversas, falavam que Peter Parker tomaria o lugar do Gavião Arqueiro num dos episódios, mas não ficou claro porque o estudante colegial pegaria o arco e flecha do agente da SHIELD. Em outro suposto vazamento recente de uma lista da LEGO, foram revelados planos para uma versão de Steve Rogers no papel de Homem-Aranha baseada na série What If...?. Enfim, as possibilidades são infinitas!

Das vozes confirmadas já, teremos Killmonger (Michael B. Jordan), Bucky Barnes (Sebastian Stan), Thanos (Josh Brolin), Hulk (Mark Ruffalo), Loki (Tom Hiddleston), Nick Fury (Samuel L. Jackson), Thor (Chris Hemsworth), Peggy Carter (Hayley Atwell), T'Challa (Chadwick Boseman), Nebulosa (Karen Gillan), Clint Barton (Jeremy Renner), Scott Lang (Paul Rudd) Hank Pym (Michael Douglas), Dum Dum Duggan (Neal McDonough), Howard Stark (Dominic Cooper), Kraglin (Sean Gunn), Jane Foster (Natalie Portman), Kurt (David Dastmalchian), Dr. Abraham Erskine (Stanley Tucci), Korg (Taika Waititi), Arnim Zola (Toby Jones), Korath (Djimon Hounsou), Grão-Mestre (Jeff Goldblum), Yondu (Michael Rooker), e Taserface (Chris Sullivan). A série entrará no Disney+ a partir de Agosto.

Coveiro

Disney Parks divulga o mapa do Avengers Campus


Antes da grande inauguração da expansão do Campus dos Vingadores em seu parque Disney Califórnia Adventure, o Disneyland Resort revelou o primeiro mapa detalhado da nova área. Entre as atrações disponíveis no Avengers Campus estarão a já conhecida Torre do brinquedo "Guardians of the Galaxy: Mission: Breakout!" , mas também o novo WEB SLINGERS: uma atração de aventura do Homem-Aranha que permite aos fãs atirar em teias através da tecnologia criada pela "Brigada de Engenharia Mundial". Também incluídos na área estarão o santuário do Doutor Strange, a Cozinha de Teste de Hank Pym, o Armazém do Colecionador e a sede dos Vingadores.



"Apesar da pandemia, continuamos a progredir em uma série de projetos altamente esperados em nossos parques ao redor do mundo, incluindo o novo Campus dos Vingadores, que será inaugurado na aventura da Disney Califórnia em 4 de junho", disse Bob Chapek, CEO da Disney, durante Teleconferência sobre os resultados financeiros do segundo trimestre da Walt Disney Company no início deste mês. "Tive a oportunidade de visitar recentemente e as atrações são realmente fenomenais."

Como parte da revelação do mapa do Campus dos Vingadores, a Disney Parks também anunciou que WEB SLINGERS: A Spider-Man Adventure também usará o sistema de fila virtual que foi utilizado com a abertura de Star Wars: Rise of the Resistance. Os horários de inscrição serão duas vezes ao dia, às 7h00 e às 12h00 para convidados interessados. Outra novidade importante no Campus dos Vingadores será o carrinho de comida Shawarma Palace, decorado com lembranças dos Vingadores e referências aos Vingadores de 2012 e sua sequência de 2015, Vingadores: Era de Ultron.

O CEO da Disney Parks, Josh D’Amaro, falou sobre o novo normal nos resorts em uma conversa com a Dow Report. O executivo sabe que as medidas de segurança permanecerão em vigor ao longo de 2021, mas o momento de abrir as réguas se aproxima rapidamente. “Descobrimos uma maneira de realmente impulsionar a tecnologia, realmente acelerar algumas das ideias que temos há muito tempo”, disse D'Amaro. “Então você pensa em coisas como sistemas de reserva nos parques que podemos gerenciar a capacidade e, portanto, a experiência do hóspede um pouco melhor. Está funcionando excepcionalmente bem para nós. ”

O Avengers Campus será inaugurado em 4 de junho de 2021 no Disney California Adventure. Você pode conferir mais detalhes do Avengers Campus e um mapa interativo da área clicando aqui e acessando a página oficial do Avengers Campus!
Coveiro

terça-feira, 25 de maio de 2021

Heróis Renascem: Blur correndo para não perder a sua alma


*ATENÇÃO! Esse artigo contém spoilers da edição que está sendo publicada nos EUA! Leia por sua própria conta e risco!

Essa nova edição é totalmente focada no herói Blur, o velocista do grupo de heróis, o Esquadrão Supremo da América, que tem um vida bem agitada e vai ter um grande problema em uma de suas corridas pelos vários cantos pelo mundo, o que pode lhe custar a própria alma.

Em um confronto na Rússia contra o Ursa Maior em seu covil com outros ursos possuídos, Blur acaba sendo encontrado pela Silver Witch (Feiticeira Prateada), que acaba roubando a sua alma com um feitiço do Caos, além de arrastá-lo para dentro da Dread Dimension (Dimensão do Medo, no literal).


A Feiticeira deixa Blur (Borrão) a mercê dos perigos da dimensão, enquanto foge com a alma do velocista que está desaparecendo. Blur consegue passar por vários perigos da dimensão, incluindo passando pela Escadaria da Penitência onde está o Ghost Runner (Corredor Fantasma, no literal), e consegue alcançar a feiticeira com a sua alma.


Contudo, ela executa outro feitiço do caos que desacelera o Borrão e o deixa perdido na dimensão do medo. Usando do seu treinamento que teve com o Ancião no Monastério Místico de Kamar-Taj, Stanley (Borrão), acessa seu poder místico e enxerga todo o trajeto percorrido pela Feiticeira Prateada.

Montado em uma baleia jubarte mística gigante, ele consegue alcançar onde está a Feiticeira, recuperar sua alma e levar a vilã para a Prisão Ravencroft. Dentro da prisão, reparamos que uma personagem bem conhecida também se encontra presa lá, que é a Echo, Maya Lopez, com os seus poderes de Fênix.


Na história extra, a gente vê que Capitão América e Blade conseguem chegar até a Maya e pedir para que ajude eles a descobrir o que aconteceu com o Mundo e consertar tudo.


Até o momento, é uma história interessante com um ótimo trabalho de ilustração do artista Federico Vicentini. Ele tem grandes influências de mangás e a arte dele casou perfeitamente para a narrativa do personagem. A história realmente nos mostra muito da personalidade do Stanley e como deve ser a interação dele com os demais membros do Esquadrão Supremo.

Heroes Reborn 3 tem roteiros de Jason Aaron e arte de Federico Vicentini, com cores de Matt Milla.

Marcus Pedro