quinta-feira, 27 de maio de 2021

Grandes Histórias Marvel do Brasil: O dia em que a Bloch passou a perna na Ebal

A Ebal, através do seu editor e dono, Adolfo Aizen, foi o responsável por ter iniciado a era Marvel no Brasil. Depois de um começo promissor com novos personagens em 1967, o mesmo não pode ser dito quatro anos depois. Em 1972, alguns personagens já não estavam mais com a Ebal, e naquele momento a editora de Adolfo Aizen só publicava o Homem-Aranha e algumas edições de Capitão América em Cores. Um dos maiores empresários da imprensa brasileira daquele período era Adolpho Bloch, fundador do grupo Bloch e da antiga TV Manchete (que entraria no ar em 1983), Adolpho Bloch estava determinado a conquistar o mercado de quadrinhos, e mesmo sendo parente por afinidade de Aizen, e principalmente pela Ebal ter impresso a primeira edição da revista Manchete em sua gráfica, Adolpho Bloch tornou-se a “pedra no sapato” da Ebal.

 Adolpho Bloch nasceu em 1908 em Jitomir, Ucrânia, e chegara ao Brasil no começo dos anos 1920. Em sua terra natal, já trabalhava no ramo de gráfica, fato que ajudou o imigrante em sua vida profissional no Brasil. Nos anos 1940, trabalharia na Rio Gráfica Editora com Roberto Marinho e em 1952 foi o responsável pelos lançamentos no mercado editorial das revistas Manchete e Fatos & Fotos, uma das revistas mais vendidas desse período com sua editora, a Bloch Editores. Com o sucesso das suas revistas, Adolpho Bloch investiria em história em quadrinhos com a Bloch Editores, uma empresa que publicava os mais diversos tipos de revistas. Percebendo o número de edições vendidas pela Ebal com o Universo Marvel, foi aí que a editora, através de uma pesquisa, constatou que os heróis Marvel eram aqueles que os jovens mais gostavam. Sabendo disso, um dos representantes da Editora Bloch, Sérgio Alberto Cunha, ignorou as agências que faziam as transações entre as editoras americanas e as brasileiras, e foi direto ao escritório da Marvel, nos Estados Unidos, para fechar um contrato de exclusividade. A atitude dividiu opiniões. Para alguns, tal atitude de Adolfo Bloch foi falta de ética, pois a Ebal já vinha publicando os personagens desde 1967 e como é sabido, a Ebal não tinha um contrato assinado com a Marvel. Aproveitando esse pequeno detalhe, a Bloch acabou fechando um contrato exclusivo com todos os personagens. E neste contrato, óbvio, também constava o Homem-Aranha.

Perguntado se tal atitude de Adolpho Bloch foi antiética, o editor na Ebal na época, Ota Assunção, o próprio comenta: “Não. Aizen não quis ficar com os personagens (após o cancelamento da revista "A Maior"). Ele só queria o Homem-Aranha. Aizen não tinha exclusividade, visto que outros personagens eram vendidos para outras editoras”. E complementa: “O que a Marvel ia fazer? Ficar com alguém que pagava 500 dólares por mês, ou com outro que ofereceu cinco mil? Não sei os números certos, mas era por aí. A Bloch comprou na condição de ficar com tudo de uma vez. Acredito que Aizen tenha tido a chance de cobrir a proposta. Ele perdeu a Marvel por ‘pão-durismo’ e achou que não ia fazer falta”. As últimas edições que a Ebal mandaria para as bancas foram "O Homem-Aranha" n° 70 (com a aparição do segundo Duende Verde), "O Homem-Aranha em Cores" nº 08 e "Kung Fu" nº 05, ambas de janeiro de 1975. Com o fim do período Marvel pela Ebal, a editora ainda continuaria com as suas publicações. A Ebal tinha exclusividade com os personagens da DC, com os quais publicou diversos títulos. Inclusive, adotou o formatinho com inúmeros personagens da editora do Superman e do Batman.

A Editora Bloch localizava-se na Rua Frei Caneca, nº 511, no Rio de Janeiro. A Bloch, até então, não tinha tradição em publicar histórias em quadrinhos, tendo feito poucas publicações nos anos 1960. Mas como ironia, uma das primeiras revistas em quadrinhos que a editora publicou, em apenas uma edição de fevereiro 1961, foi uma revista chamada "Heróis do Espaço". Essa publicação vinha com histórias publicadas em Spaceman nº06, de 1954, do período Atlas. Foi na visita de Sérgio Cunha aos escritórios da Marvel que Adolpho Bloch ficou sabendo que a Ebal não tinha nenhum contrato com a editora. Assim, a investida de Adolpho Bloch ficaria mais fácil. A Bloch prometera uma revista para cada um dos personagens, e em cores. E foi o que aconteceu. Cada um dos principais heróis Marvel ganharia a sua própria revista. Porém, com algumas alterações na estrutura das publicações. Para baratear os custos das publicações, a Editora Bloch trocou o formato americano, adotado pela Ebal, pelo formatinho (13,5 X 20,5). Formato esse que tinha sido criado pela Editora Abril, com as publicações das revistas Disney. Em fevereiro de 1975, começava no Brasil a fase Bloch com os personagens Marvel.   

A princípio, para promover os novos gibis, a editora pegou pesado na divulgação. As revistas Manchete e Fatos & Fotos, duas das mais importantes revistas veiculadas no Brasil, ditavam as regras no mercado editorial brasileiro. A revista Manchete, que era semanal, vendia facilmente mais de 100 mil exemplares por lançamento. Tanto as revistas citadas entre outras publicadas pela Bloch, vinham com os anúncios dos primeiros gibis da Marvel. Foram as revistas do Capitão América e do Homem-Aranha as primeiras a estrearem. Na sequência, vieram: "Demolidor", "Homem de Ferro", "O Incrível Hulk", "Ka-Zar", "Namor", "O Poderoso Thor", "Mestre do Kung-Fu", "Conan o Bárbaro" e mais quatro títulos inéditos, até então: "Os Defensores", "Punhos de Aço", "Os Vingadores" e "Tocha Humana". Cada um com a sua revista própria. Também foi publicado o gibi "O Planeta dos Macacos", com histórias produzidas pela Marvel, baseadas no filme interpretado pelo ator Charlton Heston.


Além das propagandas nas revistas, outro fato que ajudou - e muito - na divulgação da nova editora com os heróis Marvel foi o advento dos programas infantis. Em São Paulo, os desenhos ganharam destaque no programa Sessão Patota, apresentado pela Tia Giovanna, experiente apresentadora que iniciou sua carreira aos 13 anos na antiga TV Excelsior no programa Ary Leite Show e a partir daí, passaria a comandar seus próprios programas na TV Tupi. Entre eles o Tup Tup Show, o Clube do Mickey, até chegar à Sessão Patota, programa diário e vespertino que ficaria no ar até o final da emissora em 1980. No Rio de Janeiro, o sucesso foi o programa infantil do Capitão Aza. Ambos exibidos pela TV Tupi. Wilson Vasconcelos Vianna interpretava o personagem Capitão Aza, no programa infantil que foi exibido pela antiga TV Tupi do Rio, de 1967 até 1979.

O responsável escolhido para comandar a linha das publicações foi Edmundo Rodrigues, que já carregava muita experiência com as publicações de histórias em quadrinhos no Brasil. Edmundo trabalhou por diversas editoras em sua carreira, entre elas a RGE, de Roberto Marinho, onde publicou, na década de 1950, o herói Jerônimo. Tratava-se de um personagem radiofônico, criado por Moysés Weltman, que fez muito sucesso com os desenhos de Edmundo.  Ele publicou nos anos 1960 pela GEP o personagem brasileiro Fantar, em quatro edições, entre outras diversas publicações. Com a editora criando a sua divisão dos quadrinhos Marvel, foi o próprio Moysés Weltman quem convidou Edmundo Rodrigues para participar da equipe editorial da Bloch. Weltman, que trabalhava na revista Manchete, fez o convite ao antigo amigo, que aceitou prontamente. Edmundo Rodrigues foi o editor da linha de frente na nova empreitada da Bloch com o Universo Marvel. 

O símbolo adotado pela editora para as publicações dos quadrinhos era a cabeça de um cachorro. E dentro do selo vinha e inscrição: “Bloch Infanto Juvenil”. Esse cachorro era uma homenagem à cadela de estimação de Adolpho Bloch, chamada Manchetinha. Tudo a ver com a revista Manchete, que era o carro-chefe da editora.          


Algumas das histórias que foram republicadas pela editora Bloch não agradaram a maioria dos leitores. Com a mudança de editora, esperava-se que a Bloch continuasse de onde a Ebal parou, com todos os personagens. E não somente com alguns deles. E muitas das histórias eram repetições da época da Ebal.  A explicação para as republicações era pelo fato de que pela primeira vez todas essas histórias seriam publicadas em cores. Na ocasião do especial “Marvel 40 Anos”, publicado pela Editora Panini em 2007, em entrevista, Edmundo Rodrigues disse o seguinte: “Quem não gostaria de ler uma revista em cores?” Em se tratando das artes feitas pelos desenhistas da época, como Jack Kirby, Steve Ditko, John Romita, John Buscema, Gene Colan, George Tuska, Wally Woody, entre outros, os desenhos em branco e preto valorizavam, em muito, a arte de todos esses artistas. Histórias em quadrinhos em cores nem sempre são sinônimos de sucesso garantido, ainda mais em se tratando dos quadrinhos editados pela Bloch. O que mais incomodou os leitores de fato foi o serviço editorial, como um todo.

Existe a história de que Adolpho Bloch fez o que fez, em relação a mandar um representante aos escritórios da Marvel para fazer um contrato exclusivo com as publicações, por pura “birra” em relação a Aizen. Adolpho Bloch teria dito que iria ensinar e mostrar para Aizen “como se editavam quadrinhos no Brasil”. O relacionamento entre as famílias Aizen e Bloch estaria entrelaçado para sempre, desde a chegada de ambas ao Brasil. Por ironia do destino, ambas as famílias chegaram ao Brasil no mesmo trem. Leon Bloch era tio de Adolpho Bloch, e na viagem de chegada ao Brasil conheceria a sua futura esposa, Tânia, irmã mais velha de Adolfo Aizen. As famílias eram unidas pelo casamento e tinham um bom relacionamento. A família Aizen não sabia e não entendia os verdadeiros motivos da atitude de Adolpho Bloch. O que se sabia era relativo às ambições em expandir suas atividades, e fazer da Editora Bloch a maior do país. 

Se a questão das publicações com as histórias em quadrinhos fosse o mais importante para a Editora Bloch naquele momento, no sentido de fazer um trabalho melhor que Ebal (o que de fato não aconteceu), a linha de super-heróis não teria dado tão errada, do jeito que acabou acontecendo. Parece que a única meta de Adolpho Bloch era somente tirar os personagens Marvel da Ebal, não se importando muito com a qualidade de suas edições. Se a Bloch deu um show com o marketing, com a divulgação das revistas Marvel, e com o contato com os leitores, com a qualidade ocorreu o oposto. Para começar, o maior problema, de fato, eram as cores fortes, com certo exagero nas publicações. Outro fato que marcava as revistas era o uso em excesso das gírias cariocas, que para muitos, soava um tanto quanto inoportuno.  

Denílson Borges, da Confraria do Gibi, do Rio De Janeiro, um dos nossos maiores colecionadores, pesquisadores e conhecedores dos quadrinhos Marvel pela Editora Bloch, viveu de perto aquele período da editora, e analisa as publicações desta forma: “A Bloch era mambembe. Cores, gírias cariocas... Pessimamente editada. Porém, muito bem divulgada. A editora está ligada com o final da minha infância e o início da adolescência. Minha ligação com a Bloch diz de sentimento, não de qualidade nas publicações. Olhar um gibi da Bloch hoje é revisitar esse tempo bom. A minha cidade, o meu quarto, a minha família e a minha escola. Eu gosto até das que não gosto”, completa Denílson. 

Perguntado sobre as cores berrantes que a Bloch fazia nos gibis Marvel, Denílson dá a seguinte explicação: “No início, os gibis da Marvel eram feitos no mesmo tipo de papel e na mesma impressora da revista Manchete. As publicações Marvel da Bloch serviam para limpar as impressoras antes de imprimir a revista Manchete”, revela Denílson. Como a revista Manchete era publicada todas as semanas, as tintas sobravam nas máquinas. Por esse fato, os gibis da Marvel acabavam limpando os cilindros e automaticamente o resultado era visto nos gibis. Como Denílson salientou, o período Marvel, com a Bloch no Brasil, é apenas nostálgico.                         


A Editora Bloch, no modo geral, em relação aos leitores e colecionadores, foi a empresa que pior editou esses personagens no Brasil. Os trabalhos feitos pela Bloch refletiram tanto negativamente, que os leitores escreviam para a Ebal pedindo para a editora retomar as publicações. Mas infelizmente, Adolfo Aizen não poderia fazer nada a respeito disso. Analisando as revistas Marvel, dá para citar que algumas delas até tinham certa qualidade. Os Defensores, por exemplo, não era um gibi ruim, de todo modo.  

A revista do Thor foi uma das que mais sofreram com as cores. O traço de Jack Kirby ficou muito desvalorizado com o excesso de cores. Loki, o meio irmão de Thor, é o personagem mais “carnavalesco” da Bloch. Com o capacete amarelo e branco, calças amarelas, sunga verde, camisa vermelha e parte dos ombros pintada em azul, esse era o Loki com as cores da Bloch. Quem também sofreu com as cores foi o Dr. Estranho: seu uniforme azul virou um verde limão bem chamativo. E como não citar a capa cor de rosa e a armadura amarela do Dr. Destino? As histórias do Quarteto Fantástico, publicadas na revista do Tocha Humana, também não foram favoráveis com os desenhos de Kirby. Em alguns casos, deixando a arte com um borrão, misturando o desenho principal com o fundo do quadro. A editora também não seguia um padrão com o tipo de papel nas revistas. 

Ora publicando em Pisa Brite, ora, por vezes, em offset. A revista do Ka-Zar em Pisa Brite é uma tristeza. Essa revista talvez seja a pior publicação entre os personagens Marvel pela Bloch. Punhos de Aço teve algumas páginas redesenhadas, só para citar alguns exemplos. Se as cores criavam um grande impacto visual, com as gírias não seria diferente. Na revista do Tocha Humana, lá estava a frase “O herói mais quente da paróquia”. Na vida real, ele é Johnny Tempestade, um rapaz até franzino, mas quando se transforma no Tocha... É fogo! “Vamos enxotar o Tony Stark da ilha”, grita um personagem na capa de Homem de Ferro nº 13. Na edição nº 06 do Homem de Ferro, Tony Stark reflete: “Será que posso ‘transar’ com alguém e continuar como o Homem de Ferro?” E mais: “Eles são uma turma quente” era o que estava escrito nos anúncios dos Vingadores. Também tínhamos pérolas como “Uma pá de herói”; “É um barato”; “Formato Joia”; “E cada pau”, entre outras frases de efeito e diversas gírias ditas pelos personagens.


Todas essas gírias foram criadas pelo próprio Edmundo, que, para adaptar os textos em inglês, preferiu usar uma linguagem mais informal. Mesmo com as justificativas, não era legal ler uma história do Thor onde o personagem fala com uma gíria, em vez de seu tom mais nórdico.  

As publicações Marvel pela Bloch não tiveram um tempo tão longínquo. As revistas Marvel foram lançadas entre os anos de 1975 e 1977. No ano de 1978, a Bloch só publicava O Homem Aranha e o Mestre do Kung Fu, e mesmo assim, as revistas não tinham mais o seu lançamento mensal, chegando ao último ano sendo lançadas de forma trimestral. Era clara a evidência de que a passagem dos heróis Marvel pela Editora Bloch não foi um trabalho bem feito. Adolpho Bloch não conseguiu mostrar a Aizen como se editava quadrinhos no Brasil. Ao contrário: mostrou como não se editar. Mesmo com a qualidade sofrível com os heróis, a editora faria ainda uma nova aposta: investiria nas histórias de terror. Como Frankstein, A Múmia, A Tumba de Drácula, entre outros. Além de todos os problemas que a editora tinha criado em relação às cores, as gírias e com todo o resto, a empresa foi cancelando revista por revista. 

Algumas duraram um pouco mais, outras um pouco menos. A editora ainda publicaria mais duas revistas Marvel: "O Motoqueiro Fantasma", primeira e única vez com uma revista própria no Brasil, apresentando a sua primeira história; e "Bloquinho Xerloque", com a história de Doc Savage, personagem dos Pulps, com os desenhos de John Buscema. As duas contando somente com uma edição cada. De acordo com o site Guia dos Quadrinhos, a editora estava programando uma segunda edição de Xerloque, com o personagem Justiceiro. E também, surpreendentemente, um novo gibi, estrelado por Os Campeões, grupo de heróis que tiveram algumas histórias lançadas pela Editora Abril. Porém, isso ficou só na vontade.  

Com todos os problemas em suas publicações, aconteceria o inevitável. A Marvel cancelou o contrato que tinha com a Bloch. É por esse fato que os títulos de terror começaram com as histórias da Marvel e terminaram com material nacional. Para continuar com as revistas, já que as mesmas vendiam bem, foram criadas essas histórias pelos artistas brasileiros. As revistas, de modo geral, não vendiam mal. Mas a editora tinha um número limite de vendas que considerava satisfatório. O Homem-Aranha vendia cerca de 60 mil exemplares por mês. Os demais personagens vendiam menos que isso. Para a editora, se não fosse acima de 60 mil, não era bom manter uma publicação dessa nas bancas. Por isso, com os cancelamentos de algumas revistas, e também pelo fato da editora ter deixando alguns personagens de lado, não sobrou alternativa para a Marvel a não ser cancelar o contrato de exclusividade. A Editora Bloch terminou de forma melancólica a sua passagem com os personagens Marvel. A última edição que chegou às bancas foi o nº 33 do Homem-Aranha, no primeiro mês de 1979.  

Em 1995, Adolpho Bloch viria a falecer, após lutar contra uma embolia pulmonar. Como o empresário não tinha nenhum herdeiro, sua editora seria assumida pelo seu sobrinho, Pedro Jack Kapeller. Em 2000, a editora teve a sua falência decretada. E em novembro de 2012 a Prefeitura do Rio de Janeiro implodiu o antigo prédio da editora. Desde a sua falência, o prédio servia de moradia para mais de 132 famílias, que moravam em condições insalubres.                                                               

Para muitos que viveram aquela época, como os colecionadores e os profissionais do meio, o período Marvel com a Bloch foi o pior período de uma editora brasileira com o Universo Marvel, hoje lembrado somente pelos mais saudosistas e apaixonados, como um afeto ou lembrança da época de infância. Memórias do tempo em que você ganhava um gibi na escola ou assistia ao programa do Capitão Aza e o programa da Tia Giovanna, para vibrar com os desenhos animados dos personagens Marvel. Além dos diversos prêmios sorteados pela editora. A época com as publicações das histórias da Marvel foi boa. A qualidade das revistas, nem tanto... nem tanto.


Alexandre Morgado

Alexandre Morgado é cartorário do 15° Tabelionato de São Paulo. É também autor do livro "Marvel Comics - A Trajetória da casa das ideias no Brasil", livro que narra a história da Marvel em nosso país, que está ganhando uma nova edição para esse ano. O autor possui um acervo gigante de HQs, principalmente com material da Marvel Comics.

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