segunda-feira, 4 de julho de 2016

Guardiões da Galáxia: A Guerra pelo Vórtice Negro em Hala


Os heróis estão divididos no espaço. Enquanto parte tentou deter por algum tempo os Senhores da Matança e acabaram presos. Outros foram atender um pedido de ajuda do orfanato ajudado pelo Peter Quill em Spartax. Mas o cerne de todo o problema estava em Hala, onde Ronan, o acusador, levou o Vórtice Negro depois de tê-lo roubado dos turbinados Fera, Gamora e Anjo. E uma guerra iminente estourou logo depois disso.

Boa parte dos Guardiões da Galáxias e X-Men estavam na órbita da Capital Kree tentando lidar com a ameaça dos alterados pelo Vórtice Negro. Capitã Marvel, Nova e Drax se aliaram a um exército de acusadores e de soldados Krees para segurar os ex-colegas de equipe. Mas todo aquele esforço não duraria por muito tempo.


Em solo, Ronan tinha uma audiência com o Supremor ao lado de Tempestade, Senhor das Estrelas e Jean Grey. Quill e Ronan queriam convencer a Inteligência Suprema Kree a usar o Vórtice como arma. Tempestade era contra, assim como o Supremor ao analisar estatisticamente a situação. Segundo seu conhecimento, haveriam mais chances deles sobreviverem ao esperar reforço de uma armada dos Krees que vinha a caminho do que usar tal artefato corrupto.

Enquanto isso, em Spartax, Kitty e seu grupo toparam com a matriarca do Orfanato tentando sobreviver ao ataque de uma misteriosa atacante. E quando ela finalmente se revelou, o leitor se surpreendeu que se tratava de Gara, a última viscardi, uma das primeira a usar o poder do Vórtice em si e agora uma anciã do Universo. E ela deseja destruir justamente o artefato que lhe deu aquele imenso poder. Em outro interlúdio, vemos Thane voltando a Brennan 7 depois da briga que teve com o Senhor Faca na edição anterior e vendo seus fieis seguidores massacrados. O filho de Thanos, estimulado por Fauce de Ébano jurou ali mesmo Vingança.

Uma vez negado, Peter Quill armaram uma baita encenação para atrair atenção dos Guardas enquanto que o Acusador Kree se prostava em frente ao Espelho místico. Assim, Ronan se tornou puro poder, muito mais que qualquer outro acusador. Mas diferente dos demais tocados pelo Vórtice, o Kree não mudou sua personalidade. Sozinho, ele conseguiu lidar com a Gamora e o Anjo que estavam também modificados pelo Vórtice. E enquanto isso, o Fera corrompido garantia o tempo necessário para criar sua réplica do espaço-tempo e assim ter como manipular várias possibilidades.


Mas quando o Fera viu seu experimento finalizar, foi surpreendido por um conhecimento que não tinha até então. Ele havia quebrado o espaço-tempo e aquilo o pertubou de tal forma que só lhe restou fugir. Gamora, só teve tempo de ferir o acusador pelas costas, tomar o Anjo ferido nos braços e partir dali. E Ronan, por mais heróico que tinha sido seu ato naquele dia, foi exilado de Hala por ter desobedecido o seu Supremor.

Na edição que segue, Fera se explica aos choros como foi arrogante o suficiente nos últimos tempos para trazer os jovens X-Men do passado até ali e como isso quebrou o espaço-tempo de tal forma que não pode ser consertado. Todos os seus cálculos mostram isso agora que tem consciência universal. Mais para frente os dois receberiam a visita inesperada de Rocket e Magia, que tentariam convencer os dois a repensar o que fizeram e voltar a se aliar a seus ex-colegas para ao menos impedir que o Vórtice caísse em mãos erradas.

Em Hala, a Capitã Marvel tenta agora sua chance de convencer o Supremor a usar o Vórtice Negro a favor deles numa audiência. Todavia, a Inteligência Suprema está irredutível e isso leva o grupo a elaborar um plano de última hora através de um elo mental. Assim, enquanto boa parte dos Guardiões, Tempestade e Jean Grey lutam para segurar os acusadores presentes na sala, o jovem Nova Sam Alexander parte com a maior velocidade possível com o Vórtice nas mãos para longe do espaço Kree.


O que Sam não esperava é que tivesse toda uma frota Kree para lhe render em órbita. E para piorar seu problema, um dos Senhores da Matança, Misa, roubasse o artefato dele naquela mesma hora. Nesse ponto, o Nova deixou de lado os Krees e focou todo seu objetivo para possuir de novo o Vórtice. Acabou sendo atacado num golpe sujo e quase caiu direto pra morte. Mas o pior estava por vir.

Dentro da Capital, Jean teve que usar seu mais novo dom de transformar energia psíquica em raios físicos para lidar com o maior número de adversários. Par isso, ela usou a própria mente do supremor pra ganhar força. Foram os poucos instantes que eles ganharam pra fugir dali na nave do Senhor das Estrelas. E quando ganhavam os céus, viram um verdadeiro ataque maciço da frota do Senhor Facas sobre Hala. O ex-Rei de Spartax bombardeou pesademente o planeta reduzindo a pedaços. Era o fim de Supremor e da capital dos Krees. Os próprios Guardiões quase não escaparam do rebote da destruição. As repercussões daquela destruição foram sentidas até mesmo bem longe dali, onde estavam Gamora, Fera, Rocket e Magia.


Mas apesar de comemorar aquela vitória sobre um de seus inimigos antigos, J'Son recebeu a péssima notícia de que Misa não tinha mais o Vórtice Negro em suas mãos. Ao que parece, o artefato está em algum lugar na posse do Jovem Nova... que está desacordado flutuando no espaço.

Aqui começa uma bagunça pra acompanhar essa história no Brasil. O que temos resumido nesta história é a parte de Guardiões da Galáxia Team-up 3 e Guardiões da Galáxia 25 que saiu na edição 15 da mensal no Brasil. A sequência acontece em Universo Marvel, na mensal do Nova, e aí teremos que voltar mais uma vez a edição 15 pra entender essa história como um todo.

Fora isso, a história começa a tomar proporções de torcer o nariz. Os Krees, por mais que estivessem enfraquecidos, acabaram nessa saga de um jeito muito gratuito. A história começa a dar voltas sem fim nessa brincadeira de gato e rato e não parece ter grandes evoluções como era na saudosa época de Abnett e Lanning. E com isso já chegamos a metade do crossover. De fato, já tivemos momentos melhores nas sagas cósmicas.

Coveiro

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