terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Marvel 616 e a Retrospectiva de 2013

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Passado o Natal, já entramos em clima de despedida pra este ano. Vocês já devem ter notado que o ritmo do site já diminuiu bastante na última semana e continuaremos nessa velocidade reduzida - meio que em clima de férias - até o dia 6 de Janeiro. Em contrapartida, como de praxe, daremos início aquelas postagens bacanas revisitando dez momentos marcantes de 2013 - olhando pelo lado Bom e Ruim - como sempre fazemos há um bom tempo. É a nossa retrospectiva 616 que começa agora! Apertem os cintos e lá vamos nós!

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01.Uma saga pra mudar Vingadores e X-Men
Resumo: Originalmente publicada em 12 números e uma infinidade de Tie ins, a última maxissérie do que podemos considerar a antiga fase da Marvel chegou aqui no Brasil no meio do primeiro semestre desse ano com um prelúdio na edição zero e mais sete edições. Cheia de polêmicas, dividindo opiniões, uma coisa é certa - Vingadores vs X-Men mudou de fato o statu quo dos dois maiores supergrupos da Casa das Idéias.

O Bom: Dizem que o que mede o sucesso de uma saga é o quanto ela repercute entre os fãs. Sendo assim, ciente de que qualidade pode ser considerado um valor subjetivo, não há como não dizer que Vingadores vs X-Men esteve DE NOVO na boca do povo. As mesmas discordancias que giraram em torno da história um ano atrás em seu lançamento original, conseguiram ter de novo gás por aqui. Aliado a isso, a editora PANINI investiu pesado no marketing em cima das publicações. Até mesmo um debate organizado pelo 616, TerraZero, Cruzador Fantasma e Quadrim, juntou uma galera bacana numa tarde na loja da Devir com presença do editor Rogerio Saladino pra definir afinal que lado tinha razão. E a discussão foi quente.

O Ruim: Se de um lado não podemos nos queixar da divulgação da saga este ano, não podemos repetir os mesmo elogios para o lado editorial. Deixando de lados os erros eventuais de tradução e revisão, não há como não se queixar ainda da confusão cronologica que foi criada ao mudar a ordem de publicação das histórias dos Tie In em relação a minissérie principal. A bagunça acabou entregando spoilers desavisados a pessoas que desconheciam a trama da história e acabou perdendo muitos no andamento da trama principal. Ainda assim, tudo poderia ter sido amenizado caso algum checklist oficial tivesse sido publicado com a ordem de leitura.


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02.Mais que o Homem de Ferro, ele é Tony Stark.
O terceiro filme da franquia do Homem de Ferro tinha uma grande missão pela frente antes mesmo de chegar aos olhos dos seus fãs. Esse era o primeiro filme da fase 2 da Marvel, abrindo o segmento para novas tramas sutis paralelas além de inovar com uma boa trama principal. Era um filme com uma assinatura bem diferente dos seus antecessores, sem mais a presença de Jon Fraveau na direção e sendo obrigado a chamar a atenção ainda mais que os Vingadores (mesmo isso parecendo impossível). E conseguiu.

O Bom: É a melhor bilheteria do ano. É a quinta maior arrecadação total de todos os tempos. Certamente, é o filme solo de herói de maior sucesso (perdendo apenas para os Vingadores no tema "super-heróis", claro). E não fez nada feio na venda de DVDs e Blu-rays. É um marco. E não estamos falando só de números aqui. Homem de Ferro 3 mostrou-se um filme muito mais complexo e ousado do que poderíamos perceber a primeira vista. A trama principal é repleta de certos detalhes minuciosos que extrapolam dicas bem diretas para os próximos filmes da Marvel Studios? Não sabia disso? É porque piscou e não leu nosso artigo sobre o assunto repleto de especulações e suposições. Clica aqui se perdeu essa!

O Ruim: Mas nem todo sucesso é livre de questionamentos. O que Homem de Ferro 3 teve em números, também teve em críticas ariscas de uma parcela notável de fãs (sendo a maioria os considerados leitores de longas datas dos quadrinhos). Tudo isso, claro, deveu-se a realmente surpreendente virada na trama, quando o tão esperado Mandarim mostrou-se alguém muito menos terrível do que prometia. E esse foi apenas o carro-chefe da polêmica que era seguida de ávidas criticas as mudanças livres na adaptação da história do Extremis e outros detalhes menores. É como dizem: O pior público pra se agradar é o leitor de quadrinhos.


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03.Demolidor, Justiceiro e muitos heróis em Grande Estilo!
Outrora estrelas de revistas célebres publicadas no Brasil - De Superaventuras Marvel a Universo Marvel - os vingilantes Demolidor e Justiceiro estavam sendo deixado de lados por muito tempo nas publicações nacionais. Seria quase um pecado pular essa nova fase, tão elogiada e premiada dos personagens, levando as assinaturas de pessoas como Mark Waid e Chuck Dixon. Foi então quando a editora Panini resolveu arriscar ao trazê-los de volta em um novo formato, com 150 páginas e periodicidade não definida. Junto, também estão saindo as histórias do Deadpool, Hulk Vermelho, Defensores, dentre outros.

O Bom: É realmente complicado atender o perfil de diferentes leitores que buscam diferentes níveis de qualidade e acabamento de suas histórias. A coisa só piora com os personagens de menor escalão. Então, acredito que essa realmente tenha sido a melhor saida para todos. Na verdade, a parte negativa seria a falta de uma expansão maior dessa iniciativa.

O Ruim: Acredito que não há parte negativa, mas duas reclamações aqui. Primeiro se deve a periodicidade do material, que acabou demorando muito para finalmente sair em bancas e deixando as histórias muito atrasadas cronologicamente com o que acompanhamos nas mensais. A segunda pela decisão do que foi incluido no formato e o que foi deixado de fora. Apesar de Demolidor, Justiceiro e Deadpool serem escolham óbvias e há muito aspiradas pelo público, muita gente irá reclamar e com razão de Hulk Vermelho e Vingadores Sombrios surgirem nesse formato e algumas séries elogiadas lá fora como Cavaleiro da Lua ficarem de fora. O formato, uma vez que demonstrou ter funcionado, deveria expandir ainda mais em 2014, com os novos lançamentos já prometidos pra o ano que vem.


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04.Wolverine: Melhor naquilo que já fez.
Apesar de não podermos considerá-lo um fracasso de bilheteria, é quase certo que o primeiro filme do Wolverine esteja elencado como um dos favoritos a pior filme de personagem Marvel já feito até hoje. Provavelmente, por isso, ninguém botava muita fé no laçamento de Wolverine: Imortal no meio deste ano. E não é que o filme serviu bem?! Foi uma grata surpresa ver que esse foi o segundo filme seguido feito pela FOX que não dá pra torcer o nariz.

O Bom: Há vários pontos a favor para se destacar aqui pra esse filme. Primeiro, foi uma adaptação de uma história clássica dos quadrinhos que foi muito bem adaptada pro dia de hoje. A trama envolvendo a perda dos poderes do mutante a principio parecia ser exagerada e um belo pastelão, mas serviu para trabalhar melhor a humanidade de Logan e criar um bom plot aproximando de um dos seus amores nos quadrinhos, Mariko Yashida. Mudanças na caracterização de Yukio e Harada foram bem vindas. E Hugh Jackman, como sempre, serve bem ao papel. Mas a euforia mesmo aconteceu com a surpreendente cena pós-credito. Dessa vez, a FOX levou a melhor do ano, certamente.

O Ruim: Mesmo sendo pioneira no estabelecimento de heróis clássicos da Marvel nos cinemas, a FOX leva nas costas a fama com algumas péssimas adaptações dos X-Men e Quarteto Fantástico. E mesmo na época sendo algo com seu valor, não é nada perto do que vem sendo feito hoje pela Marvel Studios, Sony ou mesmo Warner com a Distinta Concorrência. Neste Wolverine, isso não foi algo que contribuiu negativamente para o filme, já que a trama não pedia algo grandioso, mas o temor pelo que o studio vai fazer daqui pra frente ainda permanece. Para bem ou para o mal, Vaughan saiu e Bryan Singer assume. E ano que vem já saberemos finalmente que tom isso tomará.

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05. Coleções Marvel na tutela de outros no Brasil
Por mais de 10 anos, as publicações de quadrinhos Marvel estiveram exclusivamente na tutela da Panini Comics aqui no Brasil, que desde então só fez ampliar e ampliar ainda mais o acervo mensal de gibis em bancas e livrarias. Todavia, excepcionalmente este ano, duas outras empresas acabaram adquirindo direitos de lançar alguns materiais bacanas. A primeira você conhece já. Trata-se da Eaglemoss, que depois de por quase um ano estar em parceria com a Panini, segue a partir de 2013 de forma independente com sua coleção de Miniaturas Marvel. A outra  é a Salvat, que surpreendeu todo mundo com uma Coleção Marvel de luxo.

O Bom: Não há como reclamar quando os leitores tem mais possibilidades de compra no mercado e, em ambos os casos, são alternativas bem díspares do que a Panini, que ainda detém direitos exclusivos de publicações em papel por aqui. A Eaglemoss já garantiu o lançamento de peças por mais um ano. De fato, tem sido um sucesso essas miniaturas, que chega até a ser uma árdua disputa reservar suas peças em bancas. Já a Salvat, após dois meses de testes em apenas algumas cidades do Brasil, lançou seu material por todo o Brasil. E olha que é coisa de primeira linha, uma acabamento gráfico e de impressão que até hoje nunca tinha visto chegar por aqui.

O Ruim: Ainda com todas essas vantagens, há de se ressaltar que as duas são ainda empresas novas e que tateiam o mercado nacional. Há sempre queixas que chegam ao nosso banco de emails e a maioria delas se resume ainda a um grave problema de distribuição. Sendo o Brasil um país de dimensões continentais, há cidades (mesmos capitais) que parecem ser preteridas com a chegada de alguns desses lançamentos. Mas isso é uma coisa que só vai realmente se acertar com o tempo. Outras coisas ainda são exigidas pelos leitores. A Eaglemoss ainda está devendo uma resposta quanto ao destino do lançamento de suas miniaturas especiais (maiores e mais caras), já a Salvat acabou escorregando feio na sua tão propagandeada lombada-poster.

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06.Vingadores e X-Men, mais uma vez, para comemorar!
Foi precisamente há 50 anos, num mês de setembro, que duas super-equipes que estavam no planejamento da então proeminente editora Marvel finalmente saiam da prancheta e ganhavam espaço nas bancas de jornais nos EUA. De um lado, tínhamos reunidos os heróis que se tornaram cada vez mais populares nas mãos da dupla Lee e Kirby nos últimos dois anos. Homem de Ferro, Hulk, Thor, Homem-Formiga e Vespa se reuniriam pela primeira vez para fundar os Vingadores, os Mais Poderosos da Terra. Do outro lado, um grupo de até então desconhecidos, que se escondiam sobre uniformes mascarados e preferiam não chamar muita atenção pelos seus feitos, estreavam na revista X-Men. Quem imaginaria o grande sucesso que ambos fariam hoje.

O Bom: O que seria melhor para homenagear esses dois super-grupos se não com o que a Casa das Idéias vem fazendo de melhor? Pois é, duas grades sagas preenchera nos EUAs o segundo semestre desse ano. De um lado, tivemos INFINITY, minissérie em seis edições orquestrada por Jonanthan Hickman (de Avengers e New Avengers) e que se espalhou por diversos tie ins de muitas revistas mensais. Do outro lado, BATTLE OF ATOM mexeu com o lado dos mutantes. Foi dirigida por Brian Michael Bendis e resumiu-se a um crossover que girou entre as revistas X-Men, Fabulosos X-Men, Novíssmos X-Men, Wolverine e os X-Men. Mas sinceramente, o que mais gostei foi a homenagem das capas variante onde um grupo simulava poses clássicas do outro.

O Ruim: Enquanto isso, no Brasil, mais uma vez não ouvimos nenhuma menção ao fato, muito menos alguma edição especial que fizesse referência a essas datas comemorativas. Não que os Mais Poderosos heróis da Terra e os Mutantes não tenham tido boas edições esse ano. Lançamentos como a GraphiC Novel dos Vingadores: Guerra sem Fim e a Queda dos Mutantes foram muito bem-vindos, mas a chegada deles no Brasil próximo a essas datas não passou provavelmente de uma mera coincidência. Ainda assim, falou-se do lançamento de novas Coleções Históricas com os dois grupos para 2014. Mesmo com algum atraso, é certeza que serão ansiosamente aguardadas pelos fãs. Esse parabéns atrasado é mais que bem vindo!

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07. Coulson está vivo! E invadindo nossas casas pela TV!
Em Maio de 2012, a arma letal portada por um sádico asgardiano fez muita gente sentir um aperto forte no coração. Ela, na verdade, atingiu apenas o personagem fictício Agente Phillip Coulson, mas doeu igualmente em muitos espectadores que acompanhavam a tragetória do ator Clark Greeg pelos filmes Marvel desde 2008, em Homem de Ferro. Desde então, alguns recusavam-se a acreditar na Morte (um tanto misteriosa até) do personagem e um ano depois pudemos comprovar que os relatos eram um tanto exagerados.

O Bom: A Marvel estava já em negociações com a ABC havia algum tempo para produzir uma série de TV com alguns de seus personagens. Falava-se em Jessica Jones e até mesmo o Hulk, mas foi uma surpresa daquelas quando anunciaram pela primeira vez o projeto que viria a ser chamada de Agentes da SHIELD e que Joss Whedon estaria envolvido de perto. Mas a galera só veio ao delírio mesmo quando os boatos se confirmaram e Clark Greeg foi oficialmente anunciado de volta ao papel de Coulson. Agentes da SHIELD estreou em setembro desse ano com um sucesso absoluto de audiência. A Marvel finalmente estava entrando na TV e repetindo seu sucesso dos cinemas em outra mídia.

O Ruim: O estrondoso sucesso do primeiro episódio não conseguiu se sustentar para a semana seguinte. Já no segundo episódio, houve uma queda leve, porém notável, de audiência. E o número continuou caindo até mais ou menos o sétimo capítulo. Depois estabilizou, e se mantém na margem dos 2.5 de audiência, o que é o padrão pra uma boa série americana. Todavia, a Marvel não pretende descansar em paz até angariar mais e mais público. Desacostumados com o ritmo da série mais no estilo Buffy e Firefly (séries com uma assinatura Whedon), talvez os fãs precisem sentir uma nova postura dos produtores para se afeiçoar a coisa. E parece que já houve resultados e foram contratados duas adições fixas ao elenco já pro próximo ano.


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08. Uma Nova Marvel a partir de Agora!
Não tem como negar que essa foi uma resposta direta ao reboot da concorrência, mas nitidamente todos reconheceram que foi muito mais a altura. Batizado originalmente como Marvel Now, a nova proposta da Casa das Idéias era um rodízio dos escritores e desenhistas para assumiemr novos títulos ao mesmo tempo que chutava pra frente a nova dinâmica do Universo Marvel nos quadrinhos. E foi uma decisão muito acertada! Vendas e qualidade foram jogadas lá pra cima no final de 2012. Agora, no Brasil, a mesma iniciativa tem inicio, rebatizado de Nova Marvel.

O Bom: Pode até parecer que estamos falando isso só porque nosso site é especializado na temática Marvel, mas não é. A Nova Marvel é uma das mais bem sucedidas empreitadas da Marvel de todos os tempos e não se resume a uma mera jogada de Marketing. É incrível perceber que após o caos deixado pela série Vingadores vs X-Men, as diferentes equipes criativas conseguiram deixar o patamar de qualidade lá em cima. Hoje no Brasil, já são cerca de 7 revistas entrando no selo Nova Marvel e mais estão por vir. Chega até difícil enumerar quais as melhores e imperdíveis, mas tentamos até por notas aqui no site. Nunca esteve valendo tanto a pena adquirir essas mensais.

O Ruim: É verdade que as revistas são tão boas que falam por si só, mas seria ainda melhor se esse ano a Nova Marvel tivesse recebido um destacável plano de divulgação tão bom quanto os novos 52 tiveram em 2012. Os leitores carecem de um site bacana para saber mais sobre as novidades, mais divulgação sobre quem são esses novos títulos a sair por aqui e não seria nada mal alguns brindes ou posteres acompanhando esse belíssimo material.


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09. Um rimbombar mais forte do Deus do Trovão nos cinemas!
Considerado por alguns como o elo mais fraco dos filmes solo da franquia da Marvel Studios antes do filme dos Vingadores, o novo filme do Thor tinha como principal meta tirar a má impressão deixada pelo seu antecessor e além de cumprir uma meta mais ou menos igual a Homem de Ferro - provar que independentemente os heróis poderiam mostrar-se mais uma vez tão interessantes quanto juntos. E aconteceu.

O Bom: Alan Taylor fez seu nome na aclamada serie de TV Jogos do Trono e foi isso que o garantiu na direção da sequencia de Thor. E o homem fez seu trabalho. Reclamações antigas relacionadas a falta de um detalhamento maior de Asgard e trama mais elaboradas foram consertados para a sequencia, sem perder o bom humor típico da franquia.

O Ruim: Não há nada que se deva reclamar verdadeiramente aqui. O filme é exatamente aquilo que promete, não causando nenhuma surpresa, nem negativa ou positiva. É apenas um bom filme de super-heróis cheio de ação. Sua bilheteria, no entanto, valeu o empenho que garantiu mais de 600 milhões de doláres; Superior ao primeiro, bem abaixo de Homem de Ferro 3.

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10. O Doutor (Octopus) já está na sala!
Que Norman Osborn que nada! Otto Octavius é que no final foi o grande vilão na vida do Homem-Aranha. Quem lembra dele em aúreos tempos (temos um podcast pra isso), sabe que ele foi o primeiro a conseguir sobrepor o Homem-Aranha no passado. De certa forma, ele é bem similar ao Parker, mas que acabou seguindo um lado oposto. Agora, seu maior plano teve um grande seguimento e culminou naquilo que pode ser considerado como a maior derrocada do Aracnídeo até hoje.

O Bom: Leia Homem-Aranha Superior. Esqueça tudo o que você ouviu falar até então sobre essa história. Leia. Ela. Eu sou um dos principais críticos da fase de Dan Slott na batuta do Homem-Aranha em outras histórias, mas sua idéia que a principio poderia parecer uma baita maluquice é... espetacular! E também original, de certa forma. Não que seja o primeiro a pensar em tema envolvendo troca de corpos, mas é o primeiro a trabalhar com o assunto de forma tão profunda e preciosa. E com bom humor.

O Ruim: Apesar de tudo, ele não é o Peter Parker. Ele pode até ser o Homem-Aranha, mas os fãs estavam ali por muito mais que um uniforme e superpoderes. Eles são também fãs do tímido, azarado e atrapalhado Peter Parker, que agora sumiu de certa forma e se tornou uma outra pessoa completamente diferente e irreconhecível. A série do Homem-Aranha Superior é boa, muito boa mesmo, e muitos fãs acabam perdendo por mero comprometimento com o personagem preferido. O jeito é esperar que o tempo, quando os ânimos acalmarem-se, ela seja vista com novos olhos e uma perspectiva diferente.

E esse é apenas um gostinho de uma lista apertada para você recordar um pouco deste ano. Algumas coisas que valem nota, realmente ficaram de fora. Afinal, 2013 também foi o ano do Homem de Ferro e o Doutor Estranho comemorarem seus aniversários de meio século de vida. Lá fora, tivemos as novidades também do All New Marvel Now, com novas séries e um novo e marcante status quo para os Inumanos. Algumas revelações foram também muito comemoradas, como foi o caso dos novos seriados em parceria com a NetFlix também merecem nota, mas teremos no futuro oportunidade de falar deles.

E por hora, encerramos nossas atividades de 2013 por aqui! Uma Feliz Virada de Ano para todos e até breve! Nos vemos em 2014!

Coveiro

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