quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Diretora de Eco diz que nunca pensou em transformar Maya numa espécie de 'Capitão América'.

Os cinco episódios de ECO já estão no Disney+ e tem arrancado diversos elogios de várias pessoas. A série é de fato algo diferente e arriscado dentro do guarda-chuva da Marvel Studios, dando destaque a uma vilã em seu próprio show. Ao falar em uma coletiva de imprensa sobre a mais nova série do UCM, Eco, a diretora Sydney Freeland explicou como a história da série gira fortemente em torno da personagem titular após ser questionado sobre qual é o tom da série ao colocar uma Eco como destaque:

"Acho que tudo deriva da história. Então, qual é o personagem? De onde eles vêm? Para onde estão indo? Qual é a emoção? E então, no nosso caso, temos Maya Lopez, que está, você sabe, em 'Gavião Arqueiro', ela é apresentada como uma vilã. E, você sabe, esse foi realmente o nosso ponto de partida. E você tem Maya Lopez, você tem Wilson Fisk, e você tem todo esse tipo de submundo do crime de Nova York como ponto de partida. E então, você sabe, nas conversas iniciais, sempre se falava sobre, tipo, ei, isso é realmente muito interessante."

Ela reiterou que nunca houve planos de transformá-la numa heróina:

"E o fato de ela ser uma vilã. E então, o objetivo nunca foi tentar transformá-la em, tipo, Capitão América. Certo? Nas conversas com a Marvel, a resposta foi tipo, ei, vamos nos aprofundar nisso. Vamos ver se pudermos ir um pouco mais longe. Vamos ver até onde podemos ir nessa toca do coelho. E então, realmente, o tom e o estilo visual vieram da história e das circunstâncias do personagem. "

Mais tarde, na coletiva de imprensa, ela explicou como pensaram em contar a história da jovem que se tornou uma das tenentes de alto escalão do exército do Rei do Crime:

“Quando você começa, você puxa o fio e você olha: "Oh, esta é uma garota indígena surda e com a perna amputada de Oklahoma. Como diabos ela acabou sendo uma das tenentes de maior escalão do exército do Rei do Crime?" E responder a essas perguntas foi um lugar tão emocionante para se estar. E então, uma vez que você adiciona as especificidades culturais do Choctaw a isso, nos deu a chance de contar uma história realmente divertida:”

"E então respondendo à pergunta: 'Bem, como e quando ela volta para casa?' Você sabe? E eu penso, só pra você saber, sendo eu mesma e você sabe, sendo indígena, sendo americana,  isso foi um lugar divertido e emocionante para se estar. E então, uma vez que você adiciona as especificidades culturais do Choctaw a isso, isso nos deu a chance de contar uma história realmente divertida, sabe?" disse a diretora.

A série de streaming de cinco episódios destaca Maya Lopez (Alaqua Cox) e sua ligação com Wilson Fisk (Vincent D'Onofrio), também conhecido como o Rei do Crime. Eco também é estrelado por Chaske Spencer (Wild Indian, The English), Graham Greene (1883, Golias), Tantoo Cardinal (Killers of the Flower Moon, Stumptown), Devery Jacobs (FX's Reservation Dogs, American Gods), Zahn McClarnon (Dark Winds, FX's Reservation Dogs), Cody Lightning (Hey, Viktor!, Four Sheets to the Wind) e Vincent D'Onofrio (Hawkeye, Padrinho do Harlem). A série é dirigida por Sydney Freeland (Navajo) e Catriona McKenzie (Gunaikurnai).

Todos os cinco episódios dessa série já estão na Disney +. 

Coveiro

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