A showrunner de Agatha desde Sempre, Jac Schaeffer, falou recentemente com o The Wrap e respondeu a algumas perguntas persistentes que temos depois de assistir ao final de dois episódios desta semana. Vimos que ela enfrenta a Morte de início, depois parece ter manipulado tudo para trair Billy, mas depois de provocada, Agatha se sacrifica para salvar o Adolescente. Agatha Harkness então morre, mas, em vez de se reunir com seu filho, Nicky, na vida após a morte, ela escolhe permanecer na Terra como um fantasma. Isso levou a muitas teorias de fãs sobre por que ela não aproveitaria a oportunidade de vê-lo novamente.
Questionada sobre por que Agatha não queria encarar seu filho, Schaeffer disse: "Acho que ela tem vergonha de tudo o que fez. Acho que ela sabe que Nicky sempre esteve do lado da vida e não queria matar bruxas. E acho que ela tem vergonha de não poder salvá-lo e consertá-lo, e acho que ela sente que falhou com ele. E então acho que ela acha que ele não a reconheceria agora, porque ela matou muito desde então".
A showrunner prossegue: "Eu pessoalmente achei que isso era uma reversão interessante no tropo de uma vilã tentando ressuscitar um ente querido. Gostei da ideia de que Agatha saberia que isso é fútil e tolo, e que, na verdade, ela não quer vê-lo por causa de sua vergonha. Para mim, isso é muito mais trágico, que ela não se renderia à Morte porque ela quer manter seu filho à distância porque tem medo que ele não a perdoe e não a ame."
Para o Deadline, Jac Schaeffer elaborou: "É o fato de que ela não conseguiu salvá-lo, que ela não conseguiu encontrar o conhecimento ou o poder para salvá-lo, e é o fato de que ele sempre se inclinou para o bem. Ele não queria matar bruxas. Ele não queria viver o estilo de vida dela. Em vez de se reabilitar após a morte dele, ela se esforçou e, como você disse, usou a música dele para se tornar essencialmente uma assassina em massa. Acho que há muita vergonha para ela nisso".
"Eu assisto à sequência final que chamamos de "Agatha através do tempo", onde a câmera está girando e ela está enganando e matando bruxas através dos tempos, e o que vejo é alguém sofrendo. Ela não consegue ficar cheia. Ela não consegue se encher, então ela está apenas comendo e comendo e comendo. Acho isso realmente de partir o coração. Acho que ela tem muita vergonha, porque ela sabe, mas isso é parte de seu ponto de conexão com Billy. Obviamente, ele a lembra de Nicky, e ela pode chegar perto da bondade deles, mas ela mesma não chega lá, se é que isso faz sentido".
Sobre Agatha aceitar todas as "famas" de que ela trocou o filho pelo Darkhold, a showrunner disse:
"Ela tem aquela fala em que diz: "Porque a verdade é horrível demais". Fiquei realmente encantada com a ideia de que a verdade de Agatha, e sua verdadeira dor, eram muito humanas e muito reais — que ela tinha um filho, ela o amava e ele morreu, e era isso. Que poderia ser tão simples e tão elegante, e que ela não pode olhar diretamente para isso, então ela prefere as mentiras, o ódio, o julgamento e as lendas urbanas. Tudo isso é mais fácil para ela e menos doloroso. Há teatro nisso, e há performance nisso, e acho que ela se sente confortável interpretando a vilã, e o design desde o início era que sua história com Nicky fosse privada, que não fosse algo que ela compartilhasse com Billy, e nem era algo que ela compartilhasse com Rio. Esse era seu coven dois na estrada juntos, e queríamos que parecesse realmente íntimo e verdadeiro".
Já em entrevista ao The Wrap, a Showrunner definiu assim o sentimento de Agatha sobre a situação:
"Acho que ela tem vergonha de tudo o que fez. Acho que ela sabe que Nicky sempre esteve do lado da vida e não queria matar bruxas. E acho que ela tem vergonha de não poder salvá-lo e consertá-lo, e acho que ela sente que falhou com ele. E então acho que ela acha que ele não a reconheceria agora, porque ela matou muito desde então. Eu pessoalmente achei que isso foi uma reversão interessante no tropo de uma vilã tentando ressuscitar um ente querido. Gostei da ideia de que Agatha saberia que isso é fútil e tolo e que, na verdade, ela não quer vê-lo por causa de sua vergonha. Para mim, isso é muito mais trágico, que ela não se renderia à Morte porque ela quer manter seu filho à distância porque ela tem medo que ele não a perdoe e não a ame. É duro, eu sei. Mas tem esse garoto, esse Billy Maximoff, parado na frente dela, e eu não sei, eu acho que ele talvez seja o caminho dela para mais cura".
Além de roteirista, Jac Schaeffer irá dirigir alguns episódios ao lado de Gandja Monteiro (Wednesday; The Chi) e Rachel Goldberg (Cloak & Dagger; Mayans M.C.)
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