terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Emma Dummont fala sobre uma maior ligação da série The Gifted com os X-Men e Magneto




Ontem, tivemos mais um episódio de The Gifted a surpreendente série da FOX que chamou a atenção do público ao ter muito mais similaridades com os gibis do que outrora vimos nos filmes. Em conversa com o ComicBook, a atriz Emma Dummont adiantou mais do que esperar da sua personagem Lorna Dane e o que reservará o futuro da série para os mutantes:

"Com essa primeira temporada, e especificamente nos episódios 12 e 13, nossos episódios finais, Polaris lutará com ... ela acha que há dois caminhos a seguir", disse Dumont. "O que ela acredita, o que ela quer, aquilo que são suas crenças pessoais e o que ela acha certo; e temos então o outro caminho que é o que ela nasceu para ser, que é a filha de Magneto, que é assumir seu legado. Mas o que Lorna não percebe é que essas duas coisas são exatamente as mesmas, e ela finalmente perceberá eventualmente na temporada, mais tarde, que isso realmente a aterroriza ".

Polaris conhece seu pai primariamente através de sua reputação. O Mestre do Magnetismo e sua organização terrorista mutante, a Irmandade do Mutante, existem no mundo de The Gifted, embora tenham desaparecido ao mesmo tempo que os X-Men. Dumont revela que Polaris tem alguma correspondência com seu distante pai, e mesmo que Lorna possa se ressentir dele, Dumont acredita que é claro que Polaris é a verdadeira herdeira de Magneto.

"Ela não ouviu grandes coisas sobre seu pai", continuou Dumont. "De fato, ela ouviu coisas ruins sobre seu pai. Sua família escolhida, os Mutantes do Submundo, eles não pensam muito bem dele. Eles pensam que ele era apenas um cara mau. Alguém que machucaria um humano é ruim, mesmo que ele salve 200 vidas mutantes. Ainda é ruim. Mas para ela não é tão ruim assim. Você sabe, ter esse homem que, a cada dois anos, ia até ela, muito ominosamente, ou o que quer que seja, mas ainda se recusa a estar em sua vida, ela o odeia, como a maioria das filhas cujo pai as abandonou" disse a atriz.

"Ela ainda não pode negar que ela é exatamente como ele, em todos os sentidos. Até mesmo as habilidades mutantes são as mesmas. Ela é sua única criança viva. Temos Feiticeira Escarlate e Mercúrio, claro. Eles tem seu DNA, mas ela é literalmente como ele, e ela não pode negar isso. Só que ela realmente tem medo disso. Ela realmente está muito assustada" disse ela e acrescentou "Magneto desempenhará um papel importante no resto da temporada, embora ele nunca esteja lá, é uma grande parte sua história ali".



Hoje, Polaris está grávida, e sua recente reunião com o Eclipse depois que ela foi resgatada da prisão deveria ter sido o começo de um momento mais feliz. No entanto, a decisão da Eclipse de voltar a trabalhar para o cartel para pagar a dívida que ele deve a sua antiga namorada, Carmen, pesou na relação dos dois. "Ver Marcos voltar com Carmen foi realmente assustador para ela", disse Dumont. "Ela não precisa de Marcos. Ela acha que não precisa dele, mas acho que todos sabemos que sim. Dar a luz a um bebê de um homem que, de bom grado, machuca pessoas, explode coisas e faz essas coisas sem motivo, sem ser para salvar alguém, nem fazer nada de bom, usando seus poderes para o mal, realmente, a deixa bem assustada. E sabendo que seu pai não fez parte de sua vida, Magneto, e que ele é alguém que foi visto como usando seus poderes para o mal, mesmo que não enxergue exatamente assim. Mais tarde, na temporada, chegamos a tudo isso, e ela não quer que Marcos seja como Magneto. Ela não quer que Marcos abandone essa criança como o pai dela fez. Então, esse também é um pensamento que está em sua cabeça ".

"E acho que Marcos não confia nela", disse ela. "Seu transtorno mental aparece mais tarde na temporada, e Marcos não pode realmente dizer se as coisas que ela está dizendo ou fazendo é por causa dela, se é por causa dos hormônios da gravidez, ou se é por causa de sua doença mental. Então, ele é muito duro com dela. Mas isso a ofende. Ela se ofende quando ele confunde seus sentimentos e pensamentos como sendo parte de uma doença mental. Isso é grosseiro e desrespeitoso.

"Eu acho que algo com que eu tenho lutado pessoalmente para garantir que as pessoas entendam que suas escolhas são delas próprias", acrescentou Dumont. "Não importa o que seja, não importa quem a esteja influenciando, não importa o que aconteça, suas escolhas são sempre dela própria. Assim como foi com o pai dela. Ninguém pode lhe dizer o que fazer".



Ainda sobre o mistério envolvendo o sumiço dos X-Men assim como da Irmandade de Mutantes, Emma disse que "Isso definitivamente é algo para esta temporada. Na verdade, é algo para o final. Sim, os X-Men, por muitos episódios, continuamos dizendo que "Os X-Men nos escolheram, os X-Men nos escolheram." Descobrimos que agora, os X-Men escolheram especificamente Lorna e Johnny, Pássaro Trovejante e Polaris. Eles os escolheram. Eu não sei se é por causa de sua linhagem, ou se eles tinham seus poderes por mais tempo. Você sabe, talvez pela história da família, não tenho certeza, mas eles escolheram por algum motivo. Pássaro Trovejante aceitou isso fácil pra ele. Ele aceitou o papel de líder. Ele é do exército, ele sabe como é liderar, ele sabe o que é salvar vidas ".

"Lorna, no entanto, passou toda sua vida sendo envergonhada, dizendo que ela era diferente, ou ruim, de muitas maneiras diferentes. Ela tem uma doença mental, ela tem dificuldade com autoridade, ela é uma mutante, é tudo isso que é ruim, mas não, estava tudo errado. Seu pai a abandonou, sua mãe morreu, sua família adotiva a abandonou. Havia tanta coisa de que ela se envergonhava, por isso é mais difícil para ela aceitar uma posição de liderança, e nós meio que veremos mais disso no final da temporada, o que é muito legal ".

Teremos mais um episódio de The Gifted agora no dia 11 de Dezembro, depois a série dará uma pausa e continuará a passar já em 1 de Janeiro, senod o último episódio marcado para sair na FOX no dia 15 do primeiro mês do ano.

Coveiro

Gwen-Aranha: O dia a dia de uma heroína

Goste dela ou não, a Mulher-Aranha da Terra-65 é um hit. Ela não sobreviveu ao uma caçada a avatares-aranhas pelo multiverso, ela conseguiu até hoje perdurar como mensal nos EUA quando muitas outras revistas de personagens da franquia do Homem-Aranha naufragaram nos números. Mas a que se deveria esse sucesso? Seria só o peso do nome por detrás da máscara, a Gwendolyne Stacy ou teria algo mais nas histórias da personagem? Talvez a primeira edição anual da personagem ajude a entender melhor isso.



Publicada na edição #15 de Homem-Aranha: Aranhaverso de Agosto, o primeiro anual da personagem é na verdade uma coletânea de curtas histórias com diversos artistas, todas elas meio que costurando um pouco as diferenças da realidade da Terra-65 e recheando aos leitores mais do background da nossa heróina daquele mundo.

A primeira história ocorre no passado, quando o Peter Parker daquela realidade ainda era vivo e aspirava ser um herói como os muitos que surgiam naquela realidade recentemente. Ele, Tio Ben e Tia May estavam assistindo mais uma luta no ringue da Mulher-Hulk. Mal sabiam ele que a Gwen-Aranha estava nos bastidores pretendendo invadir o ringue e tentar ganhar o prêmio do dia combatendo o desafiante.



Comparado ao original, essa história repete a cena em que a Gwendolyne chega até a observar os movimentos suspeitos do assaltante, mas não dá muita boa até disparar seu sentido de Aranha. Quando se volta, para surpresa dela e do leitor, quem detém o ladrão é o próprio Tio Ben. Arrependida, Gwen o abraça e diz que sua bondade é uma inspiração para ela. A menina deixa o ginásio e provavelmente foi a partir dali seguir sua carreira como heróina da cidade.

Numa outra história curta, temos a participação da Capitã América da Terra-65 com uma história do passado em que ela estava lutando contra a versão do Barão Sangue daquela realidade, que mais parecia um músico extravagante gótico. Hoje, aquela história fazia parte de um gibi, que curiosamente era escrito por uma pessoa chamada Steve Rogers. Aparentemente sem conhecer diretamente a Capitã, esse velho Veterano hoje é um desenhista que praticamente "sonhava" com essas histórias reais e as reproduzia em gibis.

Hoje, Rogers estava praticamente parado, prestes a falecer num leito de hospital. A Capitã foi visitá-lo tentando entender essa situação absurda em que aquele homem praticamente predizia as aventuras da heroína antes de elas acontecerem. Mas o que importava é que sejam na ficção das páginas dos quadrinhos do velho Steve ou seja na real pessoa da Capitã America, o ideal por trás é o valia principalmente para combater os males que ainda aflingiam a nação até hoje. No fim dessa história, vale chamar atenção sobre o rosto bem familiar do vilão M.O.D.R.A.C.



Na história que segue, temos um Vigia tentando de tudo para fazer com que a banda das Mary Janes fosse realmente um sucesso como estava destinado a ser. Tentando sutilmente não interferir, ele jogava panfletos de concursos no chão a vistas das meninas, mas elas sempre pareciam desfocadas sobre o assunto. Irritado, o Vigia daquela realidade então resolveu se manisfestar fisicamente e anunciar que as observava e predizia o sucesso delas como músicas. As garotas encararam aquilo como uma atitude fanática de um fã stalker, jogaram spray de pimenta nele e partiram pra longe.

Por fim, temos uma última história com o dia a dia da personagem, com cada página feita por um artista diferente. De luta contra vilões controladores de Koalas a ninjas que criam nevascas em pleno verão, passando por encontro com as outras Mulheres-Aranhas da outra realidade até parceria com o Porco-Aranha, tudo um conto curtinho de uma página com alguma boa sacada a se adicionar da personagem.



Capitaneado pelo criador e roteirista Jason Latour, temos nesse anual uma série de nomes como Veronica Fish, Javier Rodriguez, Michael Walsh, James Harren, Annapaola Martello, Chris Brunner, Chris Visions, Olivia Margraf, dentre outros. Mais uma vez, são histórias bem descontraídas, com um estilo bem de quadrinho independente e que acaba deixando tudo bem interessante de se ler. E como se trata de quase tudo numa realidade alternativa, a liberdade de roteiro voa longe e isso é ótimo.

Coveiro

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Mais notícias das negociações Disney e Fox - Será que acontece até o fim deste ano?




A história da compra da Fox pela Disney acabou ganhando ainda mais força neste último final de semana com novidades trazidas até mesmo pelo  Wall Street Journal e pela Variety. Ao que tudo indica, tudo pode ser fechado e acabar sendo anunciado ainda este ano. E hoje, a  Bloomberg reforçou a informação salientando que a Marvel seria a favorita nesta compra por questão de confiança na empresa:

Na nota divulgada pelo The Wall Street Journal, a negociata envolveria não só o estúdio da FOX e seu vasto catálogo de filmes, como também a rede de TV a cabo da National Geographic, os 30% da Hulu pertencente a FOX e os 39% da Sky que cabe a FOX, além da Star India. Isso tudo estaria sendo vendido pelo exorbitante valor de 48,5 bilhões de dólares. Nesse pário, estaria a Disney na frente, mas a Comcast estaria imediatamente atrás interessada.

Chama a atenção desta notícia a questão envolvendo a Hulu, que colocaria a empresa do Mickey como majoritária do serviço de Streaming (a ABC já teria uma fatia do serviço) e poderia servir de "casa" para o tal comentando serviço de streaming exclusivo para seus produtos que a Disney tanto sonha em ter. Já hoje, a Bloomberg disse em nota que "A 21st Century Fox Inc., a empresa global de filmes e companhia de TV controlada pela família Murdoch, tem preferência em vender suas pares para a Walt Disney Co. porque seria uma melhor estratégia e teria menos problemas regulatório a se resolver, pessoas mais famíliares para resolver esse problema".

Para quem não acreditava na possibilidade, parece que a coisa realmente aconteceu. Com a compra da empresa, a Marvel imediatamente readquire os tão sonhados direitos sob o Quarteto Fantástico, Deadpool, X-Men e seus derivados. A grande dúvida seria se com tantos projetos já em andamento previstos pela FOX, será que a Disney daria seguimento a eles tratando ao menos o universo mutante como algo em separado? Ou de algum modo os personagens seriam inseridos aos poucos no UCM da Marvel Studios?

Coveiro

Veja o preview da mais nova trilogia de Thanos assinada por Jim Starlin

* Atenção! Informações inéditas no Brasil e EUA!

Faz poucos dias que saiu aqui no Brasil a conclusão da primeira trilogia de Graphic Novels do Thanos feita por Jim Starlin. Agora, é a vez de começar uma nova e a primeira edição chega as bancas em breve. Veja o preview de Thanos: Infinity Siblings.







Quem acompanha o criador do Titã desta vez é Alan Davis, que o coloca contra um vilão misterioso vindo de uma outra era do tempo. A história contará com a presença de seu irmão Eros (Starfox) e Kang, o Conquistador.

Coveiro

Ultimo "teaser" de divulgação dos Novos Mutantes sugere vilão clássico do grupo


Depois de uma série de quatro imagens teasers animadas focando em cada um dos membros dos Novos Mutantes, eis que uma última saiu hoje e praticamente confirma as teorias que diziam que a personagem Danielle Moonstar terá alguma ligação integral com o principal vilão do filme, o Urso-Demônio. Confira:



O Urso-Demônio nos quadrinhos era uma entidade mística que chegou a possuir e perturbar os sonhos da jovem Danielle Moonstar. Durante a saga em que apareceu, além de aparentemente ter sido revelado que foi ele quem matou os pais da menina, chegou a feri-la quase mortalmente e coube aos seus jovens companheiros de equipe lidar com a ameaça antes que ela adentrasse em nosso plano.



Para quem não viu os outros teasers, temos todos aqui:






No elenco temos Maisie Williams como Rahne Sinclair (Lupina), Anya Taylor-Joy como Illyana Rasputin (Magik), Charlie Heaton será Samuel Gunthrie (Míssil), o brasileiro Henrique Gonzaga será Roberto da Costa (Mancha Solar) e Blu Hunt será Danielle Moonstar (Miragem). A brasileira Alice Braga será a Dr. Cecilia Reyes, uma espécie de tutora da molecada. Também está certo no elenco Happy Anderson, que viverá o Reverendo Craig, que criou a Rahne.

Coveiro

Mais um outro visual diferente para a Valquíria em Thor: Ragnarok


Ainda com força total nos cinemas, não param nunca de sair uma ou outra novidade de Thor: Ragnarok nos cinemas. O filme, que foi um primor visual, está sendo orgulho pra maioria dos artistas de concepts da Marvel e desta vez foi a vez de Andy Park mostrar como teriam sido as Valquírias se uma outra de suas artes fosse aceita. Espia só:



Anteriormente, ele também postou uma versão diferente do Thor com cabelo cortado:



Uma publicação compartilhada por Andy Park (@andyparkart) em

Atualmente, Thor: Ragnarok se encontra com 816 milhões de doláres arrecadados na bilheteria, um número substancial pra fechar a franquia com chave de ouro.

Coveiro

Depois de Planet Hulk II, teremos também Hulk Contra o Mundo II

* Atenção! Informações sobre quadrinhos inéditos no Brasil e EUA!

Depois de voltar ao Planeta Hulk com Amadeus Cho como protagonista, é a vez de Greg Pak retomar a sua segunda história mais famosa com o verdão. E eis que teremos a partir de março de 2018 a WORLD WAR HULK II ou "Hulk Contra o Mundo 2". Veja a capa:



Com arte de Carlo Barberi, a história começará em INCREDIBLE HULK #714, que contará com a volta de Amadeus Cho a Terra. Porém, Cho está mudado desde sua viagem a Sakaar e desde seu encontro cara a cara com Bruce Banner na minissérie GENERATIONS, Amadeus tem lutado contra a verdadeira natureza da brutalidade de seu alterego e saberemos agora o que isso significará pro nosso mundo.

A série contará com participação do Pantera Negra, Campeões e Tropa Alfa. Segundo o editor Tom Brevoort, todos eles toparão com essa versãod o Hulk que acabou se entregando a seus impulsos mais sombrios em Sakaar e com isso se tornou um ser mais imprevisível e impossível de se controlar.

Coveiro

Thanos: Final Infinito

É chegado o momento final da nova trilogia cósmica da Marvel feita por Jim Starlin. Thanos e Warlock poderiam ser os dois únicos seres capazes de deter os planos do Aniquilador anabolizado com os poderes do Hulk, mas ambos fracassaram em Relatividade Infinita. Um deles acabou preso e sendo usado como fonte de energia para a missão do vilão da Zona Negativa, o outro foi lançado para o vazio completo. E não tendo saída óbvio do "nada" onde se encontrava, Thanos se matou.



Mas para alguém com o Thanos, a morte é efêmera. Ele retorna a vida nos Salões da sua amada Morte e logo mergulha no Poço do Infinito para saber tudo o que aconteceu enquanto esteve ausente do plano dos vivos. Descobriu que planetas, raças e até entidades cósmicas como Galactus e os celestiais foram obliterados. Ele estava no futuro que Adam Warlock previu em sua minissérie publicada e Universo Marvel, Entidade Infinita. Da Terra não sobrou nada, mas descobriu que na Lua havia um pequeno foco de resistência de heróis.

Thanos foi até eles, os únicos sobreviventes entre os mais poderosos heróis do Planeta (e de alguns outros cantos da Galáxia). Foi recebido com muito receio pela maioria deles, mas os heróis estavam desesperados demais para negar uma ajuda tão importante. O plano de Thanos era invadir em peso e com todos ali presentes o Mundo do Aniquilahulk e matá-lo, desorientando assim todos os insetos e demais subalternos. Contudo, para isso, ele precisava do sacrifício de um dos teleportadores presentes, pois as modificações que ele faria em seu cérebro teriam danos permanentes. Noturno se ofereceu para tal.



Os heróis, no entanto, tinham pouco tempo. Grande parte das forças do Aniquilador encontraram onde estavam a resistência dos heróis e partiram com uma grande ofensiva para lá. Na superfície respirável da Lua, aconteceu a derradeira batalha daqueles heróis. Eles rechaçaram como puderam a onda de Aniquilação, mas tinham números desfavoráveis e com isso começaram a ter baixas drásticas. E a pior delas foi quando um raio atingiu em cheio Thanos e Noturno, matando imediatamente este último. Com seu plano fracassado, o Titã Louco fez juz ao seu nome e atacou em fúria as forças do Aniquilador que estavam perto. Contudo, por mais bravamente que perdurassem, tudo parecia em vão.

Enquanto isso, um criatura minúscula poderia mudar o destino daquela história. Pip permanecia na nave principal do Aniquilador e só aguardava uma boa oportunidade de livrar seu amigo Adam Warlock do lugar onde estava preso. Com as atenções do Aniquilador, Blastaar e Doutor Bulgar na batalha, Pip investiu sozinho contra seis guardas que vigiavam a cela onde Adam estava aprisionado. Conseguiu derrota-los com granadas, chutes e alguns disparos. Por fim, restava acordar o amigo Warlock o quanto antes. Nem que fosse na base das tapas.

Na batalha da Terra, depois que o último herói tombou, Thanos admirava insólito a pilha de corpos. Outras versões suas apareceram para testemunhar o Final Infinito. Foi quando Adam Warlock finalmente despertou e com ele, uma onda de pura energia que engolfou todo o nosso FINITO universo. Como foi previsto por Eternidade e Infinito, Adam Warlock - mesmo que incosciente - foi responsável pelo fim de tudo e de todos.



No vazio, Adam procurava compreensão e com seu poder descomunal trouxe Thanos de volta a vida. Thanos explicou os últimos acontecimentos ao amigo e gritou para que ele retornasse com o universo consumido, mas Adam não sabia como ou realmente não podia trazê-lo. E se ele, sendo o ser mais poderoso que existia no momento não conseguia, Thanos achava que só um ser que ele conhecia poderia reverter tudo. E o Titã o menosprezava. Ainda assim, os dois amigos desceram até as mais profundas camadas da existência até encontrar a entidade mais poderosa da Marvel - Aquele que está acima.

A entidade que não tinha forma apresentou-se a eles e pediu que informassem o seu caso. Mesmo relutante, Aquele que está acima ouviu a proposta de Thanos e concordou com os termos para dar uma nova chance a realidade recém destruída. Em troca, Thanos informou que eles teriam uma nova realidade nunca antes experimentada por eles. Warlock sendo peça principal desta combinação entre os lados, aceitou relutante seu papel nisso tudo, afinal, a destruição do nosso universo era primordialmente culpa dele.



Assim, Aquele que está acima jogou Thanos e Adam Warlock num tempo preciso - momentos depois do Aniquilador conseguir a sua força com experimentos que fez no Hulk e um pouco antes do que vimos em Relatividade Infinita. A dupla vai até a Zona Negativa e já começa desmascarando Mefisto, que se passava como o Doutor Bultar (lembra de Entidade Infinita?). Em seguida, Thanos abre um portal direto do Mundo dos Mortos e convoca a maior legião de zumbis contra o exército da Zona Negativa. Em seguida, com um pouco de resistência dos dois , Warlock prende o Aniquilador e o fujão Mefisto em prisões de pura energia.  Depois, Warlock reduziu evolutivamente o Aniquilador até o tamanho de uma barata (que Thanos fez questão de pisar pra garantir) e devolveu Mefisto ao Hades, lugar onde ele ocupava seu papel para a harmônia universal. Blastaar foi poupado de um destino pior, mas deveria governar com parcimônia a Zona Negativa ou receberia uma visitinha indesejada.



Com isso, sem quase ninguém saber, Adam Warlock e Thanos salvaram o mundo de um futuro trâgico. Da Terra até os mais distantes pontos do cosmo, tudo parecia voltar ao que era. Restava apenas o Warlock cumprir sua promessa. Assim, restaurou a vida do Adam Warlock de nossa realidade e se teleportou dali. Nosso Adam voltou ao Starlin e foi recepcionado pelo amigo Pip. Thanos foi para os braços da sua amada. E o Warlock da outra realidade agora ocupava o papel do Novo Tribunal Vivo.



A história termina da forma bem própria do autor, com eventos além da compreensão e seus dois personagens principais - e também favoritos deste que vos escreve - ocupando o papel de manipuladores universais. Para fãs do estilo, é mais uma pecinha na divertida coletânea de histórias infinitas de Starlin. O diferencial principal aqui talvez seja os desenhos de Ron Lim, que provavelmente substituiu o autor que estava machucado na época. Mas não deixa de ter seu impacto, e lembrar bem a época em que os dois trabalhavam juntos na fase do Surfista Prateado.

Coveiro

domingo, 3 de dezembro de 2017

Inominata 616 #141 - Justiceiro na Netflix


Memento Mori. Lembre-se que é você é mortal. É assim que o personagem David Lieberman, o Microchip, define o símbolo da Caveira que o Justiceiro. Mas esse seria um aviso para Frank Castle ou para suas vítimas antes de serem o próximo na linha de tiro do Justiceiro? O primeiro spin-off das séries da Netflix finalmente chegou a plataforma em Novembro e ele surpreendeu muita gente por tocar em temas delicados e polêmicos ao invés de ser só mais um seriado qualquer com tiro e explosões. E é nesse podcast que vamos falar um pouco sobre o que há na série do Justiceiro e porque ela dividiu tanto as pessoas.


Frank Castle não está morto como pensávamos e parece que seu retorno levou a tona uma intricada conspiração que envolve várias organizações do governo. Para entender melhor isso, os Agentes da 616 Coveiro, Rafael Felga, Marcus Pedro e Wellington McGaren do Aracnofã e Novo Clarim estão em uma missão super-secreta para saber quão o envolvimento do Justiceiro em um tráfico internacional de heróina que passou por debaixo do nariz da Segurança Nacional Americana. Aproveite e participe da discussão que também envolve a questão da legalização do porte de armas americano e do eterno problema dos jovens veteranos e seus traumas de guerra.

Conheça as principais diferenças dos personagens do Justiceiro, Billy Russo e Microchip nos quadrinhos e na série. Saiba qual marca de celular pode salvar vidas. E, por favor, não ataque o Coveiro por conta dos spoilers!


Duração: 127 min




*Desativamos o player do 4Shared por estar dando problemas na página inicial do site!

Links do programa:

Abertura da série do Justiceiro
Videos promocionais do Justiceiro
Fotos da Premiere da série
Ben Barnes fala sobre o Billy Russo (ainda é spoiler?)
Produtor fala sobre a violência excessiva da série
Produtor fala sobre a violência e questão dos veteranos
Quem poderia estar na segunda temporada do Justiceiro?



Outros Podcasts Relacionados:

Inominata 616 #57 - Justiceiro: 40 anos de Punição
Inominata 616 #80 - Demolidor na Netflix
Inominata 616 #95 - Jessica Jones na Netflix
Inominata 616 #105 - Demolidor na Netflix - Segunda Temporada
Inominata 616 #121 - Luke Cage na Netflix
Inominata 616 #131 - Punho de Ferro na Netflix
Inominata 616 #137 - Os Defensores da Netflix

---Informações - Trilha Sonora---

A música temática de abertura do Inominata 616 é de propriedade exclusiva do site Universo Marvel 616, produzida pelo músico Eduardo Spicacci.

Nesse podcast foram utilizadas as músicas sob licença livre liberada da Creative Commons - Turnpike - Silent Partner, Take You Home - Silent Partner,  The Simplest - Jingle Punks,  Earthy Crust - Jingle Punks, Action Hero - Jingle Punks,  Run - Max Surla/Media Right Productions, Street Lamp - Silent Partner,  Love Explosion - Silent Partner,  Heart Beats - Silent Partner,  Underdog - The 126ers, Battle Begins  de Voytek Pavlik , Final Conquest  de Voytek Pavlik, Suspense Movie Ending  de Voytek Pavlik, The Giant is Coming  de Voytek Pavlik e Epic Action  de Voytek Pavlik.

Também foi usada trecho da trilha sonora da abertura e pedaços de trailers da série do Justiceiro da Netflix

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Coveiro

sábado, 2 de dezembro de 2017

Novas fotos das gravações de Vingadores: Guerra Infinita mostram Mark Ruffalo, Wong e outros

Ao lado de todo o hype que veio com o trailer de Guerra Infinita nesta quarta-feira, as filmagens de Vingadores 4 continuam a todo vapor. Desta vez, os paparazzi do Dailymail captaram um cena envolvendo os personagens de Bruce Banner (Mark Ruffalo), Homem de Ferro (Robert Downey Jr) e Wong (Benedict Wong). Parecia uma gravação normal até algo estranho acontecer:



Até aí apenas um ensaio com cenas normais, só que aí:



A aparição desse braço gigante me deixou muito grilado. Tem quem acredite que esse braço aí seja do Hulk e de algum modo ele estaria se separando aí do Bruce na cena. Será? É confuso demais pra tentar adivinhar. De qualquer modo parece ser uma cena bem legal.

Vingadores 4, ainda sem título definido, é algo ainda distante, saindo nos cinemas só em 2019. Antes dele, teremos o arrasa-quarteirão Vingadores: Guerra Infinita saindo no Brasil na última semana de abril do ano que vem.

Coveiro

Veja o trailer do terceiro episódio da quinta temporada de Agentes da SHIELD!



O episódio duplo da quinta temporada de Agentes da SHIELD finalmente foi ao ar nesta sexta-feira e superou todas as expectativas. Teorias que citavam uma possível viagem no tempo foram corroboradas e muitas possibilidades de história vieram com isso. No novo clipe do episódio 3, temos ainda mais aliens, inumanos e muita ação por vir. Confira:


Os Agentes da SHIELD tem mais uma vez em seu time principal Phil Coulson (Clark Gregg), Agente May (Ming-Na Wen), Daisy (Chloe Bennet), Fitz (Iain Caestecker), Simmons (Elizabeth Henstridge), Yo-Yo (Natalia Cordova-Buckley) e Mack (Henry Simmons). O terceiro episódio vai ao ar pela ABC as 8 da noite na próxima sexta-feira!

Coveiro

O novo Editor-Chefe da Marvel e o caso do uso do pseudônimo de Akira Yoshida



Se você não é lá tão ligado nos quadrinhos, provavelmente isso passou longe do seu radar essa semana. Mas dentro do meio, mal passada uma semana após o anúncio do novo Editor-Chefe da Marvel Entertaiment, eis que uma polêmica surge em torno do seu nome. Teria C.B. Cebulski usado uma falsa identidade no passado para trabalhar no mercado de quadrinhos? E como sempre, quem levantou essa discussão foi o polêmico Bleeding Cool essa semana.

Pra contextualizar o pessoal primeiro, vale ressaltar que essa história remonta ao começo dos anos 2000, mais precisamente 13 anos atrás, e nem é exatamente uma história nova. Faz parte de rumores antigos que nunca tiveram uma confirmação. A diferença é que só agora a verdade foi confirmada pelo próprio C.B. Cebulski. Rich Johnston, do Bleeding Cool, foi o primeiro tocar no assunto assim que o nome de Cebulski veio a tona em seu novo cargo e voltou a pesquisar a verdade por trás da figura de  "Akira Yoshida", um nome de um roteirista japonês expoente no começo do século que foi rapidamente crescendo em editoras menores como a Dreamwave, passando pela Dark Horse até ser finalmente contratado pela Marvel.

Entre os principais trabalhos feitos por Akira estavam as minisséries X-Men/Quarteto Fantástico, Elektra: O Tentáculo, Thor: Filho de Asgard (com arte inclusive do brasileiro Greg Tochini), algumas edições de X-Men: Era do Apocalipse, e as mais conhecidas e últimas de suas obras - Wolverine: Soultaker e X-Men: Kitty Pryde - Shadow & Flame. Yoshida só teria mais um trabalho depois disso, pela Dark Horse, num projeto feito em 2006 chamado "Conan e os Demônios de Khitai". São trabalhos marcantes, você deve se lembrar de alguns deles.



Depois desse ano, o nome de Akira Yoshida sumiu do mercado sem muitas explicações e começaram as perguntas. Seu rosto nunca antes visto já era algo suspeito. Não demorou para que alguns jornalistas da área ficassem com a pulga atrás da orelha. Rich Johnston, que na época trabalhava pra o ComicBookResources com uma coluna de fofocas sobre os bastidores dos quadrinhos foi o primeiro a ir incansável atrás desse assunto. Em sua matéria publicada agora, ele conta que desde 2006 abordava o C.B. Cebulski sobre ele estar por trás daquelas histórias e usar o pseudônimo japonês Akira Yoshida. Ele negou veementemente na época, como em muitas outras ocasiões. A história acabou ganhando respaldo de outros editores da Marvel como Mike Marts que corroborou o fato inclusive dizendo que almoçara com Akira pessoalmente 

A verdade é que após assumir o posto de Editor-Chefe da Marvel e em viagem de volta aos EUA depois de anos sendo o principal rosto no oriente representando a Marvel, C.B. Cebulski foi de novo abordado e pressionado por Rich sobre a história e achou por bem revelar tudo:
"Eu parei de escrever sobre o pseudônimo de Akira Yoshida depois de um ano. Não foi algo transparente, mas me ensinou muito sobre escrita, comunicação e pressão. Eu era um cara jovem e sem experiência e tive que aprender muito de uns tempos pra cá. Mas isso é um assunto velho que eu já tive que lidar. Agora, como Editor-Chefe da Marvel, eu estou virando essa página e bem animado em começar a dividir todas as minhas experiências na Marvel até agora e trazer talentos de todo o mundo".

O uso de pseudônimos por artistas não é novo, por inúmeras razões. Casos clássicos mesmo fora dos quadrinhos como Stephen King que se passou por Richard Bachman e recentemente J.K. Rowling que tentou se passar por Robert Galbraith são exemplos. Mas o motivo por C.B. Cebulski apelar para isso na época foi um tanto diferente. Vou tentar resumir a história para vocês a seguir:





Quando começou sua carreira nos quadrinhos, C.B. era um editor de Mangas para a pequena editora Central Park Media em Nova York, mas logo foi contratado pela própria Marvel para cuidar de seu "Mangaverso" nos anos 2002. Nesse meio tempo, eis que o jovem C.B. quis investir na carreira de escritor. Só que como a Marvel tinha políticas rígidas para seus funcionários ocupando outras funções, decidiu então criar a figura de Akira Yoshida e começou seus trabalhos inicialmente para companhias pequenas com  Darkstalkers pra Dreamwave e depois Hellboy e Conan para a Dark Horse. Mal sabia ele que a Marvel logo colocaria os holofotes sobre aquele jovem talento japonês que escrevia tão bem títulos nos EUA.

C.B. Cebulski se viu numa encruzilhada. Na época, a empresa ainda estava na batuta de Bill Jemas, considerado um dos momentos mais conturbados na Marvel. Havia uma regra por lá que proibia que seus funcionários escrevessem ou desenhassem as revistas e se assim fossem, quando aprovado, não deveriam ganhar por elas nada além do que já ganhavam pelo seus salários. Eram tempos diferentes do começo da Marvel em que Stan Lee, Roy Thomas e muitos dos que vieram depois se dividiam entre essas funções e que davam a Marvel a cara mais de Bullpen.

Talvez temendo que as suas duas carreiras acabassem mal, C.B. Cebulski acabou decidindo manter a farsa, dizem que chegou até a colocar um amigo tradutor japonês se passando por Akira em dada visita ao editorial da Marvel quando os executivos pediram pelo escritor. Assim, ele continuou com a história por mais um ano. Contudo, já ciente de que a mentira não teria vida longa, decidiu encerrar de vez a "vida" de Akira em 2006. Apesar de isso não ter vindo a público na época, a Marvel acabou descobrindo essa confusão um pouco depois e Cebulski foi obrigado a confessar aos executivos o que tinha sido feito. Ele quase foi demitido, mas apelou dentro da empresa.

Desde então, Cebulski decidiu acabar de vez com suas pretensões de virar escritor. Foi recontratado pela empresa como um caça-talentos e saiu mundo afora conhecendo e fazendo laços com a maior parte da nova geração de talentos que despontou no mundo dos quadrinhos nos últimos 10 anos. Atualmente, mais uma vez, tem um cargo mais executivo com trabalhos ligados ao outro lado do continente sendo o vice-presidente da empresa responsável por levar a marca da Marvel nos países asiáticos. Antes de ser anunciado para o cargo de Editor-Chefe, tinha planos para revistas e personagens da editora que seriam lançados primeiro com exclusividade na China.



É certo que toda essa história do seu passado cai meio indigesta para o começo do novo Editor-Chefe da Mavel que mal mostrou ainda a que veio. Além do fato de ter ferido uma das regras da empresa na época, o cerne da questão da polêmica dessa história vai além. Mesmo com toda experiência, conhecimento sobre a cultura e ter vivido parte da vida e estudado na Universidade Kwansai Gakuin no Japão, Cebulski é apenas um americano e não o  suposto escritor de nacionalidade japonesa que todos vibraram por conseguir captar tão bem o estilo do público americano na época como foi-lhe rotulado.  E apesar de que naquele tempo isso provavelmente não seria visto como um grande problema, hoje C.B. é acusado de apropriação cultural e "yellowface".

Só que mesmo com parte do público se ouriçando com isso, C.B. Cebulski ainda é um nome bastante querido e muito bem recebido pelo roteiristas, artistas, demais colegas de trabalho. Seu antigo erro que pareceu se escalonar demais na perspectiva dos tempos de agora, tem sido visto com certa compreensão pela grande maioria que comemorou a promoção do cargo semana passada. Uma das que se levantou de imediato em defesa de Cebulski foi a editora descendente de paquistaneses imigrados nos EUA, Sana Amanat:

"Esse é um mundo que ele conhece. Ele é uma das minhas pessoas favoritas. Eu acho que muitas pessoas que conhecem o CB irão saber que ele é uma das pessoas com a mentalidade mais global já vista, culturalmente e emocionalmente. Aquele homem viveu no Japão, fala Japonês, e já viveu por todo o mundo. Ele é muito ligado a cultura Japonesa. E eu acho que ele escrevendo, não importa em que tempo foi, foi apenas ele arriscando virar um escritor mais do que qualquer coisa" disse ela ao Channel NewsAsia.

"Claro que eu acho que temos que ser muito sensitivos sobre questões de apropriação cultural e whitewashing, mas eu também acho fundamentalmente que, se temos a oportunidade de criar mais consciência sobre um tipo particular de personagem, seja ele um personagem asiático ou um personagem negro, que isso seja nosso objetivo principal. Conta uma história que seja autêntica, honesta, diversidade e verdadeira o possível sobre esse personagem. Pois é isso que vai realmente criar a consciência sobre um grupo cultural em particular. É claro que nós queremos também autenticidade cultural e ter certeza de que eles estão chamando essas pessoas nos bastidores, mas primariamente nosso objetivo é ter esse tipo de personagens por aí".

Para citar um exemplo do seu ponto de vista, ela citou Brian Michael Bendis que criou personagens como o Miles Morales e a Riri Williams na intenção de ampliar a diversidade na editora. "Temos que parar de dispensar pessoas quando elas querem poder promover isso. Porque senão iremos criar um linha cultural grande e profunda de tal jeito que serão de lados antagônicos. Temos que começar a aprender a nos comunicar e deixar de ser tão raivosos".



Como citei em parte do texto, essa história acabou tomando ares muito maiores ao ser dimensionada como se acontecesse nos dias de hoje. Sendo um aspirante a escritor que ainda pretendia se manter no seu emprego e não se arriscar totalmente, é inegável que C.B. acabou cometendo um erro e pagou pela sua imaturidade como o próprio já disse. Se ele podia compensar de alguma forma por ter usado inadvertidamente um título que lhe era indevido, certamente seria da maneira que o fez - indo mundo afora em diversos países dos mais distantes continentes e buscando esses roteiristas e desenhistas não-americanos e levá-los a empresa. Nessa balança, não só a mim, mas para qualquer um é fácil avaliar o quanto C.B. contribuiu para deixar o corpo criativo das publicações Marvel mais diversificado. Nessa análise, infelizmente, alguns veículos acabam colocando de lado tudo isso na hora de incendiar a questão como foi o próprio caso do Bleeding Cool.

De qualquer forma, diferente do que muitos acham que foi um mal começo pra um novo Editor-Chefe, acho que resolver questões antigas e por os pratos limpos é na verdade um bom início nesta sua nova fase. Os desafios de C.B. a partir de agora são muito maiores do que isso, certamente.
Coveiro

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Novos testes de elenco revelam que a segunda temporada de Punho de Ferro pode ter uma vilã

O quase sempre certeiro canal de youtubers The Hashtag Show veio com mais um de seus furos espetaculares. Segundo seus últimos informações sobre testes de elenco, teremos para segunda temporada do Punho de Ferro uma grande antagonista para o Protetor de Kun Lun.



Segundo o apresentadores, a mulher tem o nome provisório de "Tanya Parker" é o papel para uma mulher no final dos seus 20 anos, qualquer etnia. "Como uma operativa freelance disfarçada, é dado a Tanya muitas missões de alto nível.  Nas especificações, ela é "uma camaleoa que se adapta a vários papéis, ela se encaixa na parte que melhor cabe a sua missão". Será papel importante dessa segunda temporada e os apresentadores acham que ela será na verdade Tanya Adrian, a Lady Gorgon, mas ao mesmo tempo acreditam que pode qualquer uma outra personagem dos quadrinhos se encaixar aí.

Na volta de Punho de Ferro, devemos já contar no elenco com Finn Jones, Jessica Henwick, Tom Pelphrey, Jessica Stroup, Sacha Dhawan e Simone Missick.

Coveiro

Marvel anuncia a volta de Novos Mutantes


E a Marvel acaba de anunciar o retorno do título Os Novos Mutantes, com novos membros e uma nova equipe criativa. Será em formato de série, com 06 edições, onde a história da equipe envolverá uma investigação em um evento paranormal. O título será New Mutants: Dead Souls, Novos Mutantes: Almas Mortas, numa tradução literal.


"Para mim, The New Mutants exemplifica tudo o que eu amo sobre uma equipe de super-heróis", disse o escritor da série, Matt Rosenberg. "Eles são verdadeiros perdedores, duvidosos e demitidos, mas sempre prontos para provar a si mesmos. Eles são os bizarros, os marginalizados, os rejeitados e párias, mas eles estão lá para as pessoas que precisam deles ".

New Mutants: Dead Souls acompanhem Magia montando um grupo que tem Lupina, Rictor, Dinamite e Fortão enquanto tentam descobrir por que ocorreram estranhos eventos no universo. Mas, há mais em sua missão do que pode parecer... e um mistério maior está se preparando, já que a equipe percebe Karma - a mutante que controla a mente que os uniu - talvez não tenha contado toda história. Com cada problema servindo como um conto sozinho, os mutantes tentarão descobrir a verdade por trás desses eventos paranormais - não importa  com quem eles tenham que lutar!

"Eles estão constantemente no caminho sobre suas cabeças, mas sempre se levantam acima. Nossa série leva tudo isso, coleta alguns dos melhores Novos Mutantes, ao lado de alguns dos estranhos mais conhecidos do tempo deles com as X-Factor e X-Force, e os joga em uma missão para a qual eles não estão prontos para nada. Nós enchemos um pacote de sentimentos para a história da equipe e que sugere seu futuro, e momentos assustadores o suficiente, batalhas épicas, humor pouco frequente e dinâmicas familiares disfuncionais para fazer um quadrinho digno do título The New Mutants ", continua Rosenberg.

De Gigantes de Gelo a zumbis, fãs da Marvel se descobrirão paralisados por este conto aterrorizante deste grupo. São os Novos Mutantes se encontrando com o X-Factor em New Mutant: Dead Souls!


A equipe criativa será composta por Matt Rosenberg (Phoenix: Resurrection, Secret Warriors) nos roteiros, Adam Gorhan (Rocket) na arte, com capas do veterano Ryan Stegman. A previsão de lançamento será em Março de 2018.

Marcus Pedro

Chamada de testes para filme da Capitã Marvel aponta para três outros vilões no filme



Aos poucos, o vindouro e esperado filme da Capitã Marvel começa a se desenhar e tomar uma forma bem interessante e fora do usual. Além da protagonista Brie Larson viver Carol Danvers, temos já aí os nomes de Samuel Jackson como Nick Fury confirmado e os rumores de Jude Law como Mar-Vell e Ben Mendelsohn como Yon-Rogg. Agora, o The Hashtag Show veio com mais uma novidade, três chamadas de elenco sugerem sem muito detalhes papéis significativos para o filme. Confira:

[ALPHA] Mulher, entre 20-49 anos. Experiência com lutas. Dançaria e ginasta são preferências.

[DELTA] Homem, entre 20-49 anos. Deve ter mais de 1,8 m, com costas largas e muito musculoso.

[PAPEL MASCULINO COADJUVANTE] Homem, 35-45 anos, um cara endurecido, arrogante que é grande em estatura, mas não tão grande como o Delta.

Não dá pra saber quem de fato são cada um deles, até pela pouca descrição que nós é passada, mas acredita-se que sejam Skrulls e principais oponentes dos Krees, já que vale lembrar que o filme é baseado principalmente na Guerra Kree-Skrull.

A lista de Skrulls que podem estar no filme é vasta. Temos só como exemplos aí o Imperador Dorrek VII, a Imperatriz R'Kill, a princesa skrull Anelle (Mãe do Hulking), Paibok, Kl'rt (o Superskrull), Khn'nr (que se passou por Mar-Vell na Invasão Secreta), Lyja, Raze, o pequeno mecânico R'Kin, Skragg, Titannus (uma versão diferente de Super-Skrull) e a mais provável de todas, Veranke, que foi a última rainha Skrull e comandou o povo durante a Invasão Secreta.

Apesar de só ser lançado em 2019, as gravações do filme da Capitã Marvel já foram antecipadas para Janeiro de 2018, afim de gravar algumas cenas concomitantes para servirem como link com o filme sem título ainda Vingadores 4.

Coveiro

Novos concepts arts de Thor: Ragnarok tem exército e dragão de Surtur

Numa nova leva de concept arts do filme Thor: Ragnarok, quem mostra sua contribuição pro filme é o artista Ian Joyner, que também trabalhou em Guardiões da Galáxia vol2. Dentre seu material, podemos ver algumas ideias não usadas dos habitantes e do dragão de Muspelheim, o reino governado pelo Deus do Fogo asgardiano, Surtur. Espia só:






Para quem não viu a notícia anterior, Thor: Ragnarok alcançou a marca dos 800 milhões nesta quinta-feira. O filme só tem um mês de lançamento e ainda deve angariar alguns bons dólares a mais em Dezembro. Este ano, sem dúvida alguma, a Marvel saiu-se muito bem!

Thor: Ragnarok atinge os 800 milhões de dólares nas bilheterias



A Meta de Thor: Ragnarok para passar dos 800 milhões foi atingida ontem segundo o site Deadline. Apesar de não terem sido atualizados os números, o filme totalizava até quarta-feira 798,3 milhões arrecadados mundialmente, sendo só nos EUA 280 milhões. Agora, o terceiro filme do Deus do Trovão está prestes a entrar no seu segundo mês após a estreia nos EUA e sabe-se lá até onde ele vai se posicionar até o final.

Se só contarmos os filmes de Super-heróis deste ano, ele já é o quarto mais visto, ficando atrás apenas de Homem-Aranha: De volta ao lar (880 milhões), Guardiões da Galáxia vol.2 (863 milhões) e Mulher-Maravilha (821 milhões). Thor: Ragnarok foi também o responsável por avolumar ainda mais os lucros da Disney, que só em 2017 já levou 5 bilhões. E isso porque sequer contamos com a estreia do episódio VII de Star Wars.

Já tá imaginando o quão insano vai ser essas bilheterias em 2018?

Coveiro

Filme do Pantera Negra ganha mais um pôster

Mesmo com o trailer de Vingadores: Guerra Infinita explodindo desde quarta-feira nas nossas cabeças, há espaço para ter hype ainda pra outro filme muito esperado da Marvel. Panter Negra tá chegando aí em um pouco mais de 3 meses e hoje saiu um novo poster do herói, uma versão que vai para os cinemas sul-coreanos:



Além de Chadwick Boseman no papel do protagonista T'Challa, o filme do Pantera Negra conta com Lupita Nyong’o (Nakia), Michael B. Jordan (Erik Killmonger), Danai Gurira (Okoye), Forest Whitaker (Zuri), Daniel Kaluuya (W’Kabi), Winston Duke (M’Baku), Letitia Wright (Shuri), Andy Serkis (Ulysses Klaue) e Martin Freeman (Everett Ross). A direçaõ do filme ficou por conta de Ryan Coogler.

Coveiro

Guardiões da Galáxia - Grandes encontros: Encerramento


Veremos agora os três últimos capítulos da série que traz os Guardiões da Galáxia fazendo parcerias com alguns dos maiores heróis da Casa das Idéias. As histórias apresentam diversas equipes criativas e foram originalmente publicadas em Guardians Team-Up #8 a #10. Aqui, elas saíram em Universo Marvel #9 a #11, pela Panini.

A primeira reúne o escritor Ray Fawkes e o ilustrador Bengal. Ela traz uma parceria de Groot com o Surfista Prateado, numa história em que os dois dialogam apenas na última página. O restante se passa sem balões ou recordatórios, como na homenagem "enough said" feita a Stan Lee no início da década passada. Nessa época, todos os títulos da Marvel lançaram histórias sem nenhum texto. A Panini publicou um monte delas aqui.

Essa, em particular, é talvez a melhor de toda a série. Bengal tem um traço limpo e elegante, mas a ausência de texto fez muita falta para a narrativa, que fica confusa em diversos momentos importantes.


Groot, com a cobertura do Surfista, invade uma gigantesca nave para resgatar um membro de sua raça, enquanto do lado de fora ocorre um intenso conflito espacial. Groot percebe que não resta mais nada a fazer e é salvo pelo Surfista no último momento, quando a nave se desintegra na atmosfera de um planeta nas proximidades.

A história seguinte foi escrita e desenhada por Javier Pulido e reúne dois 'Peters", o "Parker" e o "Quill' numa noite de "reveillon" em Nova York. O Senhor das Estrelas acha que teve sua arma elemental roubada pelo Homem-Aranha, mas tudo não passou de um conluio da Gata Negra com a Hidra.

Quando a organização terrorista percebeu que era incapaz de manusear algo tão mortal, não foi difícil para Peter Quill reverter a situação e salvar o seu "xará", mas acabou levando um ""toco" de Felícia Hardy. Em suma, uma história divertida, com bons desenhos e boa narrativa.


A última da série, escrita por Tim Seeley e desenhada por Mike Norton, reúne pela primeira vez Rocky Racum e Deadpool. O Mercenário Tagarela emitiu um alerta em todas as "linhas mercenárias interestelares" para capturar o odiado Macho Gomez, que tem um passado complicado com Wade Wilson e Rocky. Outros mercenários também atenderam ao chamado, inclusive um amigo de Wade chamado Obb, feito de refém pelo vilão.

Rocky e Wade se unem para se livrar da concorrência quando o diálogo se mostrou ineficaz. Em seguida, eles são atacados por criaturas repugnantes chamadas Drakillars, que estavam sendo incubadas por Gomez. 

O lugar aonde se encontram é uma antiga base de Cable repleta de armas. Assim que a dupla as encontra, as criaturas são mortas com facilidade. Eles encontram outras pelo caminho sem suas peles, que foram reutilizadas pelo vilão como matéria prima para o seu revestimento de muco. Porém, Wade utiliza o mecanismo de "deslizamento corporal" da base de seu antigo parceiro para teleportar Gomez para fora dela, o que faz com que a sua massa, junto com a das criaturas que esfolou, cause uma explosão.

Falando em Cable, ele logo aparece para se inteirar do que está acontecendo e os dois ficam discutindo enquanto Rocky vai embora com Obb.

Uma história bacana, com desenhos razoáveis e bons diálogos que exploram as diferenças entre os dois personagens principais. Destaque para a capa da edição original, que faz referência a um dos maiores momentos da história do cinema. Está logo no início da resenha.

C@rlos