quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O "indetível" Fanático??

Fanatico

Ele já foi um dos mais poderosos e perigosos a pisar sobre a Terra. Sua grande motivação era a vingança contra o próprio irmão de criação. Aliou-se a outros piores e atemorizou a todos por onde passava. Já lutou contra grandes pesos pesados como Thor e Hulk. Ele já foi isso tudo. Hoje, o Fanático não é nem uma sombra do que era.

Muitos vão dizer que ele amoleceu desde seu confronto com o Massacre, a versão distorcida de parte da mente de Xavier. Ali, foi a primeira vez que vimos Cain Marko ter medo. Ele perdeu seu rubi e conheceu a humilhação.

Tempos depois, ele ressurgiu diferente. Aliou-se aos seus outrora inimigos X-men e afeiçoou-se ao pequeno mutante de características pissivoras Sammy Paré. Sammy acabou morrendo nas mãos de um velho parceiro de Cain – Tom Cassidy – e ele nunca se perdôo desde então. Deixou os X-Men e aliou-se a versão inglesa do grupo denominada Excalibur.

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De fato, Cain não é mais o mesmo em muitos sentidos. E isso acaba servindo de pilhéria para outro supervilões, como Destruidor e sua Gangue da Demolição. O grupo que acabou apanhando até mesmo dos Fugitivos em viagem até a terra da Rainha deparou-se com Marko e decidiu tomar algumas satisfações.

Eles poderiam ter espancado com sucesso Cain até a morte, mas o Excalibur não deixa seus membros na mão e foram ajudar o Fanático. Foi uma luta rápida e fácil, mesmo tendo mais uma discussão pela liderança da equipe entre Peter Wisdom e Brian Braddock. Para Cain, no entanto, essa vitória foi amarga. Ele sabe que está cada vez mais fraco e fica cada vez mais incomodado com isso.

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Agora, tudo parece piorar, pois aquela vozinha vil voltou mais forte em sua mente. Temendo fazer mal ao grupo, ele se afasta. Ele vai buscar ajuda com o velho parceiro do crime, mas a conversa com Tom na prisão não foi uma das mais estimuladoras. Tom Cassidy lamenta a morte do garoto Sam, admite que estava fora de controle, mas sabe que nunca merecerá o perdão. Será que a mesma situação não se aplica pra tudo o que o fanático fez no passado? Com ou sem influência dessa voz interior? Poderia Cain ser completamente redimido pelo que fez e poucos sabem?

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Cain deixa a Inglaterra. O Excalibur toma ciência e traça seu caminho – A Coréia do Sul – lugar onde anos atrás ele encontrou o rubi de Cyttorak. O grupo questiona o que o grandalhão foi fazer lá e mal cogita o que o espera.

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O fanático chega a Coréia literalmente cortando o oceano. Desde o momento em que põe o pé no primeiro vilarejo, cria uma trilha de destruição impossível de não ser rastreada. O grupo inglês vai em seu encalço, mas no meio do caminho acaba tendo que resolver alguns problemas internos que restaram pendentes.

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TJ finalmente abre a boca e despeja tudo o que pensa sobre Cristal. Chama-a de falsa por fingir não ligar pra fama quando parece tão claro que a mutante cantora depende dela e critica-a por dar bola pro Cain meramente por ele ser um dos seus últimos adoradores. A briga das duas acaba inflamando mais uma vez os egos entre Wisdom e Brian, que acabam entrando de verdade na tapa desta vez devido a questão de liderança.

Aterrorizado com as atitudes infantis do grupo, é justamente o novato Dane Whitman, vulgo o Cavaleiro Negro, que põe fim aos embates cravando sua espada ébano no chão e dando uma lição de moral em todos.

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O Fanático por sua vez encontra o templo de Cyttorak e depois de longos anos volta a ter contato com o demônio. Cyttorak parece nada satisfeito com as recentes decisões de seu “soldado” e parece relutante em aceitá-lo de volta. Propõe uma luta entre Fanático e um outro guerreiro de seu templo que foi agraciado também com o poder do rubi, mas Cain nega-se. Como bem diz o grandalhão, ele “não quer mais fazer essas coisas”.

Cyttorak está decepcionado, mas como bem lembra, Cain foi sempre um fracassado de fato. A verdade é que ele não era a primeira opção do demônio naquele dia e sim o outro que o acompanha. Na imagem refletida do rubi, Cain vê quem era o cadidato principal a ter sido o fanático – o seu irmão de criação, Charles Francis Xavier.

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