quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Bem-vindos de volta Sr. Millar e Sr. Hitch

* Anteção! Informações inéditas no Brasil e EUA!!
* Artigo escrito por nosso colaborador, Rafael Brizola

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Com o fim de Os Supremos, no ano passado, poucos imaginavam que a dupla Mark Millar e Brian Hitch voltaria tão cedo para um grande título. Em Quarteto Fantástico, podemos finalmente dizer que Os Supremos tem um sucessor à altura. Ou seria ainda melhor?


A resposta é “talvez”. A primeira edição é breve demais para chegarmos a tal conclusão, mas o potencial está presente. A arte, que nos previews parecia estar um pouco abaixo do alto padrão estabelecido por Hitch em Os Supremos, flui tão bem quanto antes na versão finalizada. E o roteiro é o que sempre podemos esperar de Millar, repleto de originalidade, frescor e anticonvencionalismo.

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Porque a história não começa com bate-boca e uma luta descerebrada e termina com um assassinato misterioso. Nada disso. Na visão aguçada dos criadores, temos apenas uma família curtindo as férias e todas aquelas preciosas hipérboles familiares que são parte fundamental do Quarteto Fantástico. O desenrolar da trama também nos brinda tanto com imaginativos conceitos de ficção científica, quanto simples conversas e momentos menores, tudo misturado positivamente.

A vantagem em relação a Os Supremos, se é que essa comparação tem necessidade, está no tom leve da história, que não deve desembocar para um final insano cheio de lutas e violência, defeitos que muitos vêem nos dois volumes de Os Supremos. Mas só o tempo dirá se essa fase da família mais famosa dos quadrinhos é o clássico que promete ser.

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Brizola

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