A revista do Capitão America & Gavião Arqueiro voltou as bancas para mais uma edição. O foco principal é concluir a elogiadíssima fase de Clint Barton nos quadrinhos, que ficou em aberto desde Maio. Porém, para acompanhar isso, a Panini encaixou uma história bem bacana do Capitão America em parceria com o Namor.
Apesar de despretensiosa e que pode ser desligada de qualquer mix, esse conto escrito por Cullen Bunn e desenhado pelo brasileiro Will Conrad chega a ter suas implicações históricas. Principalmente por estar ligado a tal Sociedade Thule, a mesma que vimos na minissérie Essência do Medo em 2013.
Quando o Capitão estava em missão na França na Segunda Guerra e se deparou com uma ajuda súbita do Namor, não esperava que aquele dia haveria uma ameaça mística a ser detida. A Sociedade Thule havia praticado ciência e magias proibidas para ressuscitar falecidos atlantes e gerar assim um corpo a la frankenstein capaz de dominar a máscara da entidade Kraken.
É através de um flashback que tomamos conhecimento que Namor foi convocado por uma sociedade obscura para esse serviço. Dentre seus membros estavam Vanessa Baker, o explorador do microverso Jefferson Chambers, o caçardor do sobrenatural Ulysses Bloodstone, o feiticeiro Wyatt Crowley, o misterioso Ameaça e o Leão Matador. Eles se diziam parte de um conselho secreto formado para proteger o mundo e ofereciam um lugar no grupo para Namor.
Na missão dada pelo conselho, Namor e o Capitão conseguiram deter a abominação ressuscitada de origem atlante. Todavia, Namor não desejava portar aquela máscara de poder incomensurável e a quebrou. Assim, ele descartou também fazer parte do conselho.
Aquele seria o fim da história, porém vemos ao final das páginas que as peças da máscara foram reunidas e coladas. O doutor responsável pela operação da Thule agora se juntava ao Conselho mistérioso e o primeiro passo seria recriar mais uma vez um corpo atlante dos mortos para um futuro exército.
Apesar de descontinuada as histórias, um pouco deste conselho acabou sendo posteriormente trabalhado nas páginas de Wolverine. E sendo Bunn mais uma vez figura importante da Marvel que vem por aí, é bom ficar de olho se essas figuras não voltarão a dar as caras em breve mais uma vez. No mais, vale a pena simplesmente parar e apreciar a arte fantástica de Will Conrad na edição.
Coveiro
