segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Cavaleiro da Lua: Abuso de Autoridade


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Tem gente que tem problema com limites. Esse tipo de pessoa acaba trazendo um certo problema para as pessoas ao seu redor. Trata-se de uma pessoa que, em razão do exagero, acaba forçando a barra, muitas vezes quebrando regras que deveriam fazer valer ou proteger. No mundo real, isso acontece com certa freqüência, independente do país, condições de vida etc. No mundo fantástico, como o da Casa das Idéias, isso também acontece. Só que no Universo Marvel, nem sempre reles humanos passam dos limites. Às vezes, quem passa dos limites são os super-heróis.




E Marc Spector anda passando dos limites. Seu método de combate ao crime não tem agradado um certo diretor. Stark está preocupado com a repercussão das coisas que Spector anda fazendo, valendo-se do nome Cavaleiro da Lua. E manda investigar quem deu um cartão de registro para um maníaco como ele.

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Enquanto isso, Spector está na academia com seu personal trainer, Rob, e com seu ex-parceiro, Francês. Spector está treinando com um saco de areia (praticamente está espaçando -o), enquanto Rob quer saber o porquê de ter ido atrás do Mandicks (conhecido como Açor Assassino). Papo vai, porrada vem, Marc acerta o saco de areia de uma forma muito violenta, o que acaba ferindo Rob. Depois de afastarem Rob de Marc, Duchamp fala que não precisava fazer aquilo com Mandicks, pois aquilo foi há bastante tempo.

A cena então é cortada para mostrar um trabalhador do metrô. Mas não se trata de um trabalhador comum, e sim Carson Knowles, vilão conhecido como o Espectro Negro. Mas o fato dele ser um vilão (até certo ponto, regenerado), não faz com que as pessoas tenham medo dele. Pelo contrário, isso é motivo de chacota por onde passa.

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Novamente, o foco da historia passa a ser Duchamp e Rob, mostrando uma discussão do casal. A briga se resume a uma pessoa que só tem trazido problemas desde que voltou: Marc Spector. Mas eles não estão com mais problemas que nosso amigo Knowles.

Nosso ex-vilão fantasiado está passando pela sua vistoria de rotina pelo seu agente da condicional. Apesar de estar jogando pelas regras, Hector Gomez exige o pagamento da sua propina. Inicialmente, Carson fala que não vai fazer isso e até ameaça denunciá-lo por corrupção. Mas é persuadido por Gomez, já que não importa o quão certo ele seja atualmente. Uma vez vilão derrotado, sempre vilão derrotado.


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A história, nesse momento, passa mostrar momentos íntimos de nosso herói. Spector e Marlene estão tentando curtir um momento romântico, mas nem nessas horas, Spector tem paz. Marlene questiona a razão de trazer a estátua de Konshu para o recinto dos pombinhos, já que aquilo só traz más lembranças. Konshu diz para Spector não se preocupar, já que pode aparecer alguém melhor (claro, a Tigresa é realmente uma excelente opção... Quando não está fazendo besteira com o Pym).

A briga entre o casal continua, sendo que Konshu não vê a hora de Marlene ir embora. Para Marlene, Spector só sabe fazer uma coisa: Brigar. Enquanto o casal discute, Knowles vai visitar alguém que está em estado grave de saúde.

Após a visita, Knowles vai até uma loja de penhores, resgatar algo muito importante para ele, uma vez que o "tempo certo" chegou. Depois desse evento, a revista passa a se concentrar em: Marlene, que resolve retornar para falar com Spector; Spector, que está procurando algo escondido; e por fim o Francês, que acabou de tirar uma caixa debaixo do seu piso.

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E a revista continua a fazer revelações: Da caixa que Knowles tirou da loja de penhores, revela uma espada; Da caixinha que Duchamp tirou do piso, uma foto e uma arma; e por fim, Spector acha a pele que ele arrancou de Bushman anos atrás. Só não esperava a volta de Marlene, que o viu vestindo sua nova máscara.

Mas as coisas não param por ai. Além de brigar com Marlene, Konshu resolve cobrar a sua parte, que parece que anda sendo negada pelo seu avatar da dor. E, além disso, Spector tem que lidar com a repercussão negativa dos seus atos (eu acho que ele não deve estar muito preocupado, mas não custa falar).

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Enquanto a repórter fala dos ataques do Enluarado, Gomez, o agente da condicional de Knowles, resolve extorquir o máximo que pode o ex-vilão. Só que em vez da grana, Gomez ganha uma passagem só de ida para o além. E ao ver uma matéria que envolve o Cavaleiro da Lua, Knowles tem uma idéia.

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Enquanto Knowles tem uma brilhante idéia, Spector tenta consertar algumas coisas. Para isso, resolve ir ao restaurante do Francês, mas ele não é bem-vindo naquele local. E pelo visto, Marc vai precisar de outro personal, já que Rob vai se afastar por uns tempos.

Novamente, o foco passa a ser nosso amigo Knowles, que entre lembranças de seu falecido filho, resolve seguir para um museu, onde está sendo realizada uma exposição de armas e armaduras. Lá, mais uma vez, Knowles parece ser tomado pelo espírito do Espectro e das antigas batalhas. Coincidentemente, esse é o mesmo museu em que Marlene se encontra. Então, Carson pede desculpas pelos erros do passado.

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Anoitece, e como diria aquela música do Capital Inicial, a noite esclarece o que o dia escondeu, o Cavaleiro da Lua se prepara para mais uma ronda. Depois de uma rusga com seu novo parceiro, eles saem para mais uma aventura.

Carson e Marlene conversam até o Hospital. Carson passa a sensação de que está mudado e arrependido, mas ao entrar no quarto, mata o paciente que lá se encontra e faz símbolo do Cavaleiro da Lua na testa deste.

Paralelamente, Spector está espancando uma gangue e tentando explicar o porquê de não matar os seus adversários. Ele não mata porque isso é muito fácil e popular de se fazer. Mas acho que o seu parceiro não pensa assim, principalmente quando mata um para salvar o Enluarado. E para piorar a polícia chega.

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E assim acaba a terceira parte do arco "Deus e Nação". Estou gostando muito do desenvolvimento do arco, apesar de algumas coisas que poderiam ser melhor exploradas, como o problema da corrupção e da intolerância da sociedade com os ex-presidiários, bem como o fato de ter um maluco agindo com autorização legal. Mas como o arco ainda não acabou, vamos esperar.

Rafael Felga

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