terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Ascensões, Quedas e a Conclusão de Imperador Vulcano

Em nome dos Shiar e do bem da realidade em si, os irmãos e inimigos mortais Destrutor, X-Man e líder dos Piratas Siderais, e o Imperador Vulcano dos Shiar unem-se contra os letais Scyar Tal. Será a união dessas frentes páreo para os novos inimigos? E se for, conseguirão os irmãos sobreviver à ira um do outro? Estas e outras perguntas são respondidas pelo roteirista Chris Yost na conclusão da minissérie Imperador Vulcano, em X-Men Extra 85.

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Os Scyar Tal chegam ao lar do Cristal M’Kraan, afirmando estarem em casa. Mas antes de tomar o que é supostamente deles por direito, precisam enfrentar a armada shiar. O Chanceler Araki, parte do comando desta equipe por exigência do imperador, afirma que os inimigos precisam morrer, mas Lilandra discorda, dizendo que pretende fazê-los pagar e verem que estão errados, mas não vai erradicar uma espécie. Araki afirma que é isso que faz dela uma imperatriz fraca, incapaz de entender os desejos de seu povo. A morte dos Scyar Tal estaria entre tais desejos, segundo ele. Irritado com a discussão, o general Ka’ardum ordena às tropas que ataquem.

Enquanto isso, o líder dos Scyar Tal é interrompido por uma transmissão que relata um ataque dos Piratas Siderais ao “depósito” de suas armas apocalípticas. Voltando nossa atenção para esse ataque, temos os Piratas e a Guarda Imperial lidando com as naves inimigas enquanto os irmãos Summers adentram a estação a fim de eliminar a ameaça bélica, embora Vulcano insista que uma contagem de corpos alta não faria mal.

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Antes que consigam prosseguir muito, o líder dos Scyar Tal aparece para impedi-los, proclamando mais uma vez o fim dos Shiar. Na nave da equipe, Rachel afirma que Oráculo ainda está bloqueando sua telepatia e que eles têm algo planejado, e logo percebe a presença do inimigo, levando Polaris a ordenar que o grupo adentre a base.

No meio da batalha, Destrutor tenta alertar Rachel telepaticamente para não deixar Lorna fazer exatamente o que acabara de ordenar, e diz a seu irmão para ordenar à Guarda Imperial a destruição daquela estação, não importando o preço. Mas Vulcano não pretende sacrificar sua vida, e ordena à Guarda que entre para protegê-lo.

Deparando-se com a guarda, o Scyar Tal continua a se surpreender com o grande número de não-shiar lutando pela raça. Enquanto a luta se segue, Destrutor percebe que todos os Scyar presentes estão apáticos, sendo apenas seu líder ativo na batalha, e sugere a Vulcano e Gladiador uma estratégia: focar seus ataques em um ponto, a fim de sobrecarregar o inimigo.
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Enquanto o General Ka’ardum constata a desvantagem e afirma que as tropas shiar estão sendo derrotadas, a estratégia de Destrutor parece funcionar, e o inimigo tomba. Mas apenas por um breve instante, pois logo que seus “irmãos” Scyar tornam sua atenção para ele, o líder recupera toda sua força e retorna à luta. Alex suspeita que o inimigo esteja retirando sua energia deles, talvez de toda sua espécie. Teoria esta confirmada por Vulcano, que, devido a seus poderes, consegue ver tal energia. Não só ver, como cortar o fluxo, o que torna o líder tão comum quanto qualquer outro de sua raça.

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A Garota Marvel relata a seu líder que a situação mudou. Os Scyar Tal continuam lutando, mas parecem perdidos, sem saber mais o que fazer. Ka’ardum afirma o mesmo, dizendo que seja lá o que tiver acontecido, mudou os rumos da batalha. Os Scyar Tal não têm mais líder, e com isso, estão no escuro.

Eles parecem ter vencido, Rachel acaba de perder contato com Alex e os Piratas Siderais não conseguem teleportá-lo de volta à nave. Decidindo entrar para resgatar seu líder, os Piratas percebem parte da Guarda Imperial vindo em seu encalço. Ainda no campo de batalha, Alex tenta dialogar com os derrotados Scyar Tal sobre a situação do suposto roubo do cristal. Mas seu irmão afirma ter lido os arquivos que relatam o ocorrido mil anos atrás. Ele diz que os lares dos M’Kraan que foram destruídos eram luas artificiais, e que eles simplesmente acharam o cristal, assim como os Shiar, só não foram fortes o suficiente para mantê-lo sua posse. Mas Vulcano afirma ser, dizendo que ninguém ameaça seu império e tirando a vida de todos os Scyar Tal presentes. Destrutor protesta e é arremessado por seu irmão para fora da estação, em espaço aberto.

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Após um momento de choque com a situação (porém ainda desconhecendo o destino de Alex), Polaris ergue seus poderes contra os inimigos e assume de vez a liderança, ordenando a destruição da arma, mesmo que toda a Guarda Imperial tenha que morrer para alcançarem tal objetivo. E ainda diz que, se Vulcano tiver sequer tocado em Alex, ela o fará pagar.

O imperador ordena que disparem a arma no meio da armada Scyar, pois quer ver cada um deles morto, ignorando a proximidade deles com o planeta shiar que serve de lar para o Cristal M’Kraan. Parte da Guarda Imperial ataca a nave dos Piratas Siderais, e Ch’od alerta que a arma foi disparada e um sinalizador como o visto em Bico de Pena está a caminho do planeta M’Kraan. Lorna ordena a Rachel e Korvus que empeçam o sinalizador, afirmando poder lidar com a Guarda, e que o Cristal é mais importante.

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De dentro da estação, Vulcano ordena que Gladiador os siga e os mate, e envie o resto da Guarda para cuidar dos Piratas Siderais. Falando sozinho sobre suas conquistas, sobre ter passado de escravo dos shiar a seu imperador, e reforçando seu desejo de se vingar de Charles Xavier, Gabriel é interrompido por uma rajada de energia de seu furioso irmão.

O sinalizador chega perto se seu destino, que não é o planeta M’Kraan e sim o centro das tropas Scyar. Sendo impedida de parar o artefato pelo Gladiador, Rachel diz a Korvus para fazê-lo, afirmando poder cuidar do líder da Guarda Imperial.

Na estação, Destrutor diz que Xavier afirmara que ele nunca conheceria o limite de seu poder, e que o professor nunca havia pensado em lançá-lo numa estrela. Vulcano afirma ser um deus, menosprezando a capacidade do irmão de enfrentá-lo. Mas Alex parece ter absorvido energia suficiente para provar o contrário, dizendo que Gabriel é apenas uma criança patética e má com poder demais e que chegou a hora dele pagar por tudo que fez. Em sua nave, Polaris ordena que cheguem à estação, que precisa ser destruída a qualquer custo. Mas para tanto, terão que lidar com a Guarda Imperial inteira.

Na outra frente, Lilandra se alegra ao ver que Rachel está conseguindo conter Gladiador e Korvus está bem perto de destruir o sinalizador, afirmando que a loucura de Vulcano será impedida. O general Ka’ardum pede perdão à sobrinha, e ordena fogo. O disparo atinge o veículo de Korvus. Lilanda surpreende-se, temendo pela integridade do cristal e, conseqüentemente, da realidade. Mas seu tio diz que o Cristal M’Kraan é um presente dos deuses e poderá resistir, já os Scyar Tal, certamente não.

Vulcano está gravemente ferido, derrotado, nas mão de seu irmão, que diz que é hora disso terminar. Mas Gabriel não acredita nisso, dizendo que X-Men não matam, mas Destrutor diz não ser mais um x-man. Quando ele está prestes a despachar o golpe final, é interrompido pela voz de Rapina que, junto com a Guarda Imperial, tem os Piratas Siderais como reféns. No breve momento de choque de Destrutor, Vulcano ordena a ativação da arma. Ka’ardum e seus aliados se teleportam, Rachel pede perdão por ter falhado enquanto salvava Korvus, e a devastadora explosão ocorre.

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Alex tem agora uma escolha, segundo seu irmão: matá-lo e assistir Lorna morrer, ou se entregar. Estando ela inconsciente, Ch’od diz ter uma mensagem dela para Alex: “Isso só pode terminar de eu jeito”. Ele diz saber disso, e dispara sua energia acumulada no chão, incapacitando a famigerada arma. O imperador pragueja, dizendo que deveria matar o irmão por isso. Alex diz que se ele não fizer isso, terá que continuar lidando com sua resistência. Vulcano ordena à sua esposa que os tire dali. Todos eles.

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Ka’ardum aconselha Lilandra a fugir. Rachel e Korvus estão por perto e ela poderá encontrá-los. A guerra civil shiar chegou ao fim, pois ele está tomando o lado de Vulcano, afirmando que as ações do imperador provaram sua natureza shiar, estando ele disposto a fazer qualquer coisa pelo império. Não contando as lágrimas, Lilandra aceita o conselho do tio.

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Dias depois, em Chandilar, o vitorioso imperador discursa para um público caloroso, ostentando os Piratas Siderais aprisionados. Ele diz que agora que os inimigos do império caíram e a armada se reunificou, uma nova era de glória se inicia. Eles destruirão quem ficar em seu caminho, incluindo aquele que seu povo chama de Mummudrai, Charles Xavier. O Império Shiar irá se expandir, conquistar e ascender novamente.

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Antes de terminar, ainda temos um interessante epílogo, passado há treze mil anos atrás. Nele, uma tropa de Scyar Tal – quando ainda atendiam por seu nome original, M’Kraan, encontra um planeta que bate com descrições de suas escrituras sagradas. Eles estão em casa, seu lar por direito divino. Mas seus sensores captam sinais de vida ali. Seu líder afirma que eles estão em terras sagradas dos M’Kraan, e sairão ou morrerão. Mostrando assim, que eles tinham tanta razão quanto os Shiar, tendo conseguido o Cristal M’Kraan da mesma forma que os rivais.

E assim se conclui a minissérie e se fecha mais um capítulo do cenário cósmico mutante, nos deixando a expectativa de até onde tudo isso vai chegar e qual será o destino de nossos heróis e vilões. Agora, fiquemos de olho nos universos mutante e cósmico da Marvel para termos as respostas.

Léo

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