Na edição número 9 de Vingadores: Os Heróis Mais Poderosos da Terra, lançada em dezembro do ano passado, vimos o desfecho de uma das melhores séries regulares do Thor. JASON AARON conseguiu, em poucas edições, expandir um personagem aparentemente desgastado para novas direções sem fugir de suas raízes. Tudo parece fadado à morte após os ainda misteriosos acontecimentos na história central da série Pecado Original, mas é apenas aparência.
O ato final desse volume de Thor, um pouco mais longo que as costumeiras 20 páginas, usa o futuro do deus do trovão para nos mostrar como as linhas do passado, do presente e do futuro convergem. Sob os olhares das três netas de Thor, surgem Malekith, o jovem Thor impedindo que os gigantes de gelo resgatassem seu falecido líder, Laufey, e a promessa de uma vingança milenar, o vislumbre de uma mulher carregando mjolnir e o legado do deus do trovão, e o velho Thor...
O envelhecido deus do trovão parece carregar um grande peso ao lembrar que nem mesmo os deuses estão imunes à decadência. Ao lembrar de quando, por um sussurro misterioso de Nick Fury, caiu à terra em desgraça e indignidade.
Como é comum ocorrer nesse tipo de história, a narrativa visual recorre a um conjunto de artistas, que apoiam o desenhista principal – ESAD RIBIC, o “titular” da série –, e assim contamos ainda com RM GUERRA e SIMON BISLEY, muito bem escolhidos para, respectivamente, representar as sombrias origens de Malekhit e uma aventura épica do jovem Thor.
Como fica claro, essa é uma história que, antes de encerrar, é um prólogo para o que ainda virá. A existência de uma mulher carregando o nome e o legado de Thor não é surpresa para quase ninguém – já que as publicações estrangeiras têm cerca de um ano de diferença à nossa frente – mas todas as motivações vêm sendo articuladas por meses e meses de histórias, e o gênero do(a) deus(a) do trovão é o de menos relevante no que Jason Aaron vem fazendo com grande qualidade.
João
O ato final desse volume de Thor, um pouco mais longo que as costumeiras 20 páginas, usa o futuro do deus do trovão para nos mostrar como as linhas do passado, do presente e do futuro convergem. Sob os olhares das três netas de Thor, surgem Malekith, o jovem Thor impedindo que os gigantes de gelo resgatassem seu falecido líder, Laufey, e a promessa de uma vingança milenar, o vislumbre de uma mulher carregando mjolnir e o legado do deus do trovão, e o velho Thor...
O envelhecido deus do trovão parece carregar um grande peso ao lembrar que nem mesmo os deuses estão imunes à decadência. Ao lembrar de quando, por um sussurro misterioso de Nick Fury, caiu à terra em desgraça e indignidade.
Como é comum ocorrer nesse tipo de história, a narrativa visual recorre a um conjunto de artistas, que apoiam o desenhista principal – ESAD RIBIC, o “titular” da série –, e assim contamos ainda com RM GUERRA e SIMON BISLEY, muito bem escolhidos para, respectivamente, representar as sombrias origens de Malekhit e uma aventura épica do jovem Thor.
Como fica claro, essa é uma história que, antes de encerrar, é um prólogo para o que ainda virá. A existência de uma mulher carregando o nome e o legado de Thor não é surpresa para quase ninguém – já que as publicações estrangeiras têm cerca de um ano de diferença à nossa frente – mas todas as motivações vêm sendo articuladas por meses e meses de histórias, e o gênero do(a) deus(a) do trovão é o de menos relevante no que Jason Aaron vem fazendo com grande qualidade.
João