Atenção! Quantidade ALARMANTE de Spoilers!
Se você quiser entender todo o caminho que culminou nas Guerras Secretas, leia esse artigo. Ele explica os principais acontecimentos que levaram até a saga. Mas agora, com a segunda edição da revista lançada, vamos esclarecer o que são as Guerras Secretas, ou melhor, como funciona esse tal de "BattleWorld".
Ao final da primeira edição, chegamos ao fim de tudo que existe. Em tese, os únicos sobreviventes seriam os Illuminati, e um punhado de heróis escolhidos a dedo: Senhor das Estrelas, Ciclope (com o poder da Fênix, Homem-Aranha, Thor (a Jane Foster) e a Capitã Marvel.
Porém, a esperança residia em Destino. O monarca da Latvéria estava crente que havia encontrado uma forma de derrotar os seres onipotentes conhecidos por Beyonders. E, aparentemente, ele estava certo.
Não se sabe o que Victor von Doom fez, mas ele remodelou o mundo. Conseguiu aquilo que ele sempre quis e de quebra trouxe esperanças para o mundo. O resultado é um Planeta Terra, aqui conhecido como "BattleWorld", que divide várias realidades alternativas. O que em nosso mundo seriam países, nesse universo eram literalmente realidades alternativas.
Victor é o rei soberano. Todos respondem a ele. Ele manda e desmanda. Todos o respeitam e temem. Ele é reverenciado como um Deus.
O braço direito de Destino, e o Xerife de Agamotto (vulgo Dr. Estranho). Ele ajuda o ex-antagonista do Quarteto Fantástico a controlar todos os barões. Os barões (e baronesas) são os líderes que representam cada uma das realidades. Madelyne Pryor, por exemplo, já foi a baronesa do reino da saga Inferno, porém Alex Summers ocupa este cargo atualmente. Jaime Bradock era o barão de Alta Avalon, mas, no decorrer dessa segunda edição, Brian, seu irmão, assume o posto. Os barões (a) dos demais reinos deverão ser apresentados nas próximas edições e nos tie-ins da saga.
Outra peça fundamental para o funcionamento deste mundo são os Thors. As mais diversas encarnações do Deus do Trovão servem como a força policial deste mundo. Devem proteger as fronteiras dos reinos e manter a paz. O QG dos heróis fica em Doomgard. E dentre os rostos conhecidos, já apareceram nessa segunda edição, a Tempestade e Bill Raio Beta.
O braço esquerdo de Destino é sua filha, Valeria. Sua esposa, como não poderia deixar de ser, é Susan Storm. E os heróis que embarcaram na Arca, no final da primeira edição, não estão nesse mundo. Ou pelo menos ainda não se manifestaram.
Outra parte muito importante de BattleWorld é a região para a qual são enviados aqueles que são condenados por Destino em decorrência de seus crimes. O local, chamado de Deadslands, é onde ficam os mais perversos vilões, aqueles desprovidos de emoção e que são irrecuperáveis. São encontrados lá os Zumbis Marvel, a Onda de Aniquilação do Aniquilador e até um exército de Ultrons.
Os vilões ficam presos por uma muralha, chamada de SHIELD. Todos que são condenados, são enviados para lá e devem adentar a Deadslands, para em seu último momento de vida, matar tantos vilões quanto puder. Esse conceito da muralha lembra bastante uma série da HBO, não? A trama no geral, com os Thors e esse sacrifício final, lembram também um pouco de Dredd.
E assim funciona BattleWorld, um mundo que teria tudo para seguir uma vida pacífica, se não fosse por um único detalhe. Alguns terremotos trouxeram a tona uma nave que estava soterrada no planeta e que, aparentemente, é anterior a origem deste universo. Foram os pesquisadores da Fundação (Futuro) que a encontraram. E para o azar deles, ela trazia a Cabala de Thanos. Os vilões, junto com o Criador (Reed Ultimate), copiaram os planos dos Illuminati e também criaram uma Arca. Eles estavam em animação suspensa e acabaram de despertar.
Isso provavelmente significa que os Illuminati também estão por ai, talvez em animação suspensa também. Será que existe esperança de deixar tudo como era?
Bom, esse é o BattleWorld, o mundo que será explorado nas próximas edições da saga e nos tie-ins pelo próximos meses. Pelo visto, temos muita coisa para descobrir sobre o mundo concebido por von Doom.
Até então, fora a construção do mundo, esse conceito de Guerras Secretas está bastante semelhante a Dinastia M. Temos um grande antagonista que é líder soberano do planeta e uma série de mudanças nas vidas dos principais heróis. Na Dinastia M tivemos Layla Miller que despertava os heróis e mostrava como o mundo deveria ser. Será que teremos algo assim aqui? Serão os Illuminati os responsáveis por esse papel? Apenas seguindo a leitura vamos descobrir.
Kinhu Heck
