terça-feira, 12 de maio de 2015

Thunderbolts: Uma outra chance

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A equipe de vermelhinhos reunidas pelo General Thunderbolts Ross, o Hulk Vermelho, sofreu algumas mudanças desde as últimas edições do título em Universo Marvel. Quando Johnny Blaze resolveu ingressar no grupo, saiu Flash Thompson. Trocou um demônio por um alienígena. Mas os planos de Ross não vão se alterar por conta disto e a próxima missão de todos é em Honduras, na América Central.

Num bar perdido próximo ao rio Patuca, visitado só por elementos de índole questionável, o General Ross encontra-se com um velho e desprezível contato chamado Córdoba. O sujeito, que mais parece um mafioso local, não parece muito interessado em ajudar Ross na sua próxima missão e só topa tudo mediante uma aposta. Depois de analisar o grupo barra-pesada do General, ele escolhe o próprio Ross pra um ringue entre dois de seus homens. Sem saber ainda que havia uma força de um Rulk no velhote, Córdoba vê seus homens ser derrotados e acaba obrigado a cumprir o trato.

Então, finalmente sabemos o que Ross queria ali no meio do nada. Ao que parece, três de seus antigos soldados foram para lá numa missão secreta resgatar um artefato poderosíssimo.  Algo deu errado na missão e mais tarde um de seus homens, Mancuso, surgiu do nada para Ross bem no meio de um vôo exigindo que o General fosse encontra-lo. Depois do encontro, aparentemente tudo foi apagado ao redor – passageiros, tripulação e avião. Era como se fosse um sonho que Ross sabia ser verdade.

Então, voltamos ao velho Thunderbolt subindo com sua equipe rio acima para o mesmo lugar onde Córdoba havia deixado seus outros homens na antiga missão. No meio do caminho, o rio se mostrou deveras perigoso. Pra piorar, do nada, surgiu uma velha conhecida de Ross, Helen, caindo literalmente de paraquedas no lugar. Sem ainda se transformar em Hulk, Ross conseguiu resgatar a moça, mas houve baixas – Tanto o barco foi destruído como Johnny Blaze foi morto.

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Ao acamparem naquela mesma noite, sabemos das traições ao redor. Córdoba planejava atacar o grupo com mais de seus homens quando Ross estivesse distraído, ao mesmo tempo que afirmou saber que o Líder Vermelho foi responsável indiretamente pela morte do Motoqueiro Fantasma. Vemos então uma sutil aliança entre o mafioso e Samuel Sterns, que resultaria num ataque surpresa enquanto todos os demais do grupo estivessem distraídos. No fim, Sterns se mostrou ainda mais ardiloso ao trair Córdoba e denunciar seu ataque a todos.

Depois de afugentar os homens que os tocaiavam, General Ross e o resto do grupo decidiram adiantar a invasão ao misterioso templo no interior da floresta. Para se precaver de que Sterns não tentaria nada absurdo, ele ficou do lado de fora sendo vigiado por Deadpool. O restante foi em duplas tentar descobrir o que aconteceu com os homens perdidos na missão de Ross.

No meio do caminho, mais alguns incidentes acontecem. Justiceiro e Elektra são pegos numa armadilha do templo e morrem esmagados pelas paredes movediças. Deadpool consegue deter e matar os homens de Córdoba (com direito a uma vingancinha digestiva pro líder mafioso), mas quando volta para o posto é enganado e posteriormente morto pelo Líder. Já o General Ross finalmente descobre o que aconteceu com seus homens, mas infelizmente tem uma surpresa nada agradável quando Helen finalmente se revela quem é.

Ao que parece, o templo guardava um antiga cabeça de uma bebê celestial que era adorado pelos Deviantes (uma das primeiras raças criadas pelos gigantes para povoar este planeta). Helen acaba revelando ser um deles e tudo que ela queria era beber o sangue daquele Celestial e ter um poder incomensurável. Ross tenta impedi-la na forma de Rulk enquanto que o traidor Sterns bebe do sangue da cabeça. No processo, o poder que adquire é tanto que seu cérebro explode.

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No fim, Mancuso aparece e mata Helen. Ele conta que matou os seus outros colegas da equipe para beber o sangue  na frente. Mancuso no entanto queria que Ross viesse ali para mata-lo e expiar o que cometeu. Mas antes deveriam conversar. Mancuso então revela quantos já confiaram no General e acabaram pagando com suas próprias vidas. E isso inclusive inclui agora seus atuais Thunderbolts.

Agora que é um Hulk, Ross pode viver por muito mais tempo, porém ele continuará pondo mais vidas em seu nome em risco. Terá mais mortes sob sua culpa. Mancuso poderia matá-lo ali, mas vê que o Rulk tem um potencial muito além do monstro. Ele é um grande líder. Cabe no final, ele decidir seguir esse seu potencial para algo menos egoísta – Menos para seus planos e mais para o mundo.

Ao fim de tudo, Ross acorda como se despertasse de um pesadelo. Ele está no QG dos Thunderbolts ainda decidindo os planos para Honduras. Todos estão vivos e bem ali – Elektra, Justiceiro, Líder, Deadpool e Motoqueiro Fantasma. Era como se tudo fosse um sinal. Então, ele decide abandonar o tal plano que levou ao fim da equipe naquele sonho (sonho?!) e decide seguir algo diferente.

Temos então aqui o último arco desse volume dos Thunderbolts, que acontece todo em Universo Marvel 20. A equipe se despede da revista por aqui e a última história a Panini decidiu publicar numa revista especial do Justiceiro (a de número 5). Com isso (e faltando a resenha final que publicaremos em breve), temos por encerrado o trabalho de Charles Soule no título. Era um equipe que tinha tudo para dar errado e foi muito mal no começo com os roteiros de Daniel Way. Antes do fim, o novato Soule conseguiu dar uma certa vida e carisma ao grupo, mas não o bastante para lamentarmos seu encerramento. Resta saber quem ocupará seu lugar nesta revista Universo Marvel daqui a alguns meses...

Coveiro

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