sábado, 19 de setembro de 2009

Surpreendentes X-Men: Paraíso Perdido

Em X-Men Extra nº90 iniciou-se a nova fase de Surpreendentes X-Men, agora sob comando de Warren Ellis e Simone Bianchi. E logo de cara a equipe mutante envolveu-se em uma estranha investigação de assassinato cuja vítima era um mutante com o gene x presente em um local errado de seu corpo. Agora, nas edições 91 e 92, os mutantes aprofundam-se na busca pelo assassino, que ainda pode revelar coisas, com o perdão do trocadilho, ainda mais surpreendentes.

X-Men

A equipe chega em Chaparanga, o cemitério de naves espacias que só ouvimos falar agora, embora todos a maioria dos personagens saiba do que se trata. Emma Frost ensina telepaticamente o idioma local e dá algumas recomendações para todos.

O horror de tanta miséria no local é bem familiar para Ororo, já que sua infância também foi de privações, porém tudo aquilo surpreende Jubileu, ops, a Hisako. Ela questiona também se todos iriam tentar informações com os indonésios, mas Scott Summers explica que irá ocorrer uma sondagem telepática.

A garota não compreende como seria feita essa sondagem e a própria Rainha Branca explica que irá procurar alguém que não pensa em indonésio e já aponta sua localização. O mais interessante é que Bianchi nos revela com seu traço que Emma é a Tiffany.

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Coitado do Scott. Primeiro precisa disputar Jean Grey com Logan, agora terá como rival ninguém menos do que Chuck, o brinquedo assassino.

Bem, deixando esse curioso triângulo amoroso de lado, já que citei o Wolverine, ele é o primeiro a entrar na nave onde o Indivíduo X se esconde. Ele chega até lá com o clássico "arremesso especial", dessa vez utilizado por Armadura, que exagera um pouco na força. E falando nisso, por onde andará o Colossus?

Lá dentro, o baixinho acaba encontrando seu misterioso oponente, que mexe com muito interesse em uma caixa. Seguindo as ordens de Ciclope de tentar não matar o inimigo, o canadense acaba se dando mal diante das habilidades pirocinéticas do adversário.

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Scott e os outros chegam para ajudar. O Indivíduo X possui proteção psíquica, impedindo acesso de Emma. Mesmo diante de toda a equipe, ele se volta novamente para sua caixa misteriosa, tentanto energizá-la com as baterias da nave.

Todos saem da nave e Scott dá a ordem para Tempestade agir, que detona tudo com vários relâmpagos. Os X-Men se dirigem para a nave e os eternos líderes de campo da equipe fazem um debate breve sobre tirar ou não a vida dos inimigos. Scott afirma ter dado vários chances ao inimigo, mas não perderia o sono se isso tivesse ocorrido.

Porém, o Indivíduo X ainda está vivo, mas afirma que ninguém vai obrigá-lo a falar nada, que "um de nós" ia passar e ninguém pode deter o "anexo". Termina dizendo que todos ali já estão mortos e toma uma atitude drástica para proteger seus segredos.

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Os heróis então retornam para sua base, mas levam para o Fera duas coisas além da história do que ocorreu: a caixa e uma amostra de sangue do Indivíduo X. Hank McCoy também possui suas descobertas, revelando que uma análise do caderno do assassino revelou que este possuia contatos e todos estavam envolvidos em uma "guerra secreta".

Mas ao contrário do conflito clássico da editora, dessa vez eram pessoas de fato sigilosas que, provavelmente, nunca teriam sido descobertas pelos X-Men se a vítima não tivesse se descuido e o Indivíduo perturbado. Ao observar o sangue do vilão, Hank vê que ele é um pseudomutante semelhante a vítima. Além do mistério sobre esses grupos rivais de pseudomutantes, ainda há a caixa.

McCoy pede para chamar chamar Abigail Brand. Mesmo com a recusa inicial de Scott, a agente é convocada. Não só pelo mistério da caixa, mas porque Logan fica intrigado com algumas coordenadas do caderno, afirmando que pode ser algo dos velhos tempos.

Brand chega na base, insinuando uma brincadeira com Hank, mas este revela rapidamente que não está sozinho e todos vão direto ao assunto.

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Ela diz que o artefato é uma caixa fantasma, um objeto que abre portais para dimensões paralelas. Brand se surpreende com a equipe nunca ter encontrado nenhuma, já que parece que elas são bem comuns. Isso dá a explicação que Hank procurava, os sujeitos não era pseudomutantes, mas mutantes de outra realidade.

Por isso tinham o gene x em um cromossomo diferente. Como isso é possível não sei, já que o próprio Hank descobriu há algum tempo que os poderes de Wanda afetaram todas as realidades.

Bem, como era de se esperar, Brand discute com Ciclope, pois acredita que essa caixa faz parte de sua jurisdição. Na verdade, o Scott que me desculpe, mas ela tem toda razão nessa. Enfim, temos um "momento sitcom", com Scott xingando Brand, Hank sem saber se a chama de namorada na hora de defendê-la e com o caolho se orgulhando para Emma que xingou a agente.

Passado o momento, Wolverine mostra no mapa as tais coordenadas e Brand chama o local de "oito quilômetros mortos". Segundo o baixinho, isso confirma que ali era o maior segredo da inteligência, um local que refletia qualquer rastreamento.

Depois de prometer passar o caso para Brand, caso ele ficasse mais complexo, Scott parte com sua equipe para o local, conhecido como Tian. O nome significa "paraíso" e os heróis logo constatam um possível motivo.

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Depois de Hisako (ou Jubile? ah, nem sei mais) reclamar pela milésima vez de seu codinome, a equipe adentra o local. Hank constata que a casa toda era é um supercomputador, enquanto Wolverine e Ciclope encontram um cadáver.

Ao analisar o corpo, Hank descobre que é um mutante que perdeu seus poderes no Dia M, mas que algo no local preservou seu corpo. O mutante entra no computador e faz uma descoberta chocante, ali era a base dos "X-Men chineses". Um grupo de mutantes que usava Tian como seu lar secreto e que ali permaneceu...até ocorrer a dizimação.

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Assim prossegue o arco de Surpreendentes X-Men com Ellis a frente. Embora a história tenha criado uma trama até interessante, não sei dizer porque ainda não me conquistou.

Talvez seja por ter alguns elementos grandiosos que sempre estiveram ali, um monte de gente sabia, mas nunca apareceram antes. Como o tal cemitério de naves ou a caixa fantasma que é super-comum, mas só os heróis Marvel nunca acharam uma. Se esse negócio é tão comum, ao menos o Reed Richards já teria encontrado.

Fora aquela organização secreta que está sempre por aí aprontando, sempre sigilosos, mas por coincidência, quando são descobertos é aquele momento em que ameaçam o mundo.

Enfim, mesmo com esses pontos que considero meio fracos, a história ainda é melhor do que outras coisas que temos por aí e continuo seguindo com a certeza que irei curtir. Na próxima semana aguardem um artigo com a história sobre as caixa fantasma.

Só peço que alguém atire na cabeça da Hisako.

Eddie


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