Em janeiro de 2020, o diretor do primeiro filme do Mago Supremo, Scott Derrickson, foi às redes sociais para anunciar que não estava mais escalado para dirigir a sequência planejada da Marvel Studios, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura. Nenhuma razão para sua saía foi dada além das habituais "diferenças criativas", mas como o cineasta permaneceria como produtor executivo, presumiu-se que a separação deveria ter sido bastante amigável. Agora, o diretor do 'The Black Phone' elaborou suas razões para se afastar do projeto e deixou claro que tudo foi feito para o melhor desfecho:
“Tudo o que posso dizer é que o que dissemos publicamente é exatamente a verdade”, disse Derrickson ao The Playlist. “Tínhamos diferenças criativas reais. Você sabe, o filme que eu queria fazer e como eu queria fazê-lo era diferente - era cada vez mais óbvio que estávamos nos contrapondo. E é assim que você faz um filme realmente ruim, eu acho. Quando o produtor ou o estúdio e o cineasta estão fazendo filmes diferentes, você acaba com uma monstruosidade e, você sabe, é por isso que tive que pular.”
Na época, havia especulações de que a visão de Derrickson para uma sequência de Doutor Estranho era mais focada no terror, e ele confirmou que sua opinião era um “afastamento extremo do primeiro filme” e teria sido “um verdadeiro filme de terror ou algo do tipo”
Claro, o diretor de Evil Dead, Sam Raimi, injetou alguns elementos de terror no filme quando subiu a bordo, mas parece que as ideias de Derrickson podem ter sido um pouco assustadoras para a Marvel! Mesmo assim, Derrickson disse que ainda tem boas relações com o estúdio, e foi à estreia de 'No Multiverso da Loucura':
“Sim, eu fui à estreia. Ainda sou amigo de Kevin [Feige] e tudo comigo e com a Marvel é muito legal. Eles me convidaram para a estreia e eu fui. E sou amigo de Sam [Raimi]. Eu amo Sam, então não há rancor por causa disso.”
O primeiro filme do Doutor Estranho foi lançado em 2016 e conta a presença de Benedict Cumberbatch, Tilda Swinton, Chiwetel Ejiofor, Rachel McAdams, Benedict Wong, Michael Stuhlbarg e Benjamin Bratt. A edição é de Scott Derrickson com roteiros de C. Robert Cargill e Jon Spaihts.