Quando Wolverine decidiu manter a X-Force na ativa, seu objetivo era claro: identificar, rastrear e exterminar toda e qualquer ameaça à sobrevivência dos mutantes. Assim, a Fabulosa X-Force passou a maior parte de sua existência (nem tão longa assim, é verdade) caçando vilões. Mas quem sabe caçar nem sempre sabe como agir quando a situação se inverte e o caçador vira caça. Seria esse o caso da equipe de Logan? É isso que o roteirista Rick Remender e os desenhistas Mike McKone e Phil Noto começam a mostrar no grande arco final da série, em X-Men Extra 141 e 142.
A resposta é simples: sim, é o caso deles. Para começar, porque a Fabulosa X-Force já vinha lidando com problemas internos: o tagarela Deadpool, nunca levado a sério por seus colegas, decide se infiltrar sozinho na Céu Branco, corporação fabricante de assassinos personalizados. Noturno, apesar de parte da equipe, ainda demonstrava falta de empatia com o grupo. Por sua vez, após muito período de tensão sexual, Psylocke aceita ir para a cama com Fantomex – apenas para revelar que não sentia nada por ele e só quis satisfazer uma curiosidade.
Com tudo isso acontecendo de uma vez, a equipe estava sem foco. E foi nessas várias brechas que, um a um, foram sucumbindo frente à nova Irmandade de Mutantes: uma Irmandade formada especificamente por vilões sedentos por vingança contra os componentes da Fabulosa X-Force, uma das formações mais letais (se não a mais letal) que o grupo já teve. Na Céu Branco, Deadpool foi desmascarado e atacado pelo Clã Ômega – três assassinos clonados a partir dos restos mortais do Ômega Vermelho, com memórias falsas da X-Force assassinando seus pais implantadas em suas mentes. Wolverine e Noturno receberam a tempo o alerta de Wade, mas também foram facilmente derrotados: ironicamente, Wade acabou resgatando quem deveria resgatá-lo, e os três mal conseguiram escapar com vida.
Psylocke e Fantomex haviam abandonado o grupo antes disso – ela, cansada de matar; ele, supostamente por não ter mais o Arcanjo na equipe para pagá-lo. Mas a deserção não tirou o alvo de suas costas: ainda arrasado pelas palavras duras de Betsy, o mercenário cedeu à ninja quando ela quis se reaproximar dele em Paris – apenas para descobrir que não era realmente Betsy, mas Mística se passando por ela para envenená-lo, incapacitando seu poder de desorientação e fator de cura.
A telepata possivelmente recebeu o golpe mais duro: o Rei das Sombras atacou sua mente, fazendo-a ver seu ex-namorado Arcanjo e seu irmão Jamie Braddock, ambos recentemente mortos por ela mesma, julgando-a como um monstro sem salvação por seus recentes atos. Quando Fantomex consegue se livrar de Mística e achar a verdadeira Betsy, sua mente está em frangalhos. Jean-Phillipe consegue fazê-la retomar a sanidade colocando sua máscara com abafadores psíquicos nela, mas pouco após colocar Psylocke na nave E.V.A., ele é capturado, torturado e morto por seu arqui-inimigo, o Esfolado - que, antes, protagoniza uma cena bastante brutal, matando sua esposa e um antigo colega de trabalho pelos dois terem se envolvido após seu sumiço, arrancando o rosto da mulher e lavando a pele arrancada no jardim com a normalidade de quem lava um carro, bem em frente a seu antigo vizinho.
Enquanto tudo isso acontecia, Fera e Kitty Pryde conduziam uma excursão da turma do Instituto Jean Grey a Genosha, para incentivar seus alunos a lutarem por um mundo melhor em que atrocidades como o genocídio na outrora nação mutante não aconteça novamente. Lá, em meio a provocações de Quentin Quire, Evan (para quem não lembra, o clone mirim de Apocalipse) acaba sequestrado por Dentes-de-Sabre e pelo Blob da Era do Apocalipse.
Eventualmente, toda a Fabulosa X-Force consegue voltar à sua base, com E.V.A. assumindo forma humanoide (quem leu a fase de Grant Morrison deve lembrar dela) após a morte de Fantomex. Mas só têm o tempo de entrar lá antes de um telão se ativar com uma mensagem do líder da nova Irmandade: Daken, filho de Wolverine. O rapaz anuncia: Fantomex está morto, Evan está em seu poder, Ultimaton reverteu à sua programação primária de exterminar mutantes e quebra o pescoço do Teleporter instantes antes de explodir toda a Caverna X. Como Daken diz a Evan enquanto o grupo assiste à explosão de longe, “os malvados sempre vencem no final”...
Bom, qualquer leitor da Marvel já sabe: cena de morte sem cadáver exposto quase nunca é realmente cena de morte. Mas como a Fabulosa X-Force poderia ter sobrevivido? Descubra na resenha da segunda parte desse arco, que será publicada muito em breve...
A resposta é simples: sim, é o caso deles. Para começar, porque a Fabulosa X-Force já vinha lidando com problemas internos: o tagarela Deadpool, nunca levado a sério por seus colegas, decide se infiltrar sozinho na Céu Branco, corporação fabricante de assassinos personalizados. Noturno, apesar de parte da equipe, ainda demonstrava falta de empatia com o grupo. Por sua vez, após muito período de tensão sexual, Psylocke aceita ir para a cama com Fantomex – apenas para revelar que não sentia nada por ele e só quis satisfazer uma curiosidade.
Com tudo isso acontecendo de uma vez, a equipe estava sem foco. E foi nessas várias brechas que, um a um, foram sucumbindo frente à nova Irmandade de Mutantes: uma Irmandade formada especificamente por vilões sedentos por vingança contra os componentes da Fabulosa X-Force, uma das formações mais letais (se não a mais letal) que o grupo já teve. Na Céu Branco, Deadpool foi desmascarado e atacado pelo Clã Ômega – três assassinos clonados a partir dos restos mortais do Ômega Vermelho, com memórias falsas da X-Force assassinando seus pais implantadas em suas mentes. Wolverine e Noturno receberam a tempo o alerta de Wade, mas também foram facilmente derrotados: ironicamente, Wade acabou resgatando quem deveria resgatá-lo, e os três mal conseguiram escapar com vida.
Psylocke e Fantomex haviam abandonado o grupo antes disso – ela, cansada de matar; ele, supostamente por não ter mais o Arcanjo na equipe para pagá-lo. Mas a deserção não tirou o alvo de suas costas: ainda arrasado pelas palavras duras de Betsy, o mercenário cedeu à ninja quando ela quis se reaproximar dele em Paris – apenas para descobrir que não era realmente Betsy, mas Mística se passando por ela para envenená-lo, incapacitando seu poder de desorientação e fator de cura.
A telepata possivelmente recebeu o golpe mais duro: o Rei das Sombras atacou sua mente, fazendo-a ver seu ex-namorado Arcanjo e seu irmão Jamie Braddock, ambos recentemente mortos por ela mesma, julgando-a como um monstro sem salvação por seus recentes atos. Quando Fantomex consegue se livrar de Mística e achar a verdadeira Betsy, sua mente está em frangalhos. Jean-Phillipe consegue fazê-la retomar a sanidade colocando sua máscara com abafadores psíquicos nela, mas pouco após colocar Psylocke na nave E.V.A., ele é capturado, torturado e morto por seu arqui-inimigo, o Esfolado - que, antes, protagoniza uma cena bastante brutal, matando sua esposa e um antigo colega de trabalho pelos dois terem se envolvido após seu sumiço, arrancando o rosto da mulher e lavando a pele arrancada no jardim com a normalidade de quem lava um carro, bem em frente a seu antigo vizinho.
Enquanto tudo isso acontecia, Fera e Kitty Pryde conduziam uma excursão da turma do Instituto Jean Grey a Genosha, para incentivar seus alunos a lutarem por um mundo melhor em que atrocidades como o genocídio na outrora nação mutante não aconteça novamente. Lá, em meio a provocações de Quentin Quire, Evan (para quem não lembra, o clone mirim de Apocalipse) acaba sequestrado por Dentes-de-Sabre e pelo Blob da Era do Apocalipse.
Eventualmente, toda a Fabulosa X-Force consegue voltar à sua base, com E.V.A. assumindo forma humanoide (quem leu a fase de Grant Morrison deve lembrar dela) após a morte de Fantomex. Mas só têm o tempo de entrar lá antes de um telão se ativar com uma mensagem do líder da nova Irmandade: Daken, filho de Wolverine. O rapaz anuncia: Fantomex está morto, Evan está em seu poder, Ultimaton reverteu à sua programação primária de exterminar mutantes e quebra o pescoço do Teleporter instantes antes de explodir toda a Caverna X. Como Daken diz a Evan enquanto o grupo assiste à explosão de longe, “os malvados sempre vencem no final”...
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Bom, qualquer leitor da Marvel já sabe: cena de morte sem cadáver exposto quase nunca é realmente cena de morte. Mas como a Fabulosa X-Force poderia ter sobrevivido? Descubra na resenha da segunda parte desse arco, que será publicada muito em breve...
