A nova revista do Carnificina que chega no final deste ano será feita por Torunn Grønbekk com arte de Pere Pérez. Os fãs do serial killer simbionte já estão ansiosos por esse material e podem ficar ainda mais ao saber que a Marvel teve que subir a classificação indicativa da história recentemente.
Em 2001, sob Bill Jemas e Joe Quesada, a Marvel Comics retirou-se da Comics Code Authority e estabeleceu seu próprio sistema de classificação para suas publicações. Isso ocorreu como resultado da recusa do Código Comcis em aprovar X-Force #116, de Peter Milligan e Mike Allred, por causa de violência e conteúdo queer. Isso também economizou dinheiro para a Marvel e retirou uma camada de supervisão editorial, o que melhorou a pontualidade das edições chegando nos devidos meses. As classificações mudaram ainda mais ao longo dos últimos vinte anos e agora são formalizadas da seguinte forma:
TODAS AS IDADES – Adequado para todas as idades.
T – Adequado para a maioria dos leitores, mas os pais são avisados de que podem querer ler antes ou com os filhos mais novos.
T+ TEENS AND UP – Adequado para adolescentes a partir de 13 anos.
SOB SUPERVISÃO PARENTAL – Apropriado para maiores de 15 anos. Semelhante ao T+, mas apresentando temas mais maduros e/ou mais imagens gráficas. Recomendado para leitores adolescentes e adultos.
CONTEÚDO EXPLÍCITO – maiores de 18 anos.
O último não é usado há algum tempo desde a série Deadpool MAX. Até mesmo Miracleman, com todas as seus palavrões e cenas pesadas ficou direcionado para +15, onde está o "Parental Advisory".
E é aí que Carnage #1 e #2 entrará. Solicitado como uma história em quadrinhos T + Teens And Up, os grandões da Marvel decidiram que essa história do Carnificina deveria ser uma história em quadrinhos com supervisão parental. Fica a questão para saber o que Torunn Grønbekk escreveu ou Pere Pérez desenhou que acionou a mudança?
Coveiro