Steve Rogers está de volta, e a inevitável pergunta deve logo ser respondida: quem será o Capitão América? Rogers retornará ao uniforme ou Bucky Barnes, que vem lutando bravamente para ser uma fração do que seu parceiro e mentor desde a Segunda Guerra Mundial foi, continuará como sentinela da liberdade? Quem Portará o Escudo de Capitão América? A resposta está em Novos Vingadores 85.
Como era de se esperar, na história contada por Ed Brubaker, Butch Guice e Luke Ross, o questionamento remete à experiência de Steve e Bucky na Segunda Guerra, época de glórias e de pesadelos para os dois, e cada um os relembra a sua maneira. E já naquele momento, perdido no tempo há mais de 60 anos, o aprendiz não conseguia imaginar como seu maior herói conseguia carregar todo o fardo que sua posição demanda. Que não se perca a ironia dele atualmente, mesmo relutante, ter aceitado a mesma responsabilidade.

Mas agora, após o retorno de Steve de um turbilhão temporal ao qual foi condenado pelo Caveira Vermelha, Bucky é pego por Natasha, a Viúva Negra, pensando em que identidade heróica assumirá, já que o verdadeiro Capitão América há de emergir novamente. Vendo a si mesmo como um substituto imperfeito, ela tenta convencê-lo do contrário, apesar de Luke Cage concordar com o rapaz.
Mas a situação é “fácil” para Bucky, já que nunca conseguiu conceber como carregar o fardo que já questionava nos anos 40. Natasha insiste, inclusive aventando a possibilidade de haver dois “Capitães América” em atividade, mas a decisão parece já ter sido tomada.

Não muito longe dali, acompanhado por Sharon Carter, Steve se vê envolvido no mesmo tipo de considerações, com a adição do temor por seu retorno a vida ser apenas mais uma ilusão. Mas com Sharon a seu lado ele se sente mais seguro.
Diante da decisão de Bucky, Natasha o convida para mais uma noite como Capitão América, uma vez que alguns remanescentes de uma fuga da Balsa ainda estavam à solta. Uma despedida do escudo. Tão inquieto quanto, Steve não consegue dormir, e sai com seu velho uniforme (mas sem o escudo) com o mesmo objetivo de clarear sua cabeça, por mais que o passado e o futuro pareçam ser preocupações das quais ele não consegue se livrar.
Considerando o quanto a experiência pela qual o Caveira o obrigou a passar, parece que tudo em sua vida precisa ser reavaliado, revalorizado, a começar pelo que o Capitão América continuaria representando. Inclusive da interpretação equivocada de que ele teria o desejo de Bucky substituí-lo. Isso nunca foi verdade.

Mas o curioso da situação não sai de sua vista quando se depara com Natasha e Bucky, com seu símbolo, seu escudo, combatendo um descontrolado e perigoso Mr. Hyde em plena Nova York. Ainda sob efeito da armadilha temporal em que ficou por tanto tempo, tudo parece um déjà vu. Mas isso não impede de perceber o quanto Bucky e a Viúva trabalham bem juntos, apesar de ainda ser estranho ver um Capitão América que não seja ele próprio.
E ele só observa a luta, não toma parte, e fica impressionado com a ação da dupla. Mas não demora para que Bucky o veja observando de longe, arremessando o escudo em sua direção, esperando que entre no confronto e o encerre.

A derrota do monstro é rápida, pois acaba pego de surpresa. É a chave para que o homem que foi o Capitão América nos últimos tempos volte a ser uma criança, e praticamente uma tiete da imediata e eficiente ação de seu herói. E diante da intenção de Steve em devolver-lhe o escudo, recusa.
Um clima de constrangimento se instala, e uma conversa a respeito é mais do que necessária. Mas não demora para que Steve diga o que sente. Ele acredita que a melhor coisa a fazer é manter tudo como está. Que Bucky continue a ser o Capitão América.
Mesmo diante da relutância do rapaz, Rogers tenta se explicar. Diz que precisa se readaptar depois da experiência que teve, e que Bucky é capaz de ser o Capitão América porque conseguiu sê-lo à sua maneira. Steve pede isso como favor a ele, deixando-o impossibilitado de recusar.

Mais tarde Steve conversa com Sharon e ficamos sabendo que havia algo a mais ali que não tinha sido revelado. Ele não só reviveu o passado, mas também viu o futuro. Ou ao menos uma forte possibilidade de como ele será, e é isso que o preocupa tanto.
É pensando nisso que o leva até Washington, diretamente para a Casa Branca onde tem uma conversa com o presidente Obama. O chefe de Estado se sente honrado em conversar com Steve, e garante que Norman Osborn não sabe do encontro entre os dois. Não surpreende que naquele momento o presidente assina um perdão a Rogers, que infelizmente não se estende aos outros Vingadores renegados.

Fica claro que ele questiona muito a Lei de Registro de Super-humanos (aprovada na administração anterior), mas que só pode beneficiar Steve pelo seu histórico. Além disso, Rogers está lá para dizer que, por enquanto, não continuaria a ser o Capitão América, a menos que isso fosse extremamente necessário. E quase prevendo o que em breve veremos n’O Cerco, o presidente revela que em breve provavelmente eles precisarão mesmo de mais de um Capitão América na ativa.
João
Como era de se esperar, na história contada por Ed Brubaker, Butch Guice e Luke Ross, o questionamento remete à experiência de Steve e Bucky na Segunda Guerra, época de glórias e de pesadelos para os dois, e cada um os relembra a sua maneira. E já naquele momento, perdido no tempo há mais de 60 anos, o aprendiz não conseguia imaginar como seu maior herói conseguia carregar todo o fardo que sua posição demanda. Que não se perca a ironia dele atualmente, mesmo relutante, ter aceitado a mesma responsabilidade.
Mas a situação é “fácil” para Bucky, já que nunca conseguiu conceber como carregar o fardo que já questionava nos anos 40. Natasha insiste, inclusive aventando a possibilidade de haver dois “Capitães América” em atividade, mas a decisão parece já ter sido tomada.
Diante da decisão de Bucky, Natasha o convida para mais uma noite como Capitão América, uma vez que alguns remanescentes de uma fuga da Balsa ainda estavam à solta. Uma despedida do escudo. Tão inquieto quanto, Steve não consegue dormir, e sai com seu velho uniforme (mas sem o escudo) com o mesmo objetivo de clarear sua cabeça, por mais que o passado e o futuro pareçam ser preocupações das quais ele não consegue se livrar.
Considerando o quanto a experiência pela qual o Caveira o obrigou a passar, parece que tudo em sua vida precisa ser reavaliado, revalorizado, a começar pelo que o Capitão América continuaria representando. Inclusive da interpretação equivocada de que ele teria o desejo de Bucky substituí-lo. Isso nunca foi verdade.
E ele só observa a luta, não toma parte, e fica impressionado com a ação da dupla. Mas não demora para que Bucky o veja observando de longe, arremessando o escudo em sua direção, esperando que entre no confronto e o encerre.
Um clima de constrangimento se instala, e uma conversa a respeito é mais do que necessária. Mas não demora para que Steve diga o que sente. Ele acredita que a melhor coisa a fazer é manter tudo como está. Que Bucky continue a ser o Capitão América.
Mesmo diante da relutância do rapaz, Rogers tenta se explicar. Diz que precisa se readaptar depois da experiência que teve, e que Bucky é capaz de ser o Capitão América porque conseguiu sê-lo à sua maneira. Steve pede isso como favor a ele, deixando-o impossibilitado de recusar.
É pensando nisso que o leva até Washington, diretamente para a Casa Branca onde tem uma conversa com o presidente Obama. O chefe de Estado se sente honrado em conversar com Steve, e garante que Norman Osborn não sabe do encontro entre os dois. Não surpreende que naquele momento o presidente assina um perdão a Rogers, que infelizmente não se estende aos outros Vingadores renegados.
João