Sasha Kravinoff, junto de sua filha Ana, vem se movimentando para se vingar do Homem-Aranha pelo que aconteceu com Kraven, o caçador. Não apenas do Homem-Aranha, mas de todos aqueles que ligados à Aranha. Suas maquinações vêm sendo traçadas meticulosamente, e já de posse das capturadas Madame Teia e Mattie Franklin, inicia sua cartada final, intensificando suas manipulações e iniciando o que promete ser uma grande caçada com os maiores inimigos do aracnídeo. E tudo começa na edição 111 da revista Homem-Aranha, em história de Mark Waid e arte de Paul Azaceta, com Max Dillon, o Electro, em uma onda de calor e muito pessimismo em Nova York, causado pela crise financeira que atinge os EUA.
Max está se sentindo mais marginalizado do que nunca. Seus poderes fora de controle e a ruína financeira em que se afundo depois de vários especuladores perderem todo o seu dinheiro investido na crise o fazem pensar em suas origens, e em como sempre houve pessoas muito piores do que ele, que se aproveitam das pessoas comuns. Isso tudo se agrava quando ele pede ajuda ao Pensador, que só concorda em salvá-lo de seus próprios poderes em troca de uma soma imensa de dinheiro, que Dillon não tem.
Ao mesmo tempo, Peter sente um pouco da animosidade de Nova York, e em seguida descobre como o Dexter Bennett, dono do CD, planeja salvar-se da falência com ajuda financeira do governo, que nessas épocas costuma ajudar grandes empresários e não o “cidadão comum”. Essa informação chega até Electro pelos jornais, o que é o suficiente para fazer explodir sua fúria.
Feliz com a ruína de Bennett e da necessidade de auxílio, o prefeito JJ Jameson, como toda a população da cidade, fica surpreso quando Electro surge no topo do prédio do CD fazendo um discurso (com um fundo para lá de verdadeiro, apesar de ter motivos escusos) sobre o abuso que é o benefício recebido por seu dono. Conclama a população que se sente lesada a protestar junto dele em frente à Bolsa de Valores da cidade.
Como esperado, ele está no local (onde uma pequena multidão se aglomera), mas é espero o suficiente para se aproveitar de seus poderes ampliados e logo jogar a população que vê sua luta com o Aranha contra o herói. É claro que, com o homem que (os manipulando) chamou ao protesto sendo agredido, logo, todos se voltam contra o escalador de paredes, avançando contra ele como uma turba violenta.
Em seguida, Max fala com o Pensador e garante que terá o dinheiro para realizar a intervenção cirúrgica, já que seus poderes continuam extremamente irregulares. Não demora para ficar claro o quanto ele está realmente interessado em uma revolta social (nada), pois vai até a casa de Bennett e o chantageia prometendo interromper as agitações caso consiga o que quer. Acuado, mas aparentemente escondendo algo, Dexter concorda.
Mesmo contra a vontade de sua assistente, o Pensador aceita o dinheiro de Electro (que já nem consegue pensar direito por causa da sua condição) e se prepara para iniciar a operação. [*só eu achei meio tosco o uso de uma expressão famosa em um vídeo que rodou a internet ser encaixada na fala do Electro? Aliás, pode ser chatice minha, mas as traduções coloquiais e regionalizadas em excesso.]
O Pensador revela que a única forma de estabilizar Elekro é fazendo com que seus poderes aumentem, para horror de sua ajudante. Quase no fim do procedimento o Aranha (que detectou os picos de energia) invade o laboratório e tenta impedir o fim da cura de Max, mas acaba colocando sua vida em risco segundo o Pensador. Mas o cientista cheio de soberba está errado, e o Electro se livra das máquinas a que estava preso mais poderoso do que nunca.
Ele agora se transforma em eletricidade, podendo se transportar rapidamente por qualquer coisa que seja condutora.
Não demora para Max vir a público novamente, e com seus poderes ampliados, novamente ameaça Bennett, que se enfurece por ter sido “traído” pelo vilão. Em um bizarro discurso messiânico, conclama a população a lhe ajudar, ligando seus aparelhos elétricos simultaneamente que ele acabe com o dono do CD. Em uma aguda distorção do que é um líder, todos atendem ao pedido de Electro.
O Aranha acaba salvo por bombeiros, e arrisca novamente a vida para conseguir algo que acredita poder deter o vilão. Ao mesmo tempo, no CD, Bennett trata de iniciar um processo de evacuação do prédio, pois sabe o que logo deve acontecer. Aos poucos, sabendo das ameaças, as pessoas obedecem e começam a fugir, mas é tarde demais. O prédio foi isolado eletricamente por Electro.
Do lado de fora a polícia só consegue controlar o movimento nas ruas, com a presença do prefeito Jameson. Aliás, assim que chega ao local o Aranha vai direto até JJJ e faz um pedido inusitado: que ele lhe “empreste” o Esquadrão Antiaranha.
Do lado de dentro, Electro corre atrás de Bennett demonstrando todo o seu poder. Simplificando e distorcendo a ideia de “poder do povo” (até John Lennon se contorce no túmulo*).
Com cuidado para não ser eletrocutado, o Homem-Aranha entra no prédio e salva Bennett em cima da hora. Enquanto começa a confrontar Electro (e o dono do CD a correr), policiais chegam ao subsolo do prédio, desligando a força, impedindo a saída do vilão pela linha elétrica.
Um homem furioso é perigoso, e Max consegue derrubar o Aranha e correr em procura de Bennett, que já está no térreo, esbarrando com o prefeito. Mas o aracnídeo coloca em prática seu plano. Cobrindo sua teia com o material isolante usado pelo Pensador, começa finalmente a virar o jogo.
Bennett demonstra toda sua falta de caráter ao preparar uma armadilha para Jameson, mandando-o ao local onde ocorre a luta fazendo-o acreditar que apenas o Aranha, inconsciente, estaria por lá. Mas o karma é instantêno (segunda referência ao Lennon no mesmo artigo!), e o piso acima de sua cabeça desaba com Electro e o Aranha lutando sobre ele.
Electro acaba preso pelo herói, que tenta salvar Bennett preso debaixo dos escombros. Mas não há tempo para paramédicos, como sugere Jameson, e os três saem correndo enquanto o prédio finalmente vem ao chão, deixando o prefeito desolado.
Crendo estar preso Electro logo é surpreendido pelo Camaleão, e por Sasha Kravinoff, demonstrando que essa caçada ao Homem-Aranha apenas começou.
João
* Não entendeu a referência? Só procurar “Power to the People”, de autoria do Beatle.
Max está se sentindo mais marginalizado do que nunca. Seus poderes fora de controle e a ruína financeira em que se afundo depois de vários especuladores perderem todo o seu dinheiro investido na crise o fazem pensar em suas origens, e em como sempre houve pessoas muito piores do que ele, que se aproveitam das pessoas comuns. Isso tudo se agrava quando ele pede ajuda ao Pensador, que só concorda em salvá-lo de seus próprios poderes em troca de uma soma imensa de dinheiro, que Dillon não tem.
Ao mesmo tempo, Peter sente um pouco da animosidade de Nova York, e em seguida descobre como o Dexter Bennett, dono do CD, planeja salvar-se da falência com ajuda financeira do governo, que nessas épocas costuma ajudar grandes empresários e não o “cidadão comum”. Essa informação chega até Electro pelos jornais, o que é o suficiente para fazer explodir sua fúria.
Feliz com a ruína de Bennett e da necessidade de auxílio, o prefeito JJ Jameson, como toda a população da cidade, fica surpreso quando Electro surge no topo do prédio do CD fazendo um discurso (com um fundo para lá de verdadeiro, apesar de ter motivos escusos) sobre o abuso que é o benefício recebido por seu dono. Conclama a população que se sente lesada a protestar junto dele em frente à Bolsa de Valores da cidade.
Como esperado, ele está no local (onde uma pequena multidão se aglomera), mas é espero o suficiente para se aproveitar de seus poderes ampliados e logo jogar a população que vê sua luta com o Aranha contra o herói. É claro que, com o homem que (os manipulando) chamou ao protesto sendo agredido, logo, todos se voltam contra o escalador de paredes, avançando contra ele como uma turba violenta.
Em seguida, Max fala com o Pensador e garante que terá o dinheiro para realizar a intervenção cirúrgica, já que seus poderes continuam extremamente irregulares. Não demora para ficar claro o quanto ele está realmente interessado em uma revolta social (nada), pois vai até a casa de Bennett e o chantageia prometendo interromper as agitações caso consiga o que quer. Acuado, mas aparentemente escondendo algo, Dexter concorda.
Mesmo contra a vontade de sua assistente, o Pensador aceita o dinheiro de Electro (que já nem consegue pensar direito por causa da sua condição) e se prepara para iniciar a operação. [*só eu achei meio tosco o uso de uma expressão famosa em um vídeo que rodou a internet ser encaixada na fala do Electro? Aliás, pode ser chatice minha, mas as traduções coloquiais e regionalizadas em excesso.]
O Pensador revela que a única forma de estabilizar Elekro é fazendo com que seus poderes aumentem, para horror de sua ajudante. Quase no fim do procedimento o Aranha (que detectou os picos de energia) invade o laboratório e tenta impedir o fim da cura de Max, mas acaba colocando sua vida em risco segundo o Pensador. Mas o cientista cheio de soberba está errado, e o Electro se livra das máquinas a que estava preso mais poderoso do que nunca.
Ele agora se transforma em eletricidade, podendo se transportar rapidamente por qualquer coisa que seja condutora.
Não demora para Max vir a público novamente, e com seus poderes ampliados, novamente ameaça Bennett, que se enfurece por ter sido “traído” pelo vilão. Em um bizarro discurso messiânico, conclama a população a lhe ajudar, ligando seus aparelhos elétricos simultaneamente que ele acabe com o dono do CD. Em uma aguda distorção do que é um líder, todos atendem ao pedido de Electro.
O Aranha acaba salvo por bombeiros, e arrisca novamente a vida para conseguir algo que acredita poder deter o vilão. Ao mesmo tempo, no CD, Bennett trata de iniciar um processo de evacuação do prédio, pois sabe o que logo deve acontecer. Aos poucos, sabendo das ameaças, as pessoas obedecem e começam a fugir, mas é tarde demais. O prédio foi isolado eletricamente por Electro.
Do lado de fora a polícia só consegue controlar o movimento nas ruas, com a presença do prefeito Jameson. Aliás, assim que chega ao local o Aranha vai direto até JJJ e faz um pedido inusitado: que ele lhe “empreste” o Esquadrão Antiaranha.
Do lado de dentro, Electro corre atrás de Bennett demonstrando todo o seu poder. Simplificando e distorcendo a ideia de “poder do povo” (até John Lennon se contorce no túmulo*).
Com cuidado para não ser eletrocutado, o Homem-Aranha entra no prédio e salva Bennett em cima da hora. Enquanto começa a confrontar Electro (e o dono do CD a correr), policiais chegam ao subsolo do prédio, desligando a força, impedindo a saída do vilão pela linha elétrica.
Um homem furioso é perigoso, e Max consegue derrubar o Aranha e correr em procura de Bennett, que já está no térreo, esbarrando com o prefeito. Mas o aracnídeo coloca em prática seu plano. Cobrindo sua teia com o material isolante usado pelo Pensador, começa finalmente a virar o jogo.
Bennett demonstra toda sua falta de caráter ao preparar uma armadilha para Jameson, mandando-o ao local onde ocorre a luta fazendo-o acreditar que apenas o Aranha, inconsciente, estaria por lá. Mas o karma é instantêno (segunda referência ao Lennon no mesmo artigo!), e o piso acima de sua cabeça desaba com Electro e o Aranha lutando sobre ele.
Electro acaba preso pelo herói, que tenta salvar Bennett preso debaixo dos escombros. Mas não há tempo para paramédicos, como sugere Jameson, e os três saem correndo enquanto o prédio finalmente vem ao chão, deixando o prefeito desolado.
Crendo estar preso Electro logo é surpreendido pelo Camaleão, e por Sasha Kravinoff, demonstrando que essa caçada ao Homem-Aranha apenas começou.
João
* Não entendeu a referência? Só procurar “Power to the People”, de autoria do Beatle.
