Há muito tempo o Homem-Aranha se juntou ao Quarteto Fantástico em uma das jornadas exploratórias do grupo, salvando o Macroverso. Naquela época eles sabiam que o herói aracnídeo era, na verdade, o jovem Peter Parker. Sabiam. Porque depois do pacto feito com Mephisto para salvar a tia May, mais um episódio da vida do Homem-Aranha precisará de uma nova explicação. E isso é apenas o começo dessa aventura maluca, de Dan Slott e Barry Kitson, que vemos na reformulada Homem-Aranha 101.
O início da história nos mostra como, dois anos atrás, ainda maravilhados (menos Reed) com a nova dimensão explorada, os cinco heróis acabaram se envolvendo em um conflito local. Um casal humanóide, Kort e Jtal, são ameaçados por um grande grupo de outros da sua espécie, armados com espadas e montados em grandes lagartos.
Apesar da idéia de não interferir no que observam (defendida por Sue e Reed), Peter não se contém e parte para salvá-los. Seu amigo Johnny Storm (o Tocha-Humana) e Ben Grimm (o Coisa) aproveitam e seguem o Aranha, pois concordam com a interferência, e acabam seguidos pelo Sr. Fantástico e pela Mulher Invisível.
Mas logo ele é abordado em plena Nova York pelo Quarteto Fantástico. Reed diz que precisam voltar ao Macroverso, de onde receberam um sinal requisitando a presença de todos eles. Curiosamente, só o Quarteto recebeu a mensagem. Foi impossível localizar o Homem-Aranha. E não é só isso, Johnny estranha como de repente não lembra de nada sobre o Aranha, demonstrando alguns pontos de fragilidade do pacto com Mephisto. E logo fica claro que ninguém conhece mais sua identidade.
O Aranha parte e acaba não sabendo que, com o sumiço de Lily Hollister, Harry Osborn está em uma espiral de depressão e alcoolismo. Ele se encontra com o Quarteto, e Reed explica a ele o processo que os levará a essa outra dimensão, “além da nossa”, como se fôssemos microscópicos em relação a ela, o que irrita Ben e Johnny, como sempre.
Logo uma multidão os circunda tal qual um povo que vê seu messias retornar, clamando pelo seu salvamento contra os Dregans. Mas uma preocupação maior aflige o Quarteto enquanto tentam acalmar as pessoas. As estátuas de cada um que os locais construíram mostram todos desmascarados. O Aranha lutou ali sem máscara, mas ninguém consegue lembrar quem ele é. O que só aumenta a desconfiança.
Entre as pessoas surge um homem de armadura, Patronus, que diz conhecer a verdadeira história daqueles cinco, e como eles trouxeram todos os problemas com os quais agora convivem. E os problemas logo ressurgem, montados em lagartos como antes, mas agora portando canhões.
Patronus surge para combater os Dregans, mas faz questão de dizer que tudo isso é culpa deles, que eras atrás iniciaram todos os problemas. Aí estava o novo cálculo de Reed demonstra que não há uma relação coesa de tempo entre as duas dimensões, então enquanto estão ali o tempo passa acelerado na Terra. Patronus exige que fiquem ali e terminem a guerra que começaram ao salvar Kort.
O problema é que para cada hora no Macroverso treze dias e oito horas passam na Terra. E muita coisa já aconteceu enquanto eles estiveram por lá, por cerca de duas horas. Inclusive um início de romance entre tia May e o pai de JJ Jameson.
Juntos a Patronus os cinco invadem a fortaleza Dregan, com o Aranha e o Tocha em disputa, principalmente pela frustração do cabeça de fósforo com alguém que sabe ter sido seu amigo. Logo têm uma conversa séria e se resolvem, enquanto na Terra a secretária eletrônica de Peter trabalha com tudo, a corrida eleitoral está a toda, o BD entra em colapso financeiro, JJJ procura nova direção em sua vida e reconciliação com a esposa, Flash reconstrói sua vida como deficiente físico, e May e Jameson Sr. parecem ter algo cada vez mais sério.
No Macroverso, o Quarteto e o Aranha chegam ao círculo interno dos Dregan e descobrem o que aconteceu. Quando salvaram Kort e Jtal impediram que um casamento político resolvesse o conflito entre os dois povos. Mas Jtal foi fiel ao acordo, teve um filho híbrido... Patronus.
Ele revela sua identidade e agora se tornará rei dos dois povos.
E surpreendentemente o Aranha diz que há um “ponto cego psíquico” relacionado a sua identidade. Que por mais que haja evidências, essas nunca serão suficientes para revelar a verdade se ele não quiser, ou se não for desmascarado, quando as lembranças de qualquer um voltaria. A pergunta é: COMO ele sabe disso? Ele se lembra do acordo com Mephisto? Ou é só uma desculpa esfarrapada? De qualquer forma, o medo de que sua identidade seja revelada o mantém neurótico quanto a ela.
Mas Peter acaba tirando a máscara pela confiança naqueles quatro, e todas as lembranças do Quarteto voltam instantaneamente (não dá para não amaldiçoar o Quesada uma segunda vez...), com a confiança se reestabelecendo.
João
O início da história nos mostra como, dois anos atrás, ainda maravilhados (menos Reed) com a nova dimensão explorada, os cinco heróis acabaram se envolvendo em um conflito local. Um casal humanóide, Kort e Jtal, são ameaçados por um grande grupo de outros da sua espécie, armados com espadas e montados em grandes lagartos.
Apesar da idéia de não interferir no que observam (defendida por Sue e Reed), Peter não se contém e parte para salvá-los. Seu amigo Johnny Storm (o Tocha-Humana) e Ben Grimm (o Coisa) aproveitam e seguem o Aranha, pois concordam com a interferência, e acabam seguidos pelo Sr. Fantástico e pela Mulher Invisível.
Mas logo ele é abordado em plena Nova York pelo Quarteto Fantástico. Reed diz que precisam voltar ao Macroverso, de onde receberam um sinal requisitando a presença de todos eles. Curiosamente, só o Quarteto recebeu a mensagem. Foi impossível localizar o Homem-Aranha. E não é só isso, Johnny estranha como de repente não lembra de nada sobre o Aranha, demonstrando alguns pontos de fragilidade do pacto com Mephisto. E logo fica claro que ninguém conhece mais sua identidade.
O Aranha parte e acaba não sabendo que, com o sumiço de Lily Hollister, Harry Osborn está em uma espiral de depressão e alcoolismo. Ele se encontra com o Quarteto, e Reed explica a ele o processo que os levará a essa outra dimensão, “além da nossa”, como se fôssemos microscópicos em relação a ela, o que irrita Ben e Johnny, como sempre.
Logo uma multidão os circunda tal qual um povo que vê seu messias retornar, clamando pelo seu salvamento contra os Dregans. Mas uma preocupação maior aflige o Quarteto enquanto tentam acalmar as pessoas. As estátuas de cada um que os locais construíram mostram todos desmascarados. O Aranha lutou ali sem máscara, mas ninguém consegue lembrar quem ele é. O que só aumenta a desconfiança.
Entre as pessoas surge um homem de armadura, Patronus, que diz conhecer a verdadeira história daqueles cinco, e como eles trouxeram todos os problemas com os quais agora convivem. E os problemas logo ressurgem, montados em lagartos como antes, mas agora portando canhões.
Patronus surge para combater os Dregans, mas faz questão de dizer que tudo isso é culpa deles, que eras atrás iniciaram todos os problemas. Aí estava o novo cálculo de Reed demonstra que não há uma relação coesa de tempo entre as duas dimensões, então enquanto estão ali o tempo passa acelerado na Terra. Patronus exige que fiquem ali e terminem a guerra que começaram ao salvar Kort.
O problema é que para cada hora no Macroverso treze dias e oito horas passam na Terra. E muita coisa já aconteceu enquanto eles estiveram por lá, por cerca de duas horas. Inclusive um início de romance entre tia May e o pai de JJ Jameson.
Juntos a Patronus os cinco invadem a fortaleza Dregan, com o Aranha e o Tocha em disputa, principalmente pela frustração do cabeça de fósforo com alguém que sabe ter sido seu amigo. Logo têm uma conversa séria e se resolvem, enquanto na Terra a secretária eletrônica de Peter trabalha com tudo, a corrida eleitoral está a toda, o BD entra em colapso financeiro, JJJ procura nova direção em sua vida e reconciliação com a esposa, Flash reconstrói sua vida como deficiente físico, e May e Jameson Sr. parecem ter algo cada vez mais sério.
No Macroverso, o Quarteto e o Aranha chegam ao círculo interno dos Dregan e descobrem o que aconteceu. Quando salvaram Kort e Jtal impediram que um casamento político resolvesse o conflito entre os dois povos. Mas Jtal foi fiel ao acordo, teve um filho híbrido... Patronus.
Ele revela sua identidade e agora se tornará rei dos dois povos.
E surpreendentemente o Aranha diz que há um “ponto cego psíquico” relacionado a sua identidade. Que por mais que haja evidências, essas nunca serão suficientes para revelar a verdade se ele não quiser, ou se não for desmascarado, quando as lembranças de qualquer um voltaria. A pergunta é: COMO ele sabe disso? Ele se lembra do acordo com Mephisto? Ou é só uma desculpa esfarrapada? De qualquer forma, o medo de que sua identidade seja revelada o mantém neurótico quanto a ela.
Mas Peter acaba tirando a máscara pela confiança naqueles quatro, e todas as lembranças do Quarteto voltam instantaneamente (não dá para não amaldiçoar o Quesada uma segunda vez...), com a confiança se reestabelecendo.
João
