terça-feira, 4 de agosto de 2015

Sai a primeira leva de críticas do novo Quarteto e elas não são nada fantásticas



Para um filme que nasceu dividindo o público, o novo Quarteto Fantástico da FOX é algo cujo resultado final era ainda duvidoso para muitos. Talvez até mesmo para seus produtores. A atitude radical tomada pelo estúdio nos últimos dias acabou não ajudando muito a olhar o longa com bons olhos. Enquanto os sites especializados foram embargados até as 18:00 de hoje, uma sessão especial feita apenas para convidados foi lançada um dia antes e fez chover alguns twitters elogiando o filme. Dali, vieram opiniões de rappers como Young Lexicon e o produtor musical James Cuth, todas favoráveis. Um sinal de esperança? Ou uma boa jogada de marketing? A resposta vem com os primeiros reviews dos sites que realmente sabem do assunto. Confira só:

Digital Spy disse que "Seja qual forem os pontos fortes do Quarteto Fantástico, ele não se parece com um filme dirigido por Trank (que fez uma estréia tão impressionante em 2012 com a fábula anti-heróica de super-herói chamada Chronicle) ou de qualquer outra pessoa. É uma história de origem confusa e subdesenvolvida com alguns momentos que vão de uma aventura bem amena para algo mais pesado e obscuro, agarrando-se numa seriedade não merecida. O maior erro aqui foi terem tentado se fundir com um tom escuro e realista numa história de quatro adolescentes cujos super-poderes incluem transformar-se em rocha, gerar campos de força e tornar-se elástico. Embora não seja um desastre absoluto como alguns haviam previsto, Quarteto Fantástico parece pouco provável para servir de um novo ponto de arranque para uma nova franquia, mal sustentando a sua força narrativa para sobreviver a essa sua versão modesta de 90 minutos filme".


"Parece o quarteto não fantástico" foi o clichê usado para resumir tudo na resenha do The Hollywood Reporter e continuou "A sensação de pesar, tristeza e decepção completa se instala nesse segundo semestre, quando essa colocação do mundano não resulta em nenhum dividendo  dramático ou sensorial, ou de qualquer natureza. [...] Os cineastas trazem nada de novo para a fórmula, o que resulta em um filme que é completamente vazio e sem nada a entregar. Se os escritores não conseguiam pensar em nada interessante para fazer com esses personagens neste primeiro reboot da série, eles também não fazem nada para inspirar o espectador a esperar o que eles poderiam fazer de emocionante com uma sequência. Começando com Teller e Jordan, que sempre prometeram bastante em seus trabalhos iniciais, o elenco está totalmente desperdiçado aqui com diálogos muito explicativos e pouco conflito ou nuances para trabalhar em um nível dramático. E os efeitos visuais estão muito sombrios, escuros, sem atrativos, que infectam todos os aspectos do filme. Perto do fim, O Reed de Teller comentam sobre a situação das ações promovidas pelo grupo, proclamando: "Nós abrimos a porta, nós vamos fechá-la." Quanto mais cedo melhor".


The Wrap colocou que "Não importa quão puramente feio seja o campo de batalha da luta final; A falsidade dos efeitos digitais são tão óbvios que é difícil acreditar que os seus arredores sejam um lugar real. Para seu crédito, o filme faz um bom trabalho de retratar o espichamento do Reed, o corpo escarpado de Ben e o campo de força de Sue. (Johnny, infelizmente, sofre por ter um rosto muito cartoonizado quando suas chamas estão acesas.) Com todo esse negócio tedioso de origem fora do caminho,  até poderia, certamente, termos algumas divertidas aventuras desse "Quarteto Fantástico" no futuro com este grupo. Isso queira ou não o público perder mais 100 minutos de suas vidas em capítulos posteriores, no entanto, isso é outra questão inteiramente diferente".


Por fim, Variety falou que "Em última análise, a facada da Fox ao relançar uma de suas propriedades herdadas da Marvel parece em nada com um blockbuster que se sustente sozinho nessa nova era dos Quadrinhos do que qualquer outra coisa, não chega a ser um constrangimento, mas uma experiência que não deu certo. E, aparentemente errando duas vezes na tentativa de criar o Quarteto Fantástico direito, o estúdio, ao contrário de Reed, deve querer pensar seriamente antes de fazer mais viagens de volta à prancheta de desenho ... Dito tudo isso, o filme parece com um teaser prolongado para uma sequência mais emocionante que depende se vai ter uma audiência curtindo esta abordagem relativamente discreta, o que talvez nunca aconteça ..."

E em breve, teremos a Resenha Oficial do 616 sobre o filme escrita por nosso redator Kinhu Heck. A minha opinião vou reservar para o podcast do filme na semana que segue.

Coveiro

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