terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Homem de Ferro: de herói e de louco todo mundo tem um pouco

Receber mensagem dos mortos, descobrir que seu pior inimigo está de volta e, ainda, que ele está envolvido com sua amiga dada como morta e a fonte de seu poder: uma potencial arma de proporções gigantescas ameaçando toda população. Tudo isto com seu poder bloqueado e podendo contar apenas com uma armadura antiga e o apoio de quem acredite nele e, ainda, ser considerado louco?? Não é pra qualquer um, só pro Homem de Ferro!!

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Como vimos na última edição de Avante, Vingadores! Tony deixa Samson a par de sua investigação, agora na edição 24, a conversa é sobre como ele chegou às informações, sobre a ajuda de seus “fantasmas”. A princípio, já tendo ligado mandarim ao extremis, Stark gostaria de ser libertado do abafador de poder, para poder resolver sozinho, mas isso não está à altura do terapeuta que não tem a programação. O psicólogo está preocupado com um meta-humano esquizofrênico por aí resolvendo coisas a sua maneira. É nesse adjetivo que o Homem de Ferro, começa a explicar sobre suas visões de pessoas mortas que aparecem como um sonho, mas com ele acordado. Elas o dão dicas, coisas que ele não veria sozinho sobre as situações, mas ele sabe que não são reais, são originadas por ele. Isso já seria suficiente para diagnosticar um esquizofrênico, porém ninguém gosta de ser taxado de louco.

Existem loucos e loucos. Ser um louco “positivo” é bom, como o caso de sair por aí de colante salvando gente, ou simplesmente fugir ao considerado normal pelos outros. Já quando o assunto envolve sanidade mental de fato, a relutância por aceitar os problemas e o adjetivo é grande, falo por experiência própria. Contudo, Samson tenta entender pela lógica e tem uma teoria que livra o diretor da SHIELD desse fardo: depois do extremis, o cérebro de Tony Stark passou a operar associando informações em uma velocidade altíssima, como um computador, porém, seu funcionamento sem os poderes da droga (ocasionado pelo abafador) faz com que seu cérebro faça essas associações em um ritmo humano novamente. Ou seja, seu cérebro recebe mais informações do que pode processar, o que levaria a “empurrar” essas informações para seu inconsciente. Só que tais informações seriam tão urgentes para a solução que o inconsciente as “jogaria” pra fora como pudesse. Teoria extremamente interessante, diga-se de passagem.

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O porquê seu inconsciente usa pessoas mortas para a mensagem, vem com outra teoria do terapeuta, mais uma vez, interessante. O local do cérebro em que as informações estariam se acumulando seria a mesma em que enchemos com nossas culpas e remorsos, assim, ele estaria recebendo as informações das pessoas com quem acha que fracassou (Happy, Rogers, etc.), mas há uma falha. Ele não vê Maya Hansen e ela é uma pessoa com quem ele fracassou. O que o leva a mais uma epifania, mas desta vez, sem ajudas de visões, Maya não morreu (claro que se ele pensasse que morreu ela deveria ocupar o mesmo lugar no cérebro, mas vamos dar um desconto, já tiveram teorias interessantes suficientes).

Não, não morreu. Como sabemos. E, no mesmo momento está também descobrindo a verdade. Mandarim, disfarçado do tecnológico Tem, está tentando a convencer que o departamento de defesa não deixará a pesquisa com extremis prosseguir caso ela não remova o sistema de contenção de epidemia com a morte programada ou passe os códigos. Depois de todo um teatro de Tem, ela diz pensar a respeito. Mas não é tão burra e liga para o secretário Kooning indagar o porquê daquela decisão. Como ele, obviamente, não sabe de nada, logo percebe no que se meteu e manda que ela não faça nada, pois aquilo não era ordem do departamento de defesa e ele cuidaria do caso.

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Equívoco, quem poderia cuidar não era ele, é o homem que aparece em sua sala em sua armadura mais antiga. Ele quer saber onde Maya está, embora o secretário afirme veementemente (implorando ajuda de Samson que dá uma ótima resposta sobre o Homem de Ferro estar fora de si) não mesmo quando ameaçado de ser jogado fora do prédio pelo Vingador.

Colocando um basta na loucura, como um bom psicólogo, Leonard assume a conversa e diz que Jack obviamente esconde algo por afastar Tony da verdade. Acontece que Tony acha que ele esconde porque orquestrou, mas ele acha Kooning um homem bom demais pra isso, e usando todo seu poder de persuasão e uma foto do secretário com o capitão, o faz falar. O secretário conta todo o projeto, a escolha da empresa e farsa de Dra. Hansen, colocada a trabalho de um empresário chamado Tem Borjigin. Logo, Stark especula sobre o que se sabe deste homem e sua empresa e quão falho é entregar um projeto tão perigoso a desconhecidos literalmente. Na verdade, antes fossem desconhecidos, pois, uma vez interligados os pontos, para Tony fica claro de que aquele é Mandarim.

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Enquanto isso, Maya descobre o local de pesquisa com humanos de seu projeto e é flagrada por Tem. Ele conta que não poderia perder sua ajuda contando a verdade e explica seu plano. Seus ancestrais sempre governaram sob o sistema de sobrevivência do mais forte, segundo ele, um sistema justo onde o povo que prevalecia era uma espécie de escolhido. O problema é que quando obteve os 10 anéis dos Makluanos, tinha os poderes de um Deus, mas os empregava com ambição e egoísmo de um homem. Ele queria restaurar aquele antigo equilíbrio agora e o extremis selecionaria uma população mais forte e preparada, que reinaria soberana. Inveja ele tinha da cientista que possuía a seqüência genética que garante a sobrevivência ao extremis, ele não, ele sucumbiria ao seu próprio plano. Temos de convir que é até um tanto nobre e altruísta o ato deste insano vilão. Porém, como todo insano vilão e seus planos altruístas, alguém chega para detê-lo. Nada menos, claro, que o Homem de Ferro, pronto para se vingar de diversas dores com seu arqui-inimigo (como escreve isso na nova regra da língua portuguesa??). Essa batalha veremos na próxima edição!

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Cammy

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