O Capitão América está morto, porém, sua lenda permanece viva e com muitas histórias para contar. E nas edições 48 e 49 de Wolverine, veremos o supersoldado ao lado do baixinho canadense, em plena 2ª Guerra Mundial.
Na edição anterior, nós pudemos ver que havia muito mais por trás da história Cavaleiros de Madripoor, da antiga X-Men nº67. Agora, Logan continua relembrando do passado, rumando para dezembro de 1941, em plena guerra.
O baixinho era do exército canadense, mas recebia suas ordens de outro lugar. Seu grupo era chamado de Brigada Demoníaca, com o Cyber como seu comandante.
Embora saiba disso hoje em dia, na época, Wolverine não se lembrava de sua história com o vilão. Tudo graças aos cruéis métodos de lavagem cerebral utilizados por ele e por Victor Creed, que provocavam algum trauma em nosso herói, até que o lado animal tomasse conta totalmente, atacando-o e direcionando sua raiva para onde eles queriam.
Bastava dar ordens claras, ter uma mentora nos bastidores e outro na zona de guerra e tudo daria certo. Infelizmente, não para Wolverine, que não passava de um peão.
Falando em guerra, os EUA se envolveram extra-oficialmente em novembro (um mês antes de entrarem oficialmente), junto com ingleses e franceses na Operação: Garoto Azul. O motivo do nome era mais do que óbvio.
Steve Rogers estava em um avião, pronto para a batalha, porém, os outros soldados ainda não o respeitavam. Um deles, diante de uma revista em quadrinhos do herói, pergunta se era para ele ser o personagem ou o personagem ser ele, mas logo é repreendido por Bucky, que diz que todos devem se dirigir ao supersoldado com o devido respeito a sua patente de capitão.
Infelizmente, o plano acabou sendo um fiasco, com o avião sem combustível e perdido. Logan é designado para encontrar o Capitão América, junto com um homem que comandava missões clandestinas contra alemães da Africa Korps. Quem era o sujeito? Ninguém menos que Nick Fury.
E, apesar de reconhecer que poucos sabem lutar em uma guerra como Fury, o mutante tinha seus próprios planos. Quando encontram o avião do Capitão, bem cercado por nazistas, Logan não pensa duas vezes e parte para cima dos inimigos, mostrando porque é o melhor no que faz. Ou, em suas palavras, apenas buscando fazer uma entrada dramática.
Em Madripoor, o Capitão fez um convite à Logan e agora este aparecia, como a cavalaria, para cobrá-lo. Porém, ele não contava que o herói já tivesse preenchido a vaga de parceiro, com James Buchanan Barnes (e não "Jones", como está na revista). O clima fica pesado, principalmente por Logan chamá-lo de "parceiro de dança".
Claro que Logan poderia reagir, mas o melhor era deixar Steve sair em sua defesa, repreendendo Bucky. Claro que esse tipo de atitude o fazia parecer fraco aos olhos dos soldados, inclusive do próprio canadense.
Como essa visão sobre Rogers ia mudar fica para depois, pois no momento eles precisavam sair dali e ir para Djerba. Fury questiona o porquê ir para aquele lugar, quando recebe a resposta clássica "informação sigilosa", ele mostra que sabia mais do que Steve, inclusive sobre a presença do Barão von Strucker na África.
Para Logan, a presença de Strucker ali não era mera coincidência, uma vez que Romulus, que era chefe dele, Seraph e Natasha, parecia dedicado a atrapalhar os planos do barão.
Agora, o mais estranho era terem deixado o Capitão América no escuro sobre o assunto. A explicação é dada por Bucky, que diz que alguns aspectos das missões não podem ser conhecidos por Rogers.
A missão: confrontar as Tropas de Cobertura de Rommel, garantindo a rendição do Major Hans Guettzer, que era um vira-casaca disposto a depor. Essa vitória iria garantir a confiança dos soldados em Steve Rogers como seu líder.
A missão deles não envolve Strucker, mas a de Bucky sim e ele, como Logan na época, não questiona suas ordens.
Falando em ordens, em seguida há uma cena muito engraçada envolvendo o assunto. Steve ordena que o pelotão se levante e comece a se preparar para a partida, mas os soldados não dão a menor bola. Bucky os chuta e começa a xingá-los, para que obedeçam. Nisso, o Capitão América, no melhor estilo "Feira da Fruta", pede para seu parceiro maneirar no linguajar. A cena em si não é divertida, mas como lembrei de "Feira", fiquei esperando o Bucky dizer que "não fuma cigarro, só maconha".
Enfim, passado o momento "trapalhões", o pelotão continua avançando. Logan pensa se Bucky também não trabalhava para Romulus, uma vez que preenche os requisitos e, na verdade, o achava bem parecido consigo mesmo, o que poderia explicar o clima entre eles. Já Rogers e Fury se entendem bem, inclusive com o escudo do herói dando idéias para o sargento (escudo=SHIELD).
Por fim, a batalha começa. E os soldados, finalmente, conhecem o Capitão América, que praticamente vence sozinho.
Em meio ao conflito, Bucky desaparece para cumprir sua missão. Rogers o segue assim que a batalha termina, sendo também seguido por Logan.
Suas ordens eram apenas ficar junto do Capitão, descobrindo o máximo possível, mas ele queria mais respostas. Por que Natasha não matou logo o Strucker? E se Bucky era um agente de Romulus, por que ele executar o barão, se Logan estava ali?
Wolverine segue em busca de respostas, e nós também.
Eddie
Na edição anterior, nós pudemos ver que havia muito mais por trás da história Cavaleiros de Madripoor, da antiga X-Men nº67. Agora, Logan continua relembrando do passado, rumando para dezembro de 1941, em plena guerra.
O baixinho era do exército canadense, mas recebia suas ordens de outro lugar. Seu grupo era chamado de Brigada Demoníaca, com o Cyber como seu comandante.
Embora saiba disso hoje em dia, na época, Wolverine não se lembrava de sua história com o vilão. Tudo graças aos cruéis métodos de lavagem cerebral utilizados por ele e por Victor Creed, que provocavam algum trauma em nosso herói, até que o lado animal tomasse conta totalmente, atacando-o e direcionando sua raiva para onde eles queriam.
Bastava dar ordens claras, ter uma mentora nos bastidores e outro na zona de guerra e tudo daria certo. Infelizmente, não para Wolverine, que não passava de um peão.
Falando em guerra, os EUA se envolveram extra-oficialmente em novembro (um mês antes de entrarem oficialmente), junto com ingleses e franceses na Operação: Garoto Azul. O motivo do nome era mais do que óbvio.
Steve Rogers estava em um avião, pronto para a batalha, porém, os outros soldados ainda não o respeitavam. Um deles, diante de uma revista em quadrinhos do herói, pergunta se era para ele ser o personagem ou o personagem ser ele, mas logo é repreendido por Bucky, que diz que todos devem se dirigir ao supersoldado com o devido respeito a sua patente de capitão.
Infelizmente, o plano acabou sendo um fiasco, com o avião sem combustível e perdido. Logan é designado para encontrar o Capitão América, junto com um homem que comandava missões clandestinas contra alemães da Africa Korps. Quem era o sujeito? Ninguém menos que Nick Fury.
E, apesar de reconhecer que poucos sabem lutar em uma guerra como Fury, o mutante tinha seus próprios planos. Quando encontram o avião do Capitão, bem cercado por nazistas, Logan não pensa duas vezes e parte para cima dos inimigos, mostrando porque é o melhor no que faz. Ou, em suas palavras, apenas buscando fazer uma entrada dramática.
Em Madripoor, o Capitão fez um convite à Logan e agora este aparecia, como a cavalaria, para cobrá-lo. Porém, ele não contava que o herói já tivesse preenchido a vaga de parceiro, com James Buchanan Barnes (e não "Jones", como está na revista). O clima fica pesado, principalmente por Logan chamá-lo de "parceiro de dança".
Claro que Logan poderia reagir, mas o melhor era deixar Steve sair em sua defesa, repreendendo Bucky. Claro que esse tipo de atitude o fazia parecer fraco aos olhos dos soldados, inclusive do próprio canadense.
Como essa visão sobre Rogers ia mudar fica para depois, pois no momento eles precisavam sair dali e ir para Djerba. Fury questiona o porquê ir para aquele lugar, quando recebe a resposta clássica "informação sigilosa", ele mostra que sabia mais do que Steve, inclusive sobre a presença do Barão von Strucker na África.
Para Logan, a presença de Strucker ali não era mera coincidência, uma vez que Romulus, que era chefe dele, Seraph e Natasha, parecia dedicado a atrapalhar os planos do barão.
Agora, o mais estranho era terem deixado o Capitão América no escuro sobre o assunto. A explicação é dada por Bucky, que diz que alguns aspectos das missões não podem ser conhecidos por Rogers.
A missão: confrontar as Tropas de Cobertura de Rommel, garantindo a rendição do Major Hans Guettzer, que era um vira-casaca disposto a depor. Essa vitória iria garantir a confiança dos soldados em Steve Rogers como seu líder.
A missão deles não envolve Strucker, mas a de Bucky sim e ele, como Logan na época, não questiona suas ordens.
Falando em ordens, em seguida há uma cena muito engraçada envolvendo o assunto. Steve ordena que o pelotão se levante e comece a se preparar para a partida, mas os soldados não dão a menor bola. Bucky os chuta e começa a xingá-los, para que obedeçam. Nisso, o Capitão América, no melhor estilo "Feira da Fruta", pede para seu parceiro maneirar no linguajar. A cena em si não é divertida, mas como lembrei de "Feira", fiquei esperando o Bucky dizer que "não fuma cigarro, só maconha".
Enfim, passado o momento "trapalhões", o pelotão continua avançando. Logan pensa se Bucky também não trabalhava para Romulus, uma vez que preenche os requisitos e, na verdade, o achava bem parecido consigo mesmo, o que poderia explicar o clima entre eles. Já Rogers e Fury se entendem bem, inclusive com o escudo do herói dando idéias para o sargento (escudo=SHIELD).
Por fim, a batalha começa. E os soldados, finalmente, conhecem o Capitão América, que praticamente vence sozinho.
Em meio ao conflito, Bucky desaparece para cumprir sua missão. Rogers o segue assim que a batalha termina, sendo também seguido por Logan.
Suas ordens eram apenas ficar junto do Capitão, descobrindo o máximo possível, mas ele queria mais respostas. Por que Natasha não matou logo o Strucker? E se Bucky era um agente de Romulus, por que ele executar o barão, se Logan estava ali?
Wolverine segue em busca de respostas, e nós também.
Eddie