Como todo mundo já sabe, o Dia M alterou drasticamente a situação da espécie mutante, fazendo-os passar de possíveis herdeiros da humanidade para uma espécie em extinção. Desde as ações da Feiticeira Escarlate, não surgiram novos mutantes, iniciando uma contagem regressiva para o fim. Porém, um nascimento mutante ocorre, trazendo consigo um fio de esperança para uma raça inteira...ou sua destruição final.
Emma pergunta se não há ordens para ela, no que ele responde que os dois irão descobrir a verdade e rezar para que, diferente do que possa parecer, não seja um mutante o causador dessa tragédia.
Porém, um enorme lampejo de energia atinge Xavier, com efeitos colaterais destruidores por toda a mansão. A própria Cérebra é bastante danificada.
Quando questionado sobre o que tinha acontecido, Xavier apenas responde que a esperança pode ter renascido e pede para o Fera consertar, pois precisariam do rastreador de mutantes funcionando. Saindo, ele convoca seus alunos, exibindo um sorriso maligno enquanto o faz. Teria Xavier sido possuído pelo Rei das Sombras? O Professor é um skrull? Ou Marc Silvestri anda limitado nos desenhos? Bem, isso é melhor vocês decidirem.
Eles encontram o corpo do Arrasa-Quarteirão, o homem forte dos Carrascos, e membros dos fanáticos Purificadores. Também encontram Prisma, outro membro da equipe do Sr.Sinistro, em pedaços.
Teria sido uma armadilha para os X-Men e os Carrascos cairam por engano? Ou esses dois grupos sabem de algo que os heróis não sabem, por isso, chegaram antes?
A resposta vêm de Emma, que percebe não existir mais pensamentos de crianças na cidade, confirmado por uma mãe que se aproxima, com sua filha morta nos braços. Vasculhando as memórias dela, a loira vê o massacre de crianças empreendido pelos Purificadores e a intervenção dos Carrascos, que pretendiam impedir isso. Gambit se preocupa caso os fanáticos tenham achado, mas Maligna responde que se isso tivesse ocorrido, já teriam partido.
Mas, encontrado o que, exatamente? Emma ordena que Warren voe ao hospital onde ele, horrorizado, constata que os bebês foram mortos. Houve um nascimento mutante e os fanáticos estavam dispostos a tudo para impedir. Só que três bebês nasceram, mas haviam apenas dois corpos. Agora, o mistério era onde estava essa criança, que é poderosa a ponto de burlar o feitiço de Wanda.
Agora, estranho mesmo foi Emma sorrir após vasculhar a mente da pobre mulher. Teria Emma sido possuída pelo Rei das Sombras? A Rainha Branca é uma skrull? Ou Marc Silvestri anda limitado nos desenhos? Bem, isso também é melhor vocês decidirem.
Scott diz que deveriam ser rápidos no resgate ao bebê, portanto, não havia tempo para rixas menores. Frase irônica, uma vez que, logo em seguida, ele tem uma discussão feia com Charles Xavier. Quando o careca pergunta o porquê não foi informado do envio de um esquadrão, Ciclope diz que não precisa de permissão para comandar os X-Men e, claro, joga na cara de seu velho mestre todos os erros, de Vulcano à morte do Corsário. Rixas menores são para os fracos, não é mesmo?
De qualquer forma, Scott garante que tem tudo sob controle e que seu esquadrão está na caça aos Carrascos. E o grupo é formado por um dos melhores trios da história dos X-Men: Wolverine, Noturno e Colossus. Tudo bem, tem o Anjo também. Eles encontram alguns ex-membros dos Acólitos (incluindo o sumido Neófito), iniciando um combate.
No Instituto, descobrimos que as pessoas convocadas por Emma são Jamie Madrox e Rictor que, para desagrado de Emma, trouxeram Layla Miller. O Homem-Múltiplo reclama que Emma o induziu telepaticamente a vir, já que ela apagou temporariamente as objeções dele para encontrar dos X-men. Entretanto, Ciclope explica a gravidade da situação, com o desaparecimento do bebê mutante e missões são ordenadas.
No Canadá, o Predador X (responsável pelo desaparecimento dos corpos dos Carrascos) continua avançando, procurando pelo bebê que irá saciar sua fome.
Em Nova York, os Purificadores falam que o Alasca foi apenas o 1º passo, pois o bebê continua vivo e, agora, os X-Men sabem de sua existência, sendo necessário aumentar a vigilância. Mas sua igreja já foi invadida, por uma certa mutante de aspecto lupino. Rahne tenta fugir, mas é baleada por um rapaz que passava pelo local, felizmente, a moça consegue entrar em um carro e escapar.
Claro, quem estava no carro era Syrin e o rapaz era Rictor. Tudo um teatro para o ex-mutante se infiltrar, com o nome falso de Joaquim Murrieta.
Longe dali, em Dallas, Madrox e Layla chegam ao QG de Forge. Engraçada a observação da menina que seu bordão, "ela sabe das coisas", agora é dito sempre pelos outros. E, ao notar a falta de sombra do inventor, portanto, tratando-se de um holograma, ela diz que metade do que sabe é por prestar atenção.
Forge mostra aos dois algo já mostrado para o Fera, que é sua máquina do tempo, ou melhor, seu rastreador cronal. Ele fala que funciona, embora não seja compacto, e Madrox sugere imbutir em um DeLorean, uma referência clara à melhor trilogia de todos os tempos. Ok, pode ser exagero, mas De volta para o futuro é meu filme favorito.
Enfim, o inventor fala novamente sobre os futuros envolvendo mutantes que foram apagados após o Dia M. A novidade era que, após o nascimento do bebê mutante, surgiram duas novas linhas que merecem investigação. Aí entraria Jamie Madrox, detetive particular.
Já no Hospital Sagrado Coração, um homem acabou de ser atropelado e é designada para cuidar dele ninguém menos que Amélia Voght. Isso mesmo, a sumida ex-acólita está de volta.
Ela afirma que estava fugindo para proteger os X-Men dos Carrascos e Acólitos, não o contrário. Mas ela deixará sua consciência limpa e dirá onde podem achar os vilões, mas aconselha-os a levar roupas de frio.
De volta para Dallas, a missão de Madrox é enviar uma cópia para cada linha temporal. Madrox alerta que suas cópias são imprevísiveis, mas as duas que surgem servem para a missão. Porém, dois fatos inesperados ocorrem. Primeiro, na partida da 2ª cópia, Layla se joga e vai junto.
No Instituto, a jovem equipe cobra participação de Scott, inclusive com Pedreira perguntando se o líder dos X-Men achava que eles não davam conta. Uma rajada óptica na cara é sua resposta. Ciclope garante que eles serão chamados, mas no momento certo.
Rictor passa pelo teste de DNA dos Purificadores e acaba descobrindo um verdadeiro arsenal naquela igreja. E mais, aquela era uma das menores bases de muitas espalhadas pelo país. Em especial, ele dá a entender que a maior seria em Washington.
O Predador X continua avançando, fazendo mais uma vítima. No Instituto, Nori descobre que os Purificadores estão envolvidos na crise e, óbvio, fica revoltada. Xavier aparece, dizendo que Scott tentou protegê-los, mas tenta se aproximar, provavelmente, querendo treiná-los. Estaria Xavier querendo criar seus próprios X-Men? Não saberemos, pois Nori dá uma dura no careca, sobre tudo que aconteceu com os jovens alunos na época que ele estava sumido.
Ela reúne seus amigos e resolvem ir atrás de seus inimigos. Josh, David e Soraya decidem não ir, mas Hisako se une ao time. Usando informações da UNI, eles acabam localizando a igreja de Washington. E lá é exatamente onde Rictor está agora. O ex-mutante considera sua missão cumprida ao saber que o bebê não se encontra lá, mas acaba fazendo uma descoberta chocante.
Paralelamente, temos Madrox ainda em coma. E, oitenta anos no futuro, sua cópia e Layla Miller se encontram em um futuro sem mutantes e onde ninguém fala sobre eles. Acabam localizando um tipo de campo de concentração.
Na Antártida, os X-Men ficam frente a frente com os Carrascos. Wolverine exige o bebê e Vampira, ameaçando matar qualquer um que ficar no caminho. Dezesseis Carrascos, ainda com Sinistro, contra cinco X-Men, com o Anjo na equipe. Parece uma luta bem desigual, mas veremos.
Perto dali, a equipe está em pleno combate com seus inimigos, mas Julian Keller é atacado pelas costas, revelando o problema descoberto por Rictor.
Dessa forma, termina a 1ª edição de Complexo de Messias. Como frisei na comunidade, uma história que consegue ser moderna, mas com um toque de nostalgia. Comecei a ler HQs na antiga X-Men nº63, ainda na Abril, e cinco edições depois, começava Programa de Extermínio, o primeiro crossover mutante que eu li.
E Complexo lembra muito esse tipo de história. Vários títulos intercalados, com uma história continuando diretamente na outra, bem organizada. Hoje em dia, os famigerados tie-ins são ótimos (ou não), mas são um exercício de paciência na hora de reler.
Além desse fator nostálgico, a história também é muito boa. Onde está o bebê? Qual seria seu poder para conseguir quebrar o feitiço? E, afinal, de quem será o "complexo"? Nos personagens conhecidos, quem poderia desenvolver algo do tipo? Acredito em Scott, Xavier, Magneto e Cable, que são líderes mutantes e, tirando o primeiro, já foram considerados "salvadores".
Com todo esse clima de conspiração, em quem você confia?
Eddie
P.S. título do artigo tirado de João 4:25
Emma pergunta se não há ordens para ela, no que ele responde que os dois irão descobrir a verdade e rezar para que, diferente do que possa parecer, não seja um mutante o causador dessa tragédia.
Porém, um enorme lampejo de energia atinge Xavier, com efeitos colaterais destruidores por toda a mansão. A própria Cérebra é bastante danificada.
Quando questionado sobre o que tinha acontecido, Xavier apenas responde que a esperança pode ter renascido e pede para o Fera consertar, pois precisariam do rastreador de mutantes funcionando. Saindo, ele convoca seus alunos, exibindo um sorriso maligno enquanto o faz. Teria Xavier sido possuído pelo Rei das Sombras? O Professor é um skrull? Ou Marc Silvestri anda limitado nos desenhos? Bem, isso é melhor vocês decidirem.
Eles encontram o corpo do Arrasa-Quarteirão, o homem forte dos Carrascos, e membros dos fanáticos Purificadores. Também encontram Prisma, outro membro da equipe do Sr.Sinistro, em pedaços.
Teria sido uma armadilha para os X-Men e os Carrascos cairam por engano? Ou esses dois grupos sabem de algo que os heróis não sabem, por isso, chegaram antes?
A resposta vêm de Emma, que percebe não existir mais pensamentos de crianças na cidade, confirmado por uma mãe que se aproxima, com sua filha morta nos braços. Vasculhando as memórias dela, a loira vê o massacre de crianças empreendido pelos Purificadores e a intervenção dos Carrascos, que pretendiam impedir isso. Gambit se preocupa caso os fanáticos tenham achado, mas Maligna responde que se isso tivesse ocorrido, já teriam partido.
Mas, encontrado o que, exatamente? Emma ordena que Warren voe ao hospital onde ele, horrorizado, constata que os bebês foram mortos. Houve um nascimento mutante e os fanáticos estavam dispostos a tudo para impedir. Só que três bebês nasceram, mas haviam apenas dois corpos. Agora, o mistério era onde estava essa criança, que é poderosa a ponto de burlar o feitiço de Wanda.
Agora, estranho mesmo foi Emma sorrir após vasculhar a mente da pobre mulher. Teria Emma sido possuída pelo Rei das Sombras? A Rainha Branca é uma skrull? Ou Marc Silvestri anda limitado nos desenhos? Bem, isso também é melhor vocês decidirem.
Scott diz que deveriam ser rápidos no resgate ao bebê, portanto, não havia tempo para rixas menores. Frase irônica, uma vez que, logo em seguida, ele tem uma discussão feia com Charles Xavier. Quando o careca pergunta o porquê não foi informado do envio de um esquadrão, Ciclope diz que não precisa de permissão para comandar os X-Men e, claro, joga na cara de seu velho mestre todos os erros, de Vulcano à morte do Corsário. Rixas menores são para os fracos, não é mesmo?
De qualquer forma, Scott garante que tem tudo sob controle e que seu esquadrão está na caça aos Carrascos. E o grupo é formado por um dos melhores trios da história dos X-Men: Wolverine, Noturno e Colossus. Tudo bem, tem o Anjo também. Eles encontram alguns ex-membros dos Acólitos (incluindo o sumido Neófito), iniciando um combate.
No Instituto, descobrimos que as pessoas convocadas por Emma são Jamie Madrox e Rictor que, para desagrado de Emma, trouxeram Layla Miller. O Homem-Múltiplo reclama que Emma o induziu telepaticamente a vir, já que ela apagou temporariamente as objeções dele para encontrar dos X-men. Entretanto, Ciclope explica a gravidade da situação, com o desaparecimento do bebê mutante e missões são ordenadas.
No Canadá, o Predador X (responsável pelo desaparecimento dos corpos dos Carrascos) continua avançando, procurando pelo bebê que irá saciar sua fome.
Em Nova York, os Purificadores falam que o Alasca foi apenas o 1º passo, pois o bebê continua vivo e, agora, os X-Men sabem de sua existência, sendo necessário aumentar a vigilância. Mas sua igreja já foi invadida, por uma certa mutante de aspecto lupino. Rahne tenta fugir, mas é baleada por um rapaz que passava pelo local, felizmente, a moça consegue entrar em um carro e escapar.
Claro, quem estava no carro era Syrin e o rapaz era Rictor. Tudo um teatro para o ex-mutante se infiltrar, com o nome falso de Joaquim Murrieta.
Longe dali, em Dallas, Madrox e Layla chegam ao QG de Forge. Engraçada a observação da menina que seu bordão, "ela sabe das coisas", agora é dito sempre pelos outros. E, ao notar a falta de sombra do inventor, portanto, tratando-se de um holograma, ela diz que metade do que sabe é por prestar atenção.
Forge mostra aos dois algo já mostrado para o Fera, que é sua máquina do tempo, ou melhor, seu rastreador cronal. Ele fala que funciona, embora não seja compacto, e Madrox sugere imbutir em um DeLorean, uma referência clara à melhor trilogia de todos os tempos. Ok, pode ser exagero, mas De volta para o futuro é meu filme favorito.
Enfim, o inventor fala novamente sobre os futuros envolvendo mutantes que foram apagados após o Dia M. A novidade era que, após o nascimento do bebê mutante, surgiram duas novas linhas que merecem investigação. Aí entraria Jamie Madrox, detetive particular.
Já no Hospital Sagrado Coração, um homem acabou de ser atropelado e é designada para cuidar dele ninguém menos que Amélia Voght. Isso mesmo, a sumida ex-acólita está de volta.
Ela afirma que estava fugindo para proteger os X-Men dos Carrascos e Acólitos, não o contrário. Mas ela deixará sua consciência limpa e dirá onde podem achar os vilões, mas aconselha-os a levar roupas de frio.
De volta para Dallas, a missão de Madrox é enviar uma cópia para cada linha temporal. Madrox alerta que suas cópias são imprevísiveis, mas as duas que surgem servem para a missão. Porém, dois fatos inesperados ocorrem. Primeiro, na partida da 2ª cópia, Layla se joga e vai junto.
No Instituto, a jovem equipe cobra participação de Scott, inclusive com Pedreira perguntando se o líder dos X-Men achava que eles não davam conta. Uma rajada óptica na cara é sua resposta. Ciclope garante que eles serão chamados, mas no momento certo.
Rictor passa pelo teste de DNA dos Purificadores e acaba descobrindo um verdadeiro arsenal naquela igreja. E mais, aquela era uma das menores bases de muitas espalhadas pelo país. Em especial, ele dá a entender que a maior seria em Washington.
O Predador X continua avançando, fazendo mais uma vítima. No Instituto, Nori descobre que os Purificadores estão envolvidos na crise e, óbvio, fica revoltada. Xavier aparece, dizendo que Scott tentou protegê-los, mas tenta se aproximar, provavelmente, querendo treiná-los. Estaria Xavier querendo criar seus próprios X-Men? Não saberemos, pois Nori dá uma dura no careca, sobre tudo que aconteceu com os jovens alunos na época que ele estava sumido.
Ela reúne seus amigos e resolvem ir atrás de seus inimigos. Josh, David e Soraya decidem não ir, mas Hisako se une ao time. Usando informações da UNI, eles acabam localizando a igreja de Washington. E lá é exatamente onde Rictor está agora. O ex-mutante considera sua missão cumprida ao saber que o bebê não se encontra lá, mas acaba fazendo uma descoberta chocante.
Paralelamente, temos Madrox ainda em coma. E, oitenta anos no futuro, sua cópia e Layla Miller se encontram em um futuro sem mutantes e onde ninguém fala sobre eles. Acabam localizando um tipo de campo de concentração.
Na Antártida, os X-Men ficam frente a frente com os Carrascos. Wolverine exige o bebê e Vampira, ameaçando matar qualquer um que ficar no caminho. Dezesseis Carrascos, ainda com Sinistro, contra cinco X-Men, com o Anjo na equipe. Parece uma luta bem desigual, mas veremos.
Perto dali, a equipe está em pleno combate com seus inimigos, mas Julian Keller é atacado pelas costas, revelando o problema descoberto por Rictor.
Dessa forma, termina a 1ª edição de Complexo de Messias. Como frisei na comunidade, uma história que consegue ser moderna, mas com um toque de nostalgia. Comecei a ler HQs na antiga X-Men nº63, ainda na Abril, e cinco edições depois, começava Programa de Extermínio, o primeiro crossover mutante que eu li.
E Complexo lembra muito esse tipo de história. Vários títulos intercalados, com uma história continuando diretamente na outra, bem organizada. Hoje em dia, os famigerados tie-ins são ótimos (ou não), mas são um exercício de paciência na hora de reler.
Além desse fator nostálgico, a história também é muito boa. Onde está o bebê? Qual seria seu poder para conseguir quebrar o feitiço? E, afinal, de quem será o "complexo"? Nos personagens conhecidos, quem poderia desenvolver algo do tipo? Acredito em Scott, Xavier, Magneto e Cable, que são líderes mutantes e, tirando o primeiro, já foram considerados "salvadores".
Com todo esse clima de conspiração, em quem você confia?
Eddie
P.S. título do artigo tirado de João 4:25
